EBD – O Cativeiro Motivado pelo Desprezo ao Ensino – Lição 3 Jovens – 1° Trimestre 2024
O povo de Israel passou por algum cativeiro? Quais os reinados que foram levados cativos? Por que o povo de Israel foi levado para cativeiro? Quem foram os povos que colocaram Israel em cativeiro?
O cativeiro, motivado pelo desprezo ao ensino, é um alerta para nós, meus irmãos. Dependemos da palavra de Deus, sendo crucial ler, meditar, estudar, pregar, ensinar e, acima de tudo, praticar a palavra. Não adianta apenas conhecer os mandamentos do Senhor se não os cumprirmos.
Este cenário foi vivido pela nação de Israel. Embora tivessem conhecimento da vontade de Deus e da Sua lei, não estavam guardando. O povo de Israel estava adorando outros deuses, quebrando a aliança estabelecida com Deus. Desobedeceram a Deus, resultando no cativeiro, pois desprezaram o ensino da palavra.
É crucial não menosprezar a palavra de Deus. Deus pode permitir que enfrentemos dificuldades, adversidades e até mesmo o cativeiro se negligenciarmos Sua palavra. Devemos ter cuidado, pois Ele pode permitir que inimigos nos levem cativos, causando sofrimento e angústia como forma de nos fazer refletir e nos converter.
O propósito do cativeiro é claro: converter o povo. É uma oportunidade para nos humilharmos, voltarmos a buscar a Deus e adorá-Lo. O cativeiro visa nos fazer perceber que sem Deus nada somos, nada podemos e nada temos. Ao nos convertermos, encontramos vitória, graça e bênçãos da parte do Senhor. Portanto, não menospreze a palavra de Deus, pois Ele age para nosso bem, visando nossa conversão e restauração.
TEXTO PRINCIPAL “E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” (Tg 1.22)
É essencial ser cumpridor da palavra, não apenas um ouvinte, evitando enganar a si mesmo com falsas declarações (Tiago 1:22). Prestar atenção à palavra de Deus é fundamental, pois ela existe para ser praticada. Isso se aplica a todos, seja você cristão, professor, aluno ou crente.
Como cristãos, não devemos apenas ler a palavra; devemos praticá-la. Conhecer a palavra não é suficiente; é crucial executar e viver conforme os ensinamentos do Senhor. A maior pregação da nossa vida deve ser refletida em nosso comportamento e atitudes. Há pessoas que falam bonito e pregam bem, mas seu comportamento não está alinhado com a palavra que proclamam.
Portanto, como cristãos, devemos ser diligentes em aplicar a palavra em nossas vidas. Nossa conduta deve ser um testemunho vivo da verdade que professamos. Praticar a palavra não apenas fortalece nossa fé, mas também impacta positivamente aqueles ao nosso redor, tornando a mensagem que pregamos mais poderosa e autêntica.
RESUMO DA LIÇÃO Muitas são as consequências decorrentes do abandono do ensino das Escrituras, por isso precisamos priorizar o estudo bíblico.
O abandono do ensino das Escrituras traz diversas consequências, e é por isso que devemos priorizar o estudo bíblico. Alguns questionam como podem conhecer a Deus, e a resposta é simples: ler a palavra de Deus na Bíblia Sagrada.
A Bíblia contém tudo o que é necessário para a salvação, libertação e para adquirir conhecimento sobre Deus. Muitas vezes, as pessoas ficam curiosas sobre a vida de certas figuras bíblicas, mas a resposta para todas essas questões já está escrita. Vigia, acalma teu coração, pois tudo o que precisamos saber para nossa salvação está registrado nas Escrituras.
Se deseja conhecer mais a Deus e ter uma intimidade maior com Ele, basta ler a palavra, praticá-la, viver conforme seus ensinamentos, meditar nela e executar aquilo que aprendeu. A palavra de Deus não deve apenas ser lida, mas também praticada em nossa vida diária.
