EBD – O que os Profetas Disseram – Lição 8 Pré-Adolescentes – 1° Trimestre 2024
O que significa “profeta” e como era o papel do profeta no Antigo Testamento? Você poderia citar o nome de algum profeta do Velho Testamento? No Novo Testamento, existem profetas? Jesus é considerado um profeta? Qual era o ofício do profeta? Quem escolhia e chamava os profetas? Existia alguma tribo específica chamada para ser a tribo dos profetas?
É amplamente conhecido o papel dos profetas nas Sagradas Escrituras. O profeta é aquele que recebe o chamado de Deus para comunicar Sua vontade ao povo. Nenhum profeta possui autoridade própria para proclamar suas próprias mensagens, pois sua função é ser o mensageiro de Deus. Ele ouve a voz divina, compreende a vontade e os ensinamentos do Senhor e os transmite ao povo, sendo o elo entre Deus e a comunidade. O profeta, portanto, é um intermediário, comunicando as palavras do Altíssimo aos homens.
Contudo, é fundamental ressaltar que o profeta deve expressar somente aquilo que Deus lhe ordenou. Caso contrário, estaria agindo como um falso profeta. Infelizmente, ao longo da história, sempre existiram aqueles que se autoproclamaram profetas, disseminando mensagens falsas em nome de Deus. Portanto, é imperativo discernir entre os verdadeiros e os falsos profetas, para que possamos reconhecer a autenticidade das profecias e seguir o caminho da verdade e da retidão.
DEVOCIONAL
- SEGUNDA-FEIRA – 1 Samuel 3.20
- TERÇA-FEIRA – Oséias 12.13
- QUARTA-FEIRA – Lucas 11.49
- QUINTA-FEIRA – Atos 3.22
- SEXTA-FEIRA – 1 Tessalonicenses 5.20
- SÁBADO – Jeremias 1.5
A lição de hoje se encontra em: Amós 3.3-8
A Bíblia diz: “Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus.” ( 2 Pedro 1.21)
É crucial compreender que nenhuma mensagem profética provém da vontade humana; antes, os profetas eram guiados pelo Espírito Santo ao anunciarem as palavras de Deus, conforme Pedro, capítulo 1, versículo 21. Em outras palavras, um verdadeiro profeta não fala por si mesmo, mas transmite aquilo que Deus ordena. É importante destacar que um autêntico profeta não busca promover sua própria vontade ou desejos, mas sim ouve a voz divina e comunica ao povo a vontade do Senhor. O propósito do profeta não é agradar aos homens, mas sim obedecer à vontade de Deus. Diante disso, eu lhe pergunto: você conhece algum verdadeiro profeta de Deus?
INTRODUÇÃO
Olá, pré-adolescente! Você sabe o que fazia um profeta nos tempos antigos? Qual era a sua responsabilidade em relação ao seu país? Diferente dos profetas dos dias atuais, os profetas do Antigo Testamento exerciam o chamado de Deus como um ofício. Todas as vezes que os reis saíam à guerra ou tinham que tomar alguma decisão importante, consultavam os profetas (cf. 2 Cr 18.4 6). A aula de hoje tem como finalidade a compreensão do ministério profético no contexto do Antigo Testamento e a sua relação com os dons de profetizar, exercidos pelos irmãos na igreja do Novo Testamento. Os relatos e as profecias registradas nos livros proféticos nos convidam a viver e experimentar a mesma fé atualmente (cf. Jd 1.3).
Hoje vamos aprender sobre o Ministério Profético no contexto do Antigo Testamento e como ele se relaciona com os dons de profecia exercidos pelos irmãos na igreja do Novo Testamento. Os relatos e profecias registradas nos livros proféticos nos convidam a viver e experimentar a mesma fé nos dias de hoje.
Prestem bastante atenção, pessoal! Nos tempos antigos, os profetas não eram escolhidos por sua habilidade ou pela vontade humana, mas eram chamados e dirigidos por Deus. Deus escolhia os profetas independentemente de sua origem ou condições e lhes dava autoridade para falar em Seu nome, revelando profecias sobre o comportamento do povo e como eles deveriam viver.
