EBD – Os Dons do Espírito Santo – Lição 9 Juvenis – 4° Trimestre 2023
EBD – Os Dons do Espírito Santo – Lição 9 Juvenis – 4° Trimestre 2023
O que são dons? Todos os cristãos possuem algum dom? o que tem a ver os dons espirituais com o espírito santo? Quem distribui os dons? O que significa dom? nós podemos pagar algum preço para receber dons espirituais?
Irmãos, é importante compreender que a turma dos juvenis está passando por diversas mudanças e transformações, o que gera muitas dúvidas. Como professor, é crucial estar atento a essas inquietações. Direcione perguntas e esteja atento às respostas dos alunos, pois através delas é possível mapear o grau de entendimento e conhecimento da turma, especialmente no que diz respeito aos dons espirituais.
Entenda que as respostas dos alunos refletem não apenas suas dúvidas, mas também suas incertezas em relação aos dons espirituais. Isso é fundamental para o desenvolvimento dos juvenis. Na Escola Bíblica Dominical, o foco principal não é apenas proporcionar conhecimento teológico, mas formar bons cristãos. Portanto, é essencial que todos adquiram conhecimento da Palavra do Senhor e consigam aplicá-la em suas vidas.
Enquanto professores, devemos estar atentos não apenas ao conhecimento teológico, mas também ao desenvolvimento espiritual e maturidade dos nossos alunos. O objetivo primordial da Escola Bíblica Dominical é formar cristãos comprometidos e capazes de aplicar os ensinamentos da Palavra de Deus em seu cotidiano. Portanto, estejamos atentos e comprometidos com esse propósito ao lidar com os juvenis em nossa EBD.
TEXTO EM DESTAQUE: “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7)
Aprendemos que os dons espirituais têm a função de auxiliar, exortar e confortar a igreja. No entanto, é importante destacar que todos os dons espirituais têm a finalidade de servir aos irmãos, de acordo com a vontade do Senhor.
Cada dom é designado por Deus com um propósito específico, visando o crescimento, a melhoria e o desenvolvimento da igreja.
A utilidade dos dons espirituais reside em sua contribuição para o progresso da comunidade cristã, e não para a promoção individual.
Em outras palavras, as pessoas que possuem dons espirituais não os recebem com o intuito de buscar fama, reconhecimento ou aplausos.
Em vez disso, esses dons são concedidos para edificar a Igreja de Cristo. É fundamental compreender que o propósito dos dons espirituais é servir ao corpo de Cristo, contribuindo para o crescimento do Reino de Deus, e não para a promoção pessoal.
Infelizmente, atualmente, algumas pessoas podem esquivar-se do verdadeiro propósito dos dons espirituais, buscando destaque individual ao invés de contribuir para o fortalecimento da comunidade cristã.
É crucial lembrar que os dons espirituais devem ser direcionados para o benefício coletivo, sempre visando a edificação da Igreja e o avanço do Reino de Deus.
LEITURA SEMANAL:
- Segunda-feira: “Não podemos ignorar os dons” (1 Co 12.1)
- Terça-feira: “Existe uma diversidade de dons” (1 Co 12.4)
- Quarta-feira: “O Espírito distribui os dons” (1 Co 12.11)
- Quinta-feira: “Devemos desejar os dons” (1 Co 14.1)
- Sexta-feira: “Não possuímos todos os dons” (1 Co 12.30)
- Sábado: “Devemos buscar profetizar” (1 Co 14.39)
LEITURA BIBLICA EM CLASSE: Romanos 12.4-8 / 1 Coríntios 12.1, 4-11 1
EBD – Os Dons do Espírito Santo – Lição 9 Juvenis – 4° Trimestre 2023
1. SIGNIFICADO E PROPÓSITO DOS DONS
1.1. O QUE SÃO DONS?
A palavra “dom” significa presente, dádiva, donativo ou também se refere ao dote natural de cada pessoa. Os dons espirituais significam dádivas de Deus concedidas à sua igreja para edificação dela. Existe uma variedade de dons e, quanto mais a Igreja possuí-los, mais operações do Espírito acontecerão. Ninguém recebe os dons por merecimento e a Bíblia diz que o Espírito concede a cada um como lhe apraz.
A palavra “dom” no grego realmente significa presente, dádiva, favor e algo merecido.
É aquilo que Deus, pelo Espírito Santo, nos concede segundo a Sua vontade, nos presenteando independentemente de merecermos ou não.
Deus nos abençoa por Sua graça, e isso se aplica tanto à salvação quanto aos dons espirituais.
É importante compreender que ninguém é digno ou merecedor desses dons. Assim como a salvação é um presente imerecido, os dons espirituais também são concedidos por graça, misericórdia e bondade do Senhor.
Jejuar, orar ou praticar qualquer ação por si só não qualifica alguém para receber esses dons. A graça de Deus é o fator determinante.
Portanto, é essencial reconhecer que não somos merecedores, e devemos abandonar a ideia de que podemos “pagar um preço” por esses dons.
