EBD – REVELAÇÕES SOBRE O TEMPO DO FIM – LIÇÃO 11 JOVENS

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EBD – REVELAÇÕES SOBRE O TEMPO DO FIM – LIÇÃO 11 JOVENS

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o capitulo 8 do livro de Daniel. Esta visão, narrada por Daniel, descreve um conflito entre um carneiro e um bode, numa alusão aos impérios Medo-Persa e Grego. Ao mesmo tempo, a passagem descreve uma revelação sobre Antíoco Epifânio e a sua representação do Anticristo, nos tempos do fim.

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I – A VISÃO DE UM CARNEIRO E UM BODE

1.1. Características da visão.

A visão do capítulo 8 ocorre no terceiro ano do reinado de Belsazar, por volta de 550/549 a.C. Não se tratava de uma visão pelos olhos físicos e nem imaginação da mente humana, mas uma revelação celestial concedida pelo Senhor ao seu servo. Em seu vislumbre profético, Daniel se vê na cidadela de Susã, na província de Elão, localizada a cerca de 300 quilômetros a leste da Babilônia. A expressão “cidadela” alude a um local específico, referindo-se a uma fortaleza situada em lugar estratégico, que domina e protege uma cidade. Segundo historiadores, Susã servia como residência de inverno dos reis persas.

É importante perceber que grande parte da visão é explicada pelo anjo Gabriel, a quem Deus enviou com o propósito de dar a interpretação a Daniel.

Daniel teve essa visão em um momento anterior ao que estava escrevendo. Ele escreve sobre a visão já no reinado de Dario, o medo; mas ele teve a visão durante reinado de Belsazar, ainda no império Babilônico. Nessa visão, Daniel se viu na cidadela de Susã, o que posteriormente seria uma grande potência no império Persa (lembre-se que anos depois, no contexto do rei Assuero e da rainha Ester, a principal cidade ali descrita era exatamente Susã).

Essa terceira visão foi complementar às outras duas (a visão da estátua e a visão dos quatro animais). Nela foram narrados acontecimentos de curto prazo (império medo-persa e império grego) e de longo prazo (o tempo do fim). O que mais chama atenção é o fato de Daniel (com base na interpretação do anjo mensageiro, Gabriel), citar expressamente o nome dos reinos que estavam por vir (Dn 8:20,21), antes mesmo de tudo acontecer. Isso revela a exatidão dos planos do Senhor e como a sua palavra verdadeiramente se cumpre!

1.2. O carneiro.

O primeiro animal da visão do profeta é um carneiro que possuía duas pontas (chifres), simbolizando o Império Medo-Persa (v.20). Os dois chifres compridos do animal, sendo um maior que o outro, representam a história destes dois impérios que se unem após a conquista da Média por volta de 550 a.C., dando origem ao Império Aquemênida. O chifre mais alto (v. 3) aponta para a Pérsia, que apesar de ser posterior ao reino Medo, tornou-se proeminente.

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O carneiro possuía dois chifres e um era maior que o outro. O primeiro chifre representa o império Medo, e o segundo (o maior) representa o império Persa. Não precisamos aprofundar, mas para entender um pouco melhor, precisamos nos lembrar que antes do império babilônico e medo, o império dominante era o Assírio (que inclusive conquistou o reino do Norte de Israel, com Senaqueribe). Os babilônicos e os medos se fortaleceram diante uma revolta no império Assírio. A história da Babilônia já sabemos; e quanto aos medos, temos que o primeiro rei (embora muitos consideram até um ser mitológico) seria Aquêmenes (o que deu origem ao futuro Império da Aquemênida).

O império Persa foi estabelecido por Ciro, o grande, após destronar Astiages e conquistar a capital do império Medo. Após essas conquistas, o rei Ciro fundou o Império da Aquemênida, que foi um dos maiores de toda a história (eis que o segundo “chifre” era maior que o primeiro, mas ambos eram do mesmo animal, a “cabra”).

1.3. Ciro, o Grande.

Este foi o líder persa responsável por essa unificação e, posteriormente, pela tomada da Babilônia. Trata-se do mesmo Ciro mencionado pelo profeta Isaías (Is 44 28; 45.1) que Deus levantou para colocar fim ao período de exílio dos judeus na Babilônia (Ed 1,1). Isso porque Deus é soberano e usa quem Ele quer para cumprir os seus desígnios sobre o seu povo e sobre o mundo.

