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EBD –  Promessas de Deus para Israel – LIÇÃO 2 ADULTO

EBD –  Promessas de Deus para Israel – LIÇÃO 2 ADULTO

Lições Bíblicas Adultos 4° trimestre 2024 CPAD

ASSUNTO: AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu

Comentarista: Pastor Elinaldo Renovato

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TEXTO ÁUREO

“E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3) Assim como Abraão foi chamado a ser um canal de vitória para o mundo, os cristãos hoje também são chamados a compartilhar a vitória da salvação com todas as nações, conforme o mandato de Cristo em Mateus 28:19-20 .

VERDADE PRÁTICA

Ainda que a queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente fiel. A promessa para o remanescente é a mesma: restauração, comunhão com Deus e uma esperança futura. Mesmo em tempos de apostasia e decadência espiritual, Deus não abandona Seu povo completamente. O remanescente fiel é um testemunho da fidelidade de Deus e da esperança de restauração que Ele oferece.

LEITURA DIÁRIA

Segunda

Gn 15.6: Abraão creu e foi abençoado pelo Senhor. 6 E creu ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça.

Terça

Gl 4.25-31: Isaque, o filho da promessa no Antigo Testamento Gl 4:25 Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. 26 Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós; 27 porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido.

28 Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque.

29 Mas, como, então, aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também, agora.

30 Mas que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque, de modo algum, o filho da escrava herdará com o filho da livre.

31 De maneira que, irmãos, somos filhos não da escrava, mas da livre.

Quarta

Gn 29.32-35: Jacó, o pai das 12 tribos de Israel que dariam origem à nação. 32 E concebeu Léia, e teve um filho, e chamou o seu nome Rúben, dizendo: Porque o SENHOR atendeu à minha aflição. Por isso, agora me amará o meu marido.

33 E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Porquanto o SENHOR ouviu que eu era aborrecida, me deu também este; e chamou o seu nome Simeão.

34 E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Agora, esta vez se ajuntará meu marido comigo, porque três filhos lhe tenho dado; por isso, chamou o seu nome Levi.

35 E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao SENHOR. Por isso, chamou o seu nome Judá; e cessou de ter filhos.

Quinta

Mt 1.23; Is 7.14: O Senhor Jesus, o Emanuel, o “Deus conosco” Mt 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. ( EMANUEL traduzido é: Deus conosco ). Is 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

Sexta

Mt 1.22-24: O nascimento de Jesus como cumprimento de uma promessa. 22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:

23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. ( EMANUEL traduzido é: Deus conosco ). Is 7:14;

24 E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher,

Sábado

Rm 9.3-5: Cristo, a promessa cumprida do Antigo Testamento. 3 Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; Ex 32:32; Rm 10:1;

4 que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; Dt 7:6; Rm 2:17; Rm 3:2; Ef 2:12;

5 dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!

Hinos Sugeridos: 380, 390, 463 da Harpa Cristã

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 12.1 -3; Romanos 9.1-5

Gênesis 12

1 – Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

2 – E iar-te-ei uma grande nação, e abençoar-te- ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

3 – E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Romanos 9

1 – Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):

2 – tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.

3 – Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;

4 – que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas;

5 – dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!

INTRODUÇÃO

As promessas divinas para Israel foram proferidas há mais de 4.000 anos antes do advento do Senhor Jesus. Já era Deus trabalhando em favor de toda a humanidade. Tudo começou quando Deus chamou Abrão e fez-lhe promessas a respeito do divino propósito de formar uma grande nação. Uma grande nação para abençoar todas as noções. Nessa chamada, está implícita as promessas para Israel como nação ímpar dentre todos os povos da terra, a fim de, de uma forma especial, cumprir os propósitos divinos para a humanidade. Pois a salvação e o salvador viriam desta nação. Por isso, nesta lição, veremos que muitas promessas de Deus para Israel são irrevogáveis. Isto é que não se pode anular. Elas foram feitas por Deus a Abraão, a Isaque, a Jacó, a Davi e confirmadas com o advento do Senhor Jesus Cristo. A vinda de Cristo aprovou, confirmou todas estas promessas.

PALAVRA-CHAVE: Descendência

 

I – ISRAEL: A PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO

1. “E far-te-ei uma grande nação” (v.2).

Essa promessa de Deus a Abrão marca o início de um relacionamento único entre Deus e o patriarca, sendo uma aliança divina que moldaria o futuro de uma nação especial, Israel.

