EBD – Preconceitos e Discriminações – Lição 5 Juvenis – 1° Trimestre 2024

  EBD – Preconceitos e Discriminações – Lição 5 Juvenis – 1° Trimestre 2024

EBD – Preconceitos e Discriminações – Lição 5 Juvenis – 1° Trimestre 2024

 

Qual é o significado de “acepção de pessoas” e por que os cristãos são instruídos a não fazer acepção de pessoas? Quais são as consequências para um cristão que pratica a acepção de pessoas em sua vida? O que a Bíblia diz sobre a possibilidade de um cristão que faz acepção de pessoas morar no céu? Existe alguma relação entre a prática da acepção de pessoas e o nível de envolvimento e atuação de um cristão na igreja? Como a presença do Espírito Santo na vida de um cristão pode ser avaliada em relação à sua postura em relação à acepção de pessoas?

o cristão que possui o Espírito Santo de Deus, aquele que adora e serve ao Senhor. Cristão convertido, pois há muitas pessoas nas igrejas que cantam e pregam, mas ainda não estão verdadeiramente convertidas.

Como identificar a diferença entre um cristão convertido e um não convertido? Observe seus frutos, comportamento e atitudes.

Por exemplo, o cristão que faz acepção de pessoas está no caminho errado, demonstrando um comportamento e atitude desaprovados por Cristo. Já refletiu sobre isso?

Já enfrentou rejeição, desprezo, discriminação ou preconceito? Se sim, que Deus te conceda graça. Agora, permita-me questionar: você também não tem sido culpado disso? Já fez com que alguém sofresse preconceito ou discriminação? Não evite a reflexão.

 

“Porque, para com Deus. não há acepção de pessoas” (Rm 2.11).

Preste atenção a esse versículo-chave, que destaca que diante de Deus não há distinção entre as pessoas – ninguém é considerado melhor, inferior, mais importante ou mais destacado. Deus trata a todos sem parcialidade.

 

LEITURA SEMANAL:

  • Segunda-feira: Dt 10.17 ★ Deus não faz acepção de pessoas
  • Terça-feira: Mt 7.1 ★ Não julgar para não ser julgado
  • Quarta-feira: Jo 4.10 ★ Jesus combateu o preconceito
  • Quinta-feira: Gl 3.28 ★ Todos são iguais diante de Deus
  • Sexta-feira: Tg 2.9 ★ A discriminação é pecado aos olhos de Deus
  • Sábado: Rm 10.12 ★ O Senhor abençoa todos

 

LEITURA BÍBLICA EM: João 4 1-1

 

1. POR QUE HÁ TANTO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO NO MUNDO?

1.1. CONCEITUANDO OS TERMOS

De acordo com o Dicionário Houaiss, o termo “preconceito” significa qualquer opinião ou sentimento concebido sem o exame crítico. Trata-se de uma opinião que uma pessoa tem sobre outra pessoa, mas sem um conhecimento necessário. o preconceito é um pecado aos olhos de Deus pois diz respeito ao julgamento que alguém faz de outra pessoa. Jesus deixou claro: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1). Já o termo “discriminação” é o ato de tratar de modo diferenciado uma pessoa por conta de sua crença, cor da pele, posição social ou qualquer outra coisa. Discriminar alguém significa humilhar, rejeitar ou ainda julgar erroneamente esta pessoa, o que também é pecado aos olhos de Deus.

Preconceito, conforme definido pelo dicionário, refere-se a qualquer opinião ou sentimento concebido sem um exame crítico. É uma atitude que se manifesta quando julgamos o próximo sem conhecê-lo verdadeiramente, sem entender sua história, sua vida, seu jeito e sua cultura. Nossas ações nesse sentido são consideradas pecaminosas aos olhos do Senhor, pois, como lembra-nos Jesus, “não julgueis para que não sejais julgados.”

Discriminação, por sua vez, é o ato de tratar alguém de maneira diferenciada, seja por sua crença, cor de pele, posição social ou qualquer outra característica. Discriminar é humilhar, rejeitar ou julgar erroneamente, o que, também, é contrário aos princípios divinos. Devemos lembrar que Deus nos ama todos da mesma forma, independentemente de nossas diferenças.