De acordo com o relato de Daniel (w. 4,5), Ciro era um conquistador implacável, sendo invencível em suas campanhas militares, o que o tornou um líder poderoso. Filho do rei persa, Cambises, Ciro conseguiu conquistar os territórios da Mesopotâmia, de toda a Ásia Menor (atual Turquia) e de territórios a leste da Pérsia (parte ocidental da índia). Também é conhecido por sua atitude respeitosa em relação aos inimigos derrotados, tratando os povos conquistados com tolerância.

Conforme descobrimos juntos nas lições anteriores, apesar de Daniel ter citado “Dario, o medo” como o rei da Babilônia (após a queda do império Babilônico; já no contexto do império persa), sabemos que a figura por trás das conquistas das terras da Mesopotâmia é exatamente a do Rei Ciro. Por isso dissemos que “Dario, o medo” não se confundia com o posterior Rei Dario (que veio depois de Ciro e que aparece no livro de Esdras). Em resumo, “Dario, o medo”, seria um rei (governante) da “cidade” da Babilônia (que foi incorporada ao império Persa), mas o rei do império da Aquemênida como um todo era Ciro.

O rei Ciro é lembrado na história como um rei benevolente e piedoso. Ele tinha ideais de “pacificação”, e um dos primeiro atos foi libertar os cativos (inclusive os judeus) e converter em profissões o que antes era mão de obra escrava; ou seja, o império Persa foi construído com base nos valores dos “direitos humanos”, o que para época representou um avanço nunca visto.

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Em todas as suas campanhas militares o rei Ciro (e os reis persas em geral) obtinha sucesso. Porém, apesar do grande sucesso na Mesopotâmia, Egito, África e Índia, os Persas tinham muita dificuldade diante dos gregos, que se recusavam se curvar diante deles. Em um dado momento os Persas até conquistaram algumas cidades (como Atenas, que foi conquistada pelo Rei Assuero), mas sempre sofriam grandes retaliações.

II – O BODE E O PEQUENO CHIFRE

2.1. O bode.

O bode peludo que surge na visão de Daniel e derrota o carneiro é o rei da Grécia (v.21). Na história, ele é identificado como “Alexandre, o Grande” (356-323 a.C.), rei da Macedônia. Amplamente reconhecido como um dos maiores líderes militares da história, graças às suas conquistas expansivas pelo mundo conhecido na época. Educado pelo filósofo Aristóteles, também difundiu a cultura grega por meio de uma política chamada “helenização”. O fato do animal surgir “sem tocar no chão” (v.5) mostra a velocidade da sua expansão. Em doze anos de reinado, Alexandre tinha um vasto império que se estendia da Grécia até à índia.

O segundo animal visto nessa terceira visão – o bode peludo – faz referência ao Leopardo visto na segunda visão (assunto da aula anterior). Em ambos os casos esses animais representam o império Grego. Especificamente acerca do grande chifre (ou grande ponta) que inicialmente aparece nesse bode, temos que ele presenta um dos maiores conquistadores do período dos grandes impérios: Alexandre, o Grande. Ele era filho de Filipe II, Rei da Macedônia entre 359 e 336 a.C. Desde pequeno, Alexandre recebeu uma educação voltada à excelência, sendo acompanhado de perto pelo conhecido Filósofo Aristóteles. O seu pai morreu em 336 a.C. e desde então ele assumiu trono.

No seu histórico, Alexandre nunca sofreu uma derrota! Ou seja, as suas campanhas militares tiveram 100% de aproveitamento. Ele conquistou o Império Persa, a Babilônia, o Egito, parte da África, e parte da índia. A rapidez com que avançava sobre os impérios traduz o fato de Ele ter aparecido primeiramente como um Leopardo e posteriormente como um Bode que se movia sem tocar no chão.

Alexandre morreu jovem, aos 32 anos, no antigo palácio do Rei Nabucodonosor. Como falamos na lição anterior, as causas da sua morte estão entre intoxicação alimentar; envenenamento, ou até mesmo malária e febre tifoide (as causas mais aceitas pelos historiadores).

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2.2. Os quatro chifres.

