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EBD – O fruto do Espírito Santo – Lição 11 Juvenis

EBD – O fruto do Espírito Santo – Lição 11 Juvenis – 4 Trimestre 2023

 

O que significa fruto do espírito santo? Todo cristão possui o fruto do espírito santo? Como consegui o fruto do espírito santo?

O comentarista destaca a ideia de que o Fruto do Espírito Santo, mencionado na Bíblia, é único, mas composto por nove “gomos” distintos. Esses “gomos” referem-se às características ou virtudes que fazem parte desse fruto, como amor, paz, benignidade, temperança, entre outros.

A ênfase é colocada na importância de todo cristão, independentemente de sua idade, posição ou conhecimento, cultivar essas características em sua vida. O comentarista ressalta que a presença do Fruto do Espírito na vida de um cristão é um indicativo de sua relação com Deus. A pergunta central é se o cristão e, por extensão, os membros da turma, estão cultivando essas virtudes em suas vidas.

Esse ensinamento destaca a importância não apenas de professar a fé, mas de viver de acordo com os princípios e valores cristãos, manifestados através do Fruto do Espírito. O estudo subsequente será direcionado para explorar cada um desses “gomos” ou virtudes de forma mais detalhada.

 

TEXTO EM DESTAQUE: “porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade,” (Ef 5.9)

 

LEITURA SEMANAL:

  • Segunda-feira: Jo 15.5 ★ É preciso estar em Cristo para frutificar
  • Terça-feira: Mt 7.17 ★ Pelo fruto se conhece a árvore
  • Quarta-feira: Sl 92.14 ★ Devemos dar frutos em todo tempo
  • Quinta-feira: Mt 21.43 ★ O perigo de ser infrutífero
  • Sexta-feira: Gl 5,22 ★ As virtudes do Fruto do Espírito
  • Sábado: Sl 1.3 ★ O Cristão deve frutificar

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 15.1-8

 

INTRODUÇÃO

“…Se vivemos no Espírito andemos também no Espírito,..” (GL 5.25) assim o Apóstolo Paulo cobra uma coerência entre fé e prática. Como vimos na aula passada, o cristão deve produzir frutos porque está ligado em Cristo. O Fruto do Espírito é o modo de viver íntegro e honesto que se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie a sua vida (Rm 8.5-14; 2 Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; C l 3.12-15; 2 Pe 1.4-9).

O comentarista destaca a importância de os cristãos não apenas professarem sua fé, mas também a praticarem no dia a dia. Ele ressalta que é necessário mais do que cantar, pregar e ensinar a Palavra de Deus; é essencial viver de acordo com os ensinamentos de Cristo e obedecer aos mandamentos divinos.

Além disso, ele chama a atenção para o fato de que, muitas vezes, os cristãos buscam dons espirituais, como profecias e curas, mas negligenciam o cultivo do Fruto do Espírito em suas vidas. O comentarista enfatiza a necessidade de ter não apenas conhecimento teórico da Bíblia, mas também de praticar os ensinamentos e viver uma vida cristã autêntica.

A preocupação central é se os cristãos estão verdadeiramente imitando a Cristo em todas as áreas de suas vidas, inclusive fora do ambiente da igreja. Ele questiona se a vida cristã está sendo vivida de maneira coerente e se os mandamentos divinos estão sendo colocados em prática no cotidiano.

1. O FRUTO DO ESPÍRITO

As qualidades do Fruto do Espírito estabelecem uma relação básica na vivência da pessoa com Deus, com o próximo e consigo mesma.

O comentarista destaca que as pessoas que possuem o Fruto do Espírito Santo em suas vidas experimentarão uma série de benefícios.

A ênfase está na conexão entre a presença do Fruto do Espírito e a qualidade de vida do indivíduo. Aqueles que vivem de acordo com esses princípios também estarão em paz com Deus, buscando santidade e obedecendo à voz do Senhor. O comentarista finaliza o raciocínio incentivando os ouvintes a refletirem sobre a presença desse fruto em suas próprias vidas e na vida de suas congregações.

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1.1. RELAÇÃO COM DEUS.

A primeira parte do Fruto diz respeito ao amor ou caridade, gozo e paz.

Amor.