LEITURA SEMANAL
- SEGUNDA-Jr 18.1-6 O Senhor é livre para fazer o que e como quiser
- TERÇA – Hb 12.6 A correção divina
- QUARTA – Mt 7 2 4 -2 7 A segurança daqueles que praticam a Palavra
- QUINTA – At 8.14-24 O espírito do engano é vencido pelo Espírito de Deus
- SEXTA – 2 Co 41,2 Não negocie e nem altere as Escrituras Sagradas
- SÁBADO – Ne 8.1-12 Em tempos de apostasia, devemos nos voltar para a Palavra
TEXTO BÍBLICO jeremias 27.4-11
INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos ver duas naturezas do cativeiro babilônico: histórica e exortativa. No aspecto histórico, veremos o período em que o povo de Deus estava prestes a ser levado cativo para a Babilônia, principalmente por ter negligenciado o ensino de Deus; quanto à ação exortativa, esta lição assume a responsabilidade de advertir a todos os crentes sobre os grandes prejuízos oriundos do desprezo à Palavra de Deus. Com base nessas duas linhas de abordagem, inicialmente, a lição trata sobre os perigos que cercam o crente no sentido de se esquecerem da lei do Senhor, seguido do alerta para que não se deixe de ouvir a Palavra de Deus, culminando assim com uma denúncia sobre os falsos ensinos na atualidade.
Nesta lição, exploraremos duas naturezas do cativeiro babilônico: a histórica e a exortativa. No aspecto histórico, examinaremos o período em que o povo de Deus estava prestes a ser levado cativo para Babilônia, principalmente devido à negligência do ensino de Deus. Na abordagem exortativa, assumimos a responsabilidade de advertir todos os crentes sobre os grandes prejuízos decorrentes do desprezo à palavra de Deus.
Com base nessas duas abordagens, a lição começa destacando os perigos que cercam os crentes quando se esquecem da lei do Senhor. Em seguida, há um alerta para que não deixem de ouvir a palavra de Deus, culminando com a denúncia dos falsos ensinos na atualidade.
EBD – O Cativeiro Motivado pelo Desprezo ao Ensino – Lição 3 Jovens – 1° Trimestre 2024
É crucial prestar atenção, pois essa lição tem como foco estruturar a vida dos alunos, proporcionando conhecimento para que alcancem maturidade espiritual. Hoje, vamos estudar sobre o cativeiro babilônico, quando a nação de Israel foi levada cativa como escrava. Por que Deus permitiu isso? Porque era Sua vontade que o povo fosse levado cativo para que se convertesse e voltasse a seguir a lei do Senhor.
Israel foi levado ao cativeiro devido ao pecado do povo. O reino de Judá não queria mais obedecer a voz do Senhor, desobedecendo e quebrando os mandamentos da lei. Mesmo com Deus levantando vários profetas para avisar, a nação não deu crédito, não acreditou, não se arrependeu dos pecados e não voltou para Deus.
Quando o homem se afasta de Deus, não ouve Sua voz e ignora os profetas, as consequências são inevitáveis. Tudo o que se planta é colhido, seja positivo ou negativo. Obediência traz bênçãos, mas negligência e desobediência trazem consequências negativas. As consequências para Israel por quebrar os mandamentos foram sofrimento e ser levado cativo por Nabucodonosor, dentro do propósito divino para que a nação se convertesse.
É importante entender que Deus pode permitir dificuldades para nos fazer perceber nossa dependência Dele. Algumas pessoas só buscam a Deus na adversidade, esquecendo-se d’Ele quando estão em paz. Deus pode apertar o cinto novamente para que percebamos nossa necessidade Dele. Portanto, a temática da aula destaca as consequências da desobediência do povo de Deus e como essas experiências podem levá-los a se converter e a buscar o Senhor.
1 – O PERIGO DE SE ESQUECER DA LEI DO SENHOR
1.1. O POVO DE DEUS E O CATIVEIRO NA BABILÔNIA.
Por ocasião de seu chamado, Jeremias teve duas visões da parte de Deus. A primeira foi a de uma vara de amendoeira como clara referência à infalibilidade da Palavra de Deus (Jr 111,12), enquanto a segunda foi a de uma panela a ferver inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que ele teria de transmitir e que viria da região do norte (Jr 1.13,14).
Nesta lição, exploraremos o perigo de se esquecer da lei do Senhor, focando no povo de Deus e o cativeiro na Babilônia. Ao analisarmos o chamado de Jeremias, notamos duas visões de Deus: uma de uma vara de amendoeira, representando a infalibilidade da palavra de Deus, e outra de uma panela inclinada para o norte, indicando a mensagem de juízo que Jeremias teria que transmitir.
