Subsídio Teológicos Segundo Trimestre EBD
Revista de JUVENIS
Lição 07 – EU POSSO JEJUAR E ORAR
Leitura bíblica semanal
Segunda – Mt 4.2 – Jesus jejuou quarenta dias.
Terça – Mc 2.18 – Os discípulos de João jejuavam.
Quarta – Mt 17,21 – O jejum e a oração contra o mal.
Quinta – Mt 6.9-13 – Jesus ensina a respeito da oração.
Sexta – Mt 26.36 – Jesus ora no Getsêmani.
Sábado – Mt 9.28 – Jesus subiu ao monte para orar.
Versículo em destaque
“E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão.” (Mt 9.15)
Leitura bíblica em classe
Mateus 6:18-30
Na época do Novo Testamento, Jesus Cristo jejuou e orou em preparação para Seu ministério (ver Mateus 4:1–4). Ele ensinou Seus discípulos sobre o poder e a importância do jejum.
O jejum é uma maneira de nos aproximarmos mais de Deus. Talvez queiramos jejuar quando estamos buscando revelação ou uma bênção específica. Podemos jejuar para expressar gratidão a Deus. O jejum também nos proporciona um meio de servir ao próximo por intermédio das ofertas de jejum.
Os profetas ensinaram que jejuar sem orar é apenas passar fome. Podemos começar e terminar nosso jejum com uma oração, e orar em nosso coração enquanto jejuamos. Podemos orar pedindo força e inspiração, e para entender a vontade de Deus. Também podemos pedir bênçãos a Deus para nós mesmos ou para nossos entes queridos.
No Sermão da Montanha, Jesus ensina às multidões e aos seus discípulos sobre como deve ser a nossa oração e jejum. Interessante observar que Deus já sabe todas as nossas necessidades antes mesmo de pedirmos, mas que mesmo assim devemos pedir para termos recompensas. Ele destaca a importância do perdão: não adianta orarmos se não liberarmos o perdão. Não seremos atendidos!
Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo:
Mateus 5:1,2
“E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa.
Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.
E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.
Vocês, orem assim:
‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’.
Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas“.
“Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os homens vejam que eles estão jejuando. Eu lhes digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa.
Ao jejuar, ponha óleo sobre a cabeça e lave o rosto,
para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê no secreto. E seu Pai, que vê no secreto, o recompensará”.
Mateus 6:5-18
1 Comece sua oração
Antes de começar, encontre um lugar tranquilo onde você se sinta confortável. Uma boa maneira de começar é se dirigir nominalmente a Deus. Você pode dizer “Amado Deus”, “Amado Pai Celestial”, “Nosso Pai que estás nos céus”, ou simplesmente “Deus”.
2 Converse com Deus
Fale com o coração e compartilhe suas esperanças e desejos, bem como suas preocupações e problemas. Você pode pedir-Lhe ajuda, orientação, perdão ou cura. Confie a Ele tudo o que está em sua mente, reconhecendo que a sabedoria e o tempo Dele são maiores do que os seus. Você pode perguntar o que Ele quer que você faça.
Compartilhe com Deus seus sentimentos sobre outras pessoas. Ore pelas necessidades delas, ou pergunte como pode amá-las e ajudá-las.
Expresse gratidão a Deus por todas as bênçãos em sua vida. Até mesmo os problemas podem ser uma bênção. Eles nos ajudam a nos sentir humildes, o que mantém nosso coração e mente mais abertos às respostas de Deus.
3 Encerre sua oração
Após dizer tudo o que gostaria, você pode terminar sua oração, dizendo: “Em nome de Jesus Cristo. Amém.”
Fazemos isso porque Jesus nos ordenou a orar em Seu nome, e tudo o que fazemos deve ser feito em nome Dele.
4 Aja de acordo com seus desejos justos
Este ditado é sábio: “Ore como se tudo dependesse do Senhor e trabalhe como se tudo dependesse de você”. Muitas vezes, é colocando o evangelho em prática que obtemos orientação e ajuda de Deus.
5 Quando orar
Oração nunca é demais. Deus quer ouvir quando você está feliz, triste, ou se apenas precisa de alguém com quem conversar. Você pode orar sempre que sentir vontade ou precisar. Na verdade, se você não sentir vontade de orar ou sentir que Deus não quer ouvi-lo, essa pode ser uma das melhores ocasiões para orar.
Devemos orar porque a oração nos aproxima de Deus, nos fortalece e nos prepara para enfrentar as dificuldades da vida. A oração é a arma mais poderosa do crente. Orar é muito importante para a vida espiritual.
