EBD – Realidade Bíblica do Casamento – Lição 7 Jovens – 2° Trimestre 2024
O que é um casamento? Como podemos nos casar? Com quem devemos nos casar? quem deve fazer a escolha do casamento da pessoa que vai casar? Qual o padrão bíblico para o casamento segundo a Bíblia Sagrada? No casamento, o que é que pode fazer e o que é que não pode fazer? será que o verdadeiro cristão pode se separar? Se pode, quando deve se separar?
Na luz da realidade bíblica do matrimônio, é imprescindível compreendermos que o casamento é um desígnio divino, concebido, realizado e abençoado por Deus. Sendo assim, o casamento é uma instituição divina na qual devemos nos engajar, pois se é concebido por Deus, é para o nosso bem. Portanto, é importante buscar o casamento dentro da vontade do Senhor.
Deus nos concedeu orientações e ensinamentos sobre como devemos nos comportar como maridos e esposas. É importante que os homens e as mulheres se comportem de acordo com os padrões estabelecidos por Deus para o casamento.
Aqueles que almejam o casamento podem enfrentar desafios como desemprego ou falta de moradia. Contudo, é crucial confiar que Deus proverá, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Deus é quem direciona nossos passos, mas cabe a nós fazer escolhas alinhadas com Sua vontade.
O casamento não é apenas uma união de duas pessoas, mas uma aliança divina. Deus nos guiará e nos aproximará de pessoas compatíveis conosco, para que nosso casamento seja abençoado e edificante. Entretanto, devemos estar cientes de que, mesmo sendo uma bênção, o casamento pode enfrentar desafios. Portanto, é essencial permanecer vigilante e atento às dificuldades que possam ocorrer.
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TEXTO PRINCIPAL: “Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” (Mc 10.9)
Conforme registrado no Evangelho de Marcos, capítulo 10, versículo 9, ‘Portanto, o que Deus juntou não separe o homem.’ Este versículo enfatiza que aqueles que estão unidos no casamento estão debaixo da bênção e do propósito de Deus, e assim, não devem se separar. Mesmo diante de desafios ou arrependimentos por escolhas passadas, é crucial entender que, uma vez unidos em matrimônio, tornam-se uma só carne diante de Deus.
Se alguém se encontra casado com alguém que considera “a pessoa errada”, a solução não é a separação, mas sim buscar tornar essa união correta perante Deus. O casamento não é mais a união de duas pessoas separadas, mas sim a formação de um casal indivisível diante de Deus.
Aqueles que desejam se casar devem ter plena consciência desse compromisso sagrado. Antes de tomar qualquer decisão, é essencial refletir, buscar orientação divina e garantir que a união seja verdadeiramente abençoada por Deus.
Uma vez casados, o casal enfrentará desafios, mas a cruz e a bênção do casamento serão compartilhadas. Portanto, é fundamental seguir os ensinamentos bíblicos e casar-se no Senhor, conforme instruído pelo Apóstolo Paulo.
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RESUMO DA LIÇÃO: O casamento é uma bênção planejada por Deus para o homem e para a mulher.
Deus planejou o casamento como um meio para nossa felicidade, paz e tranquilidade. No entanto, é importante entender que isso acontece dentro do contexto do casamento. Muitas pessoas se precipitam, desejando conhecer intimamente antes do casamento. Mas é necessário ter cautela com esse desejo de ‘conhecer’. Antes do casamento, podemos conhecer o temperamento, o caráter e a atitude da pessoa. No entanto, a relação sexual é reservada para o casamento.
Portanto, é essencial vigiar e ter discernimento em relação a esse assunto. O casamento é uma instituição sagrada, e devemos honrá-la seguindo os princípios estabelecidos por Deus.
LEITURA SEMANAL
- SEGUNDA – JO 2.11 O primeiro milagre de Jesus foi em um casamento
- TERÇA – 1Co 7.9 É melhor casar-se
- QUARTA – Ef 5.25 O marido deve amar sua esposa
- QUINTA – Ef 5.22 As esposas devem ser submissas aos maridos
- SEXTA – Ml 2.14 Deus é testemunha dos votos no altar
- SÁBADO – Pv 18.22 A bênção de uma boa esposa
TEXTO BÍBLICO: Marcos 10,1-9
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INTRODUÇÃO
Uma das instituições mais valorizadas pela fé cristã é o casamento. Por meio dele, Deus abençoa a união lícita entre um homem e uma mulher, bem como os filhos dessa união. Mas esse modelo divino vem sendo ameaçado por uma série de opções modernas que renegam a união pretendida por Deus, tirando a sua sacralidade e banalizando o projeto divino. Nesta lição, estudaremos o casamento segundo a Bíblia.