É o sentimento mais nobre e a maior das virtudes cristãs (Jo 3.16; 1 Co 13.13; 1 Jo 4 8). Foi baseado no amor que Deus planejou toda a redenção, isto é, a reconciliação da humanidade consigo mesmo. O comentarista destaca a importância de transmitir aos juvenis a compreensão do amor de Deus. Ele ressalta que Deus é amor e evidenciou esse amor ao enviar Seu único filho, Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar, pagando assim a dívida gerada pelos pecados da humanidade. O comentarista enfatiza que a remissão do pecado exigia alguém que não pecasse, e Jesus, sendo sem pecado, ofereceu Sua vida para cumprir esse propósito.

O conceito de amor é explorado, destacando que o amor de Deus vai além do amor do mundo, pois é desinteressado e busca o bem, cuidado e proteção. Esse amor, chamado Ágape, é exemplificado pelo fato de Deus amar, cuidar e zelar até mesmo pelos inimigos. O comentarista desafia os ouvintes a refletirem se estão manifestando esse tipo de amor em suas próprias vidas.

Gozo.

É o outro aspecto do Fruto do Espírito através do qual somos estimulados a viver, andar em comunhão com Jesus e realizar sua obra. Todo cristão que de fato é o templo do Espírito Santo, sente vontade de viver, mesmo tendo de passar por tribulações e horas difíceis.  É a alegria que faz o crente superar as dificuldades e confiar na vitória, por mais tardia que pareça ser (1TS5.16).

O comentarista destaca que a pessoa que possui o fruto do Espírito, especificamente o aspecto do gozo ou alegria, experimenta uma alegria que transcende as circunstâncias adversas da vida. Mesmo diante das tristezas, tribulações e sofrimentos, essa alegria permanece inabalável. A ênfase está na capacidade do cristão em dar glória a Deus mesmo em meio às dificuldades, demonstrando a presença do fruto do Espírito em sua vida.

A ideia é que, com a presença do Espírito Santo e a manifestação do fruto do Espírito, a paz de alma e a alegria interior não são dependentes das situações externas, mas são resultados da relação do indivíduo com Deus. Esse estado de gozo é apresentado como uma bênção pura e sem mistura, indicando uma alegria genuína que não é influenciada pelas adversidades da vida.

Paz.

Quem não conhece Jesus não entende como um filho de Deus consegue manter a paz em circunstâncias adversas. A paz só atua em consequência do poder do Espírito em nossa vida. Ela significa a tranquilidade de uma mente isenta do mal e e que é dirigida e pertencente ao Príncipe da paz. É um estado de espírito que leva a pessoa a ter tempo e condições de pensar nas coisas divinas e abandonar o que é mau e pernicioso.

O comentarista destaca que a pessoa que tem o Espírito Santo de Deus e o fruto do Espírito ativo em sua vida experimenta paz com Deus e mantém comunhão com Ele. Ele ressalta que a chave para ter paz com Deus é rejeitar o pecado e obedecer à Palavra do Senhor. Abandonar práticas contrárias aos princípios divinos, como prostituição, fofoca e mentira, é crucial para estabelecer e preservar essa paz.

A instrução central é que, ao se aproximar de Cristo e alinhar a vida com a vontade divina, a pessoa pode experimentar a paz que excede qualquer compreensão. O comentarista também alerta sobre as tentativas do inimigo de fazer com que o indivíduo desista ou quebre sua paz com Deus, destacando a importância de permanecer firme na busca e manifestação do fruto do Espírito.

Essa orientação pode ser compartilhada com a turma para incentivá-los a buscar uma vida que reflita os valores cristãos, promovendo a paz e a comunhão com Deus.

EBD – O fruto do Espírito Santo – Lição 11 Juvenis – 4 Trimestre 2023

1.2. RELAÇÃO COM O PRÓXIMO.

É através do Fruto do Espírito que o cristão tem condições de amar seu próximo como a si mesmo, praticando boas ações em favor dele, por meio da longanimidade, benignidade e bondade.

O comentarista destaca que é através do fruto do Espírito que o cristão tem a capacidade de amar o próximo como a si mesmo, praticando boas ações em favor dele. Ele menciona especificamente as virtudes do longânimo, benignidade e bondade como expressões desse amor ao próximo. A ênfase recai na ideia de que, ao possuir o Espírito Santo e manifestar o fruto do Espírito, o cristão não apenas desfruta de paz com Deus, amor e alegria, mas também estende essas virtudes aos que o cercam.

Além disso, o comentarista aborda a importância de não viver isolado, destacando que os cristãos não devem evitar o contato com os outros. Pelo contrário, eles devem buscar relacionamentos saudáveis para que as pessoas ao redor possam testemunhar a presença de Cristo nas vidas deles, refletida em seus comportamentos e atitudes.

