EBD – O Ministério da Igreja – Lição 7 Adulto – 1° Trimestre 2024

EBD – O Ministério da Igreja – Lição 7 Adulto – 1° Trimestre 2024

Geralmente todo crente é chamado a exercer o sacerdócio universal conforme o propósito divino predeterminado para sua Igreja. Porém, quanto aos ofícios ministeriais, o Senhor escolheu pessoas específicas para edificar a igreja por meio dos dons ministeriais, visando o aperfeiçoamento dos santos.

 

TEXTO ÁUREO

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.” (Ef 4.11)

Paulo está interessado em apresentar os ofícios necessários para a expansão e sustento da igreja. são as dádivas do Cristo ressuscitado à sua Igreja. Cada um tem seu próprio trabalho a executar, assim como cada engrenagem dum relógio tem sua função especial.

 

VERDADE PRÁTICA

Os dons ministeriais foram dados com o objetivo de edificar a Igreja e promover a maturidade de seus membros.

Os dons espirituais são habilidade dada por Deus para que os crentes sirvam ao Senhor e aos outros cristãos por meio do Espírito, de tal modo que Cristo seja glorificado, e os cristãos, edificados.

 

 

LEITURA DIÁRIA.

 

  • Segunda – 1 Tm 3.1 – A excelência do chamado ministerial
  • Terça – 1 Pe 2.9 – O sacerdócio universal de todos os crentes
  • Quarta – Ef 4.11 – O ministério quíntuplo da Igreja
  • Quinta – At 6.1-7 – A instituição do diaconato
  • Sexta – 1 Tm 3.2-7 – As qualificações morais do ministério
  • Sábado – Tt 1.7 – Qualificações de natureza social do ministério

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Efésios 4.11-16

 

Hinos Sugeridos: 93,115,132 da Harpa Cristã

 

Palavra-Chave: Ministério

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos o ministério em suas diferentes funções e ofícios, bem como as qualificações que, biblicamente, são exigidas para o seu exercício.

Veremos que cada um, contribuirá para o crescimento e a edificação da Igreja de Cristo.

Primeiramente, mostraremos que, de modo bíblico, todo cristão exerce um ministério sacerdotal que o habilita a ministrar diante de Deus. Nesse sentido, não há diferença entre o membro e a liderança. Todos são sacerdotes de Deus.

Cada crente tem o privilégio de ministrar diante de Deus, participando ativamente do serviço igreja.

Por outro lado, as Escrituras mostram claramente que Deus escolheu determinadas pessoas para funções e ofícios específicos. Esses ministros chamados por Deus têm a função de servir à Igreja de Cristo e trabalhar no aperfeiçoamento dos santos.

Essas nomeações divinas não apenas mostra as diferenças e as variedades de dons e talentos na comunidade cristã, mas também destaca a importância do serviço ordenado para o crescimento saudável da igreja.

 

I – O MINISTÉRIO SACERDOTAL DE TODO CRENTE.

1. O Sacerdócio no Antigo Testamento.

A prática do sacerdócio é bem antiga entre os hebreus. Ela saiu da esfera familiar para se tornar uma complexa prática cerimonialista. Dessa forma, a evolução do sacerdócio na Antiga Aliança é como segue:

(1) no princípio, quando surgiu a necessidade de se oferecer sacrifícios, os cabeças das famílias eram seus próprios sacerdotes (Gn 4.3; nos relatos bíblicos de Gênesis 4:3, vemos Caim e Abel oferecendo sacrifícios a Deus, e em Jó 1.5); vemos Jó, como chefe de sua família, intercede e oferece sacrifícios em nome de seus filhos, isto é: os líderes familiares assumiram o papel de sacerdotes.

(2) Assim, na era dos patriarcas, encontramos 0 chefe da família exercendo essa função (Gn 12.8); figuras como Abraão, Isaque e Jacó desempenharam o papel de sacerdotes em suas próprias famílias. Aqui vemos a ligação direta entre a liderança patriarcal e as práticas sacerdotais.

(3)   Israel, como nação, foi posta como sacerdote para outros povos (Êx 19.6); Aqui vemos Israel, como representante divino na terra, levando consigo a responsabilidade de avisar, anunciar, a verdade de Deus aos povos circunvizinhos.