O preço já foi pago por Cristo, e recebemos os dons pela graça de Deus. A palavra “dom” não apenas se refere a um favor imerecido, mas também pode abranger talentos e habilidades naturais que algumas pessoas possuem, relacionados à sua formação, personalidade e características.
Devemos orar constantemente para que nossa vida seja direcionada segundo a vontade de Deus, mas é crucial entender que tudo é concedido pela graça divina.
Em resumo, “dom” significa um presente imerecido, e pode envolver talentos e aptidões para atividades específicas, todos dados por Deus.
1.2. CLASSIFICAÇÃO DOS DONS
O Espírito Santo atua de diferentes modos na Igreja de Cristo, distribuindo dons que são classificados pelos estudiosos como dons ministeriais (são os dons que se relacionam com o serviço da igreja) e espirituais (são os dons relacionados à vida espiritual da igreja).
É crucial esclarecer para os juvenis que a classificação dos dons é uma construção humana feita por estudiosos para facilitar o estudo e a compreensão da Bíblia de forma mais sistematizada e organizada.
Esta classificação não é uma divisão da Bíblia Sagrada em si, mas uma ferramenta criada para melhor explorar e entender os ensinamentos bíblicos.
Existem os dons ministeriais, que são dons dados por Cristo para administrar, cuidar e ministrar à igreja. Exemplos desses dons incluem apóstolo, pastor, profeta, evangelista e doutor.
Essas são as pessoas que desempenham papéis de liderança na igreja, e cada uma delas recebeu um dom ministerial específico de Cristo.
Além disso, há os dons espirituais, que classificamos em nove categorias. Esses dons espirituais podem se manifestar em pastores, presbíteros, auxiliares, e até mesmo em crentes recém-convertidos, de acordo com a vontade de Deus.
Esses dons têm o propósito de trazer manifestações do poder de Deus para a edificação da igreja.
É fundamental compreender que todos os dons espirituais têm a intenção de edificar a igreja, trazer revelação e orientação de acordo com a Palavra de Deus, e não de acordo com a vontade daquele que transmite a mensagem. Deus é quem utiliza esses dons para Sua glória. Amém.
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1.3. OS PROPÓSITOS DOS DONS
Muitas pessoas recebem os dons do Espírito com propósitos divinos específicos. Dentre eles, podemos destacar:
a) Revelar ao mundo que a igreja é o Corpo de Cristo, e, assim, no nome de Jesus será glorificado;
O primeiro propósito dos dons espirituais é evidenciar que a igreja representa Cristo nesta terra. Cada cristão é um representante de Deus, e onde quer que estejam, a presença de Deus é manifestada. Isso se reflete na pregação da Palavra e na aceitação por parte das pessoas, reconhecendo que ali está um representante de Deus.
b) Confirmar a Palavra de Deus através da operação de milagre (Mc 16.15-20):
A missão da igreja é pregar, evangelizar e ganhar almas para Cristo. No entanto, essa missão é acompanhada pelo poder e autoridade de Deus. Os dons espirituais, dados pela autoridade do Espírito Santo, capacitam a igreja a expulsar demônios, realizar curas e maravilhas. Essas ações são testemunhos tangíveis da autoridade divina da igreja, confirmam a veracidade da Palavra de Deus e demonstram que a igreja age com a autoridade do Espírito Santo.
c) Edificar o crente em particular e, a igreja de um modo geral (1 Co 14.12).
Os dons espirituais têm o propósito de edificar os crentes individualmente e a igreja como um todo. Eles são dados para capacitar os crentes a viverem segundo a vontade do Senhor, rejeitarem o pecado e se aproximarem de Deus. Esses dons são instrumentos para fortalecer a vida espiritual das pessoas e da comunidade da igreja, ajudando-os a viverem em conformidade com os ensinamentos divinos.
Ao compreender esses propósitos, os cristãos podem perceber a importância dos dons espirituais na missão da igreja e na vida pessoal de cada membro. A manifestação desses dons não apenas revela a presença de Deus na igreja, confirma Sua Palavra, mas também fortalece e edifica aqueles que os recebem. É, verdadeiramente, uma bênção pura e sem mistura
2. OS DONS MINISTERIAIS
Em Romanos 12.4-8, Paulo falou da importância que cada crente tem na Igreja de Jesus. Ele usou a figura de um corpo e seus respectivos membros, distinguindo a importância de cada um (Rm 12.5). Em seguida, o apóstolo passou a descrever os dons ministeriais, mostrando que todos podem estar ocupados na obra de Deus, desempenhando um trabalho importante com muito zeLo e amor.
É fundamental compreender e transmitir aos juvenis que na igreja não há espaço para a ideia de que alguns são mais importantes do que outros.
Todos fazem parte do corpo de Cristo, e cada membro desempenha um papel único e significativo. É crucial enfatizar o seguinte ponto:
Não somos o corpo de Cristo, somos membros do corpo de Cristo. Cada pessoa na igreja é comparável a uma unha, um dedo, um braço, constituindo partes integrantes do corpo.
Ninguém é o corpo por si só. Essa compreensão destaca a necessidade da comunhão e da união entre os membros.
