EBD – O Modelo de Missões da Igreja de Antióquia – Lição 12 adulto – 4° Trimestre 2023
O modelo de missões realizado em Antioquia tem muito a ensinar para a igreja da atualidade, pois o compromisso daqueles cristãos resultou no avanço da evangelização de modo que muitas vidas foram alcançadas nas regiões da Ásia Menor e Europa.
TEXTO ÁUREO
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.” (At 13.2)
Esse foi o início da primeira viagem missionaria de Saulo (Paulo; ver I3.9). A igreja estava envolvida no envio de Paulo e Barnabé. mas o plano era de Deus.
VERDADE PRÁTICA
A ação do Espírito Santo é a garantia do sucesso de toda a obra missionária.
O trabalhar e o agir do Espirito Santo na igreja, é a certeza de que vidas serão resgatadas e toda obra missionaria será bem sucedida.
LEITURA DIÁRIA
- Segunda – At 11.19,20 A igreja em Antioquia da Síria era estratégica para missões.
- Terça – At 8.1 A dispersão em Jerusalém contribuiu para a fundação da igreja em Antioquia.
- Quarta – 1 Co 12.28; Ef 4.11 Os dons espirituais e ministeriais servem à obra missionária.
- Quinta – At 13.2,3 O jejum e a oração são necessários para o envio missionário.
- Sexta – At 14.8-28 Missões em diversas cidades e países não alcançados.
- Sábado – Sl 126.5,6 Na obra missionária quem planta com lágrimas colhe com alegria.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 11.19-26; 13.1-5
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito da primeira igreja cristã formada por gentios: a igreja de Antioquia. Veremos a sua fundação e formação, sua vida ministerial e de comunhão, como foram os resultados produzidos da prática missionária da igreja. Os resultados foram esplêndidos porque o Espirito Santo foi o altor do projeto.
Teremos, portanto, uma amostra clara de que nessa igreja havia uma dinâmica simples, porém, profunda: jejum e oração para pedir orientação ao Espírito Santo;
observem que, uma das bases dessa comunidade era a busca constante de orientação do Espírito Santo por meio do jejum e da oração. Esse compromisso nos mostra uma profunda dependência divina, reconhecendo a importância de discernir a vontade de Deus para suas ações
jejum e oração para executar a orientação do Espírito Santo (fazer missões); o jejum e a oração não eram apenas rituais, mas um meio de preparação para a ação missionária. uma prática missionária na dependência do Espírito Santo.
A dependência do Espírito Santo estava presente em todas as suas ações, desde a busca de orientação até a execução das missões designadas.
PALAVRA-CHAVE: Modelo
I – A IGREJA DE ANTIOQUIA: NATUREZA E CARACTERÍSTICAS
1. Antióquia da Síria.
Antioquia da Síria era conhecida como “A rainha do Oriente”. Era a terceira cidade mais importante do Império Romano, atrás apenas de Roma e Alexandria. tinha uma população estimada de 500 mil habitantes. Um número extraordinário para a época.
Antioquia era constituída de diversas nacionalidades e, por isso, dizia-se ser possível conhecer os costumes do mundo inteiro pela mistura de povos que frequentavam suas praças. Sua importância comercial não apenas atraía comerciantes, mas também imigrantes em busca de prosperidade e sobrevivência.
Não por acaso, essa cidade tornou-se “a segunda capital do Cristianismo”, depois de Jerusalém, e a sede de Missões da Igreja Cristã. Foi em antioquia que o Espirito Santo separou Paulo e Barnabé para a obra missionaria.
Por isso, o evangelista Lucas altera o foco de sua narrativa, outrora centralizada em Jerusalém, para o ministério aos gentios, a partir de Antioquia da Síria, e a subsequente imediata disseminação propagação da igreja pelo mundo (At 11.19). Outrossim, também não se deve confundir essa cidade com Antióquia da Pisídia, mencionada em Atos 13.14.
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2. A igreja em Antioquia.
Após a perseguição que sucedeu por causa da morte de Estevão, que fez os membros da igreja de Jerusalém se dispersarem para a Judeia e Samaria (At 8.1), o Espírito Santo dirigiu os passos dos primeiros cristãos dispersos para os confins da Terra, chegando, portanto, à Antióquia da Síria (At 11.22,23).