Essa orientação pode ser compartilhada com a turma como um estímulo para promover boas relações interpessoais e demonstrar o amor de Cristo através de suas ações benevolentes.

Longanimidade.

Significa grande ou longo ânimo, disposição. Significa ter a paciência necessária, ou ser capaz de conviver pacificam ente com as pessoas que, por qualquer motivo, nos ofendem. É deixar de revidar as ofensas ou os maus tratos sofridos.

O comentarista destaca a importância de cultivar a calma, refreando impulsos e pensando antes de agir. Ele menciona que algumas pessoas têm “o pavio curto”, indicando uma propensão a reações impulsivas e explosivas. O conselho é direcionado aos cristãos que, ao terem o Espírito Santo e o fruto do Espírito ativo em suas vidas, devem buscar desenvolver a virtude da longanimidade.

A longanimidade é a capacidade de suportar dificuldades, manter a paciência e esperar o tempo de Deus. O comentarista enfatiza que, ao possuir o Espírito Santo, os cristãos devem vigiar, evitando agir de maneira precipitada, falar impulsivamente ou ofender os outros. A ideia central é que, ao cultivar a longanimidade e vigiar suas palavras e ações, os cristãos podem contribuir para um ambiente de paz e harmonia ao seu redor.

Essa orientação pode ser compartilhada com a turma como uma reflexão sobre a importância de buscar a calma e agir com paciência e sabedoria em diversas situações da vida cotidiana, contribuindo para um testemunho cristão positivo.

Benignidade.

É aquela tolerância incomparável de não desejar mal a ninguém, sempre querendo o melhor para todos e se alegrando com a prosperidade e a vitória alcançadas pelo próximo. É ser gentil, bondoso, amável, como recomenda a Bíblia (Sl 37.8; 112.5; Ef 4.32).

O comentarista destaca a importância da tolerância e da vontade de desejar o bem ao próximo na vida cristã. Ele enfatiza que, como cristãos, devemos cultivar bons sentimentos, pensamentos, palavras e atitudes. A ideia central é que a prática da bondade, amabilidade e tolerância é um reflexo do fruto do Espírito ativo na vida do cristão.

O comentarista ressalta que, mesmo quando outras pessoas não demonstram apreço ou simpatia por nós, é fundamental manter uma postura de bondade, desejando o bem e o sucesso para todos. Além disso, ele destaca a responsabilidade do cristão em ajudar aqueles que estão fora da luz, ou seja, aqueles que ainda não conhecem a mensagem de Cristo.

Essa orientação pode ser compartilhada com a turma como uma reflexão sobre a importância de praticar a bondade, a amabilidade e a tolerância no cotidiano, independentemente das atitudes dos outros. Isso não apenas contribui para um testemunho cristão positivo, mas também para a promoção de um ambiente mais amoroso e compassivo.

Bondade.

É através da bondade que expressamos A o nosso amor ao próximo. H Muitas pessoas se mostram bondosas só na aparência.  Dão esmolas, se aproximam de crianças, praticam a caridade, pensando que as boas obras levam ao Céu. Isto é puro engano. 

O comentarista destaca a importância da bondade genuína, que é uma expressão do amor ao próximo. Ele alerta contra a prática de boas ações apenas por aparência, sem um coração verdadeiramente bondoso. O texto menciona que a verdadeira bondade nasce no coração e é produzida pelo Espírito Santo.

Além disso, o comentarista esclarece que a salvação não está vinculada às boas obras, mas sim à graça de Deus por meio de Cristo Jesus. No entanto, destaca que aqueles que receberam a salvação naturalmente demonstrarão boas obras, pois o Espírito Santo estará agindo em suas vidas.

A reflexão proposta é sobre a verdadeira natureza da bondade e como ela deve ser expressa de maneira autêntica, sem a busca por recompensas ou reconhecimento. Pode-se incentivar a turma a examinar suas próprias vidas e a considerar se suas ações refletem verdadeira bondade, inspirada pelo Espírito Santo, ou se estão motivadas por outros interesses.

Essa abordagem pode levar a uma discussão sobre a importância de cultivar um coração verdadeiramente bondoso e como isso se manifesta em nossas interações diárias com os outros.

1.3. RELAÇÃO CONSIGO MESMO.

Esta relação manifesta-se em fé, mansidão e temperança

Fé.

