EBD – O FIM DE TODAS AS COISAS – LIÇÃO 13 JOVENS

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EBD – O FIM DE TODAS AS COISAS – LIÇÃO 13 JOVENS

INTRODUÇÃO

Os últimos três capítulos do livro (10-12) constituem uma unidade. Esta seção contém a última revelação que Deus concedeu a Daniel dois anos após o retomo dos judeus à terra de Israel, no terceiro ano de Ciro (537 a.C.). O profeta já é um ancião de aproximadamente 84 anos. Nessa época, o primeiro grupo de exilados já havia retornado a Jerusalém. Por algum motivo, possivelmente em razão da sua idade avançada e pela sua presença relevante na Babilônia, Daniel não regressou à sua terra natal. Anteriormente, o profeta havia tido sonhos e visões, agora Deus lhe concede uma revelação mais elevada da sua palavra sobre um grande conflito (10.1), por meio de uma experiência com o Filho de Deus.

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I – PREPARANDO-SE PARA RECEBER A MENSAGEM DO CÉU

1.1. A aflição de Daniel.

Como qualquer ser humano, Daniel tinha os seus momentos de aflição e tristeza (10.2). Ninguém é tão forte que não possa se abater. A razão do seu abatimento tinha a ver possivelmente com a interrupção da reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém naquela ocasião (Ed 1-3; 4.4,5). O povo voltou, mas a restauração plena ainda não havia acontecido. O conhecimento desse fato levou o profeta à angústia da alma, por causa do amor que nutria por sua nação. Em vez de reclamar da situação ou murmurar contra Deus, ele entrou em vigília e jejuou durante três semanas (10.3). Daniel era um profeta de lágrimas!

O capítulo 10 começa com uma declaração de que Daniel por três semanas esteve triste. Naqueles dias ele não comeu Manjar desejável; nem ingeriu carne e nem vinho; e também não se ungiu com unguento. Não há uma explicação clara do porquê deste abatimento, mas pela data interpretamos que talvez tenha alguma relação com a situação de Jerusalém. A mesma tristeza atingiu Neemias anos depois, quando ficou sabendo da situação degradante da cidade. Vamos “pegar emprestado” o texto de Neemias, que diz: “[…] lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo. E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus” (Ne 1:3,4). Veja que, como já havíamos comentado, o sentimento era semelhante entre aqueles que viveram os “anos de glória” de Jerusalém (viram a grandeza do templo e da cidade) e que, após atravessaram o cativeiro, viram a cidade em estado de assolação. Ou seja; teve uma geração dentre os cativos que atravessou os 70 anos de cativeiro e viu “o antes” e “o depois” da cidade (e do templo). Portanto, acreditamos que esse possa ter sido o motivo da tristeza narrada por Daniel no início do capítulo 10.

1.2. O ser celestial.

Em resposta à sua busca, um ser celestial cheio de esplendor se apresenta a Daniel (vv. 5,6). As suas descrições são parecidas com as que o apóstolo João e o profeta Ezequiel tiveram (Ap 1.12-20; Ez 1.26). Para muitos exegetas bíblicos, isto seria uma teofania, a manifestação do próprio Filho de Deus. Diante da imagem imponente, os companheiros de Daniel fogem de medo e ele fica só. Seu corpo se enfraquece, desfalecendo com o rosto em terra. A glória divina é demais para o frágil ser humano suportar. O profeta, no entanto, experimenta a consolação. Recebe o amparo celestial e palavras de encorajamento (vv, 11-12). Quem é amado no céu, quando prostrado e fraco, recebe ajuda do Senhor.

Diante daquele cenário, muito se sentiam tocados. No caso de Neemias (como citamos para um melhor enriquecimento da lição), ele se sentiu motivado a participar da reconstrução da cidade; especialmente dos muros. Ele deixou o conforto do palácio e pela liberação do rei Artaxerxes seguiu para aquela grande missão. Daniel, por sua vez, já era um homem de idade avançada (quase 90 anos), e o que de melhor pôde fazer foi orar (e que bom que ele orou). A oração daquele servo de Deus mais uma vez seria ouvida, e agora de maneira tremenda!

Deus enviou um “mensageiro” para o consolar com palavras de profecias, e pela descrição daquele “homem vestido de linho, cujos lombos estavam cingidos com ouro fino de Ufaz”, entende-se que trata-se de alguém semelhante ao “varão” descrito por João no livro de Apocalipse.

Obviamente o Senhor Jesus, enquanto homem, ainda não tinha vindo ao mundo; mas muitos teólogos acreditam que, pela semelhante descrição, talvez aquele visão possa ter sido até mesmo uma Teofania (Representação Divina); o que é possível, pois mesmo que o Filho de Deus ainda não tivesse sido feito carne, ele sempre existiu, porquanto no princípio era o Verbo; e o Verbo estava com Deus; e o Verbo era Deus (Jo 1:1).