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Queridos, como seguidores de Cristo, somos chamados a evitar o preconceito e a discriminação em nossas vidas. Devemos dar tempo ao tempo, permitindo que a verdade sobre as pessoas se revele naturalmente. Não podemos ceder à tentação de fazer pré-julgamentos baseados em impressões superficiais.

É crucial entender que, como cristãos, não devemos discriminar ninguém, seja por diferenças culturais, religiosas ou quaisquer outras. Deus nos chama a amar e respeitar a todos, lembrando-nos de que o mesmo Cristo que morreu para salvar nossas vidas também deu Sua vida por aqueles que podem parecer diferentes de nós.

Nossa responsabilidade, como crentes, vai além de evitar o preconceito e a discriminação em nossas próprias vidas. Somos chamados a ser luz e sal no mundo, influenciando positivamente aqueles ao nosso redor. Não podemos permitir que diferenças culturais ou religiosas nos afastem do propósito de Deus.

Portanto, amados, reflitam sobre suas próprias experiências. Já agiram com preconceito? Já foram vítimas de discriminação? Que essas reflexões nos levem a uma transformação interior, nos tornando instrumentos do amor e da compreensão, seguindo os ensinamentos de nosso Salvador. Que Deus os abençoe ricamente. Em nome de Jesus, amém.

 

1.2. AS IMPOSIÇÕES DE UMA SOCIEDADE SEM DEUS

A Bíblia é clara ao afirmar que o mundo está no Maligno (1 Jo 5.19). Diz ainda que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos (2 Co 4.4). Em uma sociedade que está longe dos princípios e dos valores de Deus e de sua Palavra, a Igreja não pode se curvar diante das imposições que o sistema mundano deseja impor. O fato de não discriminar ninguém e não ser preconceituoso com quem quer que seja, não nos dá o direito de absorver os valores contrários à Palavra de Deus, pois, mais importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29). Precisamos de sabedoria e graça de Deus para viver nesta sociedade.

Amados irmãos e irmãs, a Palavra de Deus é clara ao afirmar que o mundo está sob o domínio maligno. Ela nos alerta sobre o deus deste século, que cegou o entendimento dos incrédulos. Vivemos em uma sociedade distante dos princípios e valores divinos, e, como igreja, não podemos nos curvar diante das imposições do sistema que busca nos afastar da verdade revelada em Deus e Sua Palavra.

O fato de não discriminar ninguém e não ser preconceituoso não nos concede o direito de absorver valores contrários à Palavra de Deus. Mais do que nunca, é fundamental obedecer a Deus, priorizando Seus ensinamentos sobre as exigências dos homens. Nossa jornada neste mundo exige sabedoria e graça divina para resistirmos às pressões e vivermos segundo os padrões do Reino.

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Entendemos que o sistema ao nosso redor está em constante mudança e é corrupto, composto por pessoas sem Deus que buscam desviar a igreja de sua essência, levando-a a praticar coisas que desagradam ao Senhor. Precisamos permanecer firmes em nosso propósito de agradar a Deus, servindo-O em espírito e em verdade.

Contudo, é importante frisar que a sociedade não busca apenas aceitação; ela deseja que nos conformemos aos seus padrões. Ela insiste para que não apenas aceitemos, mas também adotemos os mesmos comportamentos, vestimentas e linguagem. Neste momento, a decisão que enfrentamos é clara: agradar a Deus ou aos homens.

O sistema nos pressiona, incentivando-nos a seguir o caminho que todos estão trilhando, a fim de sermos aceitos e integrados. No entanto, queridos irmãos, devemos lembrar que um crente não é igual ao mundo. Fomos chamados para ser diferentes, para sermos a luz em meio às trevas. Há uma distinção clara entre aqueles que servem a Deus e os que não O servem.

A sociedade pode impor suas ideias e tentar nos forçar a adotar comportamentos que não condizem com nossos princípios cristãos. No entanto, como cristãos, enfrentamos, muitas vezes, um preconceito religioso. É preciso estar ciente disso. Sofreremos desafios por nos recusarmos a aderir a padrões contrários à Palavra de Deus, mas é nosso dever permanecer firmes, confiantes na verdade que nos liberta.

Que o Espírito Santo nos guie e fortaleça para permanecermos fiéis ao Senhor em meio às adversidades e desafios desta sociedade em constante transformação. Em nome de Jesus, amém.

