EBD – OS IMPÉRIOS MUNDIAIS E A SUPREMACIA DO FILHO DO HOMEM – LIÇÃO 10 JOVENS

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EBD – OS IMPÉRIOS MUNDIAIS E A SUPREMACIA DO FILHO DO HOMEM – LIÇÃO 10 JOVENS

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos o capitulo 7 do livro de Daniel, que contém a descrição de uma visão profética que ocorreu durante o primeiro ano de reinado de Belsazar. Essa visão precede os eventos narrados nos capítulos anteriores do livro, e possui um paralelo com o sonho de Nabucodonosor, narrado no capítulo 2, mas com uma riqueza de detalhes que aprofunda nossa compreensão sobre o desenrolar da história mundial e a suprema soberania divina que permeia todos os eventos. A Lição nos lembra de que Deus está no controle de todas as coisas.

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I – A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS

1.1. A ocasião da visão.

O capítulo 7 de Daniel descreve uma visão que o profeta teve durante o reinado de Belsazar. Vale lembrar que a partir desta seção, o livro não está redigido de forma cronológica, por isso não é uma sequência do capítulo anterior. Daniel data a visão no primeiro ano do reinado de Belsazar. Logo, ela ocorreu pelo menos dez anos antes do banquete mencionado no capítulo 5, sobre o qual estudamos na lição 8.

Na visão de Daniel, ele observa os “quatro ventos do céu” agitando o “grande mar” (7.2). Essa imagem simbólica sugere que eventos poderosos e influentes, representados pelos ventos, estão prestes a desencadear mudanças significativas e turbulentas na história da humanidade, simbolizada pelo mar. Na Bíblia, a agitação do mar representa a inquietude das nações da Terra (Is 1712; Ap 17.15).

O capítulo 6 do Livro de Daniel descreve no seu último versículo a prosperidade de Daniel já no reinado de Ciro, que reinou entre 559 e 530 a.C., o que nos leva a entender que o capítulo 7 foi escrito em um momento posterior ao dos fatos nele descritos; talvez até mesmo na velhice de Daniel (uma vez que no período pós Belsazar ele já tinha entre 80 e 84 anos, conforme os estudos que fizemos na lição 8).

1.2. Os quatro grandes animais.

Daniel continua descrevendo sua visão, na qual quatro grandes animais surgem do mar: o “Leão com asas de águia” (v.4); o urso (v.5); o leopardo com quatro asas (v.6) e o quarto animal, terrível e espantoso (v.7). A notável característica desses animais é que cada um deles é ‘diferente do outro’, o que indica que eles representam reinos ou impérios distintos, cada um com suas próprias características, poderes e importância na história. A simbologia animalesca indica a natureza selvagem dos impérios, que batalham em busca de domínio e poder. Esses quatro animais representam os reis da terra (v.17): o rei da Babilônia, o rei Medo-Persa, o rei da Grécia e o rei de Roma, Portanto, profetizando no período do Império Babilônico, Daniel anteviu a sua queda e os governos seguintes.

O início da visão registra os quatro ventos combatendo no mar (talvez ele tenha visto uma espécie de “redemoinho” sobre o mar), e do meio desse evento, eis que “quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar” (Dn 7:3).

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De maneira representativa, esses quatro animais revelam quatro reinos que marcariam a história da humanidade; e seriam diferentes uns dos outros tanto em contexto, quanto em cultura e poderes! Uma coisa extremamente interessante é a relação dessa visão de Daniel com a visão da estátua que anos antes Nabucodonosor teve. Deus falou duas vezes sobre o mesmo “assunto”, só que de maneiras diferentes.

1.3. O espanto de Daniel.

A visão era tão impressionante que deixou Daniel perplexo (v.15). Apesar de ser um homem sábio e experiente, aquela revelação era profunda e impactante para ele. Não importa o quanto tenhamos caminhado na vida cristã, Deus sempre nos surpreende. As implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel podia absorver calmamente. Contudo, o anjo de Deus estava lá para dar entendimento a Daniel, explicando o sentido do sonho (w.16,17).

No versículo 15 Daniel disse: “Quanto a mim, Daniel (falando em primeira pessoa), o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me espantavam” (Dn 7:15). Não necessariamente Daniel teve medo, mas a grandiosidade das coisas espirituais suplantam sobremaneira as coisas materiais (carnais). Nas palavras atuais, podemos dizer que Daniel ficou “sem reação”, perplexo. Você já teve alguma experiência espiritual que te deixou “perplexo”? Precisamos constantemente buscar estrutura em Deus!

