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EBD – Os Jovens que se Mantiveram Firmes na Doutrina – Lição 4 Jovens

EBD – Os Jovens que se Mantiveram Firmes na Doutrina – Lição 4 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

O que é doutrina? Por qual motivo devemos seguir as doutrinas de cristo e dos apóstolos? Existem doutrinas falsas? O que fazer quando descobrir que uma doutrina fala está sendo ministrada?

Hoje, está cada vez mais difícil acontecer o que ocorreu aqui. Jovens, é essencial manterem-se firmes.

Observem bem: hoje, é desafiador para as pessoas sustentarem a firmeza da fé. Isso não se aplica apenas aos jovens, mas também aos senhores, senhoras, adolescentes e jovens juvenis. Há uma tremenda dificuldade atualmente; as pessoas aceitam a Cristo, frequentam a igreja por um mês e logo se desviam.

As pessoas hoje em dia não têm mais compromisso, aquela responsabilidade. Talvez seja porque as pessoas não estão verdadeiramente se convertendo a Cristo.

Olha, talvez as pessoas estejam se desviando facilmente porque não estão sendo convertidas a Cristo. Elas estão aceitando a doutrina da igreja, o ritmo, o entretenimento, mas, no entanto, não estão sendo libertas do pecado.

Nós precisamos pregar a genuína palavra para que as pessoas se libertem do pecado, para que possam se converter, se arrepender dos seus pecados e desejem permitir-se nascer de novo. Infelizmente, hoje em dia, as pessoas que aceitam a Cristo passam um mês na igreja cantando e, em breve, se desviam.

Por quê? Por falta de firmeza na fé, na crença. Muitas vezes, essa firmeza está sendo baseada no entretenimento, nas músicas, nas festas e nas viagens.

No entanto, nada disso segura a pessoa na igreja. O que verdadeiramente sustenta um cristão na igreja é a palavra, o alimento espiritual, a oração, a consagração, o jejum e a renúncia do pecado.

Hoje, muitos jovens querem estar na igreja, mas não têm interesse em ler a palavra, nem em assumir compromissos.

 

TEXTO PRINCIPAL: “E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” (Dn 3.18)

Irmãos, aprender a falar não está sendo difícil. Observem este episódio que estudaremos daqui a pouco: três jovens decidiram dizer não à idolatria, desobedecendo ao Rei e correndo grande risco de morte.

Contudo, eles não consideraram suas vidas preciosas; estavam dispostos a morrer por Deus, pela doutrina divina, pela palavra do Senhor. Se Deus declara em Sua palavra que não devemos adorar ídolos, esses três jovens seguiram isso com fé, guardando em seus corações.

Nesse momento crítico em que estavam enfrentando risco de vida, tiveram que demonstrar na prática: “Não vamos adorar, não vamos servir.” Isso é convicção, é certeza. A quem estão adorando? Eu pergunto a você: será que você tem essa mesma convicção, essa mesma certeza de que o Deus a quem adora e serve é santo, exigindo santidade e separação do pecado para o Seu povo? Reflita sobre isso, pois essa convicção é fundamental.

 

RESUMO DA LIÇÃO: A confiança em Deus e o compromisso com a sua Palavra contribuem com a manutenção da fidelidade do crente.

A confiança em Deus e o compromisso com Sua palavra desempenham um papel crucial na manutenção da fidelidade do crente.

É uma relação de confiança e intimidade, baseada no conhecimento profundo daquele a quem estamos servindo.

Devemos conhecer e temer o Deus de Israel, o Criador dos céus e da terra. Esta convicção é fundamental para que possamos renunciar às ofertas do inimigo.

O inimigo nos oferece muitas coisas nesta terra, tentando nos distrair e afastar de nossa fé. Contudo, aqueles que confiam em Deus não trocarão a promessa do céu e da Nova Jerusalém por qualquer coisa terrena.

Nada neste mundo, seja poder, autoridade, dinheiro ou riqueza, pode ser comparado com as bênçãos celestiais reservadas para aqueles que permanecem fiéis.

Nada na terra é mais valioso do que o céu, e isso inclui aspectos como posições de liderança, autoridade, riqueza material, e qualquer outra coisa que o mundo possa oferecer. Estou comprometido em buscar a proximidade de Deus e desapegar-me das coisas passageiras deste mundo, porque o verdadeiro valor está nas mansões celestiais.