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De maneira particular, não podemos afirmar que seja; até porque, como veremos a seguir, existiu uma “batalha espiritual” para que essa mensagem chegasse até Daniel.

1.3. A batalha nas regiões celestiais.

Daniel é informado de que a mensagem de resposta à sua oração foi resistida pelo príncipe do reino da Pérsia (v. 13). Nossos principais teólogos ensinam que não se trata de um príncipe terreno, mas um anjo maligno que obedece a Satanás. Foi somente após a ajuda do arcanjo Miguel na batalha espiritual que a resposta chegou. A referência a Miguel como “um dos primeiros príncipes” mostra que existe uma organização e ordem angelical, através de graduações que revelam níveis de autoridade.

Fica evidente que o que acontece na terra tem implicação nas regiões celestiais. Enquanto a visão ateísta e naturalista enxerga somente o plano físico e material, o crente pentecostal, sobretudo, tem a convicção de que existe uma realidade invisível onde as maiores batalhas são travadas. Por isso, devemos levar a sério o mundo espiritual (1 Pe 5.8), sabendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue (Ef 6.12).

Como falamos anteriormente, não podemos afirmar que se trata de uma Teofania, pois “o mensageiro” (provavelmente Gabriel) relata que diante da batalha espiritual, Miguel, um dos primeiros príncipes, apresentou-se para o “ajudar”. Pela angelologia Cristã, Miguel é classificado como um Arcanjo, do grego arkhaggelos, que significa “Anjo Principal”, definindo uma elevada posição hierárquica.

Veja como é interessante essa passagem para sabermos a atuação dos “bastidores espirituais” na vida material. Entenda que antes das coisas aconteceram na terra, muitas outras coisas já aconteceram em um plano superior. Por isso o Apóstolo Paulo disse aos Efésios que não lutamos contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6:12).

II – A REVELAÇÃO DO FUTURO

2.1. Uma visão do futuro.

O objetivo da revelação a Daniel era dar-lhe conhecimento sobre o que haveria de acontecer ao povo de Deus (v. 14). Essa perspectiva do futuro se estende não apenas aos anos imediatamente posteriores, mas até ao fim do mundo. A revelação será detalhada nos capítulos 11 e 12. Enfraquecido pelo que havia visto e ouvido, Daniel é tocado e fortalecido três vezes (vv.16-19). Afinal, o Deus que move nações e reis, demonstra um incrível cuidado com aqueles que são fiéis a Ele. Por fim, Daniel fica sabendo que a guerra não havia acabado (vv. 20,21).

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Antes mesmo de o anjo anunciar as visões do futuro (futuro imediato e futuro remoto), Daniel sentiu em sua carne a “densidade” do mundo espiritual. Ele relava que ouvindo a voz daquelas palavras, caiu com o seu rosto em terra, profundamente adormecido; e que além disso, emudeceu (Dn 10:9,15). Precisou que “uma como semelhança de um homem” o tocasse por três vezes, para lhe trazer conforto (paz espiritual) e que descolasse os seus lábios. E você, já teve alguma experiência com o mundo espiritual a ponto de ficar “emudecido” ou até mesmo espantado? Não temas! O Senhor se comunica com aqueles a quem Ele ama!

2.2. O futuro imediato.

No capítulo 11, Deus revela eventos que estavam para acontecer no futuro imediato de Israel. Eles se desdobram no período interbíblico, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamentos, e envolve uma sucessão de reis que vai de Ciro até o desmoronamento do reino de Alexandre Magno (o rei valente – v.3). Contemplam profecias sobre a Síria e Egito e suas guerras envolvendo os judeus (vv. 5-35), incluindo Antíoco Epifânio (o homem vil – v.21), torturador de Israel de quem tratamos anteriormente.

A passagem descreve minuciosamente intrigas políticas, alianças e conflitos militares ao Longo dos séculos seguintes. Em razão da riqueza dos detalhes proféticos, muitos chegaram a questionar a data do livro de Daniel, como se tivesse sido escrito posteriormente aos fatos históricos. Contudo, a predição de eventos históricos centenas de anos antes da sua ocorrência mostra que a Palavra de Deus não cai por terra.