Orar é falar com Deus. A oração é uma conversa. Deus responde às nossas orações de várias maneiras. Quando oramos, estamos iniciando uma conversa com Deus, para falar com Ele sobre o que está passando e ouvir o que Ele tem a dizer.
Na oração podemos contar tudo a Deus: nossos sentimentos, nossas frustrações, nossas preocupações, nossos sonhos… Podemos agradecer a Deus por aquilo que fez e pedir Sua ajuda para nossas vidas e as vidas de outras pessoas (Filipenses 4:6-7).
A Bíblia diz que a oração do justo é muito poderosa (Tiago 5:16). Quando oramos Deus responde! A resposta nem sempre é sim, mas Deus ouve e nos dá a resposta que precisamos. A oração:
A Bíblia diz que não recebemos muitas coisas porque não pedimos a Deus (Tiago 4:2-3). Quando oramos segundo a vontade de Deus, a oração é o início da bênção. Deus quer e pode nos abençoar, mas Ele quer que nós reconheçamos que é Ele que nos dá as bênçãos. Orar é reconhecer a soberania de Deus em nossas vidas e pedir humildemente Sua ajuda.
Deus ama Seus filhos e deseja ouvi-los. Assim como nos esforçaríamos para desenvolver um relacionamento com um novo amigo conversando com ele, podemos edificar um relacionamento com Deus por meio da oração. Como filho Dele, você pode pedir-Lhe ajuda e orientação ao orar. Pode contar a Ele a respeito de seus problemas, sobre seus dias bons e ruins. E você pode orar com gratidão para agradecer a Ele por todas as coisas que aprecia em sua vida — grandes ou pequenas.
Não importa quem você seja, Deus quer abençoá-lo e ajudá-lo a encontrar felicidade. Jesus prometeu: “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis” (Mateus 21:22). A princípio, pode parecer estranho orar, e talvez você não tenha certeza de como reconhecer as respostas de Deus; mas, ao praticar continuamente e se esforçar para orar com fé, a oração pode se tornar uma forma segura de comunicação com Deus. É preciso esforço, mas vale a pena.
“É o ato de ficar sem comer e beber. O jejum religioso é aquele em que alguém deixa de comer por motivos relacionados à fé. No Novo testamento, Jesus recomenda jejum para expulsar demônios. O jejum é praticado há mais de 5 mil anos pela humanidade.
O jejum era uma prática comum entre os servos de Deus, pois tinham conhecimento de que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida diária. Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal.
Duração do Jejum
1 dia – O jejum do Dia da Expiação.
3 dias – O jejum de Ester.
7 dias – Jejum pela morte de Saul.
14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio.
21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém.
40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto.
Tipos de Jejum
No Antigo Testamento, Moisés o pratica para dispor o corpo e a alma para receber a Lei de Deus nos Mandamentos: “Permaneceu com o Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão e sem beber água” (Êx 34, 28). É uma prática voluntária para humilhar-se diante de Deus, para livrar-se de dores e preocupações, para afastar as calamidades, para ser escutados por Deus, reforçando a oração com um sacrifício pessoal.
Para os judeus, está previsto por lei somente “o grande jejum”, no dia da Expiação, “Yom Kippur” (Lv 16, 29-31), que era celebrado no equinócio de outono. Esta prática era uma condição de pertencimento ao povo de Deus (Lv 23, 29); durava, como o repouso absoluto, o dia inteiro, e os transgressores recebiam a pena capital.
Na época de Jesus, alguns judeus jejuavam por devoção pessoal, como a anciã Ana, que aparece na apresentação de Jesus no tempo. Reforçava, com o jejum, a súplica a Deus para que enviasse o Messias à terra: “Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns e orações” (Lc 2, 37). Nesta linha se encontram os discípulos de João Batista e os fariseus, alguns dos quais jejuavam duas vezes por semana (Lc 18, 12).
O Filho de Deus deu a sua vida em nosso favor. Não existe nada que possamos fazer que seja suficiente para pagá-lo. Contudo, podemos buscar uma vida de maior comunhão e intimidade com Deus através da oração e do jejum. Estamos vivendo tempos trabalhosos: enfrentamos diferentes crises, contudo, o Senhor nos garante que ”e se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, I…] perdoarei os seus pecados, U” (2 Cr 714). Que venhamos a jejuar e orar constantemente até que Jesus volte para buscar a sua Igreja.