A igreja é um organismo interdependente, e a comunhão é essencial para que cada membro esteja em serviço efetivo no Reino de Deus.
Quando estamos unidos, tornamo-nos verdadeiramente servos do Senhor, trabalhando juntos para cumprir a missão da igreja.
Portanto, é crucial promover a mentalidade de que cada membro é valioso e necessário. A unha precisa do dedo, o dedo precisa da unha, e assim por diante.
Todos desempenham um papel vital na edificação da igreja e na expansão do Reino de Deus. Encoraje os juvenis a valorizarem a diversidade de dons e talentos na igreja, reconhecendo que, juntos, formam um corpo forte e eficiente para servir ao Senhor.
a) Profecia. A profecia é o único dom que aparece tam bém na outra lista (1 Co 12.7-11). É importante destacar que pronunciar alguma palavra da parte de Deus aos homens é algo que demanda fé e responsabilidade.
sobre a questão do profeta e o dom de profecia nos dias de hoje. De fato, o Ministério de profeta, como existia no Antigo Testamento, não é da mesma forma presente atualmente. João Batista foi o último profeta do Antigo Testamento.
No entanto, o dom de profecia persiste na igreja atual. Esse dom não se trata apenas de revelar algo oculto, mas também envolve a explicação e exortação da palavra de Deus. Neste contexto, muitas vezes, os pregadores e pastores são chamados a exercer esse dom, transmitindo e explicando a vontade de Deus para o povo.
É crucial destacar que aqueles que possuem o dom de profecia, no sentido de explicar, ensinar e exortar, devem exemplificar uma vida no altar. A consistência entre o que é pregado e a vida vivida é fundamental. A credibilidade desse ministério está intrinsecamente ligada à coerência entre palavras e ações.
Além disso, é válido mencionar que o dom de profecia também pode incluir revelações específicas sobre o futuro, sempre alinhadas com a vontade de Deus. No entanto, é essencial ter discernimento para distinguir entre manifestações autênticas desse dom e interpretações equivocadas.
Em resumo, embora o Ministério de profeta do Antigo Testamento não exista da mesma forma hoje, o dom de profecia persiste na igreja, incorporando a explicação, ensino e exortação da palavra de Deus, sempre com a responsabilidade de viver uma vida exemplar.
b) Ministério. O sentido que Paulo emprega aqui, “ministrar” ou “servir”, é a disposição, capacidade e poder, dados por Deus, para alguém servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja, a fim de ajudá-los a cumprir suas responsabilidades para com Deus (At 6,2,3).
sobre os ministérios na igreja e a importância de todos estarem a serviço de Deus, colaborando para o desenvolvimento da comunidade.
É fundamental reconhecer a diversidade de dons e talentos presentes na igreja, pois cada um desempenha um papel significativo no serviço ao Senhor.
O objetivo é que Deus levante instrumentos diversos, como tocadores, pregadores, regentes, dirigentes, entre outros, para auxiliar o pastor e contribuir para o crescimento da igreja.
No entanto, é crucial enfatizar que aqueles que possuem ministérios específicos devem estar sujeitos à liderança da igreja e ao pastor.
A humildade e a sujeição à autoridade eclesiástica são fundamentais. Não se trata de superioridade ou inferioridade, mas de respeito à hierarquia estabelecida na igreja.
Cada membro deve entender que o serviço é conjunto, e todos são importantes na obra do Senhor.
É natural que as pessoas possuam habilidades diversas, mas a ênfase deve ser colocada no respeito mútuo e na colaboração para o avanço da obra de Deus.
A igreja é um corpo, e todos os membros devem trabalhar harmoniosamente, respeitando a liderança e reconhecendo que, no Reino de Deus, não há distinção de importância.
Ao seguir essa abordagem, a igreja se torna um lugar onde os dons e ministérios florescem, e Deus abençoa a todos conforme Sua vontade.
A unidade e o respeito à liderança são fundamentais para o sucesso e o crescimento saudável da comunidade de fé.
c) Ensino. Ensinar requer dedicação e é uma tarefa de implicações sérias. Deus deu à Igreja esse ministério levantando pessoas qualificadas para isso (Ef 4.11), pois apenas o Espírito Santo pode sustentá-lo.
sobre o ensino na igreja: ensinar não é apenas transmitir conhecimento, mas também requer uma vida em comunhão com Deus e autoridade moral. O exemplo prático é fundamental, pois como alguém pode ensinar sobre oração se não ora, ou falar sobre rejeitar o pecado se não pratica o arrependimento?
Aqueles que são chamados por Deus para o ministério de ensino na igreja precisam demonstrar na prática aquilo que ensinam. Este princípio está profundamente enraizado no exemplo de Jesus Cristo.
Ele não apenas falou sobre humildade; Ele a demonstrou ao lavar os pés de Seus discípulos. Essa atitude prática impactou profundamente a compreensão dos discípulos sobre liderança e serviço.
A lição é clara: quanto maior alguém se considera na igreja, mais comprometido deve estar com o serviço aos outros. Isso se aplica especialmente aos líderes, como os pastores.