II – A INTERPRETAÇÃO DO SONHO

2.1. Os reinos deste mundo.

O sonho de Daniel guarda relação direta com a estátua do sonho de Nabucodonosor no capitulo 2. O sonho e a visão retratam as mesmas realidades históricas, sob perspectivas diferentes.

  1. a) Império Babilônico: O leão, animal feroz e régio, corresponde à cabeça de ouro (2.38) e, em Jeremias 4.7 e 50.17, Nabucodonosor é comparado a um leão. A menção de que lhe foi dado um coração de homem (7.4), alude à sua restauração, após ter vivido entre os animais (Dn 4).
  2. b) Império Medo-Persa: O urso que levantou de um lado é retratado como o peito e braços de prata da estátua, correspondendo ao Império Medo-Persa. A este animal as pessoas diziam: “Levanta-te, devora muita carne” (v.5). Na simbologia profética, segundo os pastores Antônio Gilberto e Severino Pedro, as três costelas entre os dentes seriam potências conquistadas pelo império (Babilônia, Lídia e Egito).
  3. c) Império Grego: O leopardo com asas correlaciona-se com o ventre e quadris de bronze. As características deste animal representam adequadamente o Império Grego liderado por Alexandre, o Grande, que conquistou uma nação após a outra com extrema velocidade. Com a sua morte, o império se dividiu em quatro partes, distribuídas entre os seus generais: Seleuco, Ptolomeu, Lisímaco e Cassandro.
  4. d) Império Romano: O quarto animal despertou a curiosidade de Daniel de maneira singular (v.19). Ele lembra a parte inferior da estátua, com pernas de ferro e os pés e dedos de ferro e barro. O profeta antecipou o período em que o Império Romano emergiu como uma superpotência. A descrição do verso 7 diz que o Urso fazia seus inimigos em pedaços. A primeira coisa que fazia o Império Romano após conquistar uma nação, era dividir suas terras em regiões, tetrarquias, províncias e distritos. Roma se destacou como o império mais impactante na história da humanidade. Enquanto era formidável, representado pelo ferro em sua força e eficácia administrativa, também se mostrava frágil, como o barro, devido à imensa corrupção que, em última instância, contribuiu para o declínio de um império cujo nome se tornou sinônimo de grandiosidade e decadência.

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Conforme comentamos, a visão da estátua que Nabucodonosor teve guarda uma íntima relação com a visão dos quatro animais. As quatro partes da estátua (com quatro matérias-primas distintas) revelavam quatro reinos; e da mesma maneira os quatro animais distintos representavam quatro reinos. Ocorre que na primeira visão, o contexto ainda era sobre o primeiro reino (a cabeça de ouro representava o Império Babilônico), mas na segunda visão, o primeiro animal já se referia a um reino passado, visto que quando Daniel descreve esses fatos o contexto já era o do império Persa.

Compreendido?

O leão representa o império Babilônico, talvez pela forma impetuosa com a qual esse reino tomava as nações vizinhas. Ainda sobre o fato de na visão o leão ter as suas asas arrancadas, talvez seja o abatimento que o Rei Nabucodonosor tenha sofrido, como consequência da sua soberba. Mas também o fato de o leão ter recebido – posteriormente – um coração de homem, revela a restauração do entendimento do rei após ter vivido entre os animais.

O Uso representa um Império Persa; que no contexto era o império em que Daniel estava vivendo. O Império da Aquemênida (como também é conhecido) foi um dos maiores de sua época, com uma extensão em linha reta de aproximadamente 4 mil quilômetros. O Rei Ciro foi um grande líder político e militar, e conquistou a Babilônia, a Lídia e o Egito (provavelmente as três costelas que estavam entre os dentes do grande Urso). A título de curiosidade, dentre outros reis do Império Persa que também são citados na Bíblia, podemos mencionar o rei Assuero (que se casou com a Rainha Ester) e o rei Artaxerxes (que liberou Neemias para a reconstrução dos muros); além de Dario, o Medo (citado por Daniel); e Dario I (citado no livro de Esdras e Ageu). Na trajetória do Império Persa, o grande desejo daqueles reis era conquistar a Grécia, e por muitos anos esses reinos travaram muitas batalhas. Em um momento da história os Persas basicamente “desistiram” de atacar a Grécia, e nesse meio tempo, nasce na Grécia um que marcaria a história por suas grandes e rápidas conquistas: Alexandre, “O grande”.