(4) no Monte Sinai, 0 Senhor limitou a prática sacerdotal à família de Arão e à tribo de Levi (Êx 28.1; Nm 3-5-9). Aqui, Deus estabeleceu uma ordem específica para a administração do sacerdócio, separando a família de Arão e a tribo de Levi como os guardiões desse sagrado ministério.

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2. Uma doutrina bíblica confirmada no Novo Testamento.

O Novo Testamento apresenta 0 sacerdócio da Antiga Aliança como um tipo de Cristo (Hb 8.1) que operou o derradeiro sacrifício pelos pecados do povo. Assim, não mais uma família, tribo ou nação é detentora do sistema sacerdotal. Agora, é a Igreja que constitui o sacerdócio universal de todos os crentes (1 Pe 2.5; Ap 5.10; cf. Jr 31.34). Agora sob a Nova Aliança, a transformação é profunda. Cada crente torna-se um participante ativo no sacerdócio universal.

Logo, se debaixo da Antiga Aliança o sacerdote era um ministro do culto, agora, sob a Nova Aliança, como sacerdotes, oferecemos o próprio corpo em sacrifício vivo (Rm 12.1,2);  Do mesmo modo que Cristo ofereceu o sacrifício definitivo, agora, como sacerdotes, apresentamos nossos corpos como sacrifício vivo, consagrado e agradável a Deus.

ministramos o louvor como fruto de nossos lábios (Hb 13.15);  O louvor não é mais apenas uma prática cerimonial; é uma expressão do coração de cada crente. intercedemos pelos outros (1 Tm 2.1; Hb 10.19,20); agora todos os crentes compartilham o papel de intercessão, que anteriormente era limitado aos sacerdotes.

proclamamos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9);  Agora a responsabilidade de testemunhar e compartilhar a mensagem do Evangelho torna-se parte complementar do sacerdócio do crente.  e mantemos comunhão direta com Deus (2 Co 13.13).  Não há mais a necessidade de um mediador terreno; cada crente tem acesso direto a Deus.

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3. Uma doutrina bíblica resgatada na Reforma Protestante.

No catolicismo romano, o sacerdócio é limitado à figura dos padres. Não há a função sacerdotal para os membros da igreja. Os membros da igreja são excluídos de exercerem funções sacerdotais.

Nesse caso, o Papa é considerado o vigário aquele que substitui de Cristo na Terra. Por isso, cabe destacar aqui que o resgate da doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes, tal qual se encontra no Novo Testamento, foi uma obra da Reforma Luterana do século 16.

Para o reformador alemão, “qualquer cristão verdadeiro participa dos benefícios de Cristo e da Igreja”. A Reforma pregou um retorno radical às Escrituras, como bem definiu seu slogan no Sola Scriptura (somente a Escritura). Nas páginas das Escrituras Sagradas, podemos ver a grandeza dessa preciosa doutrina. a Reforma Protestante desafiou as estruturas clericalescas existentes e resgatou a riqueza da doutrina bíblica do sacerdócio universal dos crentes. Este resgate moldou a compreensão da identidade e responsabilidade de cada membro da igreja na obra do Reino de Deus.

SINOPSE I

A doutrina bíblica do sacerdócio universal do crente é um fato na Nova Aliança. A Igreja constitui o sacerdócio universal de todos os crentes.

 

AMPLIANDO O CONHECIMENTO SACERDÓCIO UNIVERSAL DO CRENTE

“A Igreja, no decurso dos séculos, sempre tendeu a dividir-se em duas categorias gerais: o clero (gr. klêros – ‘sorte, porção’, isto é, porção que Deus separou para si) e o laicato (gr. laos – povo). O Novo Testamento, no entanto, não faz uma distinção tão marcante. Pelo contrário, a ‘porção’ ou klêros de Deus, sua própria possessão, refere-se a todos os crentes nascidos de novo, e não somente a um grupo seleto.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, Editora CPAD, p.564.