Se você também deseja morar no céu, a mensagem é clara: deixe de lado as atrações temporárias do mundo e aproxime-se mais de Deus. A confiança nele e a fidelidade à Sua palavra são a base para uma vida que valoriza as realidades eternas em detrimento das coisas efêmeras deste mundo.

 

LEITURA SEMANAL:

  • SEGUNDA -G n 3 9 7 -9 A oportunidade não deve prevalecer sobre os princípios
  • TERÇA – Dn 1.7-9 Honrar a Deus é uma sábia decisão
  • QUARTA – Dn 5.10-16 A decisão de honrar a Deus
  • QUINTA-Mt 513-16 A igreja deve se distinguir do mundo
  • SEXTA – Fp 2.12-18 Vivendo de modo irrepreensível
  • SÁBADO – 2 Tm 3.14-17 Um convite à firmeza

 

TEXTO BÍBLICO: Daniel 3.1-12

 

INTRODUÇÃO

Na lição deste domingo, vamos discorrer a respeito dos conflitos do cristão com os ataques à verdadeira doutrina. Tomaremos o exemplo de vida dos jovens judeus Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Inseridos na cultura babilônica, permaneceram firmes no propósito de honrar a Deus. A lição também trata sobre a firmeza doutrinária, os ataques das falsas doutrinas e como viver a verdade da Palavra de Deus. O objetivo é fazer você perceber que vale a pena ser fiel a Deus e à sua Palavra em meio a uma geração inimiga.

Nesta lição dominical, abordaremos os conflitos enfrentados pelos cristãos diante dos ataques à verdadeira doutrina. Vamos extrair lições valiosas da vida dos jovens judeus Sadraque, Mesaque e Abednego, que, mesmo inseridos na cultura babilônica, permaneceram firmes no propósito de honrar a Deus. A lição também trata da firmeza doutrinária diante dos ataques das falsas doutrinas e como viver a verdade da Palavra de Deus.

O objetivo principal é fazer com que você compreenda que vale a pena ser fiel a Deus e à Sua palavra, mesmo em meio a uma geração hostil. Preste atenção, pois abordaremos o tema de preservar a fé e estar preparado para os ataques que todo cristão enfrentará. Se seu nome está escrito no livro da vida, você passará por perseguições, tentações e diversas situações para desviar sua atenção, induzindo-o a desistir e pecar. Contudo, especialmente, enfrentará o ataque à sua fé, com a propagação de falsas doutrinas.

 

EBD – Os Jovens que se Mantiveram Firmes na Doutrina – Lição 4 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

A lição explora o conceito de doutrina, que é a regra ou orientação que um cristão deve seguir. No entanto, sempre existiram e existem falsos ensinamentos que vão contra a Palavra do Senhor. Qualquer ensinamento que não esteja de acordo com a Palavra de Deus é considerado falso. É essencial estar vigilante, pois o inimigo tem se esforçado para que esses falsos ensinamentos prevaleçam sobre o ensinamento verdadeiro, diluindo e destruindo a grandeza de Deus e a certeza da salvação.

A história dos três jovens que se recusaram a adorar outros deuses, apesar da pressão política e cultural, ilustra a resistência necessária contra o falso ensinamento. Enfrentaram influências para quebrassem o mandamento do Senhor, mas permaneceram inabaláveis. Dizer não ao pecado, aos falsos ensinamentos e ao mundo pode ser desafiador, mas é possível quando há fé e convicção.

É fundamental aprender a dizer não ao pecado constantemente, seja contra a idolatria, a prostituição, ou outras tentações do mundo. A lição destaca a importância de se preparar para as ofertas do mundo, compreendendo que dizer não ao pecado é necessário para glorificar a Deus e manter a paz espiritual. Concluímos que, como cristãos, é preciso aprender com os jovens exemplares que souberam resistir aos ataques à sua fé, dizendo não ao pecado e glorificando a Deus.

 

1 – FIRMEZA DOUTRINÁRIA

1.1. JOVENS SOB PRESSÃO.

Ao lado de Daniel, os jovens Sadraque, Mesaque e Abede-Nego recebem merecido destaque nas Escrituras, não somente pelos livramentos da cova dos leões e da fornalha de fogo ardente, respectivamente, mas principalmente pela firmeza de fé na verdade de Deus que demonstraram, em uma Babilônia hostil, aversa aos princípios divinos. A profundidade das raízes de sua fé tornou-se conhecida diante dos “ventos contrários” a que esses jovens foram submetidos. 