Mesmo sendo vistos como líderes maiores, eles devem estar a serviço de todos, desde o porteiro até os membros de outros ministérios. Servir com dons e talentos é importante, mas o serviço vai além, abrangendo a atitude e o coração.
Entender que o ensino vai além das palavras é fundamental para o crescimento saudável da igreja. O exemplo prático fortalece a autoridade moral do ensinador e cria uma atmosfera de humildade e serviço, refletindo os ensinamentos e o exemplo de Jesus Cristo. Amém.
d) Exortação. A ideia de exortar, aqui, é diferente de falar duro com alguém , mas consolar as pessoas, encorajando-as.
Em vez de impor decisões ou tentar controlar a vida dos outros, é vital que a igreja atue como uma comunidade que incentiva e motiva. A Igreja de Cristo deve ser um lugar onde as pessoas se sentem apoiadas, onde se oferece uma mão amiga em tempos de fraqueza na fé.
Quando encontramos irmãos que estão enfrentando dificuldades ou desânimo, a atitude correta é estender a mão, visitar, convidar e compartilhar palavras de encorajamento e ânimo.
Em vez de afastar aqueles que estão fracos na fé, devemos oferecer ajuda mútua, reforçando o princípio de que estamos todos juntos nessa jornada.
É especialmente importante lembrar daqueles que podem estar desanimados ou perderam o ânimo na fé.
A igreja, em nome de Jesus, deve ser um local onde a motivação e o incentivo são abundantes, onde cada membro se sente parte de uma comunidade que apoia e eleva uns aos outros.
Sejamos agentes de ânimo, levando coragem e energia para aqueles que estão passando por momentos difíceis.
Ao agir assim, cumpriremos o papel de exortadores na essência bíblica, edificando a igreja como um corpo coeso em Cristo. Bênção pura e sem mistura.
e) Assistencial. A Igreja tem um tipo de serviço que é repartir com os necessitados. Hoje essa tarefa é mais conhecida como “assistência social” e para esse tipo de serviço a recomendação bíblica é a liberalidade, Esse dom caminha junto com a misericórdia, que é compaixão pelos necessitados.
o papel do Espírito Santo em nossas vidas e a importância de cultivar um coração generoso, especialmente ao lidar com jovens na igreja.
É verdade que, durante a adolescência, é comum haver um foco maior em receber do que em dar, mas é fundamental ajudar os juvenis a compreenderem a importância da generosidade e do serviço ao próximo.
O Espírito Santo habita em cada cristão, e isso deveria manifestar um desejo alegre de ajudar os outros, conhecido atualmente como assistência social.
Ajudar, contribuir e favorecer aqueles que necessitam, na medida das nossas condições, é uma expressão tangível do amor cristão.
É vital lembrar que a recusa em fazer o bem quando temos a capacidade de fazê-lo é considerada pecado. Às vezes, a dureza do coração, a soberba ou a arrogância podem impedir que ajudemos os outros, mas devemos lutar contra essas atitudes.
Ter um coração voluntarioso, disposto a ajudar as pessoas em necessidade, não apenas traz bênçãos para os outros, mas também resulta em bênçãos para aqueles que se dispõem a servir. Ao abrir as portas para ajudar, você se torna um canal para as bênçãos de Deus fluírem em sua vida.
É uma mensagem importante para os juvenis entenderem que, ao serem generosos e prestativos, não apenas estão abençoando os outros, mas também estão construindo uma base para serem abençoados por Deus em retorno. Cultivar uma mentalidade de serviço e generosidade é um aspecto fundamental do caminho cristão. Bênçãos abundantes para vocês e para aqueles que vocês ajudarem.
f) Administração. Nem todos estão no posto de liderança. Existe uma hierarquia que deve ser respeitada, pois Ela foi constituída por Deus para o bom andamento da sua obra na Terra. Por isso a exigência que a Bíblia faz para quem preside, é muito alta: “com cuidado”. Dessa forma, devemos fazer o que a Bíblia manda: obedecer aos nossos pastores (Hb 13.7.17), pois muito é exigido também deles.
Irmãos, a responsabilidade recai sobre o seu pastor. Fiquem tranquilos, obedeçam e realizem a obra do Senhor. Coloquem-se sempre à disposição do pastor da sua igreja e compreendam a importância de respeitar a hierarquia. Para aqueles que têm dificuldade em se submeter a uma liderança, saibam que Deus não abençoará a atitude de resistência.
Alguns podem pensar: “Ah, pastor, mas eu tenho uma chamada; recebi uma profecia.” A resposta é: espere o tempo certo. Se Deus o chamou e a profecia é verdadeira, ela se cumprirá no devido tempo. Não é necessário forçar as coisas. Deus sabe como trabalhar em nossas vidas, e precisamos confiar nisso.
Lembrem-se da história de Abraão, que tentou ajudar Deus a cumprir a promessa ao deitar-se com sua empregada, resultando em confusão. Muitos homens de Deus tentaram adiantar o cumprimento de promessas e acabaram pecando contra o Senhor. Se você recebeu uma promessa, aguarde o tempo de Deus. Esteja sujeito ao seu pastor, respeite, honre e siga as regras.
