EBD – O FRUTO DO AMOR – LIÇÃO 4 – PRÉ ADOLESCENTES
CONHECENDO + DE DEUS
A paz do Senhor, amigo(a) pré-adolescentes. Você já parou para pensar o quanto Deus ama a humanidade? São tantos pecados e atrocidades que acontecem no mundo. Mesmo assim, o Criador continua a declarar que ama as pessoas. A maior manifestação desse amor foi expressa na cruz do Calvário, na ocasião da morte de seu Filho Unigênito, Jesus Cristo.
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1. ELE NOS AMOU PRIMEIRO
Por que Jesus foi pendurado na cruz de modo tão cruel? Talvez você já tenha se questionado por que Jesus teve de morrer de maneira tão penosa. Os homens não entenderam e rejeitaram o propósito de Deus em Cristo. Então o mataram injustamente, pendurando-o numa cruz. A verdade é que Deus enviou seu Filho a este mundo para pagar com a própria vida a culpa dos nossos pecados. Em João 3.16, a Bíblia conta o plano perfeito de salvação, quando Deus enviou o seu Único Filho para nos salvar, sendo todos nós pecadores (Rm 3.23; 5.8).
a) O amor que transforma.
Cristo veio a este mundo e nos deu a oportunidade de um novo nascimento (cf. Jo 3.3). Ele transformou a nossa triste realidade e nos permitiu a alegria da vida eterna. Sem dúvidas, esse foi o maior presente que um pecador poderia receber: “Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo” (Jo 3.17). Isso é amor de verdade!
Quando falamos de redenção e salvação falamos de amor porque o amor foi a maior motivação para execução desse plano Divino. Veja que o homem nada tinha para oferecer como “pagamento” do resgate da sua alma, portanto, apenas mediante um “favor” é que alcançaríamos misericórdia; e esse é o conceito de graça: favor imerecido. Dessa maneira, o amor de Deus nos proporcionou a oportunidade de passarmos das trevas para a luz; da morte para a vida; do triste fim para o eterno júbilo. Esse é o poder transformador da graça do nosso Deus, por meio do filho do seu amor, o nosso Senhor Jesus.
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b) Valorizando o amor de Deus.
Jamais seremos capazes de compreender inteiramente o amor de Deus. Entretanto, podemos reconhecer o sacrifício do Senhor Jesus como amor sem igual e aceitar a sua Palavra. À medida que recebemos do seu amor, entendemos que precisamos também trabalhar em favor da salvação de outras pessoas. Somente a gratidão e o amor a Deus pode nos motivar a trabalhar pela causa do Reino para que o máximo de pessoas seja alcançado pelo Evangelho transformador. Mas só temos condições de amar porque Ele dividiu conosco esse amor perfeito (1 Jo 4.19-21).
Paulo disse que não adianta possuir muitos dons se o crente não demonstrar amor pelas pessoas (cf. 1 Co 13.1,2). No instante em que Jesus nos amou, Ele não olhou para as nossas diferenças de classe, raça, grupos ou mesmo aparência. Ele simplesmente escolheu nos amar (Jo 15.16). Por isso, esse amor é tão especial.
No Edem, o pecado do homem trouxe consigo a morte, e a morte tornou-se uma “herança” para a humanidade (uma vez que o salário do pecado é a morte). Nesse sentido, veja que a morte era um inimigo a ser vencido pelo Senhor Jesus (1 Co 15:26), e parte da sua missão aqui na terra era também, em santidade, morrer e levar consigo a culpa de todos. Assim, por ter sido fiel até o fim, a morte de Jesus significou um triunfo pois, não podendo por ela ser contido, Ele ressuscitou (e assim, foi o primeiro de muitos na ressurreição).
Dessa maneira, caro pré-adolescente, o nosso pensamento para com essa tão grande obra deve ser de gratidão e louvor a Deus, e não de “dramatização” e “lamento”, pois esse pensamento aponta para a cultura pagã. Que daríamos ao Senhor afinal, senão a nossa eterna gratidão? Servi-lo e fazer a sua vontade são umas das maneiras mais práticas de valorizar o amor de Deus por nós.
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2. UM FRUTO MUITO ESPECIAL
Após ensinar aos crentes de Corinto sobre os dons espirituais, Paulo incentivou os crentes daquela Igreja a buscarem o melhor caminho. O apóstolo pontuou que o amor é considerado o caminho mais excelente (cf. 1 Co 12.31). Paulo prossegue dizendo que o amor apresenta algumas características próprias e poderosas. O verdadeiro amor supera muitas barreiras. Quem adquire esse fruto torna-se uma pessoa amável, capaz de perdoar uma falha do irmão sem querer se vingar ou guardar mágoa em seu coração.
a) Virtude do Espírito.
O amor é benigno, tornando o crente um ser amável e educado. Ele é poderoso para vencer qualquer atitude invejosa, de orgulho ou vangloria, porque o amor é cuidadoso e equilibrado. O amor também não aprova o egoísmo, muito pelo contrário, ele age controlando nossas paixões ou desejos que não agradam a Deus (cf. 1 Co 13.4, 5).