Ao estudarmos o contexto histórico, encontramos detalhes sobre o processo pelo qual o povo de Deus foi levado para a Babilônia, conforme relatado em 2 Reis 24 e 25. Antes disso, Deus comunicou por meio de Jeremias que o cativeiro duraria 70 anos. O profeta enfrentou perseguição e ódio, mas não desfaleceu em sua missão de anunciar a mensagem.
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Contextualmente, Israel era composto por 12 tribos, governadas inicialmente por monarcas como Saul, Davi e Salomão. Após a morte de Salomão, seu filho Roboão não teve sabedoria, resultando na divisão do reino em Norte e Sul. O Reino do Norte foi invadido pela Síria, enquanto o Reino do Sul, Judá, foi levado cativo pelos babilônios após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor.
A mensagem de Jeremias alertava para o arrependimento, mas o povo, em sua desobediência, não deu ouvidos. O reino de Judá cedeu ao pecado, à idolatria e feitiçaria, ignorando as advertências divinas. Mesmo após a destruição do Reino do Norte, o povo não se arrependeu, levando à concretização do cativeiro predito por Jeremias.
Deus, em sua fidelidade, cumpriu a palavra de juízo, destacando a importância de vigiar e obedecer à vontade divina. A lição enfatiza como muitos se aproximam de Deus somente em tempos difíceis, esquecendo-se d’Ele na prosperidade. O exemplo do povo de Judá serve como alerta, questionando se também não estamos propensos a seguir esse padrão, buscando Deus apenas em momentos de aflição.
A reflexão final instiga os leitores a ponderar se conhecem alguém que só se volta para Deus em tempos de dificuldade, e a se questionar se, porventura, não se encaixam nesse padrão.
1.2. PROPÓSITO E CAUSA DO CATIVEIRO.
Além de avisar sobre o que seu povo sofreria, Deus informou também que o propósito disso era de que seu povo se arrependesse, se convertesse e, então, pudesse habitar na terra que deu a vossos pais (Jr 25.5). Note, portanto, que o propósito do cativeiro não foi o de destruir e nem de humilhar, mas o de disciplinar e corrigir (Hb 12.11).
O propósito e a causa do cativeiro foram claramente comunicados por Deus ao povo. Além de alertar sobre o sofrimento iminente, Deus revelou que o propósito era levar o povo ao arrependimento e conversão, permitindo que pudessem habitar na terra que Ele havia dado a seus pais. Destaca-se que o propósito não era destruir ou humilhar, mas disciplinar e corrigir.
Deus explicou que o sofrimento de 70 anos nas mãos dos babilônios era resultado da falta de atenção às Suas palavras. Apesar das advertências, o povo não deu ouvidos. O cativeiro tornou-se uma oportunidade para que o povo reconhecesse seu erro em rejeitar o Senhor e seus ensinamentos.
É ressaltado que nosso Deus dá oportunidades, levanta profetas para chamar a atenção do povo. O exemplo de Israel mostra como, mesmo diante de repetidos chamados ao arrependimento, o pecado prevaleceu na nação. Israel se tornou ímpio, sem compromisso com Deus, profanando o templo e negligenciando a obediência à lei do Senhor.
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Diante disso, Deus levantou Nabucodonosor, rei da Babilônia, não para destruir, mas para disciplinar. A ira de Deus estava relacionada ao constante desvio de Israel, que adorava outros deuses e se afastava de Seus mandamentos. O propósito divino era claro: que o povo se convertesse, reconhecendo sua dependência de Deus.
O castigo era uma oportunidade para que Israel se arrependesse, abandonasse o pecado e retornasse a buscar ao Senhor. Deus não buscava aniquilar a nação, mas sim que ela se voltasse para Ele. A intenção era que, ao se converter, o povo experimentasse a bênção e o livramento divinos. O episódio destaca a verdade de que, muitas vezes, as pessoas só buscam a Deus na dor e no sofrimento.