Nesta lição, estudaremos o casamento segundo os ensinamentos da Bíblia Sagrada. É importante ressaltar que estamos ministrando aula para aqueles que creem em Deus e que leem a Bíblia Sagrada. Portanto, tudo o que ensinamos deve estar em conformidade com a Palavra de Deus, pois a Bíblia não apenas contém a palavra de Deus, mas é a própria palavra divina. Precisamos conhecê-la cada vez mais profundamente.
O casamento é uma bênção pura, sem mistura, projetada por Deus e abençoada por Ele. No entanto, o ser humano, o sistema e o inimigo têm feito de tudo para deturpar esse projeto divino, a fim de prejudicar a vida das pessoas e impedir que se concretize. Porém, hoje aprenderemos que o casamento é uma bênção pura, parte integrante da nossa vida, e que podemos desfrutar da vida a dois segundo a vontade do Senhor.
É importante lembrar que não estamos nesta terra para fazer nossa própria vontade, mas sim para estar à disposição do Reino de Deus. Entretanto, enquanto não chegamos ao céu, também podemos desfrutar de um bom casamento em nome de Jesus. Mas é preciso estar atento, pois embora falte emprego, casa, noivo ou noiva, Deus proverá. Portanto, é necessário vigiar e confiar na providência divina.
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1 – O QUE É O CASAMENTO
1.1. Uma definição.
O casamento pode ser definido com o a união entre um homem e uma mulher, que decidem formar uma família, apoiando-se mutuamente e demonstrando amore respeito um pelo outro, por meio de um acordo perante Deus e a sociedade. Reiteramos que a Palavra de Deus requer que essa união seja feita entre um homem e uma mulher, pois tal perspectiva vem da própria criação divina, que fez um homem e um a mulher para que se ajudassem e se completassem. Sempre que há um casamento, ele é realizado com a presença de três participantes: Deus, o Criador, o homem e a mulher – seres criados.
Sempre que há um casamento, ele é realizado com a presença de três participantes: Deus, o criador, o homem e a mulher, seres criados por Ele. É importante ressaltar que o casamento é um projeto de Deus, faz parte da Sua vontade e é composto por um homem e uma mulher que foram criados por Ele.
Atualmente, esse projeto divino está sendo atacado, com tentativas de diminuí-lo e de sugerir que pode ser feito de qualquer maneira. No entanto, o projeto de Deus é para que o homem e a mulher se unam e vivam em paz, em união e felicidade. Porém, a sociedade está tentando distorcer essa verdade, e até mesmo cristãos estão seguindo tais ensinamentos.
É importante casar no Senhor, segundo a Sua vontade, e viver o casamento de acordo com os Seus princípios. Muitas pessoas já se casaram e se separaram porque não souberam lidar com as responsabilidades do casamento. Portanto, é essencial buscar conhecimento mútuo, orar e viver segundo a vontade de Deus.
O casamento não é uma solução para os problemas de ninguém. Conheci pessoas que pensavam em casar para fugir das responsabilidades ou para terem liberdade, mas isso não é correto. O casamento é cheio de responsabilidades, e a união de um casal aumenta ainda mais essas responsabilidades. Portanto, é necessário entender o mistério do casamento e viver segundo a vontade do Senhor.”
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1.2. Deus e o casamento.
O Eterno também participa do casamento, pois foi Ele que o instituiu. Deus estabeleceu também os princípios pelos quais o casal deve se relacionar, de tal maneira que se um homem é fiel à sua esposa e cuida dela, ele é fiel ao Senhor e demonstra seu temor ao Eterno, e se a mulher é fiel ao seu esposo e cuida dele, ela também demonstra sua fidelidade e temor a Deus, Esse é o comportamento esperado por Deus de quem se casa. Entretanto, nem sempre o povo de Deus no Antigo Testamento seguiu essas orientações, pois eles tomavam como exemplo as práticas dos povos à sua volta. O profeta Malaquias, em seus dias, retratou uma realidade vergonhosa entre os seus contemporâneos, Os homens traziam suas ofertas e se derramavam em lágrimas diante de Deus, mas o Eterno os rejeitava. E você sabe qual o motivo da rejeição de Deus para os homens do povo? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” (Ml 2.14). Aparentemente, os homens estavam se divorciando de suas esposas e se casando com mulheres mais novas, e isso foi abominação diante do Senhor Não adianta uma pessoa casada ser desleal com seu cônjuge e tentar se achegar a Deus seguindo os protocolos do culto, como se isso fosse lhe garantir a bênção divina. O testemunho do Todo-Poderoso, portanto, dentro do casamento, é algo muito sério.