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Os profetas tinham um contato direto com Deus, ouvindo Sua vontade e trazendo Suas instruções para o povo. Eles eram os ensinadores da Palavra do Senhor e também orientavam os reis, direcionando a vontade de Deus para eles, especialmente em questões de guerra.
Os profetas exerciam esse ofício com muita seriedade. Em certo momento, até existia uma espécie de escola para os profetas, onde eles estudavam e meditavam na Palavra de Deus, buscando uma vida consagrada. Eles não iam para aprender a profetizar, mas sim para crescer em santidade e estar mais próximos de Deus. Quando um profeta está em consagração e santidade, é mais fácil para Deus falar através dele.
Então, os profetas não só falavam em nome de Deus, mas também viviam uma vida dedicada a Ele, para que pudessem ser usados por Ele da melhor maneira possível. Que possamos aprender com esses exemplos e buscar uma vida consagrada a Deus também.
EBD – O que os Profetas Disseram – Lição 8 Pré-Adolescentes – 1° Trimestre 2024
1. OS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO
Os profetas do Antigo Testamento, diferente dos sacerdotes e monarcas, formavam um grupo bem diversificado. Pertencer a uma família ou tribo específica em Israel não era um pré-requisito para ser profeta. A escolha era exclusivamente de Deus que, na maioria das vezes, chamava seus servos ainda jovens ao ministério (cf. 1 Sm 3.1; Jr 1.6, 7; Dn 1.3-6). Além do mais, muitos profetas exerciam diversas profissões: Moisés era pastor de ovelhas (Êx 3.1); Amós era pastor e agricultor (Am 7.14); Ezequiel era sacerdote (Ez 1.1); e Elizeu era fazendeiro (1 Rs 19.20, 21).
Nos tempos do Antigo Testamento, os profetas se destacavam como um grupo distinto, diferente dos sacerdotes e monarcas. Diferentemente destes últimos, não era necessário pertencer a uma família ou tribo específica em Israel para ser profeta. A escolha para esse papel era exclusivamente de Deus, e muitas vezes Ele chamava jovens ao ministério. Além disso, muitos profetas exerciam diversas profissões: Moisés era pastor de ovelhas, Amós era fazendeiro, Ezequiel era sacerdote, entre outros. Isso significa que não havia um padrão específico que definisse quem poderia ser escolhido como profeta.
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É interessante observar a diferença entre os papéis do rei, do sacerdote e do profeta. O rei, ou monarca, era aquele que governava politicamente o povo de Israel, dirigindo-o em questões políticas e organizacionais, além de liderar em guerras e conquistas. Por outro lado, o sacerdote, pertencente à tribo de Levi e à família de Arão, era responsável por ouvir as queixas e pecados do povo e apresentá-los a Deus.
Já o profeta tinha um papel diferente: ele ouvia diretamente a vontade de Deus e transmitia essa mensagem ao povo. Em resumo, enquanto o rei governava politicamente, o sacerdote intercedia espiritualmente, e o profeta comunicava a vontade divina.
E agora, se você pudesse escolher, preferiria ser rei, sacerdote ou profeta de Deus? Reflita sobre isso!
Nos tempos do Antigo Testamento, os profetas podiam ser chamados de qualquer lugar, tribo ou profissão, pois era Deus quem os escolhia e direcionava. O importante é que o profeta falasse apenas aquilo que Deus mandava, pois ele não falava por si mesmo. O profeta atuava como porta-voz de Deus, ouvindo Sua voz e transmitindo Suas mensagens ao povo. Essa era a essência do papel do profeta: ser um canal direto entre Deus e Seu povo, comunicando Sua vontade e direcionamento.
