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EBD – O Banquete de Ester: Denúncia e Livramento – LIÇÃO 12 ADULTOS

EBD – O Banquete de Ester: Denúncia e Livramento – LIÇÃO 12 ADULTOS

TEXTO ÁUREO

“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.” (Pv 21.1).

Deus é a autoridade suprema sobre os governantes deste mundo e, às vezes, decide influenciar as decisões deles para realizar o seu propósito redentor através da história

VERDADE PRÁTICA

Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

Devemos reconhecer e respeitar as autoridades humanas, entendendo que elas foram colocadas em posição de liderança por Deus para o bem da sociedade. No entanto, não devemos idolatrá-las ou dar-lhes uma posição de autoridade absoluta, pois há um Deus no céu que detém o poder supremo e cuja lei é a última palavra. Quando houver conflito entre a lei de Deus e a lei dos homens, a lealdade do cristão deve ser sempre para com Deus.

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LEITURA DIÁRIA

Segunda – Et 6.14

Hamã é levado apressadamente para o banquete preparado por Ester.

14 Estando eles ainda falando com ele, chegaram os eunucos do rei e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.

Terça – Et 7.2

A rainha Ester ofereceu um banquete denominado de “banquete de vinho”

2 disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.

Quarta –  Et 7.4-6

A rainha Ester denuncia Hamã e todo seu plano ao rei Assuero.

4 Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.
5 Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?
6 E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.

Quinta – Et 7.7,8

A ruína de Hamã é inevitavelmente confirmada.

7 E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.
8 Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.

Sexta – Et 7.9-10; cf. Pv 20.2

A reação física e verbal de Assuero vista como o terror de Hamã.

9 Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinqüenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. Et 1:10;
10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou. PV 20,2. 2 Como o bramido do leão é o terror do rei; o que provoca a sua ira peca contra a sua própria alma

Sábado – Lc 12.2

Nada fica oculto ou encoberto diante do Deus Todo-Poderoso.

2 Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Ester 7.1-10

1 – Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,
2 – disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual  é  a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual  é  o teu requerimento? Até metade do reino se fará.
3 – Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.
4 – Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para  nos  destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.
5 – Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde  está  esse cujo coração o instigou a fazer assim?
6 – E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
7 – E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.
8 – Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que  estava  Ester. Então, disse o rei:  Porventura,  quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.
9 – Então, disse Harbona, um dos eunucos  que serviam  diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.
10 – Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

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Hinos Sugeridos: 392, 394, 398 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

  1. INTRODUÇÃO

A rainha Ester preparou um banquete e convidou o rei Assuero e Hamã. Neste banquete, a rainha revelaria o plano maligno de Hamã. Posteriormente, o rei Assuero ficaria furioso com toda a estratagema do agagita. Consequentemente, Hamã foi morto pelo instrumento preparado por ele mesmo. Nesta lição, veremos como Deus pune o ódio, a perversidade e a injustiça. O Deus Todo-Poderoso cuida do seu povo de maneira amorosa.

  1. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

  2. A) Objetivos da Lição:
  3. I) Descrever o banquete preparado por Ester e a denúncia proferida por ela;
  4. II) Remontar o contexto que desdobra a fúria do rei contra a injustiça;
  5. III) Refletir a respeito do grande livramento providenciado por Deus.
  1. B) Motivação: A injustiça é um vício da alma, isto é, contrário a virtude, que faz com o ser humano seja prejudicado. A lição de hoje nos estimula a declarar uma guerra contra qualquer prática de injustiça.
  2. C) Sugestão de Método: Para concluir a lição e com base no primeiro Auxílio Bibliológico “O Perfil Maligno de Hamã” reproduza na lousa ou no datashow as seguintes sentenças: 1) O ódio será punido; 2) Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores; 3) O orgulho e a presunção serão punidos; 4) Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva. Diga a classe que essas são lições de vida que aprendemos com a presente lição. Estimule os alunos a refletirem biblicamente a respeito do caminho da retidão e da justiça para a vida cristã.
  3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

  4. A) Aplicação: Incentive a classe a perseverar no caminho da retidão e da justiça. Nosso Senhor ensinou que bem-aventurado é o que “tem fome e sede de justiça” (Mt 5.6); nos ensinou também a buscar “primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6.33). Justiça e retidão são virtudes que Deus espera dos que chamam pelo seu nome, amam o seu Reino e buscam a sua justiça.
  5. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

  6. A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
  7. B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Perfil Maligno de Hamã”, ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do perfil maligno de Hamã; 2) O texto “A Trama Maligna de Hamã voltou-se para ele”, localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o desfecho da trama maligna de Hamã.