Essa promessa tinha como objetivo mostrar a Abrão o propósito de Deus em formar, a partir dele, uma grande nação, diferente de todas as outras, a nação de Israel (Gn 12.2). Essa grande nação, Israel, foi planejada para ser diferente das demais. Não seria apenas numerosa, mas também carregaria consigo o sinal da aliança de Deus, sendo uma nação sacerdotal, chamada para ser luz para os gentios (Isaías 42:6). Ao longo da história, esse propósito se cumpriu de maneira evidente e poderosa. Deus desejava levantar, a partir de Abrão, um povo exclusivo que seria o canal de Sua revelação ao mundo. Israel foi escolhido não apenas como uma nação, mas como povo separado para testemunhar a santidade de Deus, Suas leis e, eventualmente, trazer o Messias. Quando Deus disse a Abraão que ele seria pai de uma grande nação, o patriarca estava com 75 anos, e sua esposa, Sara, era estéril. Anos depois, Deus renovou a sua promessa de criar uma grande nação a partir de Abraão (Gn 15.4,5). Mesmo quando as situações eram humanamente impossíveis, como a velhice de Abraão e a esterilidade de Sara, Deus mostrou que Sua palavra e Suas promessas são infalíveis. Deus sempre cumpre o que promete, independentemente das circunstancias humanas.

 

2. E abençoar-te- ei, engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção” (v.2).

Deus desejou promover o nome de Abrão numa dimensão jamais imaginada pelo patriarca. Entretanto, a promessa não era meramente materialista. Deus estava prometendo a Abraão muito mais do que riqueza ou poder. O propósito maior era que Abraão fosse um canal de bênção para todas as nações, um testemunho vivo da fidelidade de Deus. A bênção material deveria carregar um testemunho espiritual: “E tu serás uma bênção” (Gn 12.2). A frase “tu serás uma bênção” revela que a vida e o testemunho de Abraão serviriam de canal para a bênção de outros. Nenhuma nação teria dúvida de que era Deus que faria isso com Abrão. Abraão, patriarca do povo de Israel, é reverenciado não apenas pelos israelitas, mas também por cristãos e muçulmanos, sendo conhecido como o “pai da fé”. Sua vida continua sendo uma bênção e um exemplo de obediência e fé para milhões ao redor do mundo. Era uma promessa por demais significativa, pois Abrão era filho de uma família idólatra (Gn 12.1) e Deus o escolheu para ser pai de um povo que ainda surgiria: o povo de Israel. A história hebreia comprova que o patriarca Abraão foi, de fato, uma grande bênção para os israelitas. A história de Abraão mostra que Deus pode transformar vidas e usá-las de maneira extraordinária para cumprir Seus planos soberanos.

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3. “E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem” (v.3).

Era Deus estabelecendo a proteção e o favor divino sobre Abraão e sua descendência.

Essa foi uma promessa dupla: de bênção e de maldição. Deus garante que quem abençoar Abraão será abençoado, e quem o amaldiçoar será amaldiçoado. Na verdade, Abraão seria uma grande influência para os que se relacionavam com ele. De modo que Deus abençoaria os que auxiliassem Abraão e castigaria quem o amaldiçoasse. Deus coloca Abraão como figura central em seus planos, quem apoiasse Abraão seria abençoado, e quem se opusesse a Abraão seria amaldiçoado. Esse evento faria de Abrão uma influência mundial que perduraria em sua posteridade. Além disso, essa promessa é confirmada em Números: “Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem” (24.9).

 

4.“E em ti serão benditas todas as famílias da terra” (v.3).

A promessa “E em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:3) é uma das primeiras profecias na Bíblia a respeito de Jesus. Ela revela que, por meio de Abraão, todas as nações seriam abençoadas, e essa bênção encontra seu cumprimento final em Jesus Cristo. Aqui vemos a redenção universal, não somente para Israel, mas estendida a todos os povos da terra.

Essa promessa é considerada uma segunda profecia das Escrituras a respeito do Senhor Jesus (A primeira está registrada em Gênesis 3.15). Aqui Deus promete que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, uma clara referência à vitória de Cristo sobre o pecado e Satanás. A promessa feita a Abraão é um desenvolvimento posterior dessa mesma linha profética, revelando como Deus estava preparando o caminho para a salvação do mundo. Podemos ter essa confirmação por meio da Carta de Paulo aos Gálatas, em que uma bênção espiritual viria por meio de um descendente de Abraão, o pai dos israelitas. Essa bênção diz respeito ao advento do Senhor Jesus Cristo, sua boa notícia oferecida a todas as nações (Gl 3.8,16; cf. Jo 3.16). Conforme Gl 3 8, a 16, Jesus Cristo é o descendente prometido, através de quem a bênção de Deus se estende a todas as famílias da terra.