1.1. Profetas Escritores.
Os profetas bíblicos eram divididos em dois grupos: os escritores e os não escritores. Os profetas considerados escritores são aqueles que produziram livros que foram considerados Escritura e fazem parte da Bíblia. Esses também se dividem em profetas maiores e menores. – Profetas Maiores: Recebem este nome porque seus livros possuem grande volume: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. – Profetas Menores: Recebem este nome devido ao volume de escritos ser bem inferior: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Os profetas bíblicos eram divididos em dois grupos: os escritores e os não escritores. Os profetas considerados escritores são aqueles que produziram livros que foram considerados escrituras e fazem parte da Bíblia. Esses escritores se dividem em profetas maiores e menores.
Os profetas maiores recebem esse nome porque seus livros possuem um grande volume, como Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. Já os profetas menores recebem esse nome devido ao volume de escritos ser bem inferior, como Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
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É importante destacar que os profetas eram homens de Deus, separados por Ele para pregar e anunciar Sua vontade. Alguns profetas foram também escolhidos para escrever parte das Escrituras Sagradas, enquanto outros se dedicaram apenas à profecia verbal. Isso não significa que um seja melhor ou mais importante que o outro; cada um tinha sua chamada específica na obra de Deus.
Além disso, existem os profetas chamados maiores e menores. Isso não tem relação com a importância do ministério, mas sim com a quantidade de escritos. Os profetas maiores escreveram livros mais extensos, enquanto os profetas menores escreveram livros mais breves. Por exemplo, Jeremias, apesar de escrever o pequeno livro de Lamentações, é considerado um profeta maior devido à extensão de sua obra profética principal.
Portanto, a distinção entre profetas maiores e menores está relacionada ao volume de escritos, não à importância ou duração do ministério.
1.2. Profetas Não-escritores.
Os profetas considerados não-escritores recebem esse nome por não terem seus nomes associados a autoria de algum livro da Bíblia.
Os profetas considerados não escritores receberam esse nome por não terem seus nomes associados à autoria de algum livro da Bíblia. Entre esses profetas, encontramos homens e mulheres como Azarias, Débora, Elias, Eliezer, Eliseu, Gade, Ana (esposa do profeta Samuel), Jeú, Micaías, Natã, e outros. É importante ressaltar que a denominação de profetas maiores ou menores corresponde apenas à quantidade de escritos e não ao nível de inspiração dos livros da Bíblia Sagrada.
Os profetas não escritores não foram menos importantes e não significa que não foram inspirados por Deus. Cada pessoa tem uma chamada específica de Deus. Alguns foram chamados para profetizar e escrever, enquanto outros foram chamados apenas para profetizar. Ficar na sua chamada é essencial; Deus chama cada um para um propósito específico, e é importante obedecer a essa chamada.
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Na Bíblia Sagrada, existem 17 livros chamados livros proféticos. Desses 17 livros, há duas divisões: os profetas maiores, que são cinco livros, e os profetas menores, que são 12 livros. Essa divisão é uma organização humana, não uma indicação de importância ou superioridade. Os profetas maiores foram chamados assim apenas por terem escrito mais, não por serem melhores ou terem profetizado por mais tempo.
Reforçando, existem 12 livros chamados profetas menores devido à quantidade de escritos. Todos esses profetas foram homens e mulheres de Deus, e cada um cumpriu com sua missão específica conforme a vontade divina. Assim como eles, nós também devemos buscar cumprir a nossa missão conforme a chamada que recebemos de Deus.
2. O TESTEMUNHO DOS PROFETAS
Ser um profeta no Antigo Testamento e ter o seu nome e ministério registrado nas Escrituras Sagradas pode até parecer algo honroso e, de fato é, mas longe de ser motivo de vaidade. O ofício de profeta exigia muita responsabilidade, haja vista que a mensagem que o profeta anunciava, geralmente, incomodava muita gente, pois colidia com os costumes e inclinações do povo.
