EBD – O Poder de Deus na Missão da Igreja – Lição 13 Adulto – 1° Trimestre 2024
A doutrina bíblica do Espírito Santo nos mostra que o revestimento do poder do Alto é indispensável à missão da Igreja, tanto no passado quanto no presente.
TEXTO ÁUREO
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8)
0 crescimento da igreja ocorreria por meio do testemunho dos discípulos. Desde 0 início, a igreja é descrita como uma comunidade que dá um testemunho ativo de sua fé em Jesus Cristo.
VERDADE PRÁTICA
O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, a Igreja é incapaz de cumprir a sua missão.
Com o avanço da pregação do Evangelho e a estabilização da Igreja Primitiva, os primeiros crentes experimentaram da ação mais direta do Espírito Santo no cotidiano (At 2). Além do revestimento de poder para anunciar a mensagem da salvação, o Espírito distribuía dons espirituais e ministeriais com vista no serviço eclesiástico e edificação espiritual da igreja (1 Co 12.4-11; Ef 4.11).
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 1.4 – A necessidade da experiência pentecostal
Terça – At 5.32 – A especificidade da experiência pentecostal
Quarta – At 2.17 – O derramamento do Espírito
Quinta – At 2.47 – Uma igreja capacitada pelo Espírito
Sexta – At 13.1-3 – O chamado missionário sob a direção do Espírito
Sábado – At 16.6-10 – O Espírito Santo na estratégia missionária
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Atos 13.1-4
Hinos Sugeridos: 05, 553, 654 da Harpa Cristã
PALAVRA CHAVE: REVESTIMENTO
INTRODUÇÃO
Nesta lição focaremos nossa atenção no poder do Espírito Santo na missão da Igreja de Cristo. Aqui, mostraremos que o povo de Deus não pode prescindir dispensar, renunciar do revestimento do poder pentecostal para obter êxito na sua missão na Terra.
Não tem como ter sucesso na proclamação do evangelho sem a presença e o poder do Espirito Santo.
Assim, que a ação do Espírito Santo, e a contemporaneidade atualidade de seus dons na Igreja, não se trata de uma mera opção, mas de algo imprescindível, indispensável a sua maior necessidade. Sem o Espírito Santo, a igreja local não anda nem cumpre sua vocação.
A paralisação e o insucesso, serão totais, sem a ajuda do Espirito Santo.
I – A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS
1.1. Um ensino revelado nos escritos de Lucas.
Tanto o Evangelho quanto o Livro de Atos, ambos escritos pelo evangelista Lucas, revelam o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e da primeira igreja como uma necessidade imperiosa.
Lucas revela a ação indispensável do Espírito Santo como uma necessidade vital para o cumprimento da missão de testemunhar o Senhor.
Nesse sentido, o evangelista mostra que sem a ação do Espírito no ministério de Jesus e na vida da igreja, os cristãos não estariam qualificados para ser testemunhas do Senhor.
Sem a intervenção do Espírito Santo, os cristãos não estariam capacitados a ser verdadeiras testemunhas de Jesus.
Essa promessa estava associada ao revestimento do poder do Espírito, conforme descrito nas palavras de Jesus como o “poder do alto” (Lc 24.49).
Assim como os discípulos foram capacitados pelo Espírito para proclamar o evangelho com ousadia e eficácia, os crentes de hoje também são chamados a depender do Espírito Santo para serem testemunhas fiéis de Cristo em um mundo que tanto necessita da mensagem do Evangelho.
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1.2. O enchimento do Espírito como experiência necessária.
O Senhor Jesus só começou o seu ministério depois de ser cheio do Espírito Santo (Lc 3.21,22). Nosso Senhor fez a obra de Deus e a fez no poder do Espírito Santo. Ele foi capacitado pelo Espírito Santo (Lc 4.18,19) e dependeu dEle para exercer o ministério (Lc 5.17; Mt 12.28).
De fato, Jesus realizou toda a sua obra no poder e na autoridade do Espírito Santo, conforme proclamado por Ele mesmo ao citar as palavras do profeta Isaías (Lucas 4.18,19). Jesus dependeu inteiramente do Espírito Santo para cumprir Sua missão na terra (Lucas 5.17; Mateus 12.28).
Da mesma forma, a igreja só deveria iniciar o trabalho missionário quando fosse revestida desse mesmo poder. Por isso, podemos afirmar que, no contexto literário do evangelista Lucas, especialmente no Livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo aparece como uma necessidade, não como opção.