 

1.3. OS NÍVEIS DE PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÕES NO MUNDO

Cada dia mais o mundo vive as discrepâncias dos desajustes sociais. Mesmo que alguns governantes lutem pela justiça, existem grupos que ainda sofrem com o preconceito e a discriminação. Há muitos grupos de pessoas que ainda se sentem excluídos por uma sociedade que valoriza o “ter” em detrimento do “ser”, Discriminar alguém por sua condição econômica ou social, cor da pele, sexo, imigrante, ou qualquer outro rótulo, é um grande desagrado diante de Deus. O Senhor deseja que todos sejam salvos e abençoa generosamente todos que o invocam (Rm 10.12, NVT).

Amados irmãos e irmãs, a cada dia testemunhamos as discrepâncias dos desajustes sociais em nosso mundo. Embora alguns governantes busquem a justiça, ainda existem grupos que sofrem com o preconceito e a discriminação. Muitas pessoas se sentem excluídas por uma sociedade que valoriza o ter em detrimento do ser.

Discriminar alguém por sua condição econômica, social, cor da pele, sexo, ou qualquer outro rótulo é algo que desagrada profundamente a Deus. O Senhor deseja que todos sejam salvos e abençoa generosamente aqueles que invocam Seu nome, como nos lembra Romanos, capítulo 10, versículo 12.

É crucial prestarmos atenção a essa realidade. Talvez você não tenha experimentado o preconceito, mas muitas pessoas ao nosso redor estão sofrendo com isso. Alguns chegam ao extremo de tirar suas próprias vidas devido à discriminação. Como cristãos, precisamos vigiar e jamais concordar, aceitar ou promover qualquer tipo de preconceito.

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Isso não significa, no entanto, que devemos adotar o mesmo comportamento. Não devemos compactuar com o preconceito nem com a discriminação. Cada um deve permanecer em seu quadrado, respeitando o próximo. Não é necessário ter preconceito, mas também não podemos concordar com tudo indiscriminadamente.

Convido você a conversar com seus juvenis sobre a existência real do preconceito e como isso afeta muitas vidas. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para sair de casa, estudar ou simplesmente viver por causa do preconceito que sofrem. Como cristãos, precisamos estar sempre do lado da não discriminação, aceitando o outro como ele é e valorizando cada pessoa.

Hoje, mais do que nunca, a sociedade valoriza o ter em detrimento do ser. Se você possui bens materiais, é enaltecido; se não, muitas vezes é menosprezado. Contudo, na igreja de Cristo, o importante não é o que você possui, mas quem você é. Valorizamos as características de bondade, agradabilidade, otimismo e solidariedade, pois são essas qualidades que encontramos em Cristo.

É fundamental que nossas atitudes e comportamentos evidenciem o caráter de Cristo neste mundo. Devemos refletir as mesmas qualidades que Jesus demonstrou durante Sua passagem aqui na Terra. Que nossas vidas testemunhem o amor, a compaixão e a aceitação que encontramos em nosso Salvador. Em nome de Jesus, amém.

 

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2. PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÕES SOB O OLHAR BÍBLICO

2.1. HÁ RELATO DE PRECONCEITO NO ANTIGO TESTAMENTO?

Desde o livro de Gênesis até o último livro do Antigo Testamento, do profeta Malaquias, Deus se apresenta como um Deus justo (Êx 9.27: Sl 7.11: Dn 9.14). Tanto a discriminação quanto o preconceito são atitudes injustas que desagradam a Deus. Você se lembra da discriminação que José enfrentou (Gn 378,18-20)? E do preconceito que Davi vivenciou junto aos seus irmãos (1 Sm 17.28)? A discriminação de Miriã e Arão contra Moisés resultou em muitos prejuízos (Nm 12.1-10). Jamais devemos agir com preconceito. “Pois o Senhor, vosso Deus, é 0 Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas” (Dt 10,17.)

Amados irmãos e irmãs, desde o livro de Gênesis até o último livro do Antigo Testamento, Deus se apresenta como um Deus justo. Tanto a discriminação quanto o preconceito são atitudes injustas que desagradam a Deus. Lembremo-nos das histórias bíblicas que ilustram essas situações, como a discriminação que José enfrentou e o preconceito vivenciado por Davi junto aos seus irmãos.