Alexandre morreu com apenas 33 anos de idade sem sucessor familiar, cumprindo-se a profecia de que o seu reino seria quebrado e repartido, mas não para a sua posteridade (cf. Dn 11.8). Os quatro chifres que surgem referem-se à divisão do reino depois da sua morte (v.22), que desencadeou uma série de lutas entre os seus generais: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco. O império foi então dividido em quatro partes, cada uma governada por um dos generais, Cassandro reinou na Macedônia; Lisímaco reinou na Trácia e Ásia Menor; Ptolomeu reinou no Egito e Seleuco reinou sobre a Síria e o restante do Oriente Médio. Este último reino incluía a Judeia naquela ocasião e será ele o palco da sequência da profecia.

Em um dado momento da visão, a grande ponta (que representa Alexandre) foi quebrada, e subiram no seu lugar quatro pontas notáveis (Dn 8:8). Essas quatro pontas representam os quatro “Diádocos” (os sucessores) que assumiram o império grego. Vale mencionar que Alexandre não tinha herdeiros, então o grande império grego foi disputado por quarenta anos, com várias guerras entre os seus generais.

Dessa maneira, o império ficou dividido da seguinte maneira: Cassandro reinou na Macedônia (região originária de Alexandre, onde o seu pai havia sido rei); Lisímaco reinou sobre a Trácia e a Ásia maior (o pai de Lisímaco era General do exército do Pai de Alexandre, então Lisímaco e Alexandre cresceram juntos); Seleuco herdou a maior parte dos territórios, o que deu origem ao império Selêucida (domínio desde o mediterrâneo até a Índia); e Ptolomeu, que reinou no Egito e estabeleceu Alexandria como a sua cidade sede (provavelmente Ptolomeu I fez parte do grupo dos nobres adolescentes macedônios que foram discípulos de Aristóteles, sendo um “colega de sala” de Alexandre).

2.3. O pequeno chifre.

Enquanto Daniel observava, viu surgir de um dos quatro chifres um pequeno chifre, que cresceu rapidamente e se lançou contra o exército do céu (v.10), profanando o santuário. Historicamente, esse pequeno chifre simboliza Antíoco IV (215 -162 a.C.), pertencente à dinastia selêucida. Embora não fosse herdeiro direto do trono, Antíoco assumiu o poder após o assassinato de Seleuco IV Filopátor, em meio a intrigas e disputas. Ao assumir o trono sírio, mudou o título para Antíoco Epifânio, isto é, “Deus manifestado”, reinando de 175 a 164 a.C. Dotado de um temperamento cruel e sanguinário, esse homem cometeu diversas atrocidades contra o povo judeu, buscando o seu extermínio. Em uma de suas campanhas militares, invadiu Jerusalém e profanou o Templo, conforme a visão de Daniel (w.10,11). Posteriormente, proibiu as práticas religiosas judaicas. Isto deu lugar à Revolta dos Macabeus, liderada por Judas Macabeu.

Depois de o grande chifre ser quebrado (a morte de Alexandre) e de surgirem outros quatro chifres (os quatro Diádocos), eis que surgiu de um dos chifres outro chifre menor, que se engradecia fazia oposição ao sagrado. Esse último episódio refere-se a Antíoco IV, que reinou entre 175 e 164 a.C., no império Selêucida, na Síria. E intitulou-se Antíoco Epifânio, que significa “Deus manifestado” (na vaidade de Antíoco IV).

Antíoco perseguiu os Judeus por toda a Síria e Judeia, além de profanar o templo. O seu objetivo era destruir a lei e a cultura do povo de Deus, impedido até que eles seguissem com a tradição da circuncisão (sob ameaça de crucificar as mães dos bebês, com os seus filhos atados no pescoço). No templo, inclusive, passou a ser oferecidos sacrifícios a Zeus (deus grego). A perseguição feita por Antíoco aos Judeus tipifica a perseguição do Anticristo no tempo do fim.

III – O TEMPO DO FIM

3.1. Um protótipo do Anticristo.

Em razão de suas características e descrições bíblicas, Antíoco é tido por muitos intérpretes das Escrituras como um tipo de Anticristo, um líder no fim dos tempos que se levantará contra o povo de Deus e fará coisas semelhantes (w.23-24). Conforme o ensino do saudoso Pr. Antônio Gilberto, Antíoco seria o cumprimento parcial desta visão; o Anticristo, o cumprimento cabal. Suas características são as de um ditador mundial Será o último grande governo mundial da história, identificado em Apocalipse como a besta que surge do mar (Ap 13.1) — é uma personagem que terá controle sobre dez reinos. Ela representa o Anticristo e o seu governo (Ap 1713). Contudo, assim como Antíoco, o Anticristo também será derrotado, mas não por algum rei humano, mas pelo próprio Cristo (v.25). O verso 25 retrata o Armagedom apocalíptico, quando o poder gentílico mundial sob o Anticristo será sobrenaturalmente destruído por Cristo na sua vinda.