O que para os perseguidores da igreja parecia o fim, tornou se um avanço e sucesso para a igreja, pois em Antióquia o terreno era fértil para a propagação do evangelho.
Nessa cidade, após uma série de conversões, ocorreu a fundação da primeira igreja gentílica (At 11.26). Vejam como Deus trabalha, a nova Igreja em Antióquia era notavelmente diversificada, composta por judeus que se expressavam tanto em grego quanto em aramaico, e gentios. O evangelho é para todos.
Essa igreja tornou-se o centro da obra missionária de Paulo, o apóstolo dos gentios. Portando, o berço original em Jerusalém cedia lugar para Antioquia da Síria, tornando-se a segunda capital do cristianismo e o epicentro ponto central das missões da igreja.
É importante ressaltar que havia apenas duas cidades mais importantes do que Antioquia da Síria: Roma e Alexandria. Portanto, o Evangelho pregado a partir de Antioquia para outras regiões do mundo era espiritualmente estratégico. Tudo controlado e comandado pelo Espirito Santo.
3. Uma obra de leigos.
Não foram os apóstolos ou obreiros, mas os leigos, os discípulos e os crentes em geral, outrora dispersos por causa da perseguição em Jerusalém, que anunciaram o Evangelho aos gentios e, consequentemente, fundaram a igreja em Antioquia (At 11.19). Esses dedicados seguidores de Jesus, ao anunciarem o Evangelho, testemunharam a poderosa mão do Senhor, resultando em uma notável conversão de muitas pessoas.
Por causa do anúncio do Evangelho, a mão do Senhor estava sobre os crentes dispersos em Antioquia, o que fez com que muita gente se convertesse a Cristo. A notícia do extraordinário avivamento em Antioquia não demorou a alcançar Jerusalém, despertando a atenção dos líderes da igreja local. Diante desse grandioso movimento espiritual, a decisão foi enviar alguém para investigar de perto o que estava acontecendo.
Essa notícia chegou a Jerusalém, a ponto de os apóstolos enviarem Barnabé para verificar de perto o que estava acontecendo. Barnabé viajou mais de 400 quilômetros, de Jerusalém até Antioquia. Isso nos mostra o comprometimento de Barnabé com a missão confiada a ele. Homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé, o significado de seu nome, “Filho da consolação” (Atos 4.36).
Ao chegar à cidade, ele se alegrou ao constatar que a graça de Deus havia alcançado muita gente e exortou a todos que permanecessem firmes no Senhor. Barnabé não perdeu tempo e fortaleceu a todos com o ensino da palavra.
Nessa oportunidade, pela primeira vez, os discípulos da igreja em Antioquia foram chamados de cristãos (At 11.26). Isso é:aqueles que seguem a Cristo, porque tudo o que tinham em comum era Cristo; não se identificavam pela naturalidade, pela cultura nem pelo idioma. O amor de Cristo ultrapassa todas as fronteiras e une todas as pessoas.
SINÓPSE I
A igreja de Antioquia foi fundada por leigos e, consequentemente, por cristãos gentílicos.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO SER CRISTÃO
“A palavra ‘cristão’ (gr. christianos) ocorre apenas três vezes no Novo Testamento (11.26; 26.28; 1Pe 4.16). Originalmente era um termo que descrevia servos e seguidores devotos de Cristo que não tinham medo de se separarem da impiedade, da corrupção e da imoralidade na sociedade, a fim de se identificarem com Cristo.
Hoje o termo se tornou um nome genérico aplicado a quase todos os que afirmam crer em Jesus Cristo. Como resultado, o termo foi quase esvaziado do significado original do Novo Testamento. O termo deveria sugerir […] a ideia da nossa relação pessoal profunda e da nossa devoção a Cristo (Rm 8.38-39)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1962).
II – UMA IGREJA MISSIONÁRIA EM AÇÃO.
1. “Havia alguns profetas e doutores” (At 13.1).
A igreja em Antioquia tinha uma boa liderança exercendo a vocação. Nessa igreja, Deus estabeleceu profetas e doutores (1 Co 12.28; Ef 4.11). Observem que a citação de “alguns profetas e doutores” em Atos 13.1 revela a diversidade de dons e talentos que Deus concedeu à sua igreja.