 

AUXÍLIO DEVOCIONAL A GERAÇÃO ELEITA, O SACERDÓCIO REAL’ (1 PE 2.9,10)

É simplesmente correto que nós decidamos viver de acordo com os valores de Deus, pois Ele nos escolheu. No Antigo Testamento, os sacerdotes oficiavam em sacrifícios e lideravam a adoração a Deus. Na cultura romana do século I, os sacerdotes pagãos também lideravam os adoradores na oferta de sacrifícios e louvores aos deuses. Em ambos os contextos, servir como sacerdote era considerado uma grande honra. Assim, a imagem de sacerdócio real cristão era clara e poderosa. Nós, que, por causa do pecado, nem mesmo éramos um povo de Deus, fomos chamados das trevas e recebemos a posição mais elevada!

Nos tempos antigos, a pedra de esquina era a âncora do alicerce de um edifício. Os textos de Salmos 118.22 e Isaías 28.16, que se referem a pedras de esquina, foram interpretados, por rabinos de Israel, como tendo implicações messiânicas e são aplicados a Jesus nos Evangelhos (Mt 24.42; Mc 12.10; Lc 20.17), por Paulo (Rm 9.33; Ef 2.20) e por Pedro. Jesus Cristo é 0 alicerce da nossa fé, como também da igreja; nEle, os crentes são pedras vivas (1 Pe 2.4-7). É simplesmente apropriados, então, que sirvamos como sacerdotes e ‘anunciemos as virtudes’ daquele que nos chamou das trevas para a luz” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.965).

 

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II – A ESTRUTURA MINISTERIAL DO NOVO TESTAMENTO

1. O ministério quíntuplo.

O texto de Efésios 4.11 diz que Deus pôs na Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. São os chamados dons ministeriais. Essa relação é descrita comumente como “ministério quíntuplo” da igreja.  Veremos que, cada função, seja apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre, exerce um papel essencial na promoção do crescimento saudável da igreja.

 

a)    Apóstolo. 

Alguém enviado em uma missão (Mt 10.2; Lc 22.14; At 13.2). Alguns requisitos podem ser destacados para alguém ser um apóstolo: Ter estado com 0 Senhor Jesus (At 1.21,22); ter sido uma testemunha da ressurreição de Jesus (At 1.22); ter visto o Senhor (At 9.1-5); ter operado sinais e maravilhas (2 Co 12.1-5). Assim, no Novo Testamento, o apostolado pode ser visto mais como uma função isto é: o que ele faz, o serviço, do que um ofício ou profissão.

Portanto, sendo um Dom Ministerial, uma operação de Cristo, feita pelo Espírito Santo, temos de admitir que se trata de um dom que persiste nos nossos dias, mas não devemos nos esquecer que o Dom de Apóstolo nada tem que ver com os “títulos” que se têm dado na atualidade e que, se alguma base bíblica tem, só pode ser a referência de 2Co 11:13: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo”.

O termo “apóstolo”, em sentido extensivo, é sinônimo do termo “missionário” (cf. At 9:13-17; 14:21-28; 1Co 9:19-23; Gl 1:15-17;; 2:7-14; Ef 3:6-8). É bom enfatizar que o apostolado não é um título pomposo, especial; também não é um cargo hierárquico; aliás, não há sucessão apostólica, essa é uma doutrina formada pela igreja romana para justificar a existência do poder papal.

O ministério dos Doze não existe mais. O que há é o ministério de caráter apostólico. O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo por excelência (Hb 3:1), e a Igreja somente poderá ser genuína se for alicerçada na revelação infalível, inspirada por Cristo, aos primeiros apóstolos (ver Ef 2:20).

b)    Profeta. 

O profeta era alguém inspirado e autorizado para falar em nome de Deus. Nesse aspecto, ele era um porta-voz de Deus. No Novo Testamento, o profeta exortava e consolava (At 15.32) e trazia revelação do futuro (At 11.27-29). Contudo, a Escritura distingue o ministério de profeta do dom da profecia. Assim, somente alguns eram chamados para ser profetas (Ef 4.11) enquanto todos poderiam exercer o dom da profecia (1 Co 14.5,31).