O Espírito Santo não é uma opção, mas uma necessidade essencial para o ministério cristão. Assim como Jesus dependeu do Espírito Santo para realizar Sua obra, a igreja também depende do poder do Espírito para cumprir sua missão de proclamar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações.
1.3. O enchimento do Espírito como uma experiência concreta.
Se por um lado Lucas apresenta o Espírito Santo como uma necessidade na vida da Igreja, por outro, ele mostra que o enchimento do Espírito ocorre como uma experiência concreta na vida do crente. Lucas descrever o enchimento do Espírito como uma experiência real e objetiva na vida do crente. Nesse sentido, o Livro de Atos retrata a experiência pentecostal como um acontecimento objetivo, não subjetivo.
Lucas não trata simplesmente de conceitos abstratos ou teológicos, mas sim de eventos reais que ocorreram na vida dos primeiros cristãos e que continuam a ser importante para os crentes hoje. Ela podia ser “vista” e “ouvida” (At 5.32). Essa manifestação foi visível e audível, chamando a atenção dos espectadores e demonstrando claramente a presença e o poder do Espírito Santo.
Havia manifestações físicas que se tornavam reais para quem as tinha e visíveis para quem as presenciava. Em outras palavras, quem recebeu sabia que havia recebido (At 11.15-17). Dentre os muitos sinais, um se sobressaía sobre os demais – o falar em línguas desconhecidas (At 2.4; 10.44-46; 19.1-6).
Tanto na casa de Cornélio como na vida dos 12 discípulos em Éfeso, esses acontecimentos foram reais e visíveis. Esses eventos demonstram claramente que o Espírito Santo é uma realidade viva e atuante na vida dos crentes, capacitando-os para o serviço e o testemunho cristão.
EBD – O Poder de Deus na Missão da Igreja – Lição 13 Adulto – 1° Trimestre 2024
AMPLIANDO O CONHECIMENTO O PROPÓSITO DO PENTECOSTES
“Lucas argumenta que Deus derramou o Espírito para empoderar seu povo para evangelizar transculturalmente; mas qual foi o resultado esperado desse evangelismo transcultural? Deus pretendia criar uma nova comunidade na qual os crentes amariam uns aos outros e demonstrariam para esse tempo a própria imagem da vida de seu Reino. Podemos ver esse propósito de evangelização na estrutura do parágrafo de fechamento dessa seção introdutória de Atos […].” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Entre a História e o Espírito, editada pela CPAD, p.252.
SINOPSE I
A Doutrina bíblica do Espírito Santo assegura que o seu poder é imprescindível ao cristão e à Igreja.
II – O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS
2.1. Capacitando as testemunhas.
No Livro de Atos, é possível perceber o ensino da capacitação do Espírito Santo sob diferentes perspectivas. O livro de Atos, ilustra a capacitação do Espírito Santo em diferentes contextos e para diversos propósitos. Primeiramente, o Espírito capacitando líderes para o desempenho da obra de Deus (At 4.33). 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
Nesse sentido, vemos o apóstolo Pedro sendo “cheio do Espírito Santo” quando foi confrontado pelos sacerdotes (At 4.8); o apóstolo Paulo quando é cheio do Espírito Santo para resistir a Elimas, o mágico (At 13.9).
Esses exemplos destacam como o Espírito Santo capacita os líderes da igreja para enfrentar desafios e proclamar corajosamente a verdade do Evangelho.
Depois, vemos também que não eram só os que faziam parte do colégio apostólico que eram cheios do Espírito. Pessoas “comuns” também eram revestidas do poder do alto.
Isso significa que o Espírito Santo estava disponível para todos os crentes, capacitando-os para a obra do ministério e para testemunhar do poder transformador de Cristo. Na verdade, o que se observa em Lucas é que o revestimento do Espírito veio sobre “toda carne” (At 2.17). Portanto, cada crente deve buscar diariamente o revestimento do Espírito, permitindo que Ele opere poderosamente em suas vidas e ministérios.
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2.2. Pessoas simples capacitadas pelo Espírito.
Deus não se limita a escolher uma elite privilegiada para cumprir Sua obra, mas capacita qualquer pessoa disposta a se render ao Seu Espírito.