O crente em Cristo Jesus, transformado pelo evangelho da verdade, certamente provou do novo nascimento. O novo nascimento representa ao mesmo tempo um rompimento das antigas práticas carnais e a adoção de um excelente modo de viver, porém agora guiado pelo Espírito Santo, segundo a vontade do nosso Deus. Em outras palavras, a nossa velha natureza (predominantemente carnal e guiada pelos instintos, destrutiva e desequilibrada) é substituída espiritualmente por uma vida guiada pelo Espírito Santo, onde não mais há espaço para orgulho, mentira, contenda, inveja, egoísmo, e atitudes que desagradam o nosso Deus.
b) A justiça do amor.
O fruto do amor conduz o crente a viver de modo justo. Paulo continua a explicar que o amor não se alegra quando alguém pratica a injustiça, mas se alegra quando alguém pratica o que é certo (cf. 1 Co 13.6, 7). E Paulo complementa: “Quem ama não desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência” (v. 7).
Sabe aquela atitude de apontar os erros das pessoas, fazendo com que elas se sintam envergonhadas? O Senhor não se agrada disso. Os verdadeiros filhos de Deus não agem dessa forma, antes respeitam o próximo, evitando expor em público as faltas dos irmãos. O amor nos permite chegar direto ao infrator e ajudá-lo, conduzindo-o ao perdão de Deus (cf. 1 Jo 1.7).
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A transformação de que falamos no tópico anterior (rompimento do eu carnal para uma vida no espírito) só é possível mediante o amor. Mais ainda do que isso; nós amamos porque Ele nos amou primeiro (Jo 4:19). Isso significa que ao entregar a vida para o Senhor Jesus, recebemos a dosagem do seu amor em nossas vidas, e a partir disso (do que recebemos), podemos repartir. Portanto, uma vez alcançados pelo Senhor, devemos agir em conformidade. Praticar a justiça e amar o meu irmão com sinceridade são evidências de uma vida transformada pela graça de Deus.
3. QUEM NÃO AMA SEU IRMÃO NÃO AMA A DEUS
Amigo(a) pré-adolescente, a Bíblia é clara: Não podemos dizer que amamos a Deus se vivemos aborrecendo o nosso irmão. Qualquer atitude que contraria a prática do amor é injusta e desagrada ao Senhor (1 Jo 4.20). Quem ama de verdade cuida para não prejudicar o próximo.
a) Praticando o amor.
O amor respeita as pessoas e faz de tudo para não magoá-las. Quem ama, espera o momento certo para falar e se comunica com sabedoria. Fazendo assim, a comunhão entre irmãos é preservada, mesmo nos momentos em que há necessidade de correção (1 Jo 4.21). A Bíblia ensina a viver prudentemente. Veja o conselho de Paulo: “Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios” (Ef. 5.15).
A igreja aguarda o momento em que o Senhor Jesus virá para buscá-la desse mundo para viver uma vida em eternidade com Ele. Enquanto aguardamos esse grande dia, importa que preservemos a comunhão uns com os outros, pois essa comunhão produzirá frutos de justiça e consequentemente o desenvolvimento do corpo como um todo. E essa comunhão de que falamos é representada pelo bom trato, pela boa comunicação, pela prudência, pelo pensamento direcionado ao reino de Deus (e não nas individualidades), e pelo cuidado com o próximo. Tudo isso só é possível com o amor de Deus dentro de nós!
b) Vivendo bem com Deus e com todos.
Devemos amar a Deus e, então, cumpriremos o mandamento de Jesus: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mt 22.39). Certa vez, Jesus disse: “Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses…” (Lc 9.23a). Para seguir a Jesus e obedecer à sua Palavra, a pessoa precisa treinar a cada dia a prática do amor. Paulo instruiu que o amor é o caminho da excelência (1 Co 13.1). Jesus ensinou aos seus discípulos a maneira correta de amar o próximo. Durante o tempo em que esteve aqui na terra, Ele deu vários exemplos de serviço e submissão, entregando-se de forma plena em favor das pessoas (Fl 2.6-8). O Senhor disse aos seus discípulos que enviaria o Espírito Santo para ajudá-los a cumprir o chamado divino (Jo 14.16-17).
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O amor que expressamos na coletividade é primeiramente uma virtude (porque provém de Deus), mas também se expressa como uma prática; e como uma prática, exige exercício diário. Isso significa que nem sempre conseguiremos ser perfeitos (na verdade na maioria das vezes não conseguiremos ser perfeitos), mas estamos caminhando em obras.
Nesse sentido, uma das maiores formas de exercitar o amor é através do perdão. O Senhor também caracterizou o seu amor através do perdão de uma dívida impagável que tínhamos no mundo espiritual, e com isso, nos deu exemplo de paciência, justiça e amor.
Guardemos, portanto, o sentimento de que todos os dias temos a chance de melhorar, e se algum irmão errar conosco, lembremo-nos que estamos caminhando em obras (treinando o amor). Isso vale para nós também; se errarmos, devemos buscar misericórdia e perdão.
CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo destacou que os dons são importantes para a edificação espiritual da Igreja, porém, existe um caminho mais excelente: o amor de Deus. Ore a Deus para que você desfrute dos dons espirituais, porém o amor de Deus é muito mais importante e isso se mostra na forma como nos comportamos em relação ao próximo.