Conforme mencionamos, Antíoco perseguiu fortemente os Judeus, e não apenas editava decretos contra as suas tradições, mas também buscava os insultar com uma terrível profanação do templo (relatos de que porcos foram sacrificados; sangue suíno aspergido, prostituição deliberada e culto a Zeus, deus grego). O seu perfil e a forma impetuosa com que perseguia os Judeus tipifica a figura do Anticristo.

3.2. Uma visão atormentadora.

A visão foi tão terrível que Daniel ficou fragilizado, espantado (v.27) e adoeceu. Afinal, ele viu coisas angustiantes que se abateriam sobre o mundo e principalmente sobre o seu próprio povo. Por mais espirituais que possamos ser, existem momentos em que a fraqueza nos abate. Contudo, diz a Bíblia que ele se levantou e voltou aos seus afazeres perante o rei. Mesmo sabendo que o rei seria destronado, Daniel não deixou de trabalhar e servir. Isso mostra que o conhecimento do porvir e a escatologia não podem nos levar à uma fuga da realidade e das nossas responsabilidades terrenas.

Daniel teve visões tão enigmáticas que lhe espantaram a ponto de ficar adoecido. Também o fato de ter revelações de tempos futuros demonstra uma certa “densidade” no “conteúdo” da visão (imagine “apreciar” vários tempos em um curto espaço de tempo?). Além disso, o ponto que mais nos chamou atenção é a responsabilidade de Daniel com o tempo presente mesmo diante das revelações acerca do tempo futuro. Ele certamente foi impactado espiritualmente, mas como homem seguiu cumprido os seus deveres.

O mesmo comportamento é observado com o apóstolo Paulo! Ele disse que viu coisas inefáveis, indizíveis, e que ao homem não é permitido falar (2 Co 12:1-6). Talvez as suas visões tenham sido até mais espantosas (quem sabe?). Entretanto, assim como Daniel, mesmo diante das inúmeras revelações recebidas (e com o próprio Jesus lhe aparecendo), ele também permaneceu firme no propósito!

Isso nos traz a lição de que, mesmo conhecendo a revelação do Senhor na Bíblia sagrada, não devemos deixar de cumprir com os propósitos dos nossos dias. A vida que o Senhor nos deu também representa um dom, e como jovens não podemos deixar de sonhar, projetar, planejar e realizar; ainda mais quando tudo isso é estabelecido aos pés do Senhor Jesus!

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3.3. Humildade e confiança diante do futuro.

Ao final, Daniel declara que ninguém podia entender aquela visão; estava além da compreensão humana. O profeta foi humilde em reconhecer que nem mesmo ele tinha todas as respostas. Atitude muito diferente daqueles em nossos dias que parecem saber tudo sobre os eventos escatológicos, inclusive detalhes irrelevantes baseados em especulações. O estudo das últimas coisas exige seriedade e cautela (Dt 29.29; Rm 12.3). Assim como o profeta, precisamos confiar no Senhor. Olhando para o contexto social e político, era praticamente improvável conjecturar os fatos futuros, como por exemplo a ascensão da Grécia.

Daniel foi um grande foi o exemplo de humildade e fidelidade, pois com muito temor não omitiu a informação de que o anjo foi quem lhe deu a interpretação das visões (ele poderia ter retido a “glória” para si; mas ele bem sabia isso de nada valeria). Além disso, o nível de exatidão dessas profecias mostra o quão fidedigna é a palavra de Deus, pois apesar de as visões terem sido dispensadas durante o império Babilônico, o anjo fala expressamente sobre os impérios Persa e Grego (deu nome aos impérios).

Pelo contexto, diante da fortaleza que era a Babilônia, quem poderia afirmar que a Pérsia a tomaria e que esse se tornaria o maior império da Época? E mais do que isso, ainda trazer em profecia que a Grécia tomaria a Pérsia (antes mesmo de a Pérsia assumir). Somente da parte do Senhor poderia vir aquelas revelações!

CONCLUSÃO

Ao estudarmos os últimos eventos mundiais, de acordo com a revelação das Escrituras, somos tomados pela esperança e a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas. Enquanto isso, vivendo nesse mundo, mantemos nossa responsabilidade social e afazeres.

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