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EBD – O Primeiro diário de viagem – Lição 5 Adolescentes

EBD – O Primeiro diário de viagem – Lição 5 Adolescentes

Vamos descobrir

Na aula passada, vimos a rota da primeira viagem de Paulo. Hoje, estudaremos com atenção alguns episódios que ocorreram durante as paradas. Veremos também que a pregação do Apóstolo era baseada nas Escrituras. Ele falava de Jesus, mostrando como o texto do Antigo Testamento já apontava para a vinda, morte e ressurreição do Filho de Deus.

Conforme vimos nas aulas passadas, logo após a sua conversão, Paulo passou três anos na Arábia. Entendemos que nesse período, dentre outras coisas, ele se aperfeiçoou na palavra do evangelho, especialmente em examinar as profecias e analisar como elas se relacionavam com o Senhor Jesus. Como fariseu, Paulo tinha grande bagagem e conhecimento na lei judaica; agora, no entanto, ele buscava conhecer Aquele que para ele havia se revelado.

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Hora de Aprender

Em sua primeira viagem, Paulo saiu da Síria, passou pela ilha de Chipre, regiões da Cilícia, Panfília e Pisídia, que estão na Ásia Menor. Ele, juntamente com Barnabé, tinha a estratégia de pregar nas sinagogas. Esta pregação se baseava de forma consistente nas Escrituras Sagradas.

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I – A PARADA EM PAFOS PARA CONVERSAR COM O GOVERNADOR

A primeira parada de Paulo, Barnabé e João Marcos foi na ilha de Chipre. O barco chegou a cidade de Salamina, e eles logo começaram a falar de Jesus nas sinagogas (At 13.5). Eles atravessaram toda a ilha até chegar do outro lado, na cidade de Pafos, sempre pregando o Evangelho.

Em Pafos, conheceram duas pessoas: o governador da ilha, Sérgio Paulo, e seu amigo mágico e falso profeta Barjesus, ou Elimas (At 13.6,8). Sérgio Paulo era quem administrava a região. O mágico não queria que o amigo entendesse a Palavra de Deus e ficou atrapalhando. Por isso, Paulo repreendeu “e disse: — Filho do Diabo! Inimigo de tudo o que é bom! Homem mau e mentiroso! Por que é que você não para de torcer o verdadeiro ensinamento do Senhor?” (At 13.10). A consequência da má conduta de Elimas foi uma doença: ele ficou cego. O governador presenciou isso e passou a acreditar em Deus (At 13.12).

Tanto Sérgio Paulo quanto Barjesus tiveram a oportunidade de se arrepender dos pecados e servir a Deus, mas um deles se opôs a Deus. Elimas não só rejeitou a mensagem de salvação, como também quis atrapalhar o amigo de entender a Escrituras. Isso, porém, não impediu a ação do Espírito Santo. Paulo não desistiu da pregação. Essa história nos leva a pensar sobre o tipo de amigo que somos. Somos aqueles que ajudam as pessoas a se aproximarem de Deus ou os que as afastam do Caminho?

Sempre que Paulo chegava em uma cidade, ele procurava a Sinagoga local e ali anunciava o evangelho. Logo após, dirigidos pelo Espírito Santo, pregavam também onde lhes era oportuno (praças, areópagos, ou onde tinha um ajuntamento, para que o máximo de pessoas pudessem ouvir a palavra de Deus). Esse “modelo” foi “testado” e aprovado desde a primeira viagem.

Desse modo, ao chegarem na ilha do Chipre, eles procuraram a Sinagoga de Salamina, e ali anunciaram a palavra de Deus. Nesse momento da viagem João Marcos ainda estava cooperando com eles (Paulo e Barnabé). Atravessando a ilha do Chipre e indo até Pafos, eles encontraram o procônsul (governador) Sérgio Paulo, descrito na Bíblia como varão prudente (At 13:7). Naquela província existia um falso profeta que se intitulava de “Filho de Jesus” (ou Barjesus), conhecido também como Elimas (encantador; mágico). Este Elimas tentava impedir o procônsul Sérgio Paulo de ouvir a palavra de Deus através de Paulo e Barnabé. Quem sabe ele possuísse dentro de si grande inveja de Paulo, ou quisesse continuar com a fama de “mágico” naquela região (por isso ele resistia que a palavra de Deus fosse pregada). A Bíblia relata que Paullo, cheio do Espírito Santo, repreendeu Elimas (At 13:10), que como consequência ficou cego (v. 11).