1.3. A SAÍDA DO CATIVEIRO.
Depois do que foi abordado até aqui, é momento de conhecera saída que Deus providenciou e apontou para que seu povo pudesse evitar o cativeiro, ou sair dele, já que a rejeição à lei de Deus foi a principal causa do cativeiro. O desejo de Deus foi de que seu povo se submetesse à sua vontade, a fim de preservá-lo e abençoá-lo (Jr 27.6,11). A submissão a Deus e à sua Palavra foi o caminho proposto pelo Senhor para a restauração de seu povo (Ed 1.1-4; Ne 8.1-18).
Após explorarmos as causas e o propósito do cativeiro, é momento de entender como Deus providenciou uma saída para Seu povo. A principal causa do cativeiro foi a rejeição à lei de Deus, e Sua vontade era que o povo se submetesse a Ele para preservá-lo e abençoá-lo. A submissão a Deus e Sua palavra foi apontada como o caminho para a restauração do povo.
Diante da desobediência, Deus levantou um povo ímpio para castigar Israel, mas também ofereceu uma solução. A chave para evitar ou sair do cativeiro era o arrependimento, abandonando o pecado e se submetendo à vontade divina. A solução envolvia a necessidade de santificação, afastando-se do pecado e se consagrando a Deus.
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A pergunta é lançada: você, assim como o povo de Israel, precisa se afastar do pecado e se aproximar de Deus? A santificação é apontada como o caminho, sendo separado do pecado e consagrado ao Senhor. A reflexão é estendida aos professores, incentivando a discussão desse questionamento com os alunos.
O propósito do cativeiro era levar Israel ao arrependimento e à conversão, a fim de que Deus pudesse abençoar e trazer prosperidade ao Seu povo. Contudo, isso exigiria humildade e submissão a Deus. A mensagem final é clara: para receber as bênçãos de Deus, é necessário se converter, adorar e buscar a vontade do Senhor. Fica o alerta para estar atento à direção de Deus e buscar realizar Sua vontade em nome de Jesus.
2 – NÃO SE PODE DEIXAR DE OUVIR AS ESCRITURAS
2.1. CAUSAS DA INDIFERENÇA ÀS ESCRITURAS.
Na atualidade, temos visto um esfriamento espiritual que tem causado desinteresse, afastamento e aversão aos ensinos de Deus. O homem tomou, erradamente, a decisão de viver independente do Criador, como Adão e Eva (Gn 3.5).
Atualmente, temos testemunhado um esfriamento espiritual que resulta em desinteresse, afastamento e aversão aos ensinamentos de Deus. Muitas pessoas decidiram viver independentemente do Criador, seguindo erroneamente o caminho de Adão e Eva. O conhecimento sobre o Senhor e Sua vontade é adquirido por meio das escrituras, e é nelas que a humanidade é informada sobre o plano divino.
A natureza humana, inclinada aos seus próprios desejos e propensa à independência de Deus, muitas vezes negligencia e despreza as escrituras. A principal causa dessa indiferença está enraizada na natureza humana, que, além de ser contrária a Deus e Sua vontade, também traz consigo a rebeldia.
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É crucial enfatizar a necessidade de amar mais a palavra de Deus e buscar um maior conhecimento dela. Quantas pessoas têm o hábito de ler a palavra diariamente? A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido e impresso no mundo, mas de que adianta ter várias Bíblias em casa se não são lidas e meditadas? O desafio é despertar o prazer e a alegria na leitura da palavra, pois é através dela que Deus se comunica conosco.
É comum ouvir desculpas como ficar com sono ao meditar na palavra. No entanto, isso não é normal e precisa ser repreendido. A leitura da palavra deve despertar prazer e alegria, e quando estamos meditando na palavra de Deus, somos despertados pela Sua mensagem. Não é aceitável que a sociedade e a igreja não estejam fundamentadas na palavra de Deus. A fé precisa ser nutrida e fundamentada na palavra para que a igreja seja sadia e fortalecida.
O apelo é para que as pessoas participem ativamente da Escola Bíblica Dominical, do culto de ensino e de outros momentos em que a palavra de Deus é ensinada. Não é suficiente comparecer apenas ao culto mais alegre e participativo no domingo. É fundamental estar constantemente na casa do Senhor para aprender Sua palavra, adorar e servi-Lo. Participar de cultos diversos faz parte da vivência cristã e contribui para o fortalecimento da fé.