Se o líder comete erros, entregue nas mãos do Senhor. Não cabe a você tomar providências. Confie que Deus intervirá e resolverá tudo no tempo e da maneira Dele. Lembre-se sempre: a vara está com Moisés, a liderança está nas mãos de Deus. Estejamos sujeitos à vontade divina manifestada através dos nossos pastores, e tenhamos paciência, pois Deus age na hora certa e no tempo adequado.
3. OS DONS ESPIRITUAIS
Os dons Espirituais são descritos em 1 Coríntios 12.7-11. Para fins didáticos, dividiremos essa lista em três grupos: dons de revelação, dons de locução e dons de poder.
uma classificação didática em três grupos: dons de revelação, dons de locução e dons de poder. No entanto, é crucial ressaltar com sua turma que essa divisão é uma ferramenta humana para estudar e compreender melhor os dons espirituais. Os dons são todos espirituais e não há uma hierarquia de importância entre eles.
A classificação é útil para um estudo mais sistemático e organizado, mas é essencial entender que todos os dons têm a mesma finalidade fundamental: edificar a igreja. Cada dom desempenha um papel vital no crescimento e fortalecimento da comunidade cristã.
Ao conversar com sua turma, enfatize que o propósito dos dons espirituais é contribuir para a edificação da igreja, e cada dom é valioso. Encoraje a compreensão de que a diversidade de dons enriquece a comunidade e que todos são igualmente importantes no serviço ao Senhor.
Essa compreensão ajudará a promover uma visão equilibrada e saudável dos dons espirituais, evitando a ideia de que alguns dons são mais significativos que outros. O foco deve ser na cooperação e no uso harmonioso desses dons para o benefício mútuo e o crescimento da igreja.
3.1. DONS DE REVELAÇÃO
esse grupo de dons espirituais tem como grande característica a revelação de verdades ou situações que não são possíveis de acessar apenas com a racionalidade ou os recursos do intelecto humano.
Este conjunto de dons espirituais se destaca pela capacidade de revelar verdades ou situações que não podem ser compreendidas apenas pela racionalidade humana. Os recursos intelectuais humanos por si só não são suficientes para acessar essas revelações. Os dons de Revelação são aqueles em que Deus traz à nossa mente algo desconhecido, algo que não sabemos. No entanto, Deus nos revela algo que estava oculto, seja da humanidade em geral, de nossa família ou de nossa igreja. Tudo isso tem como objetivo a edificação da igreja, conferindo-lhe Autoridade Divina para falar sobre assuntos espirituais e divinos. Eu pergunto a você: em algum momento, Deus já o usou para trazer alguma revelação? Sua igreja já experimentou essa manifestação do poder do dom de revelação?
a) Palavra de Sabedoria (1 Co 12.8). Esse dom é extremamente prático e útil para a vida orgânica da igreja e para cada um de seus membros, pois ele orienta a prática da fé, auxiliando no que falar e como agir em meio às desafiantes situações que surgem inesperadamente na dinâmica vida da igreja (At 6.10).
A Palavra da Sabedoria é um dom incrivelmente prático e valioso para a vida orgânica da igreja e cada um de seus membros. Ele oferece orientação para a prática da fé, auxiliando em como falar e agir diante de desafiadoras situações que surgem inesperadamente na dinâmica da vida da igreja.
Irmãos, a Palavra da Sabedoria busca edificar a igreja, capacitando-a a fazer as melhores escolhas e tomar decisões acertadas.
A relevância desse dom é evidente na igreja, pois a Palavra da Sabedoria orienta sobre como resolver conflitos e lidar com situações adversas com discernimento.
Portanto, compreenda que Deus nos concede a Palavra da Sabedoria em momentos de adversidade, permitindo-nos fazer escolhas sábias e tomar as melhores decisões.
b) Palavra da Ciência Esse dom tem a ver com um conhecimento mais apurado de Deus, do evangelho e da aplicação do evangelho no viver cristão (1 Co 2.12).
A Palavra da Ciência está relacionada a um conhecimento mais aprofundado de Deus, do evangelho e da aplicação prática desse evangelho na vida cristã. Este dom refere-se especificamente à compreensão da própria Palavra de Deus.
São pessoas que possuem um conhecimento diferenciado, capazes de transmitir mensagens nas quais você sente Deus falando diretamente a você, trazendo revelações antes não compreendidas.
Ao ouvir essas pessoas, de repente, você começa a entender e a compreender as Escrituras de maneiras que não conseguia anteriormente.
Essas pessoas com o dom da ciência têm a habilidade única de explicar a Bíblia de forma descomplicada e acessível, permitindo que todos compreendam.
Na igreja, é fundamental ter indivíduos com esse dom, pois eles conseguem transmitir conhecimento bíblico de maneira clara e sem complexidades desnecessárias, tornando a aplicação prática da Palavra de Deus acessível a todos.