A história dos jovens Sadraque, Mesaque e Abednego nas escrituras não se destaca apenas pelos eventos miraculosos de seu livramento da cova dos leões e da fornalha ardente, mas principalmente pela firmeza de sua fé e compromisso com a verdade de Deus em meio a uma Babilônia hostil aos princípios divinos. Longe de seus lares, distantes de referências familiares e religiosas, esses jovens hebreus enfrentaram diversos testes durante sua deportação para a Babilônia, incluindo desafios em suas crenças, convicções e até mesmo o risco de perderem a própria vida.

Nessa adversidade, a profundidade das raízes de sua fé tornou-se evidente, destacando-se perante as tempestades enfrentadas por esses jovens. Esta história essencial revela a resiliência deles, que, como escravos na Babilônia, recusaram-se a negar sua fé e permaneceram firmes em suas convicções, mesmo diante de circunstâncias desfavoráveis.

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Ao estudarmos essa narrativa, percebemos a importância do posicionamento, da atitude e do comportamento desses jovens frente aos desafios. Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, exigiu que adorassem a estátua que ele havia erguido, esses jovens se mantiveram inabaláveis em sua recusa, preservando a convicção e a certeza no Deus que serviam, em conformidade com o mandamento divino que diz: “Só a Ele adorarás.”

A lição que podemos extrair desse relato é a importância da convicção e certeza em nossa vida espiritual, especialmente entre os jovens. Frequentemente, ao enfrentar novos ambientes, como a faculdade ou o local de trabalho, os desafios teóricos e filosóficos podem abalar a firmeza espiritual dos jovens. Contudo, é vital cultivar a convicção e a certeza, resistindo às tentações e permanecendo fiel à fé, mesmo quando distantes da presença de Deus.

A mensagem final ressalta a esperança de que essa situação mudará. Os jovens que estão aprendendo a ter convicção e certeza, para que nada nem ninguém os afaste da presença do Senhor, têm o potencial de resistir às pressões externas e manter uma fé sólida. Essa transformação é fundamental para enfrentar os desafios e tentações que a vida apresenta, permanecendo comprometidos com os princípios divinos.

 

 

1.2. TRÊS JOVENS E UMA SÁBIA DECISÃO.

A decisão dos jovens de não se prostrar diante da estátua do rei Nabucodonosor (Dn 3.16-18), foi o ápice de uma vida pautada em boas e sábias decisões. Junto de Daniel, eles haviam resolvido não se contaminar com as iguarias do rei, contrariando assim o curso normal da vida em Babilônia, fazendo-os diferente dos demais (Dn 1.8-20). 

A história dos três jovens, Sadraque, Mesaque e Abednego, é notável pela sábia decisão de não se prostrarem diante da estátua do Rei Nabucodonosor. Essa escolha representou o ápice de uma vida marcada por decisões acertadas e prudentes. Juntamente com Daniel, esses jovens já haviam decidido não se contaminar com as iguarias do Rei, indo contra o estilo de vida comum na Babilônia e destacando-se dos demais.

Além disso, essa decisão oferece lições valiosas, das quais duas se destacam. Primeiramente, é fundamental saber tomar decisões corretas, mesmo em situações aparentemente simples, para que, em contextos mais complexos, esse processo ocorra de forma natural. A firmeza doutrinária que esses jovens possuíam, especialmente na adoração exclusiva a Deus, proporcionou as condições para que tomassem decisões sábias e corretas.

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A escolha de não se contaminarem com as iguarias do Rei, embora parecesse simples, foi tomada desde o início e evidenciou a convicção e a diferença desses jovens. Mesmo sendo deportados para a Babilônia, recusaram-se a comprometer sua fé, destacando-se como jovens diferentes desde o princípio. Esse episódio reflete a importância de personificar a diferença como cristãos, vivendo de forma distinta e comprometida com Deus.

Essa analogia é estendida para os jovens da igreja hoje, enfatizando que eles não devem se equiparar aos jovens do mundo. A vida dos cristãos deve ser diferenciada, refletindo o chamado e a transformação que Deus operou em cada um. Além disso, a mensagem ressalta a necessidade de uma vida santa, com compromisso e respeito em todos os aspectos, desde a vestimenta até o controle da língua.