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, vimos como Deus agiu para alterar todo o cenário em Susã. Os eventos, apesar de parecerem coincidências, foram guiados pela providência divina. O fato de o rei não conseguir dormir, de escolher exatamente o registro que falava de Mardoqueu, e de Hamã chegar ao pátio nesse exato momento, são vistos como sinais da mão de Deus dirigindo a história. Mardoqueu foi honrado e Hamã humilhado. Mardoqueu, que estava destinado à execução, foi publicamente exaltado, enquanto Hamã, que estava no auge de seu poder e prestígio, começou a experimentar a ruína. As condições agora eram outras. Até a mulher e os amigos de Hamã já prenunciavam a sua derrota. Tudo será resolvido no segundo banquete oferecido por Ester. O segundo banquete é o clímax da narrativa. É quando Ester, corajosamente, revela sua identidade judaica ao rei e expõe o plano de Hamã para destruir seu povo. O rei, enfurecido, ordena que Hamã seja executado na própria forca que ele havia preparado para Mardoqueu.

PALAVRA-CHAVE: DENÚNCIA E LIVRAMENTO.

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Livramento nos ensina que Deus não é indiferente ao sofrimento humano, mas intervém de maneira poderosa e graciosa, trazendo redenção e renovação.

I – O BANQUETE E A DENÚNCIA

  1. A instabilidade de Hamã.

O dia foi terrível para Hamã. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou seu desafeto judeu pelas ruas de Susã. Imagine o desconforto e a perturbação de Hamã ao ter que comparecer a um banquete real sob tais circunstâncias. Ele, que estava acostumado a ser o centro das atenções e a receber honras, agora se encontrava em uma posição extremamente sem apoio e incerta. Em casa, enquanto ouvia uma sentença totalmente desfavorável, chegaram os servos do rei para levá-lo apressadamente ao banquete preparado por Ester (Et 6.14). Hamã estava, certamente, muito perturbado. A queda inicial de Hamã diante de Mardoqueu era um sinal de que ele estava lutando contra forças muito maiores do que imaginava, uma batalha espiritual contra o Deus de Israel. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável. A instabilidade, intranquilidade emocional e mental de Hamã é evidente em toda a narrativa. De um lado, ele planejava a execução de Mardoqueu, cheio de ódio e vingança; de outro, foi forçado a honrar o mesmo homem que desejava destruir. Esse contraste extremo revela como o orgulho e a maldade podem levar uma pessoa à ruína.

  1. O banquete do vinho.

O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2). O contexto é o reino da Pérsia, no qual, assim como nos demais reinos pagãos de toda a história, o uso do vinho era comum nas festas e banquetes. O Antigo Testamento é enfático quanto aos seus terríveis males (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35). Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11) numa demonstração da necessidade de se fazer uma clara distinção entre o santo e o profano, conforme acentua a Bíblia de Estudo Pentecostal. A embriaguez é condenada por causa de suas consequências desastrosas, tanto físicas quanto espirituais. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4). Além disso, o texto veterotestamentário ressalta o belíssimo exemplo dos recabitas, que se abstiveram totalmente do vinho e foram honrados por Deus (Jr 35.6-19). Seguindo o exemplo de abstinência dos recabitas e as instruções apostólicas, devemos viver vidas que honrem a Deus, evitando tudo o que possa nos afastar de Sua vontade e propósito. No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18). Devemos fugir de toda a aparência do mal e nos abster totalmente de tudo o que não convém aos santos (1 Ts 5.22; 1 Co 6.10,12; 1 Pe 1.15). Os cristãos devem viver com sobriedade e vigilância. A moderação é essencial, e em muitas situações, a abstinência pode ser a escolha mais sábia. Devemos buscar viver vidas que glorifiquem a Deus em todas as áreas, evitando o que pode nos levar a tropeçar ou a comprometer nosso testemunho.

  1. “Qual é a tua petição?”