2.2. CONSEQUÊNCIAS DA INDIFERENÇA ÀS ESCRITURAS.
Ao pecar, o primeiro casal negligenciou e desobedeceu a ordem de Deus (Gn 2.15-17; 3.6,7). Os acontecimentos sucedentes mostram a tragédia oriunda do desprezo à Palavra de Deus, pois tudo o que o ser humano precisa para viver bem está em sua submissão a ela (Sl 1.1-3).
As consequências da indiferença às escrituras são evidenciadas desde o pecado original de Adão e Eva, quando negligenciaram e desobedeceram à ordem de Deus. Os desdobramentos desse desrespeito à palavra divina são trágicos, afetando três dimensões: a relação do homem com Deus, consigo mesmo e com as outras pessoas.
Adão e Eva tentaram se esconder de Deus após o pecado, percebendo sua nudez. Além disso, o homem culpou a mulher por sua ação. A fonte de insatisfação individual e dos conflitos interpessoais é a rejeição da vontade de Deus e de Sua palavra. As consequências da desobediência se manifestam em frustrações, decepções e perdas.
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A única maneira de vencer o pecado é através de um compromisso renovado e resoluto com os ensinamentos divinos. Quando se deixa de lado a palavra de Deus, as consequências incluem frustrações, decepções e perdas. É fundamental compreender que não existe crente salvo que não obedece à palavra de Deus, e nenhum título ou status garante a salvação.
A prática da palavra de Deus é uma expressão natural daqueles cheios do Espírito Santo, que desejam falar, pregar e viver a vontade de Deus com alegria. Plantar uma vida de oração, consagração e renúncia ao pecado resultará na colheita da salvação. No entanto, aqueles que plantam uma vida de pecado, fornicação e pornografia colherão as consequências dessas escolhas.
É crucial abordar essas questões com coragem, tanto como professor quanto como aluno, e não ter medo de chamar a atenção para a verdade da palavra de Deus. Reconhecer as próprias falhas, buscar a melhoria constante e avançar no progresso cristão são aspectos fundamentais para superar as consequências da indiferença às escrituras.
2.3. O CAMINHO DE VOLTA ÀS ESCRITURAS.
Que caminho é este? Esta questão pode ser respondida de diferentes formas, e aqui será utilizado o texto de Neemias 8 .1- 12.
O caminho de volta às Escrituras é essencial para entendermos a mensagem de Neemias Capítulo 8, versículos 1 a 12. No contexto de contraste entre a destruição e a restauração, o texto destaca a atitude do povo de Israel diante da lei de Deus, indicando o caminho para aqueles que desejam se reconectar com a Palavra.
O povo de Israel expressou o desejo de ter o livro da lei de Moisés entre eles para ser lido. Eles prestaram atenção aos ensinamentos do livro, ouvindo atentamente sua leitura. O livro da lei foi colocado acima do povo, e isso gerou reverência. A mensagem centrava-se em Deus, levando o povo a se quebrantar e adorar.
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O povo demonstrou disposição para aprender, quebrantar-se e arrepender-se. Choraram diante de Deus, e suas vidas melhoraram ao compreenderem a palavra explicada. Assim, o caminho de volta às Escrituras é pavimentado pelo temor a Deus, pela consciência do estado espiritual próprio e pelo arrependimento sincero.
Esta responsabilidade se estende aos líderes, como professores, superintendentes e pastores. A reflexão sobre o que tem sido feito para que alunos, irmãos e ouvintes adquiram conhecimento da Palavra do Senhor é crucial. Neemias Capítulo 8 ilustra a conversão do povo quando confrontado com a leitura da Palavra.
A responsabilidade de pregar e ensinar a Palavra é uma incumbência séria. Líderes devem se questionar sobre a qualidade da mensagem que estão transmitindo. Não se deve negligenciar a verdade da Palavra para agradar a outros. É fundamental instigar a busca pelo aprimoramento espiritual e provocar a conscientização sobre o afastamento do propósito de Deus.
É essencial que a igreja não esteja apenas cheia de membros, mas que esses membros vivam uma vida de adoração, oração e obediência. A ênfase não deve ser apenas no crescimento numérico, mas na transformação de vidas. A palavra de Deus, quando pregada e ensinada, tem o poder de converter, transformar e libertar as pessoas do pecado.