No entanto, nem sempre o povo de Deus no Antigo Testamento seguiu essas orientações, pois tomavam como exemplo as práticas dos povos ao seu redor. O profeta Malaquias retratou uma realidade vergonhosa entre seus contemporâneos, onde os homens estavam sendo desleais às suas esposas, divorciando-se delas para se casarem com mulheres mais novas. Isso foi abominação diante do Senhor.
Não adianta uma pessoa casada ser leal ao seu cônjuge e tentar chegar a Deus seguindo protocolos de culto, pois o testemunho do Todo-Poderoso revela a verdade. Dentro do casamento, é algo muito sério. Deus é fiel, e Ele espera essa mesma fidelidade de nós, seus filhos. Estamos criados à Sua imagem e semelhança, e Ele espera que sejamos fiéis em todas as áreas de nossas vidas, inclusive em relação ao nosso cônjuge.
Portanto, é crucial entender que o casamento é uma responsabilidade. Não adianta colocar desculpas ou ser tentado, pois Deus não aceita a infidelidade. Ele requer fidelidade em tudo, para com Ele e para com a pessoa que escolhemos para compartilhar nossas vidas. A escolha do cônjuge é nossa, e devemos buscá-la com oração e direcionamento divino.
É importante entender que o casamento não é uma solução temporária. É uma união que dura enquanto houver vida, e devemos honrá-la. Muitos podem tentar influenciar essa escolha, mas a decisão final é nossa. Depois de casados, não podemos mais trocar de parceiro. Devemos fugir das práticas contrárias aos princípios divinos, pois elas não provêm de Deus.
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1.3. A bênção de Deus para aqueles que se casam.
Da união do primeiro casal, Adão e Eva, propagou-se a humanidade. A Palavra de Deus fala que Adão e Eva tiveram dois filhos: Caim e Abel. Esse foi um sinal da bênção de Deus para o primeiro casal, ou seja, poder manter a perpetuação da família por meio de descendentes. Apesar de em nossos dias vermos pessoas não crentes que defendem o aborto, a Palavra de Deus nos diz que ter filhos é um sinal da bênção de Deus (Dt 28.11). Na atualidade, os filhos continuam sendo “herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão” (Sl 127.3).
Deus criou o homem e a mulher, e capacitou-os para que, unidos, pudessem gerar uma nova vida. Essa capacidade de gerar filhos é algo sensacional, pois não é necessário que Deus crie homens e mulheres todos os dias; Ele os dotou da capacidade de gerar vida através da união conjugal. Assim como aconteceu com Adão e Eva, toda a humanidade se originou dessa união abençoada.
O casamento, portanto, é uma bênção do Senhor, e ter filhos é parte dessa bênção. No entanto, ter filhos também traz consigo uma grande responsabilidade. É preciso cuidar, zelar, disciplinar e ensinar os princípios da lei do Senhor aos filhos, para que não se afastem do caminho correto. Por isso, é importante ter filhos no contexto do casamento.
É triste ver tantos casos de crianças que crescem sem a presença dos pais, sendo abandonadas. Essa realidade é um reflexo das consequências do abandono dos princípios divinos. Por isso, é crucial evitar práticas como o aborto, que não condizem com os valores que defendemos como cristãos. Se houve uma relação, há a possibilidade de gravidez, e é necessário assumir a responsabilidade e o compromisso com a vida gerada, pois ela é uma bênção do Senhor.
Portanto, ter filhos é uma bênção, mas devemos aguardar o contexto do casamento para recebê-los, em nome de Jesus.