O livro de Daniel é um dos mais profundos de toda a Bíblia, e traz consigo profecias extremamente minuciosas sobre acontecimentos históricos (além daqueles de interesse para o povo de Israel em si). Mesmo durante o Império Persa, que à época era uma grande potência, ele previu (em curto prazo) a conquista do império Grego, por parte de Alexandre Magno. Além disso, vários pormenores (guerras no oriente médio que se “arrastariam” durante anos). Essa riqueza de detalhes chamou a atenção de muitos historiadores ao longo dos séculos, até mesmo de especuladores (que desejavam fazer cálculos com base no livro de Daniel). Por exemplo, especula-se que até o Matemático e Físico Isaac Newton chegou a realizar “cálculos para o fim dos tempos” com base no livro da Daniel, diante da sua tamanha precisão na sucessão dos fatos. É claro que, como frisamos, essa parte humana não passa de especulação, pois o próprio Jesus disse que sobre Aquele Dia (referindo-se ao Dia do Senhor), ninguém sabe; nem os anjos dos céus, nem o Filho, “mas unicamente meu Pai” (Mt 24:36).

2.3. O futuro remoto.

Do versículo 36 em diante, temos o futuro remoto de Israel, o “tempo de angústia de Jacó” (Jr 30.7). Conforme John Lennox, este capítulo “também foi escrito para avisar as pessoas no futuro (da perspectiva de Daniel) sobre o perigo de interpretar erroneamente os sinais dos tempos, e pensar que o tempo do fim chegou quando não chegou”. Este é um erro muito frequente dentre aqueles que usam a doutrina das últimas coisas como um recurso especulativo e sensacionalista. O fato é que a passagem mostra um quadro profético do futuro Anticristo e sua atuação, especialmente contra o povo escolhido de Deus. Será um grande líder mundial com poder político e bélico (vv. 36-38) que procurará destruir Israel.

As palavras a partir do versículo 36 trazem relação íntima com a “última semana” descrita na lição anterior. Ora, das 70 semanas descritas na visão anterior, no contexto dessa última visão que Daniel teve, o “relógio Divino” ainda estava nos seus primeiros segundos, uma vez que a restauração do templo e dos muros sequer havia acontecido (que marcariam as primeiras 7 semanas, ou 49 anos). Portanto, como Daniel dirigiria palavras proféticas para as gerações da semana 69-70 (o que representa milênios de anos depois)?

Ou seja, a palavra daquela profecia sobre o futuro remoto (remoto para aquela época, mas que se aproxima dos dias atuais) precisava ter eficácia no que se refere à clareza dos fatos (e tem); senão, muitos poderiam pensar que o Anticristo já veio, ou que o tempo do fim já chegou, como muito bem disse o comentário de Jhon Lennox trazido pela lição.

O principal sinal do tempo do fim, além de todos os já evidentes (guerras, rumores de guerra, clamor da natureza, entre outros), será a “assinatura” do “termo de paz” (falsa paz) pelo Anticristo, o que em tese possibilitará a construção do terceiro templo em Jerusalém. Após isso, com a profanação do templo pelo próprio iníquo, pelo filho da perdição, o acordo será quebrado e iniciar-se-á a Grande tribulação (não só a tribulação, que já terá começado com a “assinatura do acordo”; mas a Grande tribulação).

Cremos que antes mesmo da “assinatura” desse termo de paz a igreja será arrebatada, pois este será o marco do início da última semana. Serão 3,5 anos (1260 dias) de falsa paz e 3,5 anos (1260 dias) de Grande Tribulação; até que venha o Filho do Homem para julgar a causa de Israel; e lhe trazer livramento; e Aniquilar o Anticristo com os seus exércitos.

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III – ARMAGEDOM E AS ÚLTIMAS COISAS

3.1. A batalha final.

O tempo do fim (11:40) aponta para o período da Tributação, que é a Septuagésima Semana do texto de Daniel 9.27. No final deste período, os exércitos do Anticristo se reunirão para destruir Israel, no vale do Armagedom (Ap 16.16). Esta batalha, sem precedentes na história, será um enfrentamento bélico-espiritual que se dará na derradeira etapa da Septuagésima Semana de Daniel. Terá como palco as montanhas de Megido. Israel não terá condições de vencer pelas armas humanas.

O ponto principal da Batalha do Armagedom é que trata-se de um enfrentamento bélico-espiritual (como muito bem colocou a lição). Aprendemos já aqui que o mundo material é regido pelo mundo espiritual; e sendo o Anticristo o próprio Filho da Perdição, ele se oporá não apenas belicamente, mas também espiritualmente. Em apocalipse João descreve: “E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército” (Ap 19:19), o que mostra que humanamente seriam impossível Israel vencer; senão pela intervenção do Rei dos reis e Senhor dos senhores.