A ideia central é que, ao aprender a dizer “não” nas pequenas coisas, que aparentemente não têm grande impacto, os jovens desenvolvem a convicção necessária para enfrentar desafios maiores. Com efeito, a firmeza na fé, adquirida desde as escolhas mais simples, permite que enfrentem grandes desafios com convicção, certeza e compromisso, pois são jovens que andam em santidade e novidade de vida. Essa abordagem destaca a importância de cultivar a diferença e viver uma vida comprometida com os princípios divinos, garantindo um lugar no céu para aqueles que são verdadeiramente diferentes.

 

1.3. FIRMEZA DOUTRINÁRIA RECOMPENSADA.

A história dos jovens hebreus não é um relato só de pressão e testes à fé, mas também de confirmação da justiça de Deus em recompensar aos que o honram, especialmente em contextos que contrariam os seus princípios. Esses jovens foram recompensados, pois tiveram a garantia da presença do próprio Senhor com eles desde o momento em que foram lançados na fornalha (Dn 3.25). 

A firmeza doutrinária desses jovens, Sadraque, Mesaque e Abednego, não apenas os submeteu a pressões e testes de fé, mas também confirmou a justiça de Deus ao recompensar aqueles que O honram, especialmente em contextos que contradizem Seus princípios. A narrativa revela que esses jovens foram recompensados com a garantia da presença do Senhor desde o momento em que foram lançados na fornalha.

Ao enfrentarem a fornalha, testemunharam a confissão do Rei sobre a inigualável grandeza de Deus e presenciaram a determinação de que todos os moradores da Babilônia deveriam respeitar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego. O Rei, reconhecendo a fidelidade e firmeza doutrinária desses jovens, recompensou-os com prosperidade e destaque especial. Isso reflete como a fidelidade manifestada na firmeza doutrinária pode atrair os olhos das autoridades e do povo para Deus.

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A mensagem central destaca a importância de se manter firme na doutrina em todos os momentos. Muitos jovens questionam sobre as vantagens desse comprometimento, e a resposta está na libertação, transformação, santificação e na promessa de ter o nome escrito no livro da vida, garantindo um lugar no céu. Além das bênçãos celestiais, Deus também abençoa aqui na terra aqueles que são fiéis a Ele, proporcionando graça e sabedoria para enfrentar adversidades.

A narrativa exemplifica como a decisão desses jovens de dizer “não” à doutrina de Nabucodonosor e recusar a contaminação resultou em uma recompensa divina. A atitude deles despertou a atenção do Rei, que proclamou o poder e autoridade do Deus de Israel. A aparição do Quarto Homem na fornalha, identificado como Jesus Cristo, ressalta que a presença divina está ao lado daqueles que escolhem a santificação e se afastam do pecado.

Portanto, é crucial enfatizar aos jovens a importância de manter a fidelidade, mesmo diante das pressões e tentações. A história desses jovens destaca que a recompensa vai além das bênçãos terrenas, alcançando a presença e intervenção direta de Deus em suas vidas. Essa lição valiosa mostra que vale a pena permanecer firme na doutrina em todos os momentos, pois Deus honra e recompensa aqueles que O buscam com convicção e fidelidade.

 

2 – CONFRONTANDO A FALSA DOUTRINA

2.1. A FALSA DOUTRINA.

O que é uma falsa doutrina e como ela se manifesta? A falsa doutrina se caracteriza principalmente por contrariar e, em alguns casos, em negar os fundamentos da fé cristã, conforme se vê na advertência de Paulo a Timóteo sobre a distorção que fizeram sobre a ressurreição, ponto doutrinário considerado vital à fé do crente (2 Tm 2.18). 

A falsa doutrina se destaca por contradizer e, em alguns casos, negar os fundamentos da fé cristã, como ressaltado na advertência de Paulo a Timóteo sobre a distorção da doutrina da ressurreição. Essa distorção é considerada vital para a fé cristã. A falsa doutrina se manifesta de várias maneiras, principalmente pela astúcia dos que a disseminam, combinada à ingenuidade dos novos na fé, tornando-se um meio de tropeços para o povo de Deus.

Essa manifestação ocorre ao tentar normalizar a valorização dos interesses pessoais em detrimento dos interesses espirituais, gerando divisões por meio da propagação de dissensões. A falsa doutrina contraria a verdade de Deus e se apresenta de maneiras que desonram os princípios divinos. Em resumo, a falsa doutrina desafia os crentes a aprofundarem seu conhecimento na Palavra de Deus, a firmarem-se mais e a buscarem a verdade em meio aos ensinamentos enganosos.

