EBD – Um Deus amoroso – Lição 13 Pré – Adolescentes
Conhecendo mais de Deus
Nesta última lição, você aprenderá que Deus, acima de tudo, é amoroso. Quando falamos sobre o amor, falamos da essência de Deus. No Evangelho de João está registrada a maior lição que podemos encontrar na Bíblia: “Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Jesus Cristo é a expressão máxima desse amor.
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1. JÁ PROVEI DO SEU AMOR?
Você já fez essa pergunta a si mesmo? Como podemos saber se já provamos? A Palavra de Deus nos mostra a resposta para essa questão. O verdadeiro relacionamento com Deus se revela na forma como correspondemos ao seu chamado e, sobretudo, na maneira como tratamos as pessoas.
Antes de adentrar no tópico 1.1, pergunte aos seus alunos o que eles entendem por “provar o amor de Deus”.
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1.a. Uma resposta ao chamado de Deus.
A princípio, provar do amor de Deus é atender ao seu chamado para viver uma nova vida em Cristo Jesus. Quando Nicodemos teve um encontro com Jesus, foi dito a ele que ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo (cf. Jo 3.3). O Senhor chama seus servos de diversas formas. Uns são chamados através de uma pregação; outros são chamados quando estão enfermos em um leito de hospital; há aqueles que são chamados lendo a Bíblia; e há também aqueles que são chamados diretamente ao ouvir a voz de Deus. Não importa como você foi chamado. O importante é atender a voz de Deus e provar do seu amor para ser uma nova criatura (2 Co 5.17).
De maneira análoga, imagine que um grande “chefe de cozinha” preparou uma incrível receita. Como, pois, poderemos descrever o sabor dessa comida, se não provarmos dela? Nesse sentido, espiritualmente, o Senhor Jesus descreve a si mesmo como “o pão vivo que desceu do céu” (Jo 6:51), e ainda acrescenta – no mesmo versículo – dizendo “se alguém comer desse pão, viverá para sempre”. Certamente, se pudéssemos descrever o sabor que o “pão do céu” tem, diríamos o seu sabor como amor.
Claro que falamos em uma linguagem poética e análoga, mas de maneira prática o próprio Senhor Jesus explica essa analogia no fim do mesmo versículo 51 do capítulo 6 do evangelho de João dizendo: “o pão que eu der é a minha carne, e eu darei a vida pelo mundo”. Agora sim; conseguimos entender: O amor de Deus é Jesus porque ele é a materialização do seu amor, onde na cruz do calvário se entregou por amor de nós. Diante disso, podemos afirmar que todos aqueles que provaram da salvação provaram do amor de Deus.
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1.b. O amor ao próximo é uma prova.
O segundo passo para saber se já provou do amor de Deus é amando o próximo (1 Jo 4.7,8). O próximo não é somente o irmão da igreja. O próximo são todas as pessoas. Não importa se te ofendeu, se te magoou ou mesmo outras pessoas que você ama. Jesus ensinou seus discípulos a amar a todos, pois Ele veio para salvar o perdido pecador (Mt 9.12,13).
No diálogo com a mulher de Samaria (Jo 4) o Senhor Jesus disse que “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (v14). Nessa outra