A discriminação de Miriã e Arão contra Moisés resultou em sérias consequências. Devemos aprender com esses exemplos e jamais agir com preconceito, pois o Senhor nosso Deus é o Deus dos deuses, o Senhor dos senhores, um Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, como nos lembra Deuteronômio, capítulo 10, versículo 15.

Entendamos que o preconceito e a discriminação estão presentes na Bíblia Sagrada, mas isso não significa que Deus os aprova. Homens e mulheres de Deus cometeram erros ao não vigiarem e ao se deixarem levar por essas atitudes. José, ao compartilhar seus sonhos, foi discriminado e desacreditado por seus irmãos. Davi, ao ser escolhido por Deus para enfrentar Golias, foi alvo de preconceito por seus próprios irmãos.

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Esses episódios nos ensinam que, mesmo na Bíblia, as consequências desses comportamentos foram severas. Miriã e Arão, ao discriminarem Moisés, enfrentaram as graves consequências da lepra. Isso nos alerta para a necessidade de vigilância constante. Não podemos nos espelhar em ações equivocadas de figuras bíblicas, pois a aprovação de Deus não está nessas atitudes, mas sim em Seu padrão de justiça.

Portanto, como cristãos, devemos ter maturidade espiritual. Não devemos seguir o que o mundo faz ou cobra de nós. Somos chamados a agir de acordo com os princípios divinos, independentemente das pressões externas. Não é porque o mundo adota determinados comportamentos que nós, como cristãos, devemos concordar. Somos peregrinos neste mundo, cidadãos do céu, e nossas atitudes e comportamentos devem refletir essa realidade.

Vigiar é uma necessidade constante. Não permitamos que o preconceito ou a discriminação encontrem espaço em nosso coração. Aprendamos com as lições da Bíblia, buscando agir com justiça, amor e compaixão, como discípulos de Cristo. Que nossas vidas testemunhem o verdadeiro caráter do nosso Deus, que é justo e imparcial. Em nome de Jesus, amém.

 

2.2. HÁ REGISTRO DE DISCRIMINAÇÕES NO NOVO TESTAMENTO?

Você consegue imaginar o preconceito enfrentado pela mulher do fluxo de sangue (Lc 8.40-56)? Jesus não a desprezou. E a discriminação por parte de alguns discípulos com a mulher que derramou perfume em Jesus? Ela foi reconhecida pelo Senhor (Mt 26.6-13). A mulher pega em adultério estava a ponto de ser apedrejada e morta, mas Jesus não a discriminou; em vez disso, expulsou os acusadores e lhe disse: “Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” (Jo 8.11). Quanto preconceito Paulo enfrentou em sua vida de fé e nas suas viagens missionárias? Mas em tudo o Senhor 0 fortaleceu, Paulo disse que não merecia a salvação, mas, pela graça de Deus, foi aceito pelo Senhor que não teve nenhum preconceito ou discriminação contra ele (1 Tm 1.12-16).

Amados irmãos e irmãs, é vital refletirmos sobre o preconceito que mulheres enfrentaram nas Escrituras. A mulher do fluxo de sangue, a mulher que derramou perfume em Jesus e a mulher pega em adultério são exemplos notáveis. Em todas essas situações, Jesus não as desprezou; ao contrário, Ele as reconheceu e ofereceu amor e compaixão. Na passagem da mulher pega em adultério, Ele não apenas a livrou da condenação, mas também a encorajou a não pecar mais.

Paulo, um grande apóstolo, também enfrentou muito preconceito em suas viagens missionárias e em sua vida de fé. Em suas palavras, ele reconhece que não merecia a salvação, mas pela graça de Deus, foi transformado. Deus não teve nenhum preconceito ou discriminação contra Paulo; pelo contrário, o Senhor o fortaleceu e usou poderosamente em Seu serviço (1 Timóteo 1:12-16).

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Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, vemos atitudes de discriminação e preconceito. É um alerta para nós, cristãos, que devemos estar atentos e vigilantes. Mesmo os discípulos de Jesus, embora estivessem em Sua presença, ainda carregavam resquícios de preconceito e discriminação, como evidenciado em suas atitudes em relação aos samaritanos e outras situações.

