EBD – O APOCALIPSE E O MILÊNIO – LIÇÃO 10 JUVENIS
CONECTADO COM DEUS
Há um futuro maravilhoso à nossa disposição, pois Jesus Cristo prometeu nos recompensar por nossa fidelidade e amor a Ele. Desfrutaremos da vida eterna e seremos participantes do seu reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Como reis e sacerdotes governaremos as nações em um mundo restaurado pelo Rei dos reis. Sirva a Deus hoje, mas com os olhos voltados para esta promessa tão especial.
Clique aqui e participe do nosso Grupo no WhatsApp
ASSISTA A VÍDEO AULA DA LIÇÃO. CLIQUE AQUI.
-
O REINO MILENAR DE CRISTO
Breve está o cumprimento de mais uma profecia do Apocalipse, muito ansiada, por toda a criação, Quando o ecossistema da Terra será restaurado e a expectativa da natureza será suprida (Rm 8.18), voltando ao seu estado original, como no Éden. O Reino de Cristo será estabelecido entre nós. Aleluia!
1.1. O que é o Milênio?
O Milênio é um período de mil anos no qual Jesus governará a Terra. Cuidado com heresias! O Apocalipse é claro sobre tal período e a nossa fé deve permanecer firmada na Palavra (Sl 119.140).
Não encontramos na Bíblia a palavra “milênio”, porém expressões se referindo a ela: tempos de refrigérios (At 3.19): tempos de restauração (At 3.21): plenitude dos tempos (Ef 1,10): Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6); Reino de Deus (Mc 1.15) e mundo futuro (Hb 2.5).
O milênio aponta para o período em que o Reino de Deus haverá de se estabelecer literalmente sobre a terra, com o Senhor Jesus regendo as nações em um reino de paz e perfeição. Para tanto, o dragão, a antiga serpente (o Diabo) será aprisionado durante mil anos (Ap 20:1,2), e receberá um selo “para que mais não engane as nações, até que o mil anos se acabem” (Ap 20:3). Sobre isso, a palavra de Deus diz que bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição, pois sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos (Ap 20:6). Ou seja, pela fé cremos que nós seremos participantes deste Reino! Glória a Deus!
1.2. Um Reino glorioso
Por toda a Bíblia há a promessa do Reino de Deus entre nós. No Antigo Testamento há várias referências ao reino milenar. O profeta Isaías predisse a vinda do Rei e de seu reino justo (Is 9.6-7). O profeta Daniel viu, no futuro, o Filho de Deus instituindo o seu governo eterno (Dn 7.14) e que Deus estabelecerá um reino indestrutível (Dn 2.44)!
BAIXE NOSSO APLICATIVO E TENHA ACESSO AO MATERIAL COMPLETO. CLIQUE AQUI
No livro do profeta Daniel temos o relato de um sonho (tido pelo então Rei Nabucodonosor) revelado e interpretado por Daniel; e esse sonho era acerca de uma estátua; e essa estátua composta de diferentes materiais representava os reinos da terra ao longo dos séculos (Império Babilônico, Império Medo-Persa, Império Grego, Império Romano). E sucedeu que encerrado o tempo daqueles reinos, sobreveio sobre aquela estátua uma grande pedra (que representa o Cristo) “a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou” (Dn 2.34), e juntamente foi esmiuçada aquela estátua (os reinos do mundo). Sobre esse momento citado, acredita-se que sucedeu quando da morte e ressurreição de Cristo, porque justamente no império de Roma o próprio Senhor disse que “era chegado o reino de Deus” (e assim também pregava João Batista, acerca do Messias).
Sobre o reino dessa pedra, a visão diz que a pedra se fez um grande monte e encheu toda a terra (Dn 2:35), e esse reino “não será jamais destruído; e não passará a outro povo” (Dn 2:44). O Salmista (Sl 22) acrescenta dizendo que nesse reino “os mansos comerão e se fartarão” (v 26), “Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações” (v 28).