O conhecimento teórico é para todos, mas a questão crucial é como aplicar esse conhecimento e a Palavra de Deus em nossa vida cotidiana.
As pessoas com o dom da ciência desempenham um papel fundamental nesse processo, transmitindo a Palavra de forma que as pessoas compreendam a necessidade de mudança, libertação e ação prática. Que a Palavra esteja sendo aplicada em nossos corações em nome de Jesus.
c) Discernimento de Espíritos. Num tempo de grande apostasia dentro do círculo do cristianismo, muitos estão sendo ludibriados por falsos profetas e nesse contexto, o dom de discernimento de espíritos é extremamente necessário.
Em um período de grande apostasia dentro do cristianismo, onde muitos são iludidos por falsos profetas, o dom do discernimento de espíritos torna-se essencial. Preste atenção, pois este dom permite perceber se a mensagem provém de Deus ou não, se é o próprio Deus que está agindo.
Em meio às atividades nas igrejas, é vital discernir se o que ocorre está de acordo com a vontade divina.
Muitas vezes, embora algumas manifestações possam parecer espirituais, há influências malignas que se aproveitam de pessoas dentro da própria igreja.
Linguagens estranhas podem ser usadas, mas não necessariamente por Deus. Manifestações de poder nem sempre têm origem divina, e é crucial possuir o discernimento para distinguir se é uma expressão celestial ou uma manipulação do inimigo.
Atualmente, observa-se um aumento de manifestações nas igrejas que não são do Espírito Santo, mas sim influências carnais ou até mesmo ação do inimigo.
Portanto, é imperativo que a igreja busque a Deus para receber o dom do discernimento de espíritos. Assim, quando surgirem manifestações contrárias ao padrão bíblico, aqueles que possuem esse dom terão a autoridade necessária para repreendê-las em nome de Jesus.
Busquemos, portanto, o discernimento para reconhecer se é Deus quem fala, ordena e age, para que possamos ter a certeza de que estamos seguindo a orientação divina.
3.2. DONS DE LOCUÇÃO
Os dons de locução estão ligados diretamente à manifestação extraordinária de mensagens da parte de Deus para a igreja.
Os dons de locução são capacidades através das quais Deus utiliza a nossa voz para transmitir mensagens. Observe que esses dons estão associados à manifestação extraordinária de mensagens provenientes de Deus para a igreja.
Irmãos, isso é algo notável. Deus possui uma maneira especial de operar e nos utilizar em Sua obra. No entanto, é fundamental compreender que todos esses dons são concedidos para a glória do Seu nome, não para a nossa.
Cada dom que recebemos tem como propósito principal a glorificação do nome de Deus. Ele trabalha através de nós para que Sua grandeza seja reconhecida. Portanto, ao receber esses dons, lembremo-nos de que a finalidade é a exaltação do nome divino, e não a nossa própria glorificação.
a) Variedade de Linguas (1 Co 12.4) É a capacidade dada pelo Espírito Santo para falar línguas desconhecidas de quem fala mas podem ser conhecidas de quem as ouve (At 2,6) Segundo o Pr. Antônio Gilberto, o falar em línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo é diferente do dom de variedade de línguas.
A variedade de línguas é uma capacidade concedida pelo Espírito Santo para falar em idiomas desconhecidos para quem fala, mas que podem ser compreendidos por quem ouve.
Segundo o pastor Antônio Gilberto, é importante destacar que falar em línguas como evidência do batismo no Espírito Santo é diferente do dom de variedade de línguas.
No primeiro caso, todos os crentes batizados no Espírito Santo falarão línguas como confirmação, mas nem todos receberão o dom da variedade de línguas.
A evidência do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas estranhas. Se você foi batizado e falou em outras línguas, isso significa que recebeu o dom de falar línguas estranhas.
No entanto, existe também o dom da variedade de línguas, onde as pessoas falam em diversas línguas estranhas, trazendo variedade e diversidade.
Aqueles que recebem o dom da variedade de línguas podem transmitir mensagens diretamente para a igreja. No entanto, para que o conteúdo dessas mensagens seja compreendido pela congregação, é necessário que haja alguém na igreja com o dom de interpretação de línguas.
As pessoas que têm o dom de variedade de línguas podem trazer mensagens de Deus para a igreja, mas a compreensão do conteúdo dependerá da presença de alguém com o dom de interpretação.
Isso destaca a importância de compreender a diferença entre os dons e a necessidade de ambos para uma comunicação eficaz na igreja.
b) Interpretação de Línguas (1 Co 12.10) O dom de interpretação de línguas é um complemento do dom de variedade de línguas. Por intermédio desse dom, a igreja é edificada com uma mensagem compreensível aos ouvintes.
O dom de interpretação de línguas é um complemento do dom de variedade de línguas. Por meio desse dom, a igreja é edificada com uma mensagem compreensível aos ouvintes. Importante notar que nem todos que têm o dom de variedade de línguas possuem também o dom de interpretação de línguas estranhas.
É crucial entender que a pessoa que possui o dom de interpretação de línguas estranhas deve buscar constantemente a Deus para que Ele a use na interpretação dessas línguas.