Jesus repreendeu os discípulos por suas atitudes discriminatórias, ensinando-nos que esse comportamento não é aceitável em Seu Reino. Aqueles que sofrem preconceito e discriminação são acolhidos e perdoados por Jesus. Portanto, devemos constantemente buscar a transformação de nossos corações, orando para que Deus remova qualquer arrogância, prepotência ou soberba que possa existir em nós.

É uma realidade diária enfrentar os desafios de manter nossos corações puros e livres de preconceitos. Oração constante, humildade e a busca pela orientação do Espírito Santo são essenciais para que possamos refletir o amor e a graça de Cristo em nossas vidas. Que possamos ser instrumentos de aceitação, compaixão e salvação, seguindo o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo. Em nome de Jesus, amém.

 

2.3 VIVENDO DE ACORDO COM AS ESCRITURAS PARA COMBATER O PRECONCEITO

O que a Palavra de Deus nos oferece no combate ao preconceito e à discriminação? A Bíblia diz que não podemos fazer acepção de pessoas (At 10.34) e que todos somos iguais diante de Deus (Gl 3 28). O apóstolo Tiago alerta-nos que em um culto de adoração a Deus não podemos fazer distinção de pessoas ricas e pobres, mas que todas devem ser tratadas da mesma maneira: Com respeito e amor (Tg 2.1-9). O preconceito é gerado pelo orgulho no coração e o orgulho traz a ruína (Pv 16.18). Discriminar alguém por sua cor, raça, posição social, ou por alguma deficiência física é descumprir com a Palavra de Deus, Que possamos combater o preconceito com oração e ação.

Caros irmãos e irmãs, a Palavra de Deus nos oferece orientações fundamentais para combater o preconceito e a discriminação em nossas vidas. É crucial compreendermos que, diante de Deus, todos somos iguais, e fazer acepção de pessoas é contrário aos princípios divinos. O apóstolo Tiago nos adverte sobre a necessidade de tratar todas as pessoas com respeito e amor, sem fazer distinção entre ricos e pobres, especialmente no culto de adoração a Deus.

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O preconceito muitas vezes tem suas raízes no orgulho do coração, e a Bíblia nos alerta sobre os perigos dessa atitude. Discriminar alguém com base em características como cor, raça, posição social ou deficiência vai contra os ensinamentos de Deus. Portanto, como cristãos, é nosso dever lutar contra o preconceito por meio de oração e ação. A oração, embora essencial, deve ser acompanhada por uma mudança de atitude e comportamento. Não adianta apenas orar se continuarmos a praticar o preconceito em nossas vidas.

Devemos estar atentos, especialmente em papéis de liderança na igreja, na escola, no trabalho e em nossas amizades. A tentação de favorecer alguns em detrimento de outros pode ser sutil, mas como cristãos, devemos dar o exemplo. Não podemos cair na armadilha de privilegiar uns poucos, seja na igreja ou em qualquer outro lugar. É vital reconhecer e valorizar os talentos e chamados dados por Deus, independentemente de origem social ou relação pessoal.

Portanto, enquanto vivemos nossas vidas cristãs, é imprescindível que vigiemos constantemente nossas atitudes, orando para que Deus nos livre de qualquer preconceito e que possamos agir com amor e respeito para com todos. Que nossa conduta reflita a igualdade que Deus estabeleceu diante Dele, sem fazer distinções baseadas em preferências pessoais. Que a oração seja acompanhada por ações que promovam a justiça e o amor, em nome de Jesus. Amém.

 

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3. VIVENDO CONFORM E JESUS CRISTO

3.1. JESUS COM BATEU O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO

Na leitura bíblica em classe, lemos sobre a mulher samaritana. Na Bíblia de Aplicação Pessoal aprendemos que a discriminação contra ela era grande pois era mulher e samaritana, portanto, fazia parte de um povo odiado. Ela era conhecida por ter tido muitos maridos e, por isso, era mal falada. Nessas condições, ninguém teria uma conversa respeitável com ela. Entretanto. Jesus derrubou o muro do preconceito e da discriminação e parou para conversar (Jo 4.6-10), Ele não apenas conversou, mas lhe falou sobre a verdadeira fonte de água viva. O próprio Cristo é a fonte que mata a sede da alma e transforma a vida do mais vil pecador. A mulher samaritana foi perdoada por Jesus, que não a discriminou (Jo 4.13,14).