Ela procede de Deus. Ele é o doador da fé. É através da fé que o cristão se mantém fiel, leal ao Senhor. Passamos a crer diariamente que somos salvos do pecado, da impureza e, mesmo quando tentados à infidelidade, temos condição de resistir, pois cremos que o Espírito opera em nós com poder e graça

O comentarista destaca a importância da fé, ressaltando que ela é um dom de Deus. Ele enfatiza que a fé é essencial para que os cristãos se manifestem como fiéis e leais ao Senhor. A fé proporciona a crença diária na salvação do pecado e na operação contínua do Espírito Santo, capacitando os crentes a resistirem à infidelidade.

A referência ao versículo “sem fé é impossível agradar a Deus” destaca a centralidade da fé na relação com Deus. A fé não apenas envolve acreditar em Deus, mas também depositar confiança na salvação por meio de Cristo Jesus. A fé é apresentada como o elemento que capacita os crentes a resistirem às tentações e provações, mantendo sua fidelidade a Cristo.

A ênfase na necessidade de resistir às tentações e manter-se forte na fé através da presença do Espírito Santo sugere uma abordagem prática e encorajadora para lidar com desafios espirituais. Essa reflexão pode motivar a turma a cultivar e fortalecer sua fé diariamente, reconhecendo-a como um dom de Deus que os capacita a permanecerem fiéis e agradáveis ao Senhor.

Mansidão.

Significa modéstia, humildade. É o contrário de orgulho e soberba. É a maneira calma, refletida e ponderada que o cristão usa quando se dirige a alguém. A mansidão tem um aspecto importante: Ela produz saúde. As pessoas irritadas, iradas, que se aborrecem com facilidade, têm mais chance de ficarem enfermas na alma. Jesus chamou de bem-aventurados os mansos, isto é, os calmos, que não se iram por qualquer coisa (Mt 5.5).

O comentarista destaca a importância da mansidão, associando-a à modéstia, humildade e a uma abordagem calma e ponderada nas interações. Ele contrasta a mansidão com o orgulho e a soberba, incentivando os cristãos a cultivarem essa qualidade em suas vidas.

 

O comentarista também aborda um aspecto interessante relacionado à saúde, sugerindo que pessoas irritadas, iradas e propensas à raiva têm mais chances de ficarem enfermas na alma. Essa conexão entre mansidão e saúde espiritual ressalta os benefícios de uma abordagem tranquila e equilibrada diante das situações.

Ao mencionar a declaração de Jesus sobre os “bem-aventurados os mansos”, o comentarista destaca a importância da mansidão como uma qualidade valorizada por Cristo. Ele encoraja os cristãos a adotarem uma postura de paciência, não se deixando levar pela ira ou pelo desejo de vingança. Em vez disso, a sugestão é confiar em Deus, buscando Sua orientação e permitindo que Ele aja no tempo adequado.

A reflexão final questiona se os ouvintes verdadeiramente possuem a qualidade da mansidão em seu comportamento, destacando a necessidade de buscar a sabedoria divina em todas as situações. Essa abordagem busca inspirar a turma a cultivar uma postura mansa e confiante, confiando no Senhor para lidar com as situações em suas vidas.

Temperança.

Este termo significa ter domínio próprio, possuir autocontrole. Temperança é a virtude de saber viver com moderação, comedida ente, com sobriedade. Muitas pessoas não produzem esta parte do Fruto do Espírito e, por essa razão, não exercem autocontrole em sua vida, sendo por isso prejudicadas. Por exemplo, uns gastam mais do que ganham; outros não conseguem frear a própria língua e falam demais, ofendendo o próximo. O Espírito Santo concede poder ao jovem para refrear os desejos da carne, de acordo com a Palavra de Deus que lhe ensina como se portar diante das tentações (1 Co 9,25-27; 2 Pe 1.5-9).

O comentarista destaca a importância da temperança, associando-a ao domínio próprio e ao autocontrole. Ele ressalta que muitas pessoas enfrentam dificuldades por não exercerem essa virtude, mencionando exemplos como gastar mais do que ganham e falar demais ofendendo os outros.

A reflexão destaca que a temperança vai além do controle de desejos e vontades, abrangendo também a forma de falar. O comentarista enfatiza a necessidade de moderação nas palavras, aconselhando os ouvintes a pensarem antes de falar, evitando palavras que não contribuam para a edificação.

O comentarista aborda a questão dos desejos e vontades, alertando contra a ideia de que se pode fazer tudo o que se quer, especialmente quando isso vai contra os princípios cristãos. Ele destaca a importância de refrear impulsos e aprender a dizer “não” a si mesmo, seguindo a direção da Palavra de Deus.