Os dons são dados de acordo com a vontade do Senhor, e é responsabilidade de cada cristão buscar a Deus em oração.
O dom de interpretação de línguas estranhas não é algo que se aprende em faculdades de teologia. Não está relacionado ao conhecimento de outros idiomas. É um dom dado diretamente por Deus, e Ele o utiliza conforme a necessidade da igreja quando Ele deseja transmitir uma mensagem compreensível.
Portanto, ter o dom de interpretação de línguas estranhas não implica necessariamente a habilidade de falar outros idiomas. Deus usará a pessoa conforme a Sua vontade, permitindo que ela intérprete as línguas estranhas naquele momento específico em que Ele deseja falar com a igreja.
c) Profecia. Este dom é o que tem mais importância nos escritos de Paulo (1 Co 14.5). É bom destacar que é preciso submeter o conteúdo das profecias às Escrituras Sagradas (1 Co 14.29) pois Deus nunca irá contradizer o texto bíblico (Jr 23,28).
O dom da profecia é de grande importância nos escritos de Paulo. No entanto, é fundamental submeter o conteúdo das profecias às Escrituras, pois Deus nunca irá contradizer o texto bíblico.
Preste atenção: a profecia envolve Deus usando alguém para falar algo que ainda vai acontecer, algo sobre o qual a pessoa não possui conhecimento prévio. No entanto, é necessário aguardar o tempo de Deus para que a profecia se cumpra.
A profecia pode abordar temas como bênçãos, casamento, ministério, obra missionária, entre outros. Contudo, é crucial que toda profecia esteja em conformidade com o padrão bíblico, alinhada com a Palavra de Deus.
Embora alguém possa profetizar sobre diversos assuntos, é essencial examinar se está de acordo com a Palavra do Senhor. Se uma profecia contradiz a Palavra de Deus, é considerada falsa, e é necessário rejeitá-la em nome de Jesus.
Não devemos colocar nenhuma profecia acima da profecia bíblica. A Palavra de Deus é verdadeira, e nossa vida e igreja não devem ser guiadas por profecias que não estejam em conformidade com a Bíblia Sagrada. O direcionamento da vida deve ser pautado pela Palavra de Deus, não por profecias.
Se alguém recebe uma profecia específica, como a chamada para ser pastor, é importante manter a calma e aguardar, pois se a profecia for verdadeira e de Deus, se cumprirá no tempo adequado.
É essencial ensinar a verdade aos jovens, baseando-nos no que está escrito na Bíblia Sagrada, sem permitir que profecias dirijam nossas vidas de maneira superior à Palavra de Deus.
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3.3. DONS DE PODER
Esse grupo de dons está relacionado aos eventos extraordinários no seio da igreja. Eles ocorrem quando o Espírito Santo inverte a lógica humana da realidade levando a Igreja a experimentar o extraordinário.
Os dons de poder referem-se a eventos extraordinários que ocorrem dentro da igreja quando o Espírito Santo transcende a lógica humana e a realidade comum. Estes dons são manifestações que levam a igreja a experimentar o extraordinário. Irmãos, os dons de poder são a manifestação de Deus realizando o impossível. É Deus fazendo aquilo que ninguém acreditava ser possível, abrindo portas onde não havia porta, e providenciando de maneiras extraordinárias para abençoar Sua igreja e Seu povo.
a) Fé (1 Co 13.2). Nesse caso não se trata da fé salvífica (Rm 10.17) nem da fé como fruto do Espírito (Gl 5. 22), mas é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que vão além da esfera natural da vida, e tem como propósito a edificação da igreja.
No contexto de 1 Coríntios, Capítulo 12, Versículo 9, não estamos nos referindo à fé salvífica nem à fé como fruto do Espírito. Trata-se, na verdade, da capacidade concedida pelo Espírito Santo ao crente para realizar coisas que ultrapassam a esfera natural da vida. O propósito dessa manifestação é a edificação da igreja.
Enquanto costumamos discutir a fé, reconhecendo a fé salvífica necessária para crer em Cristo Jesus e na morte expiatória de Cristo para alcançar a salvação, e também a fé como um fruto do Espírito, que todos precisamos cultivar para acreditar cada vez mais em Deus, existe também o dom espiritual chamado de dom de poder, denominado “fé”.
Nesse dom, Deus capacita o crente de maneira extraordinária para realizar coisas impossíveis. É uma fé que permite crer e executar a vontade do Senhor, mesmo quando as circunstâncias parecem contrárias. Por meio desse dom, a pessoa acredita e age de acordo com a fé, sendo capacitada por Deus para realizar a obra divina.
b) Dons de curar. Dispomos deste maravilhoso dom que pode trazer alívios aos que sofrem enfermidades, bem como glorificar a Deus por meio da cura divina.
Os dons de curar são um maravilhoso dom que traz alívio aos que sofrem de enfermidades, glorificando a Deus por meio da cura divina.
É importante observar que a palavra está no plural, “dons de curar”, indicando diversas manifestações e formas pelas quais Deus pode realizar curas. Esses dons abrangem uma variedade de capacidades, desde curas específicas até milagres extraordinários.