É fascinante observar como a história da Mulher Samaritana, registrada na Bíblia de aplicação pessoal, revela o amor e a compaixão de Jesus, que transcende preconceitos e discriminações. Essa mulher enfrentava uma forte discriminação por ser samaritana, integrante de um povo desdenhado, e por ter uma reputação abalada devido a seus relacionamentos anteriores.

Naquela época, a sociedade não a via com respeito, e ninguém se dispunha a ter uma conversa respeitável com ela. Contudo, Jesus quebrou as barreiras do preconceito ao parar para conversar com ela. Não apenas isso, Ele compartilhou com ela a verdadeira fonte de água viva, apontando para Ele mesmo como a fonte capaz de saciar a sede da alma e transformar a vida do mais vil pecador.

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O gesto de Jesus em aceitar e dialogar com essa mulher é um poderoso exemplo de como Cristo não faz acepção de pessoas. Ele não se deixa influenciar pelos padrões discriminatórios da sociedade. Em vez disso, Ele oferece perdão e transformação. A Mulher Samaritana foi perdoada por Jesus, quebrando os estigmas que a sociedade havia imposto sobre ela.

Essa história nos desafia a refletir sobre nossas próprias atitudes em relação aos outros. Assim como Jesus transcendeu preconceitos, somos chamados a fazer o mesmo em nossa jornada cristã. É uma inspiração pensar que, assim como a Mulher Samaritana, muitas pessoas na igreja também foram acolhidas por Cristo, transformadas e se tornaram bênçãos na casa de Deus.

Que possamos seguir o exemplo de Jesus, superando preconceitos, compartilhando o amor de Deus e permitindo que as pessoas se aproximem da verdadeira fonte de água viva que é Cristo. Que, através da nossa compaixão e aceitação, outros também possam experimentar o perdão e a transformação proporcionados pelo Senhor. Amém.

 

3.2. IGREJA: LUGAR DE VENCER A DISCRIMINAÇÃO E O PRECONCEITO

Em nossa igreja, precisamos prevenir, combatendo constantemente qualquer tipo de discriminação. Não importa quem esteja presente no templo, precisamos tratar a todos com muito respeito e dignidade. Todos precisam de acolhimento, afinal, Deus amou a todos (Jo 3,16), Jesus quer que todos sejam salvos (1 Tm 2.4) e 0 Espírito Santo está pronto para convencer a todos os pecadores (Jo 16.8-11). A igreja é um lugar de comunhão, de valorização das pessoas e de edificação mútua. Inclusive, essas eram as marcas da Igreja Primitiva: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).

Em nossa igreja, é crucial prevenir e combater constantemente qualquer forma de discriminação, independentemente de quem esteja presente no templo. Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade, pois todos precisam de acolhimento. Afinal, Deus é amor, Jesus deseja que todos sejam salvos, e o Espírito Santo está pronto para convencer todos os pecadores.

A igreja é um lugar de comunhão, valorização das pessoas e edificação mútua. Isso reflete as marcas da Igreja Primitiva, que perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações. Embora a sociedade possa adotar comportamentos contrários, na igreja, somos um povo santo, lavado e separado para o propósito de Deus.

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No entanto, é importante reconhecer que situações de preconceito e discriminação podem surgir até mesmo entre os membros da igreja. Isso remete ao exemplo do apóstolo Paulo, que, após sua conversão, enfrentou resistência e preconceito por parte de alguns cristãos que duvidavam de sua transformação.

É essencial que, como membros da igreja, vigiemos contra atitudes discriminatórias, preconceituosas e julgamentos precipitados. Precisamos buscar a comunhão, o respeito e a valorização mútua. Isso implica em acolher a todos, independentemente de seus antecedentes ou histórias passadas, reconhecendo que, assim como Paulo foi transformado pela graça de Deus, também podemos testemunhar mudanças significativas nas vidas de nossos irmãos.