3.2. O livramento divino.

Daniel deve ter sentido alívio e conforto ao ouvir o restante da profecia no capítulo 12. Após ter uma noção do período sombrio da Grande Tributação e do tempo de angústia, ele fica sabendo que Deus enviará o arcanjo Miguel para proteger o povo de Israel durante a batalha final. Esta revelação tem o seu paralelo com Apocalipse 12.7-8. Sobretudo, o grande general é Cristo (Mt 24.15-31). Deus dará livramento ao seu povo quando ele reconhecer que Jesus é o Messias (Ez 37). O Senhor, à frente do exército celestial, em cavalos brancos, vencerá o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no Lago de Fogo (2 Ts 2.8; Ap 19.20) e os exércitos inimigos serão destruídos (Zc 14.12).

O livramento de Israel virá da parte do próprio Deus. Como falamos, humanamente seria impossível Israel escapar da “emboscada” armada pelos exércitos inimigos. João teve a visão do livramento! Ele descreve em apocalipse: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. […] E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações […]” (Ap 19:11,14,15). E  ainda acrescenta, dizendo: “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta […] Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19:20). Depois disso, Cristo estabelecerá o seu trono e será iniciado o milênio. Nesse período, Satanás também será preso, para que durante o milênio não engane as nações. Os eventos seguintes podem ser descritos na disciplina de escatologia.

3.3. A ressurreição dos mortos.

A declaração do verso 2 do capítulo 12 refere-se à ressurreição dos justos e dos injustos, em consonância com outras passagens das Escrituras (Jo 5.29; At 24.15). De acordo com a nossa Declaração de Fé, elas se darão em momentos distintos. Os justos, cujos nomes estão no Livro da Vida, serão ressuscitados por ocasião da volta de Cristo (1 Ts 4.16), para a vida eterna. Essa é uma esperança gloriosa do cristão (1 Co 15.20-24). A ressurreição dos injustos se dará após o Milênio (Ap 20.5), para a eterna condenação.

Conforme comentamos acima, após a Batalha do Armagedom, será iniciado o período do milênio, onde o próprio Senhor reinará e regerá as nações. Antes, porém, os mortos ressuscitarão. Tanto o livro de Daniel quanto as visões de João em Apocalipse convergem para este evento.

Daniel diz: “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12:2).

João diz:  “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar […]; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos […]; Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos (Ap 20:4-6).

3.4. Concluindo a missão profética.

Em suas palavras finais, o mensageiro celestial diz para Daniel cerrar as palavras e selar o livro, até ao fim do tempo (v.4). Para os costumes da época, selar um livro era uma forma de dar credibilidade pública, uma garantia da sua veracidade. Logo, o selo da palavra profética assegurava que a revelação era dada por Deus, para que as gerações seguintes pudessem confiar e entender. Isso explica a declaração de que ‘muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará’ (v. 4). A passagem não se refere ao crescimento da ciência e da tecnologia, mas ao conteúdo expresso da profecia de Daniel. É por causa dela que hoje, ao estudarmos as Escrituras, nosso conhecimento se expande pela graça de Deus.

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Após perguntarão homem vestido de linho sobre o tempo em que aquelas coisas aconteceriam, e de humildemente reconhecer que não havia entendido a resposta enigmática que lhe fora dada (vv. 6-8), o ser celestial diz para Daniel prosseguir, Afinal, tais palavras teriam o seu cumprimento. Deus fará a sua obra no meio dos homens. Podemos não saber ao certo o tempo exato de cada ocorrência futura, mas podemos confiar no Senhor, Por isso, é bem-aventurado aquele que espera, pois descansará!

O Livro termina com um diálogo entre Daniel e o mensageiro de Deus. Primeiramente o anjo lhe manda fechar as palavras e selar o livro (nada se acrescenta e nada se suprime). Posteriormente, Daniel curiosamente pergunta acerca do tempo em que sucederá todas essas coisas. O homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, lhe respondeu de maneira enigmática: “depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo” (Dn 12:7b). Com muita humildade Daniel reconhece que não entendeu aquelas palavras, e pede “melhor explicação” àquele com quem ele falava. O ser espiritual lhe responde: “E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.12 Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias” (Dn 12:11,12). Por fim, o mensageiro ainda lhe disse: “Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias” (Dn 12:13); como quem diz: “permaneça fiel até o fim, guarde a palavra de Deus consigo e descanse; o restante deixe com Deus”.

CONCLUSÃO

Ao concluirmos e após uma jornada de estudo que nos permitiu explorar o livro de Daniel em sua totalidade, somos enriquecidos com o seu exemplo de vida e devoção. Através desses estudos, aprendemos que, mesmo em um mundo corrompido e tentador, é possível mantermos nossa fidelidade ao Senhor, apesar de nossas limitações. Mantenhamos nossos olhos voltados para o Senhor, com a confiança de que Ele é nosso protetor e que, em breve, suas profecias se cumprirão. Enquanto aguardamos esse cumprimento, continuemos a seguir a mensagem divina, perseverando até 0 fim, como nos lembra Daniel 12.13.

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