Vendo a autoridade com que Paulo pregava,  além da forma como Deus agia através dele (com sinais e maravilhas), o procônsul Sérgio Paulo ficou maravilhado e creu no Senhor (v. 12).

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II – A PARADA EM ANTIOQUIA E LISTRA PARA EXPLICAR AS ESCRITURAS

Da ilha de Chipre, os missionários pegaram outro barco até a região da Panfília, e pararam em Perge. Depois, João Marcos decidiu voltar para Jerusalém; Paulo e Barnabé seguiram para Antioquia da Pisídia (At 13.13,14). A pregação mais longa de Paulo registrada no livro de Atos é a que foi feita na sinagoga dessa cidade. Na mesma linha do discurso de Pedro, no Dia de Pentecostes, e de Estêvão, no dia do seu julgamento, o Apóstolo Paulo citou as Escrituras Sagradas para falar de Jesus (At 13.16-41).

Jesus ensinou aos discípulos que Ele tinha encarnado para cumprir as profecias anunciadas nas Escrituras Sagradas. [Quando falamos das Escrituras, queremos dizer o texto sagrado dos judeus, o Antigo Testamento.] Por isso, era importante que os apóstolos as conhecessem para pregar a mensagem de salvação. E vemos que eles as conheciam porque as pregações mencionadas no livro de Atos citam muitas passagens do Antigo Testamento.

Na sinagoga em Antioquia, então, Paulo pregou para que os judeus entendessem a promessa do Messias e que ela foi cumprida em Jesus. O Apóstolo recontou a história do povo de Israel desde a saída do Egito (At 13.17-18); explicou que, conforme as Escrituras, Jesus era descendente do rei Davi (At 13.22,23); e demonstrou o significado da morte e ressurreição do Messias para perdoar os pecados (At 13.32-37).

Os judeus presentes na sinagoga aceitaram a mensagem. Entretanto, eles não gostaram que os não judeus estivessem também ouvindo a pregação do Evangelho e frequentando suas reuniões. Isso provocou um conflito que culminou na expulsão de Paulo e Barnabé da cidade (At 13.45,50). Mas, os que se converteram “continuaram muito alegres e cheios do Espírito Santo” (At 13.52).

Na parada seguinte, em Icônio, Paulo e Barnabé encontraram a mesma oposição dos judeus em relação aos não judeus (At 14.1,2). Por isso, os missionários precisaram fugir para as regiões vizinhas (At 14.5,6). Eles partiram e chegaram em Listra, onde um dos resultados da pregação do Evangelho foi a cura de um paralítico (At 14.8-10).

Em razão dos milagres que estavam acontecendo, os moradores dali interpretaram que Paulo era o “deus Mercúrio” e Barnabé, o “deus Júpiter”. Os apóstolos reprovaram os títulos e aproveitaram a oportunidade para pregar que acreditar nesses “deuses” não servia para nada (At 14.11-15). Eles disseram para o povo que precisavam se arrepender dos pecados e reconhecer o Deus verdadeiro.

Os apóstolos estavam lidando com um grupo que não estava familiarizado com a história de Israel e do rei Davi. Então, eles dedicaram algum tempo para contar aos licaônicos do Deus Criador de Gênesis, que dá alegria em abundância aos que o servem (At 14.15-17). Esse foi o ponto de contato para explicar o Evangelho.

Mesmo assim, depois da mensagem de Deus ser anunciada, “os apóstolos tiveram muita dificuldade para evitar que o povo matasse os animais em sacrifício a eles’ (At 14.18). Isso nos ensina que algumas vezes é difícil falar de Jesus. Mas, não podemos parar diante das dificuldades. Devemos seguir em frente, compartilhando a Palavra e orando para que o Espírito Santo nos use e convença quem nos ouve.