Portanto, que possamos ser diligentes em cultivar a comunhão, praticar o respeito mútuo e, acima de tudo, seguir o exemplo de amor e aceitação demonstrado por Jesus. Que a nossa igreja seja um lugar de acolhimento, cura e transformação, onde cada pessoa encontre o amor de Deus em nossas atitudes e relacionamentos. Amém.

 

3.3. O QUE O MUNDO ESPERA DE NÓS?

Quando o Espírito Santo disse a Pedro que fosse à casa de um gentio chamado Cornélio, ele relutou. Deus lhe mostrou uma visão com diversos animais considerados impuros pelos judeus dentro de um lençol, ensinando ao apóstolo que não se pode dizer que os animais são imundos se Deus os purificou. A mensagem tinha o objetivo de quebrar o preconceito de Pedro com os não judeus e o Evangelho pudesse chegar aos corações dos gentios (At 10.9-34). Esse relato nos mostra que o mundo espera de nós, salvos por Jesus, uma atitude onde o Fruto do Espírito seja evidenciado em nosso caráter e em nossas atitudes. Estamos sendo observados constantemente e precisamos espalhar o cheiro do Cristo ao mundo (2 Co 2.14).

Quando o Espírito Santo instruiu Pedro a ir à casa de Cornélio, um gentio, Pedro relutou inicialmente devido aos preconceitos culturais existentes na época. Deus, então, mostrou a Pedro uma visão com diversos animais considerados impuros pelos judeus, ensinando-lhe que não se pode considerar impuro o que Deus purificou. Essa experiência teve o propósito de quebrar o preconceito de Pedro em relação aos não judeus, permitindo que o evangelho alcançasse também os gentios.

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Esse relato destaca a importância de evidenciarmos os frutos do Espírito Santo em nosso caráter e em nossas atitudes. Somos constantemente observados pelo mundo, e a mensagem que transmitimos deve espalhar o aroma de Cristo. Como afirma 2 Coríntios 2:14, devemos ser portadores desse aroma de Cristo ao mundo.

A sociedade espera da igreja uma postura sem preconceitos e discriminações. É essencial que a igreja seja um lugar de apoio, ajuda, incentivo e valorização das pessoas. No entanto, isso não significa que devemos adotar o comportamento do mundo para evitar discriminação. Precisamos ter nossa própria postura, influenciando positivamente o ambiente ao nosso redor.

A grande questão é se estamos influenciando a sociedade com princípios de santidade, consagração e busca por Deus, ou se estamos sendo influenciados pelos padrões mundanos. Devemos refletir sobre se estamos levando as pessoas a cultuarem ao Senhor, a buscarem mais a Deus, ou se estamos sendo levados a pecar e nos afastar Dele. A igreja deve ser um agente de transformação, influenciando positivamente o mundo ao seu redor.

 

CONCLUSÃO

O preconceito e a discriminação são pecados presentes na sociedade e precisam ser confrontados por nós, servos e servas de Deus. Olhando para as Escrituras, encontramos sempre um Deus justo e que não faz acepção de pessoas, Jesus, nosso maior exemplo, não apenas combateu a discriminação, mas demonstrou em palavras e atitudes seu tratamento a todos sem nenhum preconceito. Que eu e você possamos agir da mesma maneira.

É relevante destacar que até mesmo Jesus Cristo, em sua vida terrena, enfrentou diversas vezes o preconceito e a discriminação. Houve ocasiões em que as pessoas questionavam sua origem, desconsiderando-o por ser “o filho de José, o carpinteiro”, e duvidavam de como alguém associado a um carpinteiro poderia falar com tanta sabedoria.

Como seguidores de Cristo, devemos agir da mesma forma, combatendo o preconceito e a discriminação com a sabedoria que vem de Deus. Estejamos preparados para enfrentar desafios, pois a sociedade nem sempre aplaudirá nosso comportamento. Contudo, nosso propósito é protestar contra o pecado, pregar a santidade e a separação do mal.

É crucial exercer discernimento e sabedoria ao falar e se posicionar, escolhendo as palavras certas no momento adequado. Se sentimos falta de sabedoria, podemos pedir a Deus, pois ela é essencial para lidar com situações desafiadoras sem comprometer a mensagem que pregamos. Ao adotarmos a mesma atitude de Cristo, seremos abençoados por Deus, e a sociedade reconhecerá que somos verdadeiros homens e mulheres de Deus.

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