 

SINOPSE I

A descendência de Abrão seria uma grande nação, acompanhada de um testemunho espiritual importante.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO PROMESSA

“[…] A mensagem central do Novo Testamento é que as promessas de Deus no Antigo Testamento foram cumpridas com a vinda de Jesus Cristo. As numerosas fórmulas de citação de Mateus são evidências desse tema. Em Lucas 4.16-21, Jesus pronuncia o cumprimento da promessa de Isaías (sobre o ministério do Messias, Is 61.1-3) na sua própria vida. O livro de Atos declara especificamente que o sofrimento e ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito Santo são o cumprimento das promessas do Antigo Testamento (At 2.29-31; 13.32-34). A identidade de Jesus como descendente de Davi (At 13.23) e como profeta semelhante a Moisés (At 3.21-26; Dt 18.15-18) também é considerada o cumprimento do Antigo Testamento. A visão de Paulo sobre as promessas de Deus está resumida nesta declaração: (Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para a glória de Deus, por nós” (2Co 1.20). De acordo com Romanos 1.2,3, Paulo considera o evangelho como a mensagem que Deus antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras, acerca de seu Filho. Romanos 4 descreve a fé de Abraão em termos da sua confiança nas promessas de Deus, o que leva à sua justiça. Apresenta-o também corno nosso modelo de fé nas promessas de Deus. A famosa expressão segundo as Escrituras em 1 Coríntios 15.3,4 é, em certo sentido, entendido por Paulo como o cumprimento das promessas de Deus a respeito da morte e ressurreição de Cristo” (LONGMAN III, Tremper. Dicionário Bíblico Baker. Rio de Janeiro: CPAD, 2023).

 

II – OUTRAS PROMESSAS A ISRAEL

1. A promessa de um filho a Abraão.

A promessa de um filho a Abraão nos lembra que, mesmo nas situações mais impossíveis, Deus permanece fiel e Suas promessas são seguras.

Além das solenes magnificas promessas de Deus a Abraão, o Senhor prometeu-lhe um filho. Apesar da idade avançada de Abraão e da esterilidade de Sara, Deus reafirmou Sua promessa com um poderoso sinal: Ele mandou que Abraão olhasse para o céu e contasse as estrelas, dizendo que assim seria sua descendência. Essa promessa, aparentemente impossível, exigiu uma fé extraordinária. A promessa pareceu estranha ao patriarca, pois como vimos anteriormente, ele era avançado em idade, sua esposa também, além dela ser estéril. Abraão, com cerca de 100 anos e Sara, com cerca de 90, tinham todos os motivos humanos para duvidar. Ainda assim, Gênesis 15:6 nos diz: “E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado creditado isso por justiça.” A fé de Abraão, apesar das circunstâncias contrárias, é um exemplo poderoso de confiança na palavra de Deus, mesmo quando a realização da promessa parece improvável ou impossível. O pai da fé argumentou com Deus que provavelmente seu servo, Eliezer, seria seu herdeiro. No entanto, o Senhor asseverou-lhe afirmou-lhe que não. Deus iria cumprir a sua grandiosa promessa na vida de Abraão (Gn 15.4-6). O filho da promessa, portanto, seria Isaque (Gn 21.1-7). O nascimento de Isaque não apenas trouxe alegria à vida de Abraão e Sara, mas também confirmou a continuidade da linhagem através da qual as promessas divinas se cumpririam, culminando na vinda de Cristo.

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2. A promessa de um filho a Isaque.

Deus não se esquece de suas promessas. Após a morte de Sara, Abraão casou-se com Quetura. Ele tinha mais de 100 anos e teve seis filhos com ela (Gn 25.1-5). Antes de morrer, Abraão providenciou uma esposa para Isaque, por intermédio de Eliézer, seu servo. Providenciou porque sabia que as promessas de Deus seriam cumpridas por meio de Isaque. Este foi à Mesopotâmia, e lá, por direção de Deus, encontrou uma esposa, Rebeca, para o filho de seu senhor, e a levou a Isaque, que se casou com ela. A providência de Deus guiou Eliézer até Rebeca, que foi escolhida por Deus para ser a esposa de Isaque (Gênesis 24:12-15). Isso demonstra que Deus estava diretamente envolvido em cada detalhe do cumprimento de Suas promessas. No tempo próprio, ela deu à luz a dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó (Gn 25.24-26). Apesar de Esaú ser o primogênito, foi Jacó quem recebeu a bênção da aliança, continuando a linhagem prometida. Esse evento mostra que, mesmo quando os padrões humanos favoreciam o primogênito, Deus cumpriu Suas promessas de acordo com Seu propósito soberano.