Ser um profeta no Antigo Testamento significava ter seu nome e ministério registrados nas Escrituras Sagradas. Embora isso possa parecer honroso – e de fato seja -, está longe de ser motivo de vaidade. O ofício de profeta exigia muita responsabilidade, pois a mensagem que o profeta anunciava geralmente incomodava muitas pessoas, já que confrontava os costumes e inclinações do povo. O profeta não era escolhido para agradar o povo, mas sim para falar aquilo que Deus mandava, trazendo o ensinamento da palavra de Deus.
O ensinamento do profeta buscava o conserto, a mudança de vida e o arrependimento. Por diversas vezes, Israel desviou-se da direção de Deus e pecou contra Ele. Nesses momentos, Deus escolhia um homem do meio do povo, o separava e lhe trazia a mensagem de conserto, arrependimento e, por vezes, castigo, para levar ao povo.
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O profeta enfrentava muitas perseguições, pois ser profeta de Deus significava falar a vontade divina, mesmo que isso desagradasse às pessoas. Muitas vezes, o profeta era acusado de mentiroso ou de falar de si mesmo, quando na verdade estava transmitindo a mensagem de Deus.
Os profetas eram levantados para trazer palavra de conserto e exortação, chamando a atenção do povo para o arrependimento e a mudança de vida. No entanto, os profetas contemporâneos muitas vezes são levantados para fazer promessas terrenas, visando apenas o bem-estar material, sem foco na transformação espiritual.
Portanto, é importante discernir entre as promessas humanas vazias e aquelas que são verdadeiramente de Deus. O verdadeiro profeta fala a vontade do Senhor, chamando as pessoas ao arrependimento e à transformação espiritual, e não apenas fazendo promessas terrenas.
2.1. Uma mensagem de arrependimento e salvação.
Os profetas denunciaram a apostasia espiritual, as injustiças sociais, a idolatria e outros desvios morais e espirituais. Mesmo ameaçados pelos poderosos, os profetas seguiam anunciando a mensagem. Eles anunciavam com convicção a mensagem da parte de Deus e não podiam deixar de anunciá-la (Am 3.3-8).
Os profetas do Antigo Testamento desafiavam a apostasia espiritual, as injustiças sociais, a idolatria e outros desvios morais e espirituais. Mesmo quando ameaçados pelos poderosos, eles continuavam anunciando a mensagem com convicção, pois era uma ordem de Deus. Se Deus mandasse, eles obedeciam. Se fosse necessário, pregariam contra reis, presidentes ou governadores, pois estavam comprometidos em transmitir a vontade divina, não importando as consequências.
Esses profetas eram frequentemente rejeitados e desprezados pelos reis, pois estes estavam desviados da direção de Deus e não queriam ouvir a verdade. No entanto, os profetas não se curvavam à pressão e continuavam a transmitir a mensagem de Deus, mesmo sofrendo perseguições, sendo presos, amarrados e angustiados. Eles enfrentavam todo tipo de dificuldade por pregarem a palavra divina.
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Se você está pregando a palavra de Deus e é rejeitado, não se preocupe, pois isso é normal. Mas se você é aplaudido pelo mundo, talvez seja hora de reavaliar se está realmente pregando a vontade do Senhor ou apenas aquilo que agrada as pessoas. As palavras dos profetas sempre foram de exortação, chamando as pessoas ao arrependimento e à conversão a Deus, pois sabiam que as consequências da desobediência seriam sérias.
Lembre-se de que a conta sempre chega. Você pode fazer o que quiser, mas terá que arcar com as consequências de suas escolhas. O que você planta, você colhe. Portanto, esteja preparado para enfrentar as consequências das suas ações, pois Deus está falando contigo.
2.2. Uma mensagem que anunciava o Messias.
Entre as mensagens anunciadas pelos profetas a mais importante dizia a respeito do Messias que havia de vir. São estes anúncios que serviram de testemunho para que os israelitas dos tempos de Jesus tivessem convicção de que Ele, verdadeiramente, era o Messias prometido.