Pessoas que têm um dom específico para curas podem ser instrumentos nas mãos de Deus para orar por diferentes tipos de cura, como alívio de dores de cabeça, a restauração de paralíticos ou até mesmo a realização de grandes milagres.
No entanto, é crucial compreender que qualquer cristão, mesmo sem o dom específico de curar, tem a autoridade dada por Deus para orar em nome de Jesus. O nome de Jesus tem poder, e a autoridade nele é suficiente para invocar a cura em nome de Deus.
É relevante esclarecer que não é necessário ter o dom de curar para orar e pedir a Jesus por cura.
Todos os cristãos têm a autoridade de usar o nome de Jesus para interceder pela cura, independentemente de terem ou não o dom específico.
No entanto, para aqueles que possuem esse dom, a autoridade é ampliada, permitindo que repreendam enfermidades em qualquer situação, local ou condição.
Orações pela igreja para que ela possa receber esses dons, ser edificada e para que todo mal seja repreendido são desejáveis, pois refletem a busca por manifestações divinas que possam trazer alívio e restauração aos necessitados.
c) Dons de operar maravilhas. Há milagres que não estão relacionados às curas, mas marcados por atos extraordinários (Êx 14.21; 15.25; 16.15; 1 Rs 17.22; 2 Rs 6.6) que continuaram durante o ministério de Jesus e dos ApóstoLos (Jo 2.9,10; 11.43; Mt 14.29; 15 36,37; At 16.25,26; 27 22,44) e esses atos milagrosos podem ser testem unhados hoje, como disse Jesus (Mc 16.17).
Os dons de operar maravilhas referem-se a milagres que não estão necessariamente relacionados a curas, mas que são marcados por atos extraordinários.
Esses milagres, que foram evidentes durante o ministério de Jesus e dos apóstolos, continuam sendo testemunhados hoje em dia. Em outras palavras, os dons de maravilhas, os dons de milagres, mostram o poder de Deus para realizar feitos extraordinários.
Exemplos desses milagres incluem a abertura do Mar Vermelho, a transformação de água em vinho por Jesus Cristo, e a multiplicação dos pães.
Esses são atos de poder e maravilha, nos quais Deus usa pessoas para realizar Sua obra, realizando coisas extraordinárias. A igreja ainda precisa testemunhar tais manifestações poderosas de Deus hoje em dia.
É importante ressaltar que esses dons não são coisas do passado; eles podem ocorrer nos dias de hoje. No entanto, para experimentar esses milagres, é necessário buscar uma vida de comunhão com Deus, consagração, meditação na Palavra e práticas como o jejum.
Infelizmente, muitas vezes, a falta de oração, consagração e busca pela presença de Deus pode ser um obstáculo para vivenciar esses dons.
O desejo por dons espirituais não deve ser apenas uma busca por fama ou reconhecimento, mas sim uma disposição de se submeter à vontade do Senhor, rejeitando nossos próprios desejos para realizar a obra de Deus.
Isso implica em renúncia pessoal e dedicação genuína para que o Senhor possa usar aqueles que estão dispostos a seguir Sua vontade.
CONCLUSÃO
Os Dons do Espírito Santo são “ferramentas” úteis para a Igreja cumprir a sua missão. Nós devemos reafirmar a atualidade dos Dons e buscar fervorosamente por eles para a nossa própria edificação e enriquecimento espiritual. Os dons não salvam, mas ajudam a Igreja a levar a mensagem da salvação em Jesus Cristo.
Os dons do Espírito Santo são ferramentas valiosas para a igreja cumprir sua missão. Devemos reafirmar a atualidade desses dons e buscar fervorosamente por eles para nossa própria edificação e enriquecimento espiritual.
Embora seja importante ressaltar que os dons não concedem salvação, eles desempenham um papel vital auxiliando a igreja na transmissão da mensagem da salvação em Jesus Cristo.
Como povo de Deus, é fundamental entender que Jesus Cristo, durante sua estada na Terra, realizou milagres, demonstrou poder e autoridade, e essa mesma autoridade e poder Ele confiou à igreja.
No entanto, para que essa autoridade e poder estejam presentes em nossa vida, é necessário confirmar, demonstrar e sermos representantes fiéis de Deus.
Isso implica em buscar uma vida de oração, jejum e consagração, reconhecendo que tudo está sujeito à vontade do Senhor. Deus escolhe quem Ele quer usar, quando quer usar, e nós devemos estar submissos à Sua vontade.
Portanto, a necessidade de oração, jejum e consagração é fundamental para que a autoridade e o poder de Deus, presentes na vida de Jesus e dos Apóstolos, também se manifestem em nossa vida.
É uma busca constante, reconhecendo que tudo acontece de acordo com a vontade de Deus. Se desejamos ser instrumentos nas mãos de Deus, devemos estar dispostos a nos submeter à Sua vontade, buscando-O fervorosamente para que a igreja seja edificada e a mensagem da salvação seja proclamada em Jesus Cristo.
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