Vemos isso claramente quando Ananias, até então, um ilustre desconhecido, é convocado por Deus para impor as mãos naquele que seria o maior apóstolo de todos os tempos, Paulo (At 19.10,11). Nisso vemos que Deus escolhe pessoas comuns e simples para desempenhar papéis significativos em Sua obra, demonstrando Sua capacitação sobrenatural. Assim também Estevão e Filipe, que haviam sido escolhidos para “servirem as mesas”, fazendo sinais e prodígios (At 6.8; 8.6).
Esses homens simples e humildes se tornaram poderosos instrumentos nas mãos de Deus, demonstrando que Ele não está limitado por nossa posição social ou status, mas capacita aqueles que estão dispostos a obedecer e a se entregar ao Seu Espírito. Fica patente que Deus não tinha uma classe privilegiada para fazer a sua obra. Ele possuía testemunhas capacitadas pelo Espírito Santo. Não importa quão insignificante possamos parecer aos olhos do mundo, quando estamos cheios do Espírito Santo, somos capacitados a realizar grandes obras em nome de Deus.
2.3. Capacitando a igreja.
No contexto literário e doutrinário de Lucas, a igreja do Novo Testamento é vista como portadora de uma missão profética. A bíblia nos mostra que todos os crentes são chamados a participar desse ministério profético. Nela, há um ministério profético de todos os crentes (At 2.17).
Pedro destacou isso ao citar as palavras do profeta Joel. “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão…” (Atos 2.17). Nesse sentido, conforme o contexto de Atos, o testemunho não é apenas individual, como mostrado nesta lição, mas também de toda a igreja descrita em Atos. O testemunho cristão não é apenas uma responsabilidade individual. Reflete-se também na vida e no testemunho de toda a comunidade de crentes descrita em Atos.
Assim, essa comunidade de crentes, capacitada pelo Espírito Santo, ganhava a confiança e a admiração das pessoas ao seu redor (At 2.47). Portanto, o crescimento das igrejas em Atos estava associado ao testemunho dado pelos grupos de crentes capacitados pelo Espírito Santo (At 9.31).
Ao capacitar a igreja com Seu Espírito Santo, Deus concedeu aos crentes a habilidade e a coragem para proclamar o Evangelho com ousadia, mesmo diante de perseguições e desafios
SINOPSE II
A capacitação do Espírito Santo é evidenciada na vida de suas testemunhas, repercutindo ao seu redor.
AUXÍLIO TEOLÓGICO O QUE A EXPRESSÃO “SER CHEIO DO ESPÍRITO” SIGNIFICA?
A terminologia ‘cheio do Espírito Santo’ tem o mesmo significado nos escritos de Lucas e de Paulo? Os teólogos pentecostais respondem que não, pois ser ‘cheio do Espírito Santo’ em Lucas está relacionado ao serviço e à mordomia cristã, enquanto que ser ‘cheio do Espírito Santo’ em Paulo está implicitamente ligado a questões de caráter e santidade. Longe de ser uma contradição, há um verdadeiro complemento, pois como servir sem o caráter cristão? Como manifestar os traços de Cristo e ainda permanecer inerte diante do serviço para o Reino de Deus?” (SIQUEIRA, Gutierres Fernandes. Revestidos de Poder: Uma Introdução à Teologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.83).
III – O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES
3.1. O envio missionário.
O capítulo 13 do livro de Atos dos apóstolos narra o envio dos primeiros missionários da igreja em Antioquia. O que chama a atenção nessa narrativa é a participação ativa do Espírito Santo no envio missionário.
A participação do Espírito Santo no comissionamento de Paulo e Barnabé para a primeira viagem missionária ocorreu por meio dos dons do Espírito operando na comunidade cristã Nesse texto, Lucas menciona que havia alguns profetas na igreja que estava em Antioquia (13.1). Esses profetas, capacitados pelo Espírito Santo, discerniram a vontade de Deus e anunciaram a separação dos dois obreiros para uma grande obra.
É bem possível que essa observação do autor sagrado fosse para explicar como se deu a participação do Espírito Santo no comissionamento de Paulo e Barnabé para a primeira viagem missionária. Lucas mostra que, por intermédio dos dons do Espírito, os dois obreiros foram separados para uma grande obra de maneira clara e audível. O foco do evangelista é que o Espírito Santo é a fonte geradora de missões, pois Ele é quem vocaciona e envia (At 13.2).
A obra missionária não é uma iniciativa humana, mas sim uma resposta à liderança e orientação do Espírito Santo na vida da igreja.