2 – O TRATAMENTO ENTRE O CASAL
2.1. Aliança diante do altar.
Com o vimos, para o Cristianismo, o casamento é um evento celebrado diante de Deus, e ele é tão importante que somos informados da presença de Jesus numa dessas cerimônias, e foi lá que o seu ministério começou. Ele havia sido convidado para a celebração em Caná, localidade na Galileia, e quando houve a falta do vinho, Jesus interveio transformando a água em vinho e garantindo a continuidade daquela celebração. O primeiro milagre do Senhor Jesus foi realizado em um casamento (Jo 2.11), pois os noivos o convidaram para participar com eles daquele momento ímpar em suas vidas. Quando um homem e uma mulher decidem se casar, não podem deixar Jesus de fora dessa decisão.
Quando um homem e uma mulher decidem se casar, não podem deixar Jesus de fora dessa decisão. A grande intenção desse texto é falar que Jesus estava presente na celebração. Não devemos perder tempo discutindo se o vinho era alcoólico ou não, pois isso não é o foco do tema que estamos estudando. O importante é deixar claro que os noivos convidaram Jesus para o casamento, e isso foi fundamental para o sucesso da celebração.
Se você está namorando ou considerando alguém para um relacionamento sério, é importante buscar ao Senhor em oração e pedir confirmação de Deus. Assim como os noivos convidaram Jesus para a celebração do casamento, devemos fazer o mesmo em todas as áreas de nossas vidas. Convidar Jesus para estar presente em nossas escolhas e decisões é garantia de bênção e sucesso.
O grande segredo é convidar Jesus para o noivado, o casamento, o matrimônio, a lua de mel e para todos os momentos da vida. Ele quer estar presente em tudo que fazemos. Convidá-lo é garantia de bênção pura e sem mistura.
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2.2. o trato com a esposa.
Deus estabeleceu princípios para que o homem convivesse com sua esposa. Dentre eles, destacamos:
Tanto o homem quanto a mulher têm suas responsabilidades no casamento, e quando um deles não cumpre seu papel, ou ambos, isso pode trazer prejuízo para o relacionamento. Muitas pessoas estão se separando porque alguém, ou ambos, deixaram de cumprir seu papel e exercer sua função. Quando isso acontece, o barco do casamento acaba navegando rumo ao naufrágio.
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a) O amor.
As Escrituras Sagradas afirmam que os maridos devem amar suas esposas “com o também Cristo amou a igreja” (Ef 5.25). O padrão de Deus para que o homem aprenda a amar sua esposa é o amor de Jesus pela Igreja, e não menos do que isso.
Quando olhamos para o amor de Cristo pela igreja, vemos um amor que cuida, zela, protege, provê e trata com bondade. Temos a missão dada por Deus de amar nossas esposas segundo Sua vontade, assim como Cristo ama a igreja. Precisamos refletir sobre o que Jesus fez pela igreja e estar dispostos a fazer o mesmo por nossas esposas.
Para aqueles que estão noivos, é importante considerar essa responsabilidade antes mesmo do casamento. A missão de amar a pessoa que escolhemos é grande e exige comprometimento. E mesmo se a pessoa não valorizar esse amor da maneira que deveria, devemos continuar amando, assim como Jesus continua amando a igreja, independentemente de ser valorizado ou não.
Não podemos nos dar ao luxo de pensar em desistir ou ficar ociosos em nosso compromisso de amar nossas esposas. Devemos seguir o exemplo de Cristo, amando, provendo, abençoando, direcionando, guiando e protegendo, independentemente das circunstâncias. Este é o caminho do amor verdadeiro, o caminho que Jesus nos mostrou, e devemos segui-lo em nome de Jesus.
-
b) A honra.
O esposo deve honrar sua esposa, pois ela é participante com ele da vida eterna (1 Pe 3.7). Tal verdade revela o quanto as esposas devem ser honradas, respeitadas e ajudadas.
Infelizmente, há muitos maridos que não valorizam nem honram suas esposas, e isso acaba interferindo no plano de Deus para o casamento e impedindo a bênção divina sobre ele. Se não conseguimos honrar, valorizar, respeitar e cuidar de nossas esposas, estamos desviando do projeto de Deus para o casamento.
Mesmo para aqueles que ainda não são casados, é importante entender que a pessoa que escolhemos para ser nossa esposa merece ser honrada desde já. Isso inclui pequenos gestos, como sair para comer juntos, comprar presentes, elogiar, reconhecer seu valor e potencial, e estar presente em sua vida de forma constante.