Hoje em dia não temos mais profeta no sentido técnico da palavra; seu ministério acabou quando a fundação da Igreja foi concluída e o cânon do Novo Testamento se completou. Contudo, a função profética por meio da proclamação de Palavra para a edificação da Igreja (cf. At 13:1,2) e evangelização dos incrédulos, continua presente nos dias de hoje. O Dom de Profeta, hoje, envolve a iluminação da Palavra divina, e não sua revelação; atualmente, homens e mulheres de Deus, visionários e santos, pessoas cheias da Palavra do “espírito de sabedoria e de revelação” (Ef.1:7), continuam a ser necessárias para instruir e liderar a Igreja “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à unidade da estatura completa de Cristo”. Neste sentido, e somente neste sentido, o termo “profeta” é importante.

c) Evangelista. 

É alguém cujo ministério é centrado na salvação de almas (At 8.5; 21.8). Os evangelistas, direcionado na salvação de almas, desempenham um papel decisivo ao levar a mensagem do Evangelho a novos corações.

d) Pastores e mestres. 

O pastor possui a função de apascentar (Jo 21.16) enquanto o mestre, a de ensinar (Rm 12.7). Os pastores, com seu cuidado pastoral, garantem que os crentes estejam fortalecidos e conectados ligados na fé. Os mestres enriquecem a igreja com sólido ensino bíblico, proporcionando compreensão mais profunda da Palavra de Deus.

 

2. O serviço de diáconos e presbíteros.

O Novo Testamento mostra como o diaconato foi instituído (At 6.1-7). O sentido do verbo grego diakoneo é “servir” e ocorre 37 vezes ao longo do Novo Testamento. Esse significado aparece em Atos 6.2. Da mesma forma, o substantivo grego diakonia, ocorre 34 vezes no texto neotestamentário. Ele também aparece com esse sentido de “servir” em Atos 6.1. À luz do contexto de Atos 6, observamos que o diaconato era um serviço dedicado mais à esfera social da igreja. Por outro lado, o presbyteros, traduzido como “presbíteros”, ocorre 66 vezes no texto grego do Novo Testamento. 

Os diáconos atendiam às necessidades práticas e sociais, enquanto os presbíteros supervisionavam, presidiam e exerciam funções pastorais. Ambos eram essenciais para o funcionamento saudável e equilibrado da igreja. Os diáconos garantiam que as necessidades materiais fossem atendidas, enquanto os presbíteros cuidavam do bem-estar espiritual da igreja.

 

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SINOPSE II

Deus pôs na Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.

 

III – AS QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

1. Qualificações de natureza moral.

O apóstolo Paulo expõe as qualificações para o exercício ministerial nas suas cartas pastorais (1 Tm 3-1-15; Tt 1.5-9).

O ministério cristão é uma responsabilidade séria e nobre, e o apóstolo Paulo, em suas cartas pastorais a Timóteo e Tito, estabelece padrões claros para aqueles que aspiram ao exercício desse ministério.

Aqui listamos apenas algumas delas: Não apegado ao dinheiro, ou seja, não avarento (1 Tm 3.3);

isso vai além de uma simples questão de finanças; reflete um coração que não está dominado pela busca desenfreada de riquezas. Os líderes cristãos devem priorizar o Reino de Deus sobre os interesses egoístas, demonstrando desapego dos bens materiais.

ser irrepreensível (1 Tm 3.2; Tt 1.6), ou seja, alguém que não possua nenhuma acusação válida (1 Tm 3.10), o que não significa ausência de pecado, mas uma vida pessoal ilibada, sem manha acima de qualquer acusação legítima e de algum escândalo público.

Atenção, o ministro não deve permitir que sua vida seja marcada por situações que comprometam a autoridade do evangelho. A transparência e a integridade são valores essenciais para o exercício do ministério.

 

2. Qualificações de natureza social.

Ao longo das cartas pastorais, verificamos também a necessidade de qualificações de natureza social, tais como: o aspirante ao ministério não pode ser soberbo, isto é, arrogante e orgulhoso (Tt 1.7), uma pessoa de difícil convívio social, alguém que, devido a sua soberba, mantém-se obstinado em sua própria opinião, age com teimosia e arrogância;

O líder cristão deve ser alguém que não apenas serve, mas que também se relaciona humildemente com os outros. A soberba pode manifestar-se na teimosia e na obstinação birra em manter opiniões próprias, prejudicando o ambiente de colaboração e entendimento mútuo,

o aspirante também não pode ser irascível genioso (Tt 1.7), truculento, brigão, violento, aquele que possui um temperamento mais colérico, uma pessoa que não pensa duas vezes antes de agir de forma descontrolada contra outro, desqualificando-o para ser ministro do Senhor.

O líder cristão deve ser alguém capaz de controlar seu temperamento, evitando ações impulsivas e descontroladas. A irascibilidade prejudica não apenas as relações interpessoais, mas também a imagem do líder e, consequentemente, o testemunho do ministério.

 

3. Qualificados para o ministério.

De acordo com as cartas pastorais, podemos afirmar que há qualificações claras para o exercício do ministério da Igreja de Cristo.

Os líderes devem mostrar sua moralidade, relacionar-se com humildade e liderar com sabedoria. Esse compromisso com a excelência mostra a responsabilidade e a seriedade do ministério, pois os líderes devem representar Cristo de maneira digna.

Nesse sentido, os ministros do Corpo de Cristo têm como requisitos inegociáveis para o exercício do ministério as qualificações morais e sociais conforme estudados aqui.

Os líderes não apenas desempenham um papel de liderança, mas também servem como modelos vivos do Evangelho, contribuindo para a edificação e crescimento espiritual da Igreja.

 

SINOPSE III

Há qualificações claras para o exercício do ministério na Igreja de Cristo.

 

O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO

Paulo salientou, com muito critério, uma importante verdade concernente à diversidade de ministérios (Rm 12.3-8; 1 Co 12.1-30). Dentro da admirável unidade do Corpo de Cristo, produzida pela obra do Espírito Santo, há uma rica diversidade. Nem todos os ministérios têm a mesma função, o mesmo dom ou o mesmo ofício. Assim como o corpo humano tem uma grande variedade de órgãos a fim de funcionar apropriadamente, o Corpo de Cristo requer diversidade de ministérios para que a Igreja possa cumprir com eficiência as ordens de Cristo. Na ‘diversidade da unidade’, brilha o interesse de Deus pelo indivíduo.

A despeito de função, dom ou ofício: a despeito de quão atraente, ou oculta, seja a tarefa confiada a alguém, todos, aos olhos de Deus, são importantes. Cada crente será recompensado de acordo com a sua fidelidade” (MENZIES, Willian W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Fé Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.153).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos o ministério sob diferentes aspectos. Vimos que a doutrina do sacerdócio universal dos crentes é inteiramente bíblica. Todo crente tem o privilégio de apresentar a si mesmo e a outros diante de Deus, sem a necessidade de mediadores terrenos. Vimos também que Deus pôs na Igreja alguns para 0 exercício de determinadas funções específicas. Esses ministérios devem ser vistos como dons de Deus à Igreja.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Como o Novo Testamento apresenta o sacerdócio da Antiga Aliança?

O Novo Testamento apresenta o sacerdócio da Antiga Aliança como um tipo de Cristo (Hb 8.1) que operou o derradeiro sacrifício pelos pecados do povo.

  1. Qual movimento histórico fez o resgate da doutrina bíblica do sacerdócio universal de todos os crentes?

Foi uma obra da Reforma Luterana do século 16.

  1. Cite os cinco ministérios de Efésios 4.11.

O texto de Efésios 4.11 diz que Deus pôs na Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.

  1. Segundo a lição, qual é a distinção entre 0 ministério de Profeta e o dom da profecia?

A Escritura distingue o ministério de profeta do dom da profecia. Assim, somente alguns eram chamados para ser profetas (Ef 4.11) enquanto todos poderiam exercer O dom da profecia (1 Co 14.5,31).

  1. Quais as naturezas da qualificação ministerial?

São duas: qualificação de natureza moral e qualificação de natureza social.

 

VOCABULÁRIO

Derradeiro: O último, não é sucedido por nenhum outro.

Veterotestamentário: Relativo ao Antigo Testamento.

Neotestamentário: Relativo ao Novo Testamento.

Vigário: Religioso que, investido de autoridade, exerce em seu nome suas funções.

 

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