Assuero estava mesmo determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la. O fato de Ester comparecer em sua presença correndo risco de morte, e, no primeiro banquete, ter mantido suspense quanto ao que lhe afligia, deve ter levado Assuero a suspeitar que algo muito grave estava acontecendo. Daí sua prontidão a novamente inquirir-lhe: “Qual é a tua petição, rainha Ester? […] qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará” (Et 7.2). O encontro de Ester com Assuero nos ensina sobre coragem, sabedoria e a importância de falar contra a injustiça. Sua disposição de arriscar a vida pelo seu povo é um testemunho de sua fé e força. A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6). Uma mulher virtuosa não é apenas sábia, mas também corajosa e capaz de tomar decisões que impactam sua comunidade e nação. A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26). Ester mostrou que a verdadeira força e beleza de uma mulher vêm de seu caráter e sua em Deus. Como crentes, devemos adotar tais virtudes, permanecer firmes em nossas convicções e confiar na providência de Deus. Devemos nos esforçar para abrir nossas bocas com sabedoria e falar a verdade em amor, assim como Ester fez, garantindo que nossas ações reflitam nossa fé e honrem a Deus em todas as circunstâncias.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“No segundo banquete, para o qual Ester convidou o rei e seu vizir Hamã, outra oportunidade lhe foi dada para realizar seu tão importante pedido. Ela o fez com palavras que trouxeram fúria e perturbação ao rei, e terror ao coração de Hamã. Na sua resposta ao monarca, ela se identificou pela primeira vez como pertencente à raça condenada dos judeus (sem realmente usar esta palavra) e pediu que sua vida e a de seu povo fosse poupada. Estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester, vol.2, editada pela CPAD, p.554.

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SINÓPSE I

O banquete e a denúncia de Ester demarcaram a tragédia de Hamã.

II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

  1. A revelação do plano.

Ester, ao apresentar seu pedido, estava enfatizando, mostrando a gravidade da situação, que não era meramente uma questão de servidão, mas de vida e morte para todo o seu povo.

Ester detalhou ao rei o que havia acontecido. A coragem de Ester ao revelar o plano de Hamã é notável. Ester sabia que sua posição como rainha lhe dava uma oportunidade única de interceder pelo seu povo, e ela a usou com sabedoria e coragem. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus: “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Et 7.4). Ester fez ver ao rei o absurdo do plano, que visava o extermínio de toda uma raça, nada comparável a uma venda como escravos (ou servos), o que não era incomum na época. Se fosse isso, Ester disse que não incomodaria o rei. Ester exemplifica a importância da intercessão, uma prática importante para os cristãos. Assim como ela intercedeu pelo seu povo diante do rei, devemos interceder uns pelos outros em oração. A Bíblia nos encoraja a levar as necessidades dos outros a Deus: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16).

  1. A terrível reação do rei.

É provável que a consciência de Assuero tenha sido ativada quando ele entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha. Com toda firmeza, Ester respondeu ao rei, cara a cara com Hamã: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6). Sabendo da gravidade da situação e da ira que Hamã poderia suscitar no rei Assuero, Ester não agiu impulsivamente. Ela organizou dois banquetes, criando um ambiente íntimo e propício para revelar a verdade. No segundo banquete, quando o rei perguntou quem estava por trás da conspiração, Ester respondeu firmemente: “O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã” (Et 7.6).  Deus nos capacita, no momento certo, a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv 31.8). 8 Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham em desolação.

Ester não agiu de forma temerária ou precipitada. Não instigou, estimulou motim conflito ou qualquer expediente violento, confiando em sua própria força (2 Co 10.4). 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;  Manteve sua confiança em Deus e soube agir na hora certa, no lugar certo e da maneira certa. Ester, não confiou em sua própria força ou em métodos violentos, mas na intervenção divina. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7). Ao ouvir a acusação de Ester, Assuero foi tomado por uma fúria intensa. Ele saiu do banquete e foi para o jardim do palácio para processar a informação (Et 7.7). Esse momento de reflexão permitiu que Assuero avaliasse sobre a traição de Hamã e a gravidade de seus atos.  A essa altura, Hamã já estava apavorado. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia. A situação ficou ainda pior. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA). A história termina com a justiça divina prevalecendo. Condenaram Hamã à morte na própria forca que havia preparado para Mordecai, o tio de Ester e um dos líderes do povo judeu. Ester, com sua fé inabalável e coragem, não apenas expôs a maldade de Hamã, mas também salvou seu povo da destruição.

SINÓPSE II

Com a revelação do plano, o rei ficou furioso contra a injustiça.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

O PERFIL MALIGNO DE HAMÃ

“Pontos fortes e êxitos:

– Alcançou grande poder, e foi o segundo no comando do reino da Pérsia.

Fraquezas e erros:

– O desejo de controlar as pessoas e receber honra era seu maior objetivo.

– Foi cegado pela arrogância e presunção.

– Planejou matar Mardoqueu e construiu para ele uma forca.

– Orquestrou o plano para exterminar o povo de Deus espalhado por todo o império.

Lições de vida:

– O ódio será punido.

– Deus possui um incrível registro para fazer com que os planos malignos se voltem contra os seus planejadores.