O profeta Isaias diz ainda que “a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de águas” (Is 35:7), e que “ali, não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele” (Is 35:9) pois “alegria eterna haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Is 35:10).
1.3. Características do Reino Milenar
No Milênio, a capital espiritual e política do mundo será Jerusalém (Zc 8.8). As nações virão a Cristo para adorá-lo e aprender a Lei do Senhor (Is 2.3)! De Jerusalém o Senhor dominará toda a Terra (Is 60.3; Jr 33.9; Zc 14.9,16).
O Milênio será estabelecido após Jesus Cristo voltar, em glória e poder, derrotando todos os seus inimigos. Ele acabará com o governo maligno do Anticristo (Ap 19.19,20) e aprisionará Satanás, que não será mais o príncipe deste mundo, pois estará aprisionado (Ap 20.2,3) e não terá mais poder sobre a terra. Assim, se iniciará o governo milenar de Cristo (v.4) e nós seremos os súditos deste Reino perfeito.
-
O Milênio será estabelecido após a vinda do Senhor Jesus e prisão de Satanás
-
O Messias governará desde Jerusalém (Zc 14:16)
-
As nações subirão à Jerusalém e aprenderão a lei do Senhor (Is 2:3)
-
Os reinos andarão por ele (não haverá oposição durante o milênio) [Is 35:9]
-
Não haverá espaço para tristeza ou lamento, pois o Senhor será a alegria das Nações
-
Haverá paz, harmonia e reconciliação de toda a natureza (e da natureza com o homem)
ASSISTA AO VÍDEO DA DINÂMICA DA LIÇÃO. CLIQUE AQUI.
-
QUEM ESTARÁ NA TERRA NO MILÊNIO?
2.1. Pessoas comuns
Não existe reino sem um povo. No Milênio não será diferente. Jesus Cristo reinará e seus súditos se prostrarão diante dEle (Ap 15.4). Uma parte destes súditos é formada por pessoas convertidas a Cristo que sobreviveram à Grande Tributação (Rm 9.27). Como hoje, elas comerão, dormirão, trabalharão, casarão e terão filhos (Zc 8.5).
Como aprendemos nas lições anteriores, a igreja de Cristo não provará do governo do Anticristo, pois será arrebatada antes da grande tribulação. No entanto, em relação aos que ficarem na terra (especialmente os 144 mil – objeto de estudo de aulas passadas), haverá quem resistirá e não se dobrará diante do Anticristo. Em um momento posterior, já no contexto do milênio, essas pessoas também serão participantes do grande Reino!
2.2. Os santos de todas as eras
A outra parte dos súditos serão os santos que virão com Cristo em glória: Os salvos do Antigo Testamento; os salvos que morreram em Cristo (Ap 19.8,14,19): os salvos que foram arrebatados com a Igreja (1 Ts 417) e os salvos que foram mortos na Grande Tributação (Ap 7.14). Todos participarão do reino de Cristo (Dn 7:18,27). Seremos nomeados reis e sacerdotes (Ap 1.6; 5.10; 20.6), também teremos a tarefa de julgar as nações (1 Co 6.2). Os 12 apóstolos farão parte deste reino e terão uma função muito especial, a de julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28)
Uma tão grande multidão que também participará do Reino de Cristo será a multidão dos Salvos (os salvos de todas as eras). Ou seja, podemos imaginar como participantes, desde Abel até os últimos santos que provaram da morte – e que ressuscitarão (1 Ts 4:16). Nos encontraremos com Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Josué, rei Davi, os profetas, os apóstolos e todos os irmãos da igreja primitiva que padeceram para que o evangelho chegasse até a mim e a você! Tudo isso será possível graças ao nosso Senhor Jesus, o primeiro de todos na ressurreição (1 Co 15:20,21).