 

3. A promessa renovada.

O Senhor falou com Jacó e reiterou renovou a promessa feita a Abraão, de que lhe daria aquelas terras (Gn 26.3,4). Nos mostrando a fidelidade divina ao longo das gerações. Isaque foi considerado o herdeiro da promessa (Hb 11.17-19) e, por isso, antes de morrer concederia bênçãos para seus filhos. Isaque, como herdeiro da promessa, sabia da importância da bênção que passaria a seus filhos. Esaú perdeu seu direito de primogenitura, pois o trocou por um prato de comida (Gn 27.30-34). O que resultou na perda da bênção que seria sua. Orientado por seu pai, Jacó foi à casa de Labão, onde se casou com Raquel, que era estéril (Gn 28.1,2; 29.28). Por estratégia de Labão, Jacó se uniu com Léia e teve seis filhos com ela (Gn 29.21-27). Mesmo com as complicações familiares, Deus estava trabalhando para cumprir Suas promessas. Mais tarde, Deus abriu a madre de Raquel e esta concebeu dois filhos. José e Benjamim. Com sua serva, Bila, Jacó teve dois filhos; com Zilpa, serva de Leia, mais dois filhos; perfazendo às 12 tribos de Israel (Gn 29.32-35; 30.1-26); e teve mais uma filha, com Leia, Diná (Gn 30.20-21). Eles constituíram a base para as doze tribos de Israel, que desempenhariam um papel crucial na história do povo de Deus.

 

4. Promessa do Reino do Messias.

Por intermédio do profeta Isaías, Deus falou que o Messias nasceria da descendência de Jessé, pai de Davi, para redimir Israel e a humanidade. Em Isaías 11:1, lemos: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo frutificará,” referindo-se ao Messias que traria salvação e justiça. Por isso, o Senhor Jesus é chamado de “O Filho de Davi” (Lc 18.37-4o), o “Emanuel”: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco” (Mt 1.23; cf Is 7.14). Isso destaca a natureza divina de Cristo e Sua missão redentora: Ele é Deus habitando entre os homens, trazendo salvação para Israel e toda a humanidade.

 

SINOPSE II

As promessas feitas a Abrão culminam na promessa de que o Messias viria para redimir Israel e a humanidade de seus pecados.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

OS FILHOS DE DEUS PELA FÉ (Gl 3.24-4.7).

“[…] Se todos os crentes estão se tornando semelhantes a Cristo, se todos os crentes professaram a fé e se uniram ao corpo de Cristo, então esta união deixa de lado todas as outras diferenças superficiais. Embora seja verdade que no corpo de Cristo, judeus, gentios, escravos, livres, homens e mulheres ainda conservam as suas identidades individuais, Paulo exalta a sua unidade todos vós sois um em Cristo Jesus. Todos os rótulos tornam-se secundários entre aqueles que têm a Jesus em comum. […] Tornar-se filho de Deus (Gl 3.26) e tornar-se um em Cristo (3.28) significa que aqueles que são de Cristo são descendência de Abraão. Os judeus acreditavam que eram automaticamente o povo de Deus porque eram descendentes de Abraão. Paulo concluiu que os filhos espirituais de Abraão não eram os judeus, nem aqueles que tinham sido circuncidados. Os filhos de Abraão são aqueles que respondem a Deus com fé, como Abraão tinha feito. A única diferença é que a nossa resposta deve ser a Cristo, como Salvador. Como nós respondemos positivamente, nós somos herdeiros. Em outras palavras, todas as promessas que Deus fez a Abraão pertencem a nós. Respondendo a Cristo com fé, nós seguimos o antigo caminho de Abraão, um dos primeiros justificados pela fé. Ele confiou em Deus, e nós também. Mas a nós foi acrescentada a oportunidade de valorizar o preço que Cristo teve que pagar para assegurar a nossa participação na promessa” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD , 2009, pp. 282, 283).