Entre as mensagens anunciadas pelos profetas, uma das mais importantes era a respeito do Messias que havia de vir. Esses anúncios serviram como testemunho para que os israelitas dos tempos de Jesus tivessem convicção de que Ele verdadeiramente era o Messias prometido. Diversas profecias foram feitas sobre Ele e encontraram seu cumprimento de forma notável.
Algumas dessas profecias incluíam que Ele nasceria de uma virgem, Seu nascimento em Belém, seria vendido por 30 moedas de prata, as quais seriam lançadas na casa do Senhor, ficaria mudo diante dos acusadores, seria espancado e cuspido, seria crucificado entre malfeitores, intercederia pelos algozes, a terra ficaria em trevas, e seria sepultado no túmulo de um homem rico.
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Os profetas, em diversos momentos, profetizaram sobre a vinda do Senhor Jesus, mas muitas vezes não compreendiam que estavam falando do Messias, do Filho de Deus. Eles aguardavam ansiosamente o Libertador que viria para redimir a nação de Israel, mas não tinham o conhecimento de que esse Libertador seria o próprio Filho de Deus. Essa revelação só foi claramente entendida com o tempo, especialmente no Novo Testamento, quando as profecias se cumpriram em Jesus Cristo.
É importante estar atento às profecias e à sua realização em nossas vidas espirituais. Todas as profecias relacionadas a Jesus Cristo se cumpriram de acordo com a vontade e o plano de Deus, confirmando a fidelidade da palavra dita pelos profetas.
Portanto, o cumprimento das profecias sobre Jesus Cristo é uma prova concreta da fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas no tempo e na forma adequados.
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3. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA IGREJA
O ministério profético não ficou restrito ao Antigo Testamento. Nos dias da igreja de Atos dos apóstolos era possível ver a manifestação do Espírito Santo por meio de profecias. A continuidade do ministério profético, mesmo com algumas características diferentes, é uma realidade do Novo Testamento e se mantém na vida da Igreja até os dias de hoje.
No Ministério Profético, que não se restringiu ao Antigo Testamento, mas também foi evidenciado nos dias da igreja descritos nos Atos dos Apóstolos, vimos a manifestação do Espírito Santo por meio de profecias. A continuidade desse Ministério Profético, mesmo com algumas características diferentes, é uma realidade no Novo Testamento e permanece na vida da igreja até os dias de hoje.
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Na atualidade, não existe mais o Ofício de profeta como era no Antigo Testamento. Em vez disso, o que existe é o ministério de profeta e o dom de profecia, que estão atuantes na igreja. Deus pode levantar profetas, tanto homens quanto mulheres, para falar Sua vontade quando Ele assim desejar.
Portanto, hoje em dia, não há uma posição fixa de profeta como havia no Antigo Testamento. Em vez disso, Deus usa quem Ele quer, quando Ele quer, de acordo com Sua vontade e propósito.
3.1. A importância da profecia para a igreja.
Em todo o Novo Testamento temos o testemunho vivo da ação dos profetas e da manifestação da profecia. A prova da atualidade do profeta e da profecia é a declaração de que o Espírito Santo tem dado profetas à Igreja (Ef 4.11; 1 Co 12.28) e concedido o dom da profecia aos membros do Corpo de Cristo (1 Co 14.1); e o ministério de profetas aos ministros de Deus (Ef 3.11).
No Novo Testamento, encontramos o testemunho vivo da ação dos profetas e a manifestação da profecia. Isso evidencia a atualidade do ministério profético. A prova disso é que o Espírito Santo continua dando profetas à igreja e concedendo o dom de profecia aos membros do corpo de Cristo, além do ministério de profetas aos ministros de Deus.
Hoje em dia, quem são os profetas? São os mensageiros de Deus, são os pastores, são os pregadores da palavra do Senhor que recebem a palavra de Deus. E qual é a palavra de Deus, pastor? É a Bíblia Sagrada.
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Observe bem, a Bíblia Sagrada é a maior profecia da atualidade. Quando queremos saber a vontade de Deus para nossas vidas, não precisamos mais consultar um profeta como no Antigo Testamento.