Assim, o compromisso com a Palavra é vital. Meditar na Palavra, compreendê-la e vivê-la faz diferença na vida de cada indivíduo. A missão de falar de Jesus é uma responsabilidade compartilhada por todos, visando proporcionar conhecimento e libertação do pecado. A Palavra de Deus é transformadora e capaz de libertar homens e mulheres. É fundamental ter compromisso com a Palavra viva, pois ela faz diferença na vida de cada um.
3 – O PERIGO DOS FALSOS ENSINOS
3.1. A TRISTE REALIDADE DOS FALSOS ENSINOS.
O primeiro passo é reconhecera realidade dos falsos ensinos em todas as épocas da história. Paulo mostra que os falsos ensinos são suscitados e disseminados por espíritos enganadores (1 Tm 4.1). A Bíblia mostra que o Diabo é enganador (Jo 8.44).
A triste realidade dos falsos ensinos é uma preocupação constante que precisa ser reconhecida e abordada. Em todas as épocas da história, Paulo destaca que os falsos ensinos são suscitados e disseminados por espíritos enganadores. A Bíblia enfatiza que o diabo é um enganador, como visto no episódio de Adão e Eva no Jardim do Éden, resultando em consequências que ainda afetam a humanidade.
O inimigo continua a operar por meio de ensinos enganosos, buscando trazer confusão e enfraquecimento espiritual à igreja. Nos dias de Elias e Jeremias, falsos profetas enganavam o povo de Deus, e esse espírito de engano também atuava nos dias dos Apóstolos. Portanto, a igreja contemporânea deve reconhecer a persistência do Espírito de engano na disseminação de falsos ensinos, cujos frutos são amargos e prejudiciais.
É crucial compreender que os falsos ensinamentos existiram no passado, persistem no presente e continuarão a existir no futuro. O primeiro a adulterar, modificar e ensinar erroneamente foi Satanás ao enganar Adão e Eva. A vigilância se torna imperativa, pois há pregadores que transmitem ensinamentos que Jesus Cristo não endossou.
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A Bíblia enfatiza a singularidade do evangelho de Cristo como poder de Deus que transforma vidas. Contudo, hoje em dia, há líderes que promovem ensinamentos distorcidos, incentivando uma abordagem indulgente e distorcida da fé. É vital discernir entre o verdadeiro e o falso, evitando seguir ensinamentos que comprometem a verdade da Palavra de Deus.
A orientação é clara: seja um crente de Bereia, constantemente consultando a Bíblia para avaliar a veracidade dos ensinamentos recebidos. Muitos cristãos sacrificaram suas vidas para garantir que a Bíblia Sagrada esteja disponível para todos. Portanto, é imperativo valorizar a Palavra de Deus, lê-la, meditar nela e praticá-la.
Diante da proliferação de falsos ensinamentos, é necessário ter discernimento e questionar se o que está sendo ensinado está alinhado com a vontade do Senhor. Não se pode assumir que um líder religioso está automaticamente seguindo os princípios bíblicos; é responsabilidade de cada crente avaliar e discernir os ensinamentos à luz da Palavra de Deus. Valorizar a Bíblia Sagrada é essencial para se proteger contra os perigos dos falsos ensinamentos que podem se infiltrar em diferentes lugares, mesmo onde a Palavra de Deus está sendo pregada.
3.2. IDENTIFICANDO OS FALSOS ENSINOS.
Diante da realidade dos falsos ensinos e de seus males, é preciso identificá-los, por meio da própria Bíblia. Conforme analisado, a fonte dos falsos ensinos é 0 espírito de engano, e de acordo com 1 João 4.1-6, é possível identificá-los e resisti-los.
A compreensão da triste realidade dos falsos ensinos é crucial, e identificar esses ensinos é o primeiro passo para resistir aos seus males. A Bíblia, como fonte confiável, revela que os falsos ensinos são propagados por espíritos enganadores, sendo o diabo o mestre do engano desde os primórdios.