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A distinção entre o ensinamento verdadeiro e o falso é fundamental. O verdadeiro confronta a vontade, exigindo renúncia a si mesmo para seguir a Cristo. Enfatiza a importância da santificação, da valorização da Bíblia Sagrada, da paz e comunhão, promovendo transformação e um novo nascimento. O ensinamento verdadeiro pode ser desafiador, pois confronta desejos e ideais pessoais, mas é essencial para a vida cristã autêntica.

Por outro lado, o falso ensinamento busca agradar e satisfazer os desejos do ouvinte, promovendo uma mensagem que enche o ego e justifica comportamentos contrários aos princípios divinos. Este ensinamento falso induz a falsas crenças, como a permissividade em relação a práticas pecaminosas. No entanto, é crucial compreender que o falso ensinamento não conduzirá à herança celestial, e as ações contrárias à Palavra de Deus têm consequências.

A escolha entre abraçar o ensinamento verdadeiro, fundamentado nas doutrinas bíblicas, ou seguir doutrinas do mundo ou mesmo de demônios é pessoal. A exortação é para que os crentes estejam vigilantes, discernindo entre o que é verdadeiro e falso, recebendo alimento da Palavra de Deus e escolhendo obedecer à lei divina, permanecendo firmes na verdade. A decisão está nas mãos de cada indivíduo, e é crucial optar pela obediência à lei de Deus e às doutrinas que glorificam o Senhor.

 

2.2. A FALSA DOUTRINA E OS SEUS MALES.

A falsa doutrina traz consigo o veneno que destrói a vitalidade e a saúde espiritual da igreja, comprometendo assim que esta cumpra eficazmente a sua missão. Mas, por que a falsa doutrina é tão danosa assim e quais seriam os males que ela causa à igreja?

Observemos como a falsa doutrina traz consigo um veneno que compromete a vitalidade e a saúde espiritual da igreja, prejudicando sua eficácia na realização da missão. Mas por que a falsa doutrina é tão prejudicial, e quais são os males que ela causa à igreja?

Paulo advertiu sobre a maldição da falsa doutrina. O apóstolo afirma que o crente deve viver para agradar a Deus, e a doutrina que ele ensina vem do próprio Deus. Aceitar uma doutrina adulterada é, em certa medida, negar a suficiência da mensagem e do ensino deixados por Deus, desonrando Sua natureza perfeita.

Além de desonrar a Deus, a falsa doutrina traz confusão, dividindo a igreja em grupos e impedindo a disseminação da seiva vivificadora do verdadeiro evangelho de Cristo, capaz de salvar o perdido e consolidar Sua igreja.

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É importante notar que o ensinamento falso é como um veneno que corrói, muitas vezes sendo disseminado aos poucos. Ao seguir líderes ou ensinamentos que vão contra a doutrina bíblica, é como tomar veneno espiritual gradualmente, resultando na perda da vitalidade espiritual. Portanto, é crucial estar vigilante em relação ao que ouvimos e seguimos, seja nas redes sociais ou em outras plataformas.

Devemos cuidar para não seguir aqueles que desacreditam dos fundamentos da nossa fé, como o batismo do Espírito Santo e os dons espirituais. Ao permanecer firmes na doutrina bíblica e seguir líderes que compartilham dessa base, edificamos nossas vidas espirituais.

Vigiar sobre quem estamos seguindo é essencial para evitar a contaminação espiritual. O pastor Geovani e outros líderes de nossa própria igreja compartilham o que está fundamentado na Palavra de Deus. Devemos evitar especulações e decisões próprias que vão além do que está escrito na Bíblia. A Palavra de Deus contém tudo o que precisamos para nossa salvação e santificação, e é nela que encontramos a orientação para nossas vidas.

 

2.3. O CONFRONTO À FALSA DOUTRINA.

Está claro que a falsa doutrina e os seus males são uma realidade e que, gostando ou não, o cristão – em algum momento – terá de enfrentá-la, daí surge a pergunta: “Com o confrontar a falsa doutrina?” 0 aprofundamento dos conhecimentos bíblicos, a intensificação da vida de oração, a promoção de encontros saudáveis de ensino da Palavra e a ampla distribuição de literaturas com a verdadeira doutrina são meios eficazes de confronto à falsa doutrina. 