-
OS OBJETIVOS DO MILÊNIO
3.1. Aprisionar Satanás
O Senhor irá aprisionar a Satanás no abismo, tirando a sua autoridade sobre a Terra (Ap 20.2-3).
No milênio, o Dragão, a antiga serpente (que é o Diabo e Satanás) será aprisionado no abismo; “para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem” (Ap 20:2). Isso significa que durante o milênio, via de regra, a maldade, a mentira e o engano estarão ausentes, pois aquele que produz o mal estará ausente.
3.2. Restaurar a Terra e trazer paz
Jesus cumprirá as promessas de restauração da Terra, impedindo o colapso do planeta e a extinção da raça humana. A Terra geme e anseia por essa restauração (Rm 8.18).
O governo de Cristo e sua paz jamais terão fim (Is 9.7). Haverá mil anos de plena paz e o Principe da Paz dominará a terra.
Historicamente, grande parte dos entendimentos entre as nações refere-se à administração dos recursos naturais (e entenda “administração” tanto a utilização quanto a preservação; pois cada um tem o seu interesse). Nisso, muitos estudos e teorias foram elaborados e debatidos (o que dá origem às “escolas de pensamentos”), mas humanamente falíveis e ineficientes, pois a terra ruma ao colapso – se não fosse pela intervenção do Messias. Dessa maneira, a terra que hoje sofre com fortes “dores de parto” (Rm 8:22) terá o seu momento de “respiro” e restauração.
3.3. Estabelecer o Reino de Cristo
Desde o Antigo Testamento, o Reino de Cristo é profetizado e no Milênio ele será estabelecido (Dn 714; Ap 20,6).
Conforme já discutido em toda a lição, a relação do milênio é com o próprio estabelecimento do Reino de Cristo; então certamente esse é um dos objetivos (na verdade todos os objetivos são estabelecidos justamente por haver o Reino de Cristo).
ESTÁ PRECISANDO DE MATERIAL PARA PROFESSORES? CLIQUE AQUI
3.4. Restaurar a nação de Israel
No Milênio, os inimigos de Israel estarão derrotados (Ap 19.19-20), e a restauração virá sobre o povo escolhido.
Deus fez uma aliança com Abraão, e a renovou com Isaque e com Jacó, a quem chamou de Israel. Ao longo da história, Israel foi o povo a quem Deus chamou de “Meu povo”, e o Senhor foi o Deus a quem Israel chamou de “Meu Deus”; e isso revela a aliança existente.
No entanto, como fruto da desobediência, Israel e Judá (já no contexto dos reinos divididos) foram invadidos e saqueados; e habitaram em terras distantes, no período que ficou conhecido como “período do cativeiro”. Esse período – conforme profetizado pelos homens de Deus – durou 70 anos. Ocorre que, mesmo após (desde) o fim do cativeiro, os Judeus andaram dispersos pelo mundo e provaram de muitas perseguições (a começar por aqueles que preferiram ficar na Babilônia a retornar para Jerusalém).
E assim sucedeu; e nos impérios seguintes (grego e romano) os Judeus não provaram de liberdade e restauração plena; e na idade média pior ainda aconteceu, quando espalhados pela Europa, passaram a ser odiados pelos “nativos”, porque julgavam os judeus como uma raça impura, e os acusavam de serem o motivo das suas crises econômicas. O antissemitismo (ódio, preconceito e hostilidade sistemática contra os Judeus) teve o seu ápice – na idade moderna – entre 1933 e 1945, durante as guerras mundiais; onde milhões de Judeus foram perseguidos, torturados, e mortos pelo regime nazista alemão.
Nos dias de hoje podemos, ainda, observar o contexto de guerra com o qual Israel convive (principalmente com a região da palestina; e todos os seus aliados internos e/ou externos); e a “tendência” (Bíblica) é que a pacificação (restauração) ocorra somente no reinado do Messias! Portanto, cabe a nós orar pelos nossos Irmãos Judeus, para que Deus tenha misericórdia deles e os sustente até o tempo determinado! O Salmo 126 diz: “Orai pela paz de Jerusalém! Prosperarão aqueles que te amam” (v. 6).