EBD – O Cativeiro Motivado pelo Desprezo ao Ensino – Lição 3 Jovens – 1° Trimestre 2024
A orientação de Primeiro João 4:1-6 destaca a importância de reconhecer os falsos ensinos pelo Espírito, confirmando que Cristo vem de Deus. A voz de Deus é discernida por aqueles que conhecem a voz do Senhor, e é crucial resistir ao engano. O texto alerta para a presença contínua do espírito de engano na disseminação de falsos ensinos.
A identificação dos falsos ensinos é, portanto, essencial para a proteção espiritual. Paulo, em Gálatas 1:6-11, aborda o perigo do engano e destaca a importância de rejeitar qualquer ensino que se desvie do verdadeiro evangelho. Reconhecer a fonte dos ensinos é crucial, pois Satanás é o mestre da distorção desde o princípio.
O segundo ponto enfatiza a necessidade de adquirir conhecimento da Palavra de Deus para discernir entre o verdadeiro e o falso. Recomenda-se aos líderes, especialmente professores da Escola Bíblica Dominical, investir em estudo teológico e adquirir conhecimento bíblico para ensinar com firmeza e embasamento. A ênfase é dada à leitura diária da Bíblia e à busca de conhecimento para fortalecer a raiz espiritual.
3.3. VENCENDO OS FALSOS ENSINOS.
Impõe-se a necessidade de uma saída pela qual a igreja possa enfrentar e vencer o problema dos falsos ensinos. No texto base dessa Lição é possível identificar a orientação de Deus para o seu povo e pode ser dividido em dois pontos: ouça a Palavra de Deus (Jr 274.5.11) e identifique os falsos profetas e não dê ouvidos aos seus ensinos, que contrariam à mensagem de Deus (Jr 279.10).
Paulo teve de lidar com a astúcia dos falsos mestres que aproveitaram a sua ausência da igreja em Corinto para destilar 0 veneno dos falsos ensinos, questionando a autenticidade do ministério do apóstolo, com base principalmente em suas limitações físicas e na simplicidade de sua mensagem.
O enfrentamento de Paulo aos ataques daqueles falsos mestres passou pela confirmação de que o serviço é o principal objetivo do ministério, e mesmo que em meio às mais terríveis adversidades, o importante é que a igreja desfrute da obra de Deus realizada em Cristo (2 Co 3), O apóstolo mostrou também que diante dos falsos ensinos ele não desfaleceria, não agiria com interesses pessoais e não falsificaria a Palavra de Deus (2 Co 4.1,2).
Portanto, podemos afirmar que a forma mais eficaz de enfrentar e vencer os falsos ensinos é manter viva a confiança na verdade do Evangelho, pregando-o em todo o tempo sem adulterá-lo (2 Tm 4.2-4).
O terceiro tópico destaca a importância de uma saída eficaz para enfrentar e vencer os falsos ensinos. Baseado no exemplo de Paulo em Corinto, a ênfase recai em manter a confiança na verdade do evangelho, pregando sem adulterar a Palavra. A confirmação do serviço como objetivo principal do ministério é vital, e a igreja deve desfrutar da obra de Deus em Cristo, mesmo em meio a adversidades.
CONCLUSÃO
Partindo do exemplo histórico do cativeiro babilônico que o povo de Deus sofreu, essa lição é um alerta à Igreja e aos crentes da atualidade acerca dos perigos e das terríveis consequências advindas do desprezo aos ensinos divinos. Precisamos reconhecer a realidade dos falsos ensinos, identificando-os e combatendo-os com a verdade de Deus.
A conclusão ressalta a relevância do exemplo histórico do cativeiro babilônico como um alerta para a igreja contemporânea sobre os perigos do desprezo aos ensinos divinos. É crucial reconhecer a realidade dos falsos ensinos, identificá-los e combatê-los com a verdade de Deus. A falta de comunhão com o falso ensino é enfatizada, sendo necessária a repreensão, correção e exortação para que o engano seja abandonado.
A aula conclui com um chamado à vigilância e à busca contínua pela santidade, destacando que muitas pessoas estão perdendo o caminho do céu ao negligenciarem os ensinos de Cristo. A correção e a orientação são vistas como meios para a melhoria da congregação e a promoção do entendimento e prática corretos da Palavra de Deus.
GRUPO DE INFORMAÇÕES.