O leopardo é um dos animais mais rápidos dentre os que se movem no solo, conhecido por sua agilidade e destreza nas caçadas. Assim foi a representação do Império Grego! O seu líder político, Alexandre Magno, basicamente foi “programado para vencer”. Filho de Filipe  II (Rei da Macedônia entre 359 e 336 a.C.), Alexandre desde pequeno recebeu uma educação voltada à excelência, muitas vezes sendo acompanhado de perto pelo conhecido Filósofo Aristóteles. Quando o seu pai morreu em 336 a.C., Alexandre assumiu trono e desde então comandou campanhas militares com 100% de aproveitamento. Ele conquistou o Império Persa, a Babilônia, o Egito, parte da África, e parte da índia. Alexandre morreu jovem, aos 32 anos, no antigo palácio do Rei Nabucodonosor. Fala-se em intoxicação alimentar; ou envenenamento; ou até mesmo malária e febre tifoide (as causas mais aceitas pelos historiadores).

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O versículo 7 traz a figura do quarto animal, sendo este “terrível e espantoso e muito forte”. Esse animal representa o império romano, que foi a maior civilização da história ocidental, onde viviam sob o seu domínio entre 50 e 60 milhões de pessoas. Esse império também foi o mais longo, estendendo-se por 5 séculos (27 a.C. – 476 d.C.). No entanto, ao mesmo tempo em que Roma era forte e de grande poder concentrado, também demonstrava fraqueza pela corrupção, desunião dos povos, escassez de escravos (uma vez que a redução das conquistas – por já ter um grande território – impediu a “renovação” dos escravos e prisioneiros), elevada carga tributária e dificuldade administrativa (o território era grande demais para ser bem administrado).

2.2. O Anticristo

As dez pontas (algumas traduções usam a expressão ‘chifres’) que saíam da cabeça do quarto animal prefiguravam dez reis advindos do antigo Império Romano (v.20). Mas outro rei, representado pela pequena ponta, se levantará após os dez reis e abaterá os três primeiros, arrancando-os tal como descreve a visão. Essa descrição encontra ressonância em Apocalipse 17.12-14. Os fatos proféticos do versículo 8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de Apocalipse. Na escatologia pentecostal, a interpretação é que a pequena ponta representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (7.21). Esse é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.34). O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante (2 Ts 2.9), porém, se apresentará como se fosse Deus. Será “o iniquo” (2 Ts 2.8), e a sua influência será “mundial”, pois governará sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 1712).

O último animal (que representava o Império Romano) possuía dez chifres (ou pontas), e entende-se que esses dez chifres representam os dez grandes imperadores romanos: Otaviano Augusto, Cláudio, Nero, Tito, Trajano, Adriano, Diocleciano, Constantino, Rômulo Augusto e Constantino XI. Após esse momento, a visão toma sentidos proféticos, onde Daniel vê surgir uma outra ponta (outro chifre); e em um momento posterior “um como o filho do homem”, que vinha nas nuvens do céu.

A primeira parte da visão profética (a ponta que tinha olhos e boca que falava blasfêmias) revela o Anticristo, que consoante a Palavra de Deus, é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.34). Ele surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (Ap 7.21). A sua influência será “mundial”, pois governará sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 1712). A segunda parte da visão profética, como veremos a seguir, representa o Senhor Jesus na sua segunda vinda (e dessa vez, triunfal); para julgar as nações e Reinar com Justiça e excelência, durante o milênio e para todo o sempre.

III – O REINO DE DEUS E O SEU JULGAMENTO

3.1. O juízo divino.

A visão de Daniel mostra que o poder dos animais não é para sempre. O versículo nove nos diz: “foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente1 (v. 9). O trono é símbolo de poder, governo e julgamento. A profecia nos revela que o juiz supremo neste julgamento é o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos brancos e vestes brancas. O tribunal divino, apresentado no sétimo capítulo de Daniel, revela que Deus julgará “a pequena ponta’ e proferirá o veredito final contra o quarto animal, que representa Roma (vv. 11,12). Este é o ponto culminante da visão de Daniel, onde o Altíssimo avalia e julga as más ações, a crueldade e a maldade das nações deste mundo!

Chegará um momento em que o Deus Altíssimo julgará a causa do seu povo (Israel), e também para declarar a sentença da Besta, do Falso Profeta e dos seus exércitos. Esse juízo é por ocasião do governo do Anticristo e pela perseguição aos santos. Daniel diz que “o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim” (Dn 7:26). Então esse momento marca o fim do governo do Anticristo e o estabelecimento do Reino do Messias.