É evidente que a falsa doutrina e seus males são uma realidade, e os cristãos, gostem ou não, eventualmente terão que enfrentá-la. Surge, então, a pergunta crucial: como confrontar a falsa doutrina?

O aprofundamento dos conhecimentos bíblicos, a intensificação da vida de oração, a promoção de encontros saudáveis para ensinar a palavra e a ampla distribuição de literatura com a verdadeira doutrina são meios eficazes para lidar com a falsa doutrina. No entanto, essas atitudes, assim como outras, dependem diretamente da unidade doutrinária da igreja. A clareza e firmeza nas crenças fundamentais sustentam a vida da igreja e são cruciais para enfrentar a falsa doutrina.

A divisão de entendimento e crença traz danos terríveis à igreja, como Paulo lamentou ao abordar a celebração da ceia em Corinto. Ao escrever à igreja em Éfeso, o apóstolo enfatizou fortemente a importância da unidade, incluindo a doutrinária. Portanto, a forma mais segura e eficaz de confrontar as falsas doutrinas é fortalecendo a unidade doutrinária, cumprindo assim o desejo expresso por Jesus em sua oração.

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É crucial prestar atenção ao confrontar a falsa doutrina. Para confrontar algo, é necessário conhecer o inimigo, compreender seus pensamentos, ações e sutilezas utilizadas para destruir. No contexto da fé, isso significa conhecer a doutrina de Cristo. A pergunta é: como você conhecerá a doutrina verdadeira se não lê a Bíblia? Quando foi a última vez que você a leu integralmente? Ler, meditar e estudar a Bíblia são práticas fundamentais para adquirir conhecimento da verdadeira doutrina.

A melhor forma de confrontar a doutrina falsa é conhecer a verdadeira, e para isso, é preciso meditar, estudar, orar e buscar o direcionamento de Deus. Além disso, adquirir bons livros de referência, estudo e teologia sistemática é uma estratégia valiosa. A falta de leitura da Bíblia entre os jovens e até mesmo entre os professores é algo que precisa ser corrigido. Todo professor deveria ler a Bíblia Sagrada integralmente, e fazer isso anualmente pode ser uma prática enriquecedora para a compreensão da doutrina bíblica.

 

3 – VIVENDO A VERDADEIRA DOUTRINA

3.1. A VERDADEIRA DOUTRINA.

A verdadeira doutrina procede de Deus (Tt 2.10) e está de acordo com a piedade (íTm 6.3). Note que a natureza da verdadeira doutrina é divina, cujos frutos sempre são bons, santos e piedosos: e juntos, capacitam o cristão a manter uma vida cristã firme e a refletir o caráter santo de Deus.

A verdadeira doutrina, como mencionado em Tito 2:10, procede de Deus e está alinhada com a piedade, conforme expresso em 1 Timóteo 6:3. Sua natureza é divina, e seus frutos são sempre bons, santos e piedosos. Estes elementos capacitam o cristão a manter uma vida cristã firme e a refletir o caráter santo de Deus.

A verdadeira doutrina, sendo de natureza divina, é composta por elementos e propósitos que glorificam a Deus, destacando o Criador Justo. Ela aborda a triste realidade do estado de pecado da humanidade e a necessidade de um Salvador. Além disso, enfatiza a mensagem gloriosa da redenção em Cristo e a consumação de todas as coisas. O conteúdo da sã doutrina, portanto, visa a glória de Deus, a salvação dos perdidos e a edificação da igreja.

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Para distinguir a verdadeira doutrina da falsa, é essencial prestar atenção a certos critérios. A verdadeira doutrina sempre exalta a Deus, buscando a santificação, a separação do pecado e o afastamento de práticas que agradam apenas ao corpo. Valoriza a Bíblia, promove o bom comportamento, atitude positiva, comunhão e solidariedade. A verdadeira doutrina está sempre alinhada com a vontade do Senhor.

Por outro lado, a falsa doutrina frequentemente exalta o homem, incentivando a autoconfiança e a descoberta do potencial humano como algo grandioso. Desconsidera a dependência de Deus, sugerindo que o indivíduo pode realizar tudo por conta própria. Este tipo de ensinamento falso enche o ego humano, colocando o homem em uma posição superior e enganosamente alegando que ele é capaz de tudo.

Portanto, a distinção é clara: a verdadeira doutrina busca a santificação, separação e adoração a Deus, enquanto a falsa doutrina exalta o homem e promove a confiança em si mesmo. É crucial discernir entre essas abordagens para permanecer firme na verdade e evitar as armadilhas do ensinamento falso.