Se não estamos preparados para honrar nossa esposa em todos os aspectos, então não estamos prontos para o casamento. Devemos estar dispostos a investir tempo, esforço e amor no relacionamento, demonstrando honra e respeito em todas as situações.
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c) A proteção.
Cabe ao homem defender sua esposa e prover o que for necessário para que ela se sinta protegida. Essa proteção deve ser física, emocional e espiritual.
O apóstolo Pedro destaca que, se o marido não trata bem sua esposa, suas próprias orações serão prejudicadas. Isso mostra a importância da proteção e do cuidado que o homem deve ter para com sua esposa, pois suas ações influenciam diretamente na vida espiritual do casal.
É fundamental que o homem esteja disposto a proteger, guardar e zelar pela sua esposa em todos os aspectos. A mulher é considerada o vaso mais frágil no relacionamento, e cabe ao marido assegurar sua segurança e bem-estar. Um exemplo disso é o caso de Adão e Eva, onde Adão falhou em proteger sua esposa, resultando na queda da humanidade.
Portanto, é crucial que o homem esteja atento e tome medidas para evitar que influências negativas afetem sua esposa e seu relacionamento. Ele precisa assumir sua responsabilidade de liderança e estar disposto a agir para proteger sua amada, evitando que qualquer “serpente” tente influenciar negativamente o relacionamento.
As orientações bíblicas em relação aos homens são bem contundentes e precisam ser seguidas. O apóstolo Pedro destaca que se o esposo não tratar bem de sua esposa, suas orações serão impedidas (1 Pe 3.7). A afirmação quanto as orações serem impedidas de chegarem a Deus não é destinada às mulheres, somente aos homens.
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2.3. A mulher e o trato com seu esposo.
Salomão destaca que “quem encontra uma esposa encontra algo excelente. Alcançou a benevolência do SENHOR” (Pv 18.22), revelando, assim, a importância do casamento. Na Palavra de Deus, encontramos regras de convivência para o homem e a mulher. A esposa deve honrar seu marido, respeitando-o e sendo submissa. A submissão tem o sentido de estar debaixo da mesma missão. Homem e mulher não são concorrentes diante de Deus, nem o devem ser um para com 0 outro. São companheiros que trabalham juntos em família com um a função específica. Ao homem, Deus deixou a responsabilidade de liderar o lar, com a certeza de que será cobrado de sua liderança. À mulher, Deus ordenou que fosse uma auxiliadora idônea, e isso em nada diminui o seu papel.
A esposa é chamada a honrar seu marido, demonstrando respeito e submissão. No entanto, é enfatizado que submissão não significa estar abaixo ou inferior, mas sim estar em harmonia com a liderança do marido. Homem e mulher não são concorrentes diante de Deus, mas sim companheiros que trabalham juntos em família, cada um com uma função específica.
Deus designou ao homem a responsabilidade de liderar o lar, sabendo que será cobrado por essa liderança. Já à mulher, Ele a fez auxiliadora idônea, o que não diminui em nada seu papel. Cada um tem suas responsabilidades e missões, e é essencial que ambos desempenhem seus papéis para que o casamento seja feliz e o lar seja abençoado.
Portanto, é fundamental que o homem exerça sua liderança com amor, respeito e cuidado, enquanto a mulher o apoia, o aconselha e o auxilia, visando à glória de Deus e ao crescimento do Seu reino. O casal precisa trabalhar em conjunto para que a família seja abençoada.
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3 – OUTRAS QUESTÕES SOBRE O CASAMENTO
3.1. A morte encerra o casamento.
O casamento é um a aliança com o Eterno que só termina quando um dos cônjuges falece. Nos dias do Apóstolo Paulo, com o também acontece nos nossos, havia casos de viuvez, e ele recomendou que se a mulher viúva quisesse se casar novamente, estava livre para isso, desde que se casasse no Senhor. Esse princípio também vale para os solteiros que ainda não contraíram núpcias. Um cristão jamais deve se casar com alguém que não seja crente, por mais bondosa que a pessoa seja. Paulo, escrevendo aos coríntios pergunta: “E que comunhão tem a luz com as trevas” (2 Co 6.14)? A fé cristã ensina que, para que o casamento seja harmonioso, deve ser pautado por princípios espirituais, e não som ente nos atrativos físicos, pois a beleza e a juventude são efêmeras: “Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). A escolha da pessoa com quem vamos nos casar é de nossa responsabilidade, entretanto devemos seguir os princípios da Palavra de Deus.
o casamento é uma aliança com o eterno, que perdura até que a morte os separe. O apóstolo Paulo, tanto em seus dias como nos nossos, reconhecia casos de viuvez e recomendava que, se a mulher viúva desejasse se casar novamente, deveria fazê-lo no Senhor. Este princípio se estende também aos solteiros, indicando que um cristão jamais deve se casar com alguém que não seja crente.