Em vez disso, podemos orar e buscar orientação na Palavra de Deus. Não existe mais o Ofício de profeta como antigamente, quando os reis e as autoridades consultavam os profetas para discernir a vontade de Deus. Hoje, o Ministério Profético acontece de acordo com a vontade de Deus, quando Ele quer e como Ele quer.
Portanto, cuidado. Há muitas pessoas pregando por aí, mas nem todas estão proclamando a palavra de Deus verdadeiramente. Muitos estão ensinando seus próprios costumes, seus próprios hábitos, seus próprios desejos. Esses são falsos profetas. O verdadeiro profeta de Deus traz a palavra de Deus para a sua vida, em conformidade com as Escrituras Sagradas.
3.2. As profecias e a Palavra de Deus.
Nós, assembleianos pentecostais, cremos no Batismo com o Espírito Santo e na atualidade dos dons espirituais, ou seja, que Deus continua manifestando a sua mensagem aos crentes por meio dos dons.
Os pentecostais assembleianos creem no batismo no Espírito Santo e na atualidade dos dons espirituais, incluindo o dom de profecia. No entanto, é importante ressaltar que o apóstolo Pedro afirmou que nenhuma mensagem profética vem da vontade humana, mas sim que as pessoas são guiadas pelo Espírito Santo ao anunciarem uma mensagem que vem de Deus. Portanto, o ministério profético e o exercício do dom de profecia não podem substituir nem contradizer a palavra de Deus, pois não possuem a mesma autoridade das Escrituras Sagradas.
Assim, os crentes não devem direcionar suas vidas ou guiar suas decisões por meio de revelações pessoais, mas sim pela Bíblia Sagrada. Esta é a maior autoridade para determinar o que é certo e errado, o que se deve ou não fazer. Nenhuma profecia ou revelação deve contradizer os ensinamentos da Bíblia.
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Portanto, é crucial examinar cuidadosamente qualquer profecia à luz das Escrituras Sagradas. Se uma profecia se cumprir, é prova de que veio de Deus. No entanto, se uma profecia não se cumprir, é evidência de que não veio de Deus. Há muitos profetas falsos que tentam enganar as pessoas com suas próprias interpretações e desejos, então é importante estar vigilante e examinar tudo à luz da Palavra de Deus.
Lembre-se sempre do princípio bíblico de que o povo perece por falta de conhecimento. Portanto, busque sempre conhecimento na Palavra de Deus e esteja atento às orientações que Ele dá por meio dela.
CONCLUSÃO
Finalmente, é importante ressaltar que o testem unho dos profetas foi fundamental para direcionar, corrigir e preservar a vida espiritual do povo de Deus no passado. Atualmente, o Senhor continua usando seus servos, os profetas, para transmitir a mensagem de encorajamento à Igreja.
É crucial ressaltar que o testemunho dos profetas foi fundamental no passado para direcionar, corrigir e preservar a vida espiritual do povo de Deus. Hoje em dia, o Senhor continua usando seus servos, os profetas, para transmitir mensagens de encorajamento à igreja. Cada ministério tem sua importância: o profeta, o pregador, o pastor, o zelador, o porteiro, todos têm seu papel na obra de Deus. Não há distinção entre quem é melhor ou pior, pois Deus usa quem Ele quer, quando Ele quer.
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Como servo do Senhor, é essencial estar à disposição do Reino de Deus, dando lugar para que o Senhor possa agir em sua vida e fazer o ministério que Ele deseja. Devemos buscar o Senhor para que Ele nos guie e nos use conforme Sua vontade. Desejamos ser usados por Deus e ser direcionados por Ele. Permita que Deus te use, pois Ele tem grandes planos para cada um de nós. Em nome de Jesus, que possamos estar disponíveis e abertos para o mover do Espírito Santo em nossas vidas.
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ANEXO:
Cursos para professores da EBD.