 

III – A PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL

1. A queda de Israel.

A queda de Israel, conforme revelada no Novo Testamento, está ligada à incapacidade da nação em cumprir seu papel como nação sacerdotal e de reconhecer Jesus como o Messias prometido.

O Novo Testamento mostra claramente a queda de Israel. A nação não conseguiu exercer o papel de nação sacerdotal no meio de outras nações (Lc 21.24). Em Lucas 21:24, Jesus prediz o tempo em que Jerusalém seria pisoteada pelos gentios, e isso simboliza a queda de Israel como uma nação que falhou em sua missão espiritual:

“E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.” Por isso, os capítulos 9-11 da Epístola de Paulo aos Romanos trata de algumas questões que muitos cristãos dos dias atuais se fazem hoje: Como as promessas de Deus para Israel podem permanecer válidas hoje? Elas foram revogadas? De fato, Israel permanece em rebelião contra Deus porque a nação não reconheceu o Senhor Jesus como o seu Messias verdadeiro (Rm 9.30-31; 11.11-15). Paulo argumenta que a rejeição de Israel não é definitiva e que, através dessa queda, a salvação foi oferecida aos gentios. Em Romanos 11:11-12, ele escreve: “Digo, pois: porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para incitá-los à emulação.” Ou ao ciúme. Paulo vê um plano redentor em ação, onde a queda de Israel resultou na abertura do evangelho para os gentios.

Apesar dessa rebelião, Paulo também oferece uma esperança de restauração. Em Romanos 11:15, ele afirma:

“Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?”

Isso sugere que Deus ainda tem um plano para restaurar Israel no futuro, quando a nação finalmente reconhecer Jesus como o Messias.

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2. A tristeza de Paulo por Israel.

O capítulo 9 de Romanos revela a demasiada tristeza do apóstolo pelos judeus que não conhecem a Cristo (2 Co 9.22). Em Romanos 9:2-3, Paulo declara: “Tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne”. Paulo está tão angustiado pela situação de Israel que expressa um desejo quase sacrificial, mostrando o quanto ele estava disposto a sofrer pela salvação deles. Sim, os judeus que não conhecem a Cristo estão em uma situação muito difícil, pois o Senhor Jesus descende diretamente deles, segundo a carne (Rm 9.5). Esse sentimento de tristeza e, ao mesmo tempo, uma atitude piedosa de sofrer pela salvação dos judeus, deve ser um compromisso permanente de cada cristão para a evangelização dos judeus (Mt 23.32).

 

3. Promessa de salvação a Israel.

“Quando orava por Israel, o apóstolo expressava o seguinte: “dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.3-5). Essas qualificações mostram que Deus cumpre a sua palavra, prometida àqueles homens que o buscam em sinceridade. Por isso, a Bíblia assegura que Israel será salvo, ainda que não totalmente. A Bíblia diz que esse povo será chamado de (‘filhos do Deus vivo” (Rm 9.26); que “o remanescente fiel de Israel” será salvo (Rm 9.27). O Libertador que virá de Sião fará isso (Rm 11.26).

 

SINOPSE III

A Bíblia assegura que o remanescente fiel de Israel será salvo pelo libertador que virá de Sião.

 

CONCLUSÃO

As promessas de Deus para Israel não podem falhar. O que Deus prometeu a Abrão, a Isaque e a Jacó se cumpriu em parte; e terá seu cumprimento pleno nos tempos futuros, quando o Senhor Jesus voltar em Glória e implantar o seu glorioso Reino do Milênio. Lembremos da Palavra de compromisso do Senhor: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13).

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1- Quantos anos Abrão tinha quando Deus disse que ele seria uma grande nação?

Quando Deus disse a Abraão que ele seria pai de uma grande nação, o patriarca estava com 75 anos.

2- Que promessas Deus fez a Abraão acerca de outros povos?

A bênção material deveria carregar um testemunho espiritual: “E tu serás uma bênção” (Gn 12.2 ). Nenhuma nação teria dúvida de que era Deus que faria isso com Abrão.

3- Qual foi a promessa que o Senhor reiterou a Jacó?

A história hebreia comprova que o patriarca Abraão foi, de fato, uma grande bênção para os israelitas.

4- Por que Esaú perdeu o direito de primogenitura?

Esaú perdeu seu direito de primogenitura, pois o trocou por um prato de comida (Gn 27.30-34)

5- O que Romanos 9 demonstra?

O capítulo 9 de Romanos revela a demasiada tristeza do apóstolo Paulo pelos judeus que não conhecem a Cristo (1 Co 9.22).

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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