Paulo questiona aos Coríntios: “Que comunhão tem a luz com as trevas?”, destacando a importância de que o casamento seja baseado em princípios espirituais, não apenas em atrativos físicos passageiros. A beleza e a juventude são efêmeras, mas a mulher que teme ao Senhor será louvada.
A escolha do cônjuge é uma responsabilidade individual, mas deve-se seguir os princípios da Palavra de Deus. O casamento foi planejado para durar toda a vida, e é necessário que seja realizado no Senhor, ou seja, entre pessoas que compartilhem da mesma fé e dedicação a Deus.
Portanto, é crucial buscar um parceiro ou parceira que adore a Deus da mesma forma que você, servindo-o e o glorificando. Não se deve buscar parceiros em lugares que não compartilhem da mesma fé, pois isso pode trazer prejuízos. É fundamental esperar no Senhor, apresentar a Ele nossas dores e necessidades, para que Ele nos conceda a graça e a força necessárias para construir um casamento feliz conforme Sua vontade, não a nossa.
3.2. O divórcio.
O divórcio é o fim da união conjugal pela lei dos homens. Ele não foi planejado por Deus, mas era uma prática considerada com um nos tempos bíblicos por causa da dureza de coração de muitos. Havia quem pensasse que o divórcio poderia ser iniciado por qualquer motivo, com o uma comida que foi queimada durante o preparo ou porque a esposa havia mudado sua jovialidade com o tempo. Mas Jesus deixou claro que o divórcio em caso de relações sexuais ilícitas era uma exceção (Mt 19.9). Em nossos dias, o divórcio ganhou proporções alarmantes mesmo entre aqueles que se dizem servos de Deus. É preciso lembrar que a quebra da aliança com Deus e com o cônjuge tem um preço muito alto a ser pago, e quem sempre sofre com isso são os filhos.
O texto aborda a questão do divórcio, ressaltando que não foi planejado por Deus, mas era uma prática comum nos tempos bíblicos devido à dureza do coração das pessoas. Nos dias de Jesus, havia quem pensasse que o divórcio poderia ocorrer por qualquer motivo fútil, como comida queimada ou mudança na aparência da esposa.
No entanto, Jesus deixou claro que o divórcio, em caso de relações sexuais ilícitas (adultério), era uma exceção. Nos dias atuais, o divórcio tornou-se comum, até mesmo entre os que se dizem servos de Deus. No entanto, é necessário lembrar que a quebra da aliança com Deus e com o cônjuge tem um preço alto, especialmente para os filhos.
Muitos podem se sentir infelizes em seus casamentos, alegando incompatibilidade ou outros problemas. No entanto, a separação não é permitida, a menos em casos excepcionais, como adultério. A pessoa traída tem o direito de se separar e, possivelmente, se casar novamente, embora isso possa variar de acordo com diferentes interpretações e práticas nas igrejas.
O texto destaca que o casamento foi planejado para durar toda a vida, e a escolha do cônjuge é uma responsabilidade individual. É importante seguir os princípios da Palavra de Deus e buscar parceiros que compartilhem da mesma fé e dedicação a Ele.
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3.3. Morar juntos.
Lamentavelmente, o casamento vem sendo considerado dispensável por muitos jovens e adultos de nossa sociedade, que optam por “morar juntos”. Há até aqueles que dizem que “amigado com fé, casado é”, e que “o casamento é somente um papel onde as pessoas assinam, pois que o papel aceita tudo”. A verdade é que quando um casal decide viver junto, sem um ato formal diante de Deus e da sociedade, está vivendo em fornicação, pois estão praticando o ato sexual de forma que desagrada a Deus. A desculpa mais usada por quem adota essa prática é que, ao morar junto, o casal vai saber se conseguirá se adaptar ou não à vida a dois no futuro. Dessa forma, ambos estariam “experimentando” a vida de casados, mas sem se casar.