– O orgulho e a presunção serão punidos.

– Uma insaciável sede de poder e prestígio é autodestrutiva.

Informações essenciais:

– Local: Susã, a capital da Pérsia.

– Ocupação: Segundo no comando do império.

– Familiares: Esposa – Zeres.

– Contemporâneos: Assuero, Mardoqueu e Ester”

(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.694).

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III – O GRANDE LIVRAMENTO

  1. A história da forca chegou ao palácio.

A reação física e verbal de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2). Esse mal-entendido intensificou aumentou ainda mais sua ira. A Bíblia nos diz que “o terror do rei é como o rugido de um leão; quem o provoca perde a vida” (Pv 20.2). Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã. Na cultura persa, cobrir o rosto de alguém era um ato simbólico que indicava que essa pessoa estava destinada à execução. Isso significava que Hamã estava sendo oficialmente retirado da presença do rei e da vida pública, marcado para morrer. A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc 12.2). A revelação da forca simboliza a exposição de planos perversos e a justiça divina em ação. Um dos eunucos, Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta. Seria para promover um espetáculo público? Mas por que Hamã teria construído uma forca tão alta? Embora a Bíblia não forneça uma resposta clara, podemos especular que Hamã pretendia fazer um espetáculo público da execução de Mordecai. Hamã planejou a altura extraordinária da forca para garantir que a execução fosse visível a todos na cidade, servindo como um aviso sombrio a qualquer um que ousasse desafiar sua autoridade.

  1. Os ventos mudaram.

Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. Esse gesto era uma demonstração de respeito e obediência à sua autoridade.  Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução, informando Assuero da forca preparada por Hamã para Mardoqueu. Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência. Muda-se de lado com muita facilidade. Quando a balança do poder inclina, as pessoas ajustam rapidamente suas lealdades para se alinhar com o lado vencedor. Talvez Harbona até tenha feito parte do grupo de servos do rei que denunciou Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4). Agora, soube ser bem perspicaz inteligente para sugerir a forca para seu ex-superior. Harbona, um dos eunucos que serviam ao rei, aproveitou essa oportunidade para destacar a maldade de Hamã de maneira definitiva, clara.

Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). Ao lembrar que Mardoqueu era aquele que “falara para bem do rei,” Harbona reforçou a traição de Hamã em contraste com a lealdade de Mardoqueu, influenciando decididamente a ira do rei. A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

SINÓPSE III

Deus providenciou um grande livramento na história do seu povo.

AUXÍLIO VIDA CRISTÃ

A TRAMA MALIGNA DE HAMÃ VOLTOU-SE PARA ELE

“A trama odiosa e maligna de Hamã se voltou contra ele quando o rei descobriu suas verdadeiras intenções. Ele foi pendurado na forca que havia construído para outra pessoa. Provérbios 26.27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá. O que aconteceu com Hamã demonstra os terríveis resultados na vida de alguém que arma ciladas para outrem. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.695).

CONCLUSÃO

Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2 Pe 3.9). Essa é a manifestação do amor de Deus, que provê um caminho de salvação para toda a humanidade através de Cristo Jesus. É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). A perdição do homem é uma consequência direta de sua própria rebelião e recusa em se arrepender. Deus é justo, e Sua justiça exige que cada um receba de acordo com suas obras. Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). O mal, muitas vezes, retorna sobre aquele que o pratica. Hamã colheu o que plantou, mostrando que a justiça de Deus é implacável contra aqueles que persistem. Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!

 

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Como foi a atitude de Ester diante de Assuero e Hamã?

Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).

  1. Qual a reação do rei diante da revelação do plano de extermínio do povo da rainha?

De surpresa ao fato de saber que se tratava do povo da rainha, já que até então Assuero não sabia que Ester era judia (Et 2.10).

  1. Seria razoável que Assuero não conhecesse detalhes de seu próprio decreto?

Não era razoável que não tivesse conhecimento da extensão do decreto assinado em seu nome (Et 3.12,13). Todavia, não se pode presumir que um rei ou qualquer governante saiba, em detalhes, tudo o que acontece em seu palácio ou jurisdição.

  1. Como Assuero interpretou a atitude de Hamã, de se lançar sobre o leito da rainha?

O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha e fez uma péssima interpretação da cena: Hamã estaria querendo desonrar a rainha diante do próprio rei? (Et 7.8 – NAA).

  1. Como se deu o fim de Hamã?

Haborna soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei que havia uma forca preparada por Hamã para Mardoqueu, mas foi sutil ao dizer: aquele que “falara para bem do rei” (Et 7.9). A insinuação foi explícita e o rei l

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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