 

3.2. OS BENEFÍCIOS DA VERDADEIRA DOUTRINA.

Uma igreja que vive a verdadeira doutrina se beneficia em todos os aspectos. O apóstolo Paulo mostra que a verdade da Palavra de Deus ensina, repreende, corrige, instrui e capacita o crente a praticar boas obras, agradando e honrando a Deus (2 Tm 3.16,17). Ao escrever para Tito, Paulo diz que a doutrina verdadeira é fonte encorajadora aos crentes, e muro de proteção contra os falsos ensinamentos (Tt 1.9). Paulo, ao escrever a Timóteo, mostrou que a boa doutrina oferece nutrientes à vida espiritual da igreja, dando-lhe saúde e vigor espirituais (íTm 4,6,7). Finalmente, o apóstolo João afirma que a sã doutrina garante as condições necessárias para a permanência de Deus na vida do cristão (2 Jo 9).

Em outras palavras, as pessoas que praticam a sã doutrina, ou seja, a doutrina verdadeira que vem de Deus e é ensinada nas escolas dominicais, canais e igrejas, colhem benefícios substanciais. Essa prática resulta em salvação, libertação e transformação. Deus está presente para guardar e livrar aqueles que obedecem aos Seus mandamentos.

É importante ressaltar que ser filho de Deus não se limita apenas ao conhecimento da Palavra, mas sim à prática dela. A criação por Deus nos torna Suas criaturas, mas ao aceitarmos a Cristo, nos tornamos Seus filhos. A prática da palavra é essencial para evidenciar essa filiação. Aqueles que verdadeiramente praticam a palavra de Deus são considerados filhos de Deus, amigos de Jesus. Conhecimento sem prática não reflete a filiação divina. Assim, para ser verdadeiramente filho de Deus, é necessário não apenas conhecer, mas principalmente praticar a palavra de Deus.

 

3.3. VIVENDO A VERDADEIRA DOUTRINA.

É possível notar que o combate às falsas doutrinas e o incentivo para que a igreja honrasse e vivesse a verdadeira doutrina, ocuparam posição de destaque na agenda dos apóstolos, o que confirma que isso é vital à igreja de Cristo.

É evidente que o combate às falsas doutrinas e o estímulo para que a igreja viva e honre a verdadeira doutrina ocupam uma posição de destaque na agenda do apóstolo. Isso confirma a vital importância desse empenho para a Igreja de Cristo. Os desafios apresentados pelos falsos ensinamentos não são exclusivos da Igreja Primitiva, mas persistem na igreja contemporânea. Assim como os apóstolos, a liderança e a igreja atual devem se engajar no combate a esse mal, formando uma frente de incentivo para que a geração presente viva intensa e plenamente a verdadeira doutrina.

A Sã Doutrina desempenha um papel crucial na manutenção da comunhão com Deus, no fortalecimento das bases da fé e na constante preservação espiritual. Diante de tudo isso, faço um convite importante e inigualável: conheça e viva a verdadeira doutrina, irmãos. Este convite é para que a sua turma não apenas ouça e aprenda, mas também viva, pratique e execute. Nossa vida cristã é construída na prática, e as pessoas precisam ver em nós a manifestação de Cristo – Seu comportamento, Sua atitude, Sua palavra.

 

EBD – Os Jovens que se Mantiveram Firmes na Doutrina – Lição 4 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

É uma tarefa desafiadora, mas é possível. uma luta árdua, mas é viável quando temos firmeza, convicção e certeza. Podemos aprender com a experiência dos três jovens na fornalha ardente, que, devido à sua fé inabalável, convicção e confiança em Deus, recusaram-se a adorar outros deuses. Eles foram abençoados, protegidos e guardados pelo Senhor.

Assim como eles, aprendamos a dizer não ao pecado e às falsas doutrinas, para que possamos desfrutar da promessa celestial. Que a nossa firmeza na fé e a recusa em comprometer nossos princípios nos conduzam à bênção e à habitação eterna nos céus. Glória ao Senhor!

 

CONCLUSÃO

As falsas doutrinas são uma realidade, e Deus sempre alertou 0 seu povo acerca disso, oferecendo recursos poderosos e eficazes para resisti-las, enfrentá-las e não se deixar levar por elas. Esta lição reafirmou o compromisso que a Igreja deve ter com o ensino e propagação da sã doutrina.

 

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