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Infelizmente, muitos jovens e adultos têm negligenciado o sacramento do casamento em nossa sociedade, optando por simplesmente morar juntos. Eles dizem que é suficiente viver como casados, mesmo sem a cerimônia oficial, afirmando que o papel assinado é apenas uma formalidade.
Mas, na verdade, quando um casal decide compartilhar o mesmo teto sem a bênção de Deus e da sociedade, estão se entregando à fornicação. Este ato desagrada a Deus, pois estão praticando o sexo fora do casamento.
A desculpa mais comum é a de que morar junto é uma forma de testar se serão compatíveis no futuro, mas isso é uma falácia. Irmãos e irmãs, não se enganem, não há justificativa. Morar junto não é uma alternativa aceitável para a vontade de Deus. Segundo a Sagrada Escritura, é fornicação.
O casamento vai além de um simples papel assinado; é um compromisso diante de Deus e da comunidade. É quando você se apresenta diante de Deus e dos homens, declarando seus votos e assumindo responsabilidades. Portanto, não se iludam com a ideia de morar junto como se fosse uma solução. Muitas almas estão em risco por causa desse comportamento. Vigiem, irmãos e irmãs, vigiem.
3.4. A bigamia, a poligamia e o concubinato.
A bigamia é o ato de se ter um novo matrimônio sem que o anterior tenha se encerrado legalmente. A poligamia é quando uma pessoa tem mais de um cônjuge ao mesmo tempo. Há países onde ela é permitida, entretanto tal permissão não reflete a vontade de Deus. Note que nas Escrituras Sagradas, no Antigo Testamento, os homens que tiveram mais de uma esposa não desfrutaram de uma vida sossegada, mas viveram em tares onde a disputa familiar era constante (Gn 21.8-21). O concubinato nos tempos bíblicos se concretizava quando mulheres eram compradas, raptadas ou mesmo quando se tornavam prisioneiras de guerra, e eram obrigadas a se tornar esposas de um homem já casado. No Brasil, o concubinato é a relação entre duas pessoas que não podem se casar por impedimento legal, tornando essa relação ilegítima. Deus não promoveu esses modelos, pois não criou um homem e duas ou mais mulheres, mas um homem e uma mulher. O plano divino, desde a criação, foi que o casal demonstrasse amor e fidelidade um para com o outro, em uma relação hétero e monogâmica.
A bigamia é quando alguém se casa novamente sem ter encerrado legalmente o casamento anterior. Já a poligamia ocorre quando alguém tem mais de um cônjuge ao mesmo tempo.
Em alguns países, isso é permitido, mas não reflete a vontade de Deus. No Antigo Testamento, vemos que os homens que tinham várias esposas não desfrutavam de paz em seus lares, pois havia constantes disputas familiares.
O concubinato, naqueles tempos, acontecia quando mulheres eram compradas, raptadas ou feitas prisioneiras de guerra e eram forçadas a se tornar esposas de homens já casados. No Brasil, o concubinato é uma relação entre duas pessoas que não podem se casar legalmente, tornando essa relação ilegítima.
Deus não planejou isso, pois não criou um homem para várias mulheres, ou vice-versa. Seu plano desde o início foi de um homem e uma mulher, demonstrando amor e fidelidade um ao outro.
A bigamia ocorre quando alguém se casa com duas pessoas ao mesmo tempo, enquanto a poligamia envolve ter vários parceiros. Ambas as práticas não são aprovadas por Deus. Quanto ao concubinato, também não é aprovado, pois é uma forma de evitar o casamento legal, que é o que Deus deseja.
O casamento é um compromisso público diante de Deus e da sociedade, mostrando que você pertence um ao outro. Portanto, Deus não aceita bigamia, poligamia ou concubinato. Ele aprova o casamento entre um homem e uma mulher, monogâmico e comprometido. Então, não se deixem enganar por práticas que vão contra a vontade divina.
CONCLUSÃO
O Cristianismo ensina, segundo a Bíblia, que 0 casamento é monogâmico, entre um homem e uma mulher que estejam livres e desejem se casar. Ambos têm, diante de Deus e de si, obrigações que farão com que essa união seja bem- -sucedida, e a escolha de com quem irão se casar deve se pautar também por princípios espirituais.