Pelo entendimento escatológico, após esse período e antes do Juízo final, ainda terá o período do Milênio; onde por mil anos o Senhor Jesus reinará com os santos. Após esse período, haverá também (e por fim) o juízo final, onde será aberto “outro livro, que é o da vida” (Ap 20:12 a); e aqui todos serão julgados segundo as suas obras (Ap 20:12 b). 

3.2. A vinda do “Filho do Homem” (w.13,14).

No sonho do capítulo 2, a estátua colossal foi destruída por uma pedra que depois encheu toda a terra. Agora, no capítulo 7, o animal será destruído e “um como filho do homem” assume o Reino para sempre (v.13,14). A pedra que esmaga a estátua e cresce para encher a terra é comparável à ascensão de Jesus Cristo como o Messias e a promessa de que seu reino se estabelecerá para sempre. Isso significa que os poderes terrenos e humanos são temporários, mas o Reino de Deus é eterno e preencherá todo o espaço. A mensagem central é a supremacia e o domínio duradouro de Deus sobre todas as coisas, Isso renova as nossas esperanças e fé no poder do Senhor Deus.

Na visão de Daniel 7, o profeta relata que viu vir nas nuvens do céu Um com a aparência do filho do homem (Dn 7:13), e que na figura de um  Rei, é o nosso Senhor Jesus Cristo, a quem “foi dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído” (Dn 7:14). Essa parte da visão tem relação com a pedra vista na primeira visão do rei Nabucodonosor (Dn 2:34). Naquele contexto, a pedra que feriu a estátua “se fez um grande monte e encheu toda a terra” (Dn 3:35b), o que prefigura o Reino do Messias, o Senhor Jesus Cristo.

3.3. A Grande Tributação.

Os versos 24 e 25 apresentam um período específico dos últimos tempos, no qual o Anticristo perseguirá o povo de Deus. Ele vai falar contra Deus e perseguir os seguidores de Deus, representados como “os santos”, mártires e crentes advindos da Grande Tributação. Além disso, ele tentará mudar leis e regulamentos, possivelmente tentando suprimir a religião e os princípios morais. Por “um tempo, e tempos, e metade de um tempo”, o “Anticristo” terá autoridade no mundo. Esse período equivale a “três anos e meio”, ou “quarenta e dois meses” ou “mil e duzentos e sessenta dias” (Dn 12.7; 9.27; Ap 12.14; 714). Ele compreende a metade dos sete anos finais prescritos como a Grande Tributação e o fim do “tempo dos gentios”. Nos primeiros “três anos e meio” o Anticristo fará acordo com Israel, mas não o cumprirá (Dn 9.27). Este é o período de grande poder e influência política desse Líder mundial sobre o mundo e os judeus. Mas o Messias o dominará e quebrará o seu reino de mentira. O Anticristo será condenado e a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre!

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A profecia descrita no capítulo 7 de Daniel não está em ordem cronológica, até porque em um primeiro momento ele teve as visões, e em um segundo momento ele teve as interpretações, quando ele se achega a “um dos que estavam perto” (Dn 7:16). Portanto, os versículos 23 a 25 Aquele com quem Daniel conversava o explica o “contexto” do último reino e o contexto do reino do Anticristo. Um dos fatos narrados, aponta para a grande perseguição aos santos (a grande tribulação).

A doutrina pentecostal entende esses santos perseguidos não se confundem com a igreja de Cristo. Em regra, esses seriam os 144 mil judeus (e os convertidos durante a grande tribulação) descritos em apocalipse 7, que antes do dano (v. 2) foram selados com o Selo de Deus (Ap 7:3). Esses serão os mártires da grande tribulação e lutarão até o fim pelo nome do Senhor, resistindo ao Anticristo e negando a marca da besta, visto que já foram selados com o Selo do Senhor. Em seguida, está escrito: “Mas o juízo estabelecer-se-á, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim”. Ou seja, a atuação do Anticristo será limitada e por um período determinado; pois o Senhor Jesus virá para desfazer as suas intenções, julgá-lo e estabelecer o Reino de Deus.

CONCLUSÃO

Como vimos no capítulo 7, Daniel recebe visões a respeito dos quatro grandes impérios e do estabelecimento do reino eterno de Deus. Essas visões revelam a promessa de que, apesar dos impérios e das forças poderosas que governam o mundo, o Senhor Deus continua no controle e, ao final, estabelecerá seu reino eterno de justiça e paz. Isso nos desafia a manter nossa fé firme, mesmo em meio às incertezas e turbulências do mundo, pois Deus tem um plano soberano que se cumprirá.

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