Após realizar a obra na ilha do Chipre (tanto a pregação na Sinagoga na Salamina quanto a obra realizada em Pafos, com o governador Sérgio Paulo), Paulo e Barnabé partiram para Perge. Vale citar que Nesse momento da viagem João Marcos retornou para Jerusalém. Abaixo traremos uma imagem com a representação geográfica da vivagem.

Primeira viagem missionária de Paulo (Imagens Bíblicas Grátis)

Saindo de Pafos eles chegaram a Antioquia da Pisídia, e ali, na sinagoga local, Paulo realizou a sua pregação mais longa registrada no livro de Atos. O conteúdo e objetivo dessa pregação era a explicação para os judeus de que o Senhor Jesus era o Messias por eles aguardado; e que convinha que ele padecesse, morresse e ressuscitasse, para que em glória reinasse sobre tudo e sobre todos.

Dessa maneira, Paulo teve o cuidado de explicar as escrituras sagradas; apresentando uma abordagem retrospectiva (desde os tempos antigos) e apresentando o cumprimento das promessas em Jesus.

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A pregação de Paulo tocou o coração de muitos, de maneira que no sábado seguinte uma grande multidão se reuniu para também ouvir a palavra. Os Judeus, vendo todo aquele movimento e como eles conseguiam arrebatar tão grande multidão, moveram-se de grande inveja e incitaram parte do povo para que os expulsassem da cidade.

Já na região de Listra, Paulo não apenas pregou, como realizou sinais e prodígios! A bíblia fala que pelo poder de Deus um homem coxo desde o seu nascimento recebeu a cura; e levantando-se sobre o seus pés, saltou e andou (At 14:8-10). Ocorre que quando as multidões viram tal feito, acharam que Paulo e Barnabé eram deuses encarnados e desejaram adorá-los e oferecer-lhes sacrifícios (momento em que Paulo  os adverte e aproveita a oportunidade para pregar sobre o Deus vivo).

III – A ÚLTIMA FASE DA VIAGEM

Os judeus de Antioquia da Pisídia e Icônio, que não gostavam de Paulo, seguiram o Apóstolo até Listra. Ali na cidade, junto com uma multidão, eles causaram um tumulto e apedrejaram a Paulo (At 14.19). Depois disso, Paulo e Barnabé foram para Derbe.

Será que eles desanimaram por conta da perseguição? Claro que não! Eles seguiram a viagem, parando nos lugares onde já tinham passado na ida, para dar ânimo aos irmãos recém-convertidos (At 14.22). A força deles vinha do Espírito Santo. Assim, retornaram ao ponto de partida, Antioquia da Síria. Lá, Paulo e Barnabé fizeram um relatório sobre o que Deus tinha feito em cada lugar em que passaram (At 14.26,27).

Vimos que antes de chegar em Listra, Paulo e Barnabé visitaram outras cidades, certo? No entanto, nessas cidades Paulo deixou muitos judeus desafetos! Quando esses judeus souberam que Paulo e Barnabé estavam na cidade vizinha, partiram todos para lá a fim de tumultuar o ambiente na nova cidade. Eles incitaram a multidão a apedrejar Paulo e Barnabé, e os levaram para fora da cidade como que mortos.

Apesar de toda perseguição, esses homens de Deus não tiveram as suas vidas como preciosas! Paulo e Barnabé não só seguiram viagem até Derbe, como fizeram todo o caminho de volta passando novamente por cada uma das cidades que visitaram no “caminho de ida”. Eles tinham o compromisso de encorajar cada um dos irmãos que se converteram e principalmente encorajar e instruir os anciãos que em cada igreja haviam sido instituídos.

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CONCLUSÃO

Paulo entendeu bem a ordem de Jesus para pregar o Evangelho à todas as pessoas. Ele anunciava as Boas-Novas com base nas Escrituras, para judeus e não judeus, em muitos lugares diferentes. Assim, muitas igrejas foram surgindo. Aprendemos, então, que devemos falar de Jesus para qualquer pessoa, para que ela decida se deseja se arrepender dos seus pecados e aceitar Jesus como o Salvador. Não podemos forçar essa decisão, pois, é o Espírito Santo quem trabalha com cada coração. Por isso, vamos compartilhar o que Jesus faz na nossa vida com todos os nossos amigos e familiares, crendo que o Espírito Santo fará a obra de salvação no tempo certo.

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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