EBD – O Poder de Deus na Missão da Igreja – Lição 13 Adulto – 1° Trimestre 2024
3.2. A estratégia missionária.
Em um mundo multicultural, a questão da estratégia missionária deve ser levada em conta. O plano o método a estratégia missionária é de suma importância onde vemos a existência conjunta de muitas culturas em uma mesma cidade, região, estado ou país. Não somente enviar, mas quem enviar, quando enviar e como enviar.
Não se trata apenas de enviar missionários, mas também de discernir quem enviar, quando enviar e como enviar.
Por exemplo, Paulo e Barnabé poderiam ter adotado a estratégia errada na obra missionária quando intentaram pregar na Ásia e Bitínia, mas foram impedidos pelo Espírito Santo (At 16.6,7). Foi o Espírito Santo que decidiu quem deveria ouvir o Evangelho naquela circunstância (At 16.9). Ponderamos aqui que, muitas vezes, é possível que agências missionárias e igrejas adotem uma estratégia errada no envio de missionários.
Isso nos leva a refletir sobre como as agências missionárias e as igrejas devem tratar suas estratégias missionárias. Não basta só o desejo de fazer missões, mas é preciso buscar a orientação do Espírito Santo a respeito de como isso deve ser feito. Isso envolve oração, discernimento espiritual e sensibilidade à liderança do Espírito Santo.
É fundamental que aqueles envolvidos na obra missionária estejam constantemente buscando a orientação do Espírito Santo, permitindo que Ele os guie e os direcione em cada etapa do processo.
SINOPSE III
O poder do Espírito Santo impulsiona-nos no cumprimento da Grande Comissão.
AUXÍLIO TEOLÓGICO ESPÍRITO SANTO: IMPULSO E FORÇA MISSIONAL DA IGREJA
“[…] Os pentecostais ensinaram que o Espírito Santo não é uma peça calada e meramente simbólica de Cristo. Ele é o Vicário, ou seja, Ele veio para substituir a pessoa de Cristo na terra e na Igreja de maneira factual. O Espírito Santo é aquele que aviva a Igreja e capacita-a para o serviço na comunidade e pela comunidade, bem como no mundo e pelo mundo. Ele é o impulso e a força missional da Igreja […]
O pentecostalismo lembrou em voz alta (literalmente) que Ele está aqui e que não há substituto à altura de Cristo se não a pessoa divina do Espírito Santo, que é também o Espírito de Cristo. E uma igreja com uma pneumatologia forte é uma igreja com uma missão forte. Como escreveu o alemão Reinhard Bonnke, um típico evangelista pentecostal:
O que recentemente se tem conhecido do Espírito Santo — principalmente por experiência — ultrapassou todas as barreiras, ligou crentes de todos os nomes e diversidades por todo o globo, e produziu uma nova paixão evangelística’” (SIQUEIRA, Gutierres Fernandes.
CONCLUSÃO
Encerramos esta lição e, consequentemente, este trimestre, mostrando que o Pentecostes faz toda a diferença no cumprimento da vocação missionária da Igreja. E como faz! Sem a ação do Espírito Santo, a igreja local está desabilitada para cumprir sua missão. Não tem a mínima possibilidade. O Espírito Santo é a força-motriz do Corpo de Cristo em sua dimensão local. Sem o Espírito Santo, a igreja não vai a lugar algum. É verdade.
REVISANDO O CONTEÚDO
- O que o Evangelho de Lucas e 0 Livro de Atos revelam?
Revelam o ministério do Espírito Santo na vida de Jesus e da primeira igreja como uma necessidade imperiosa.
- O que podemos afirmar de acordo com o contexto literário de Lucas?
Podemos afirmar que, no contexto literário do evangelista Lucas, especialmente no Livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo aparece como uma necessidade, não como opção.
- De acordo com a lição, o que a doutrina pentecostal clássica afirma em relação às línguas?
Afirma que “o falar em línguas desconhecidas” é a evidência física inicial do batismo no Espírito Santo.
- De acordo com a lição, por que não havia separação entre líderes e membros na questão da capacitação do Espírito Santo?
Porque pessoas “comuns” também eram revestidas do poder do alto. Na verdade, o que se observa em Lucas é que o revestimento do Espírito veio sobre “toda carne” (At 2.17). Fica patente que Deus não tinha uma classe privilegiada para fazer a sua obra. Ele possuía testemunhas capacitadas pelo Espírito Santo.
- O que chama atenção na narrativa de Atos 13?
O que chama a atenção nessa narrativa é a participação ativa do Espírito Santo no envio missionário.
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