-
COMO SERÁ O MILÊNIO?
É possível imaginá-lo? À luz das Escrituras, sim! Será um tempo como nunca houve na Terra (2 Pe 3.13).
4.1. Tempo de alegria e paz
O mundo experimentará a verdadeira paz entre as nações (Is 9,7). Não haverá fome na terra, pois a restauração ecológica impedirá a seca e catástrofes naturais (Is 35.1,10). As pessoas prosperarão grandemente (Jl 2.22-24,26).
O fato de o adversário estar aprisionado retirará da terra a mentira e o engano, consequentemente dissensões, contendas, descontentamentos e a maldade generalizada. Ao mesmo tempo, o fato de o Senhor Jesus reinar literalmente sobre tudo e todos, garantirá a plena justiça, pacificação e a harmonia. Será um tempo de alegria, paz e consolo.
4.2. Um reinado Santo
A santidade fará parte do cotidiano das nações. Os povos serão santos perante Deus (Is 4-3), pois todos viverão em comunhão com Ele!
A maior composição dessa tão grande multidão de súditos será dos santos de todas as era, cujos corpos já estarão transformados; então o reinado será santo (pela santidade de Deus e pelo corpo santificado dos santos salvos). Sobre os demais, por mais que ainda não tenham um corpo glorificado, estes receberão novas vestes, branqueadas no sangue do cordeiro (Ap 7:14 b).
4.3. A morte no Milênio
As doenças e a morte serão raras entre os salvos que sobreviveram à Grande Tribulação, pois há uma promessa divina de cura e vida prolongada (Jr 30.17). Os demais salvos terão o corpo glorificado e não se preocuparão com isso (1 Co 15.52).
Os salvos de todas as eras terão, na verdade, ressuscitado! Portanto, muito menos se preocupariam com a morte, que sobre eles já não terá mais poder. Quantos aos irmãos que venceram a grande tribulação e que também farão parte desse Reino, uma parte da doutra entende que provavelmente não sofrerão de morte derivada de enfermidades e/ou maldades, mas de uma “morte natural” tal qual acontecia no princípio, onde os dias dos homens eram muito maiores do que o que se observa hoje (veja que hoje a expectativa de vida média mundial está por volta dos 71,4 anos; baixíssima quando comparada com os irmãos do Gênesis). De qualquer sorte, no último dia, no juízo final (assunto de aula futura), todos (todos mesmo) serão julgados; e então, os salvos (agora salvos no geral) passarão para a vida eterna (eternidade plena e perfeita) enquanto outros sofrerão a segunda morte (Ap 20:12-15).
4.4. Tempo de adoração
Haverá o derramar do Espirito Santo como nunca antes (Is 32.15)! Será um avivamento mundial na busca do conhecimento de Deus: “porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor” (Is 2.3). Todos se prostrarão perante Ele e o adorarão (Is 66,23).
AMPLIE O SEU CONHECIMENTO FAZENDO O NOSSO CURSO PARA PROFESSORES DA EBD. CLIQUE AQUI
Tão grande multidão estará reunida na presença do Senhor; e na presença Dele nada há melhor para fazer do que derramar a nossa adoração! Será um tempo de plena alegria e de contentamento, e todos se prostarão e adorarão a majestade do Senhor Jesus!
PARA CONCLUIR
O Milênio será maravilhoso, pois um Reino perfeito será estabelecido. Será um tempo de restauração da Terra em todos os sentidos: espiritual, moral, social e até ecológico. O Reino Milenar de Cristo não é um governo humano e sim teocrático, vindo do céu para mostrar à humanidade a perfeição do criador e de seu domínio sobre todas as coisas.