A mensagem incentiva os ouvintes a cultivarem a temperança em todas as áreas de suas vidas, seja nas palavras, nos desejos ou nas ações. O comentarista enfatiza que o autocontrole é fundamental para uma vida cristã saudável e alinhada aos princípios divinos.

2. CULTIVANDO O FRUTO DO ESPÍRITO

O Espírito Santo, que nos guia na santidade e produz o Fruto do Espírito, também é responsável por distribuir dons espirituais aos que creem. No entanto, parecemos muito mais interessados nos dons do Espírito do que no Fruto. Paulo faz uma lista das virtudes do fruto do Espírito escrevendo aos Gálatas (Gl 5.22,23). Essas virtudes caracterizam a vida cristã autêntica. Quando cheios do Espírito, vamos exibir os dons e o Fruto do Espírito.

O comentarista destaca a importância de buscar tanto os dons espirituais quanto o fruto do Espírito Santo na vida cristã. Ele ressalta que algumas pessoas podem estar mais focadas em buscar os dons espirituais, como poder, autoridade e habilidades específicas, sem se preocupar em cultivar o fruto do Espírito.

Existe a possibilidade de alguém possuir dons espirituais, mas não manifestar o fruto do Espírito em sua vida cotidiana, questionando se isso é verdadeiro e se o Espírito Santo realmente usa pessoas que não cultivam o fruto do Espírito.

A mensagem enfatiza a importância de buscar ambos, dons espirituais e o fruto do Espírito, destacando que o propósito dos dons é capacitar os cristãos para a realização da obra do Senhor, visando a glória Dele e a transformação de vidas. A reflexão convida os ouvintes a considerarem se preferem ter dons espirituais sem o fruto do Espírito ou se buscam uma vida equilibrada, cultivando ambas as dimensões na sua jornada cristã.

EBD – O fruto do Espírito Santo – Lição 11 Juvenis – 4 Trimestre 2023

3. A RELAÇÃO ENTRE 0 FRUTO DO ESPÍRITO E OS DONS ESPIRITUAIS

É de suma importância, no que diz respeito aos dons espirituais, que compreendamos claramente a relação existente entre eles e o Fruto do Espírito. Se falharmos neste ponto, podemos trazer embaraços para nós e para nossa igreja. 

O comentarista destaca a distinção entre os dons espirituais, que são uma dádiva concedida pelo Espírito Santo para revestir os crentes de poder na realização da obra do Senhor, e o fruto do Espírito, que nasce de dentro para fora e reflete o comportamento e a atitude do cristão.

A relação entre os dons espirituais e o fruto do Espírito é ressaltada, indicando que a presença do fruto capacita o crente a ser uma bênção para o corpo de Cristo. A ausência do fruto do Espírito pode levar a um uso inadequado dos dons, como evidenciado na igreja de Coríntios, onde havia dons, mas faltava o fruto do Espírito.

O exemplo da igreja de Coríntios destaca a importância de cultivar e zelar pelo fruto do Espírito para que a manifestação dos dons seja para a edificação de todos e não para interesses egoístas. A ênfase recai na compreensão de que os dons espirituais são dados não para a própria edificação, mas para a realização da obra do Senhor e a propagação do nome de Cristo em outros lugares e países.

CONCLUSÃO

Uma vida cheia de Dons Espirituais, mas sem a manifestação das virtudes do Fruto do Espírito, tende a ser vazia em si mesma. As virtudes operadas no Fruto do Espírito é que orientam um uso proveitoso dos Dons Espirituais. Uma das grandes obras do Espírito Santo é a de transmitir ao homem toda a plenitude de Deus (Ef 3.16-19). A natureza perfeita de Deus faz parte dessa plenitude, Pelo fruto do Espírito, essas virtudes se manifestam na vida do crente.

O comentarista enfatiza que uma vida cheia de dons espirituais, mas sem a manifestação das virtudes do fruto do Espírito, tende a ser vazia em si mesma. Ele destaca que as virtudes operadas no fruto do Espírito orientam um uso proveitoso dos dons espirituais. A plenitude de Deus, transmitida pelo Espírito Santo, inclui a natureza perfeita de Deus, que se manifesta nas virtudes do fruto do Espírito.

É destacada a ideia de que os dons espirituais estão prontos e vêm prontos sobre a vida do crente, enquanto o fruto do Espírito demanda um processo de nascimento, crescimento e desenvolvimento. A ênfase final é na importância de que o fruto do Espírito seja visível para que a vida cristã seja autêntica e impactante.

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