Os profetas eram pessoas que exerciam o dom de transmitir a mensagem Deus sob inspiração do Espírito Santo e de maneira espontânea. Orientados e guiados pelo Espírito Santo, eles proclamavam a Palavra de Deus de maneira autentica e reveladora.
Os doutores, ou mestres, eram cheios do Espírito Santo e ensinavam a Palavra de Deus com autoridade e sabedoria do alto; não eram, portanto, homens orgulhosos e cheios de sabedoria meramente humana. Eram homens que se destacavam por seu profundo entendimento da Palavra de Deus. Esses líderes, cheios do Espírito, compartilhavam a Palavra com convicção e discernimento espiritual, contribuindo assim para o amadurecimento espiritual da comunidade.
2. Uma liderança servidora (v.2).
A liderança da igreja de Antioquia era constituída sem barreiras raciais ou espirituais, por exemplo: Barnabé – consolador, misericordioso; Simeão – negro, africano; representava a comunidade africana, rompendo barreiras étnicas. Lúcio – cireneu, africano; originário de Cirene, contribuía com sua perspectiva africana para a liderança da igreja.
Manaém – irmão de criação ou de leite de Herodes, o Tetrarca (Herodes Antipas), que matou João Batista; trazia uma narrativa única e complexa à mesa. Saulo – fariseu, ex-perseguidor da Igreja. Mostrava a transformação poderosa que o Evangelho pode realizar. Vejam que a igreja em Antioquia tinha uma liderança diversificada sortida e profundamente comprometida com o serviço ao próximo. Esta liderança, que transcendeu, ultrapassou, barreiras raciais e espirituais, foi fundamental para a dinâmica e o impacto da comunidade cristã em Antioquia e além.
Essa profunda comunhão de adoração, oração e serviço na diversidade de pessoas salvas trazia uma convicção de trabalho em favor das multidões não alcançadas da Ásia Menor e da Europa. Percebam que essa convicção compartilhada não se limitava às paredes da igreja; era uma força motriz,uma força que impulsionava para alcançar as multidões não evangelizadas na Ásia Menor e na Europa.
EBD – O Modelo de Missões da Igreja de Antióquia – Lição 12 adulto – 4° Trimestre 2023
3. “Apartai-me a Barnabé e a Saulo” (v.2).
O discernimento espiritual da igreja, foi decisivo para reconhecer a chamada divina sobre esses líderes. A revelação do Espírito à igreja é um testemunho do alinhamento da concordância entre a vontade de Deus e a consciência da comunidade.
Nesse ambiente de sensibilidade espiritual, o Espírito Santo ordenou que separassem Barnabé e Saulo. Em seguida, eles foram enviados para o campo.
Deus designa, indica, Barnabé e Saulo, dois destacados membros da igreja de Antioquia, para uma nobre e desafiadora tarefa: a missão transcultural. A narrativa revela a importância do discernimento espiritual da igreja e a resposta diligente dos líderes ao chamado divino.
Note que, antes de receberem a orientação do Espírito Santo, a liderança (profetas, mestres) e toda a igreja estavam no propósito de jejum e oração (v.2). Após receberem a orientação do Espírito e, antes de enviarem Barnabé e Saulo ao campo missionário, profetas, mestres e toda a igreja continuavam jejuando e orando (v.3).
Vejam que o jejum, oração e imposição de mãos não apenas consagrou Barnabé e Saulo para sua missão transcultural, mas também os enviou com a bênção e a autoridade da comunidade.
A lição aqui é muito clara: na obra missionária, e em qualquer projeto na obra de Deus, devemos entrar num propósito de jejum e oração para receber a orientação do Espírito, bem como para executar a orientação do Espírito. Sem dúvida, essa era a base do sucesso missionário da igreja em Antioquia. Base forte, oração, jejum, discernimento, e orientação divina.
SINÓPSE II
Profetas e doutores constituíam uma liderança servidora, estabelecida sem barreiras raciais ou espirituais.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO “A FUNÇÃO DO MISSIONÁRIO
“Os missionários cristãos hoje devem se dedicar ao mesmo tipo de atividade: serem ministros (isto é, servos) de Cristo e mensageiros do seu evangelho (isto é, ‘boas-novas’).
Embora os missionários também possam servir a muitas necessidades práticas (particularmente em culturas que estão fechadas à pregação pública do evangelho), o propósito principal deles ainda deve ser apresentar as pessoas a Cristo; Ele é o único que pode resgatá-las das consequências finais do pecado e da rebelião contra Deus, e do poder de Satanás (26.18).
Além disso, a obra de um missionário envolve disciplinar novos crentes (isto é, treiná-los nas disciplinas práticas de seguir a Cristo e aprender de sua Palavra diariamente). Isto inclui incentivá-los a receber o Espírito Santo e seus dons (2.38; 8.17) e ensiná-los a obedecer tudo o que Cristo mandou (Mt 28.19-20)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1965).
III – O SERVIÇO DE MISSÕES
1. O início das missões cristãs.
A narrativa de Lucas, que denominamos de primeira viagem missionária de Paulo, começa em Antioquia com a escolha de Barnabé e Paulo, pelo Espírito Santo, para uma obra especial. Uma sabia escolha para uma grande obra.
João Marcos, autor do Evangelho que leva o seu nome, permaneceu em Jerusalém até ser levado para Antioquia por Barnabé (seu primo) e Paulo, que regressavam de uma missão de socorro a Jerusalém (At 12.25). Quando partiram para Chipre, na sua primeira viagem missionária, levaram João Marcos em sua companhia (At 13.5). Essa dinâmica entre Barnabé, Paulo e João Marcos revela a complexidade e os desafios enfrentados nas missões primitivas. João Marcos, embora não seja o pregador principal, desempenha um papel valioso como colaborador, oferecendo suporte aos experientes missionários.
Porém, ao chegarem a Perge, na Ásia Menor, Marcos os deixou e regressou para Jerusalém (At 13.5).
Nenhuma razão é dada para o fato de João Marcos ter deixado Paulo e Barnabé. Talvez Marcos
(1) estivesse com saudades de casa:
(2) temesse ser liderado por Paulo, e não por Barnabé (seu primo):
(3) tivesse adoecido (Gl 4.13):
(4) não conseguisse resistir ao rigor e aos perigos da viagem missionária ou
(5) tivesse planejado ir apenas até aquele ponto, mas nao comunicara o fato a Paulo e Barnabé.
Paulo implicitamente acusou João Marcos de falta de coragem e compromisso com a obra de Deus e recusou-se a levá-lo em outra viagem (ver 15.37, 38). Porém, fica claro nas cartas posteriores de Paulo que elo passou a respeitar Marcos (Cl 4.10) e que precisou dele em seu trabalho (2 Tm 4.11).
2. Roteiro da viagem e atividades missionárias.
Missões em Antioquia da Pisídia (At 13.14-52); Antioquia da Pisídia surge como um campo de batalha espiritual, onde a mensagem de Cristo desperta tanto fé fervorosa quanto intensa oposição. Missões em Icônio (At 14.1-7); Em Icônio, os missionários se deparam com uma cidade dividida em relação à mensagem do Evangelho. A ousadia deles ao permanecerem e proclamarem a Palavra apesar da oposição ilustra a firmeza da missão, mesmo em cenários desafiadores.
Missões em Listra (At 14.8-20a); uma reviravolta extrema, acontece em Listra, desde a cura de um coxo até a adoração errada dos habitantes, que Barnabé e Paulo prontamente corrigem. 14.12 Júpiter (Zeus), deus principal do panteão grego. Mercúrio (Hermes) o deus mensageiro e porta-voz dos deuses, filho de Júpiter. No entanto, a oposição se intensifica, culminando em Paulo sendo apedrejado.
Missões em Derbe (At 14.20b-21b); após as adversidades em Listra, os missionários encontram um ambiente agradável em Derbe. Aqui, eles fortalecem o discipulado e estabelecem uma base sólida, preparando o terreno para futuras comunidades de fé.
Missões em lugares antigos e novos (At 14.21b-28); O retorno a lugares antes visitados destaca a importância do fortalecimento do discipulado.
Cada uma dessas localidade oferece uma oportunidade única para a manifestação do poder transformador do Evangelho. Havendo cumprida essas e outras tarefas, os missionários voltaram a Antioquia da Síria, cheios de alegria, ansiosos para contar o que Deus havia feito entre os gentios (At 14.24-28). Eles poderiam dizer, de sã consciência: “Missão Cumprida”.
3. Prestando contas.
Ao final de cada uma das viagens missionárias, Paulo e sua equipe prestavam contas à igreja que os havia recomendado. Essa atitude confirma a importância da transparência e responsabilidade na obra missionária, rejeitando a ideia de missionários “independentes” que respondem exclusivamente ao Senhor.
A despeito apesar das fortes perseguições que sofreram no cumprimento da nobre tarefa missionária, Paulo e a equipe que estava com ele evidenciaram provaram a manifestação do poder de Deus na primeira viagem missionária.
Muitos gentios e judeus creram e aceitaram Jesus como Salvador, muitas igrejas foram fundadas, curas divinas e libertação ocorreram. O trabalho é árduo e difícil, mais o resultado nos alegra e nos conforta.
EBD – O Modelo de Missões da Igreja de Antióquia – Lição 12 adulto – 4° Trimestre 2023
A obra do Espírito Santo foi notória nessa jornada missionária. Assim, o grande legado missionário deixado pela igreja de Antioquia foi a porta da fé que Deus abriu aos gentios (At 14.27). Aqui, aprendemos algumas lições preciosas. Primeira, a ideia “missionários independentes”, que respondem “somente ao Senhor” não é bíblica; o apóstolo Paulo não deixava de relatar a atividade missionária à sua igreja de origem (14.27-28).
Isso nos mostra a importância da prestação de contas e da submissão às autoridades eclesiásticas. Segunda, teremos oposição e obstáculos na obra missionária, mas também teremos resultados que glorificarão o Senhor que nos chamou.Sabemos da presença de oposição e obstáculos na obra missionária. Todavia, isso é recompensado pelos resultados que glorificam o Senhor que nos chamou.
E finalmente, não esqueça de que, na obra missionária, quem “leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6). Na seara do senhor, o ato de “levar a preciosa semente, andando e chorando” termina na certeza do retorno com alegria, trazendo consigo os frutos abundantes daquilo que foi semeado.
SINÓPSE III
Zelo e ensino pela verdade são duas das principais armas da Igreja do Deus vivo. A primeira viagem missionária de Paulo começa em Antioquia com a escolha e envio de Paulo e Barnabé por meio do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
À luz desta lição, podemos afirmar que a igreja cristã cumpre o seu propósito quando a cultura de missões faz parte da sua rotina. Uma das provas de que o Espírito Santo age na igreja é o investimento em Missões. Assim, é nossa a tarefa de evangelizar, participar dos projetos missionários de nossa igreja local, orar e jejuar por missões, contribuir e se colocar à disposição para ir ao encontro de quem precisa ouvir de Jesus.
Quando o Espírito Santo encontra pessoas despojadas e sedentas por almas, Ele as capacita com talentos e dons espirituais para que se lancem inteiramente na mais sublime missão: ganhar vidas para o Reino de Deus.
REVISANDO O CONTEÚDO
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Como a Antioquia da Síria era conhecida?
Antioquia da Síria era conhecida como “A rainha do Oriente”.
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Quem anunciou o Evangelho e, depois, fundou a igreja em Antioquia?
Não foram os apóstolos ou obreiros, mas os leigos, os discípulos e os crentes em geral, outrora dispersos por causa da perseguição em Jerusalém, que anunciaram o Evangelho e, consequentemente, fundaram a igreja em Antioquia (At 11.19).
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Quem eram os líderes da igreja em Antioquia?
Barnabé – consolador, misericordioso; Simeão – negro, africano; Lúcio – cireneu, africano; Manaém – irmão de criação ou de leite de Herodes o Tetrarca (Herodes Antipas), que matou João Batista; Saulo – fariseu, ex-perseguidor da Igreja.
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Qual lição podemos aprender em relação ao jejum e à oração?
A lição aqui é muito clara: na obra missionária, e em qualquer projeto na obra de Deus, devemos entrar num propósito de jejum e oração para receber a orientação do Espírito, bem como para executar a orientação do Espírito.
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Cite uma lição preciosa que podemos aprender com a experiência missionária da igreja em Antioquia.
A ideia “missionários independentes”, que respondem “somente ao Senhor” não é bíblica; o apóstolo Paulo não deixava de relatar a atividade missionária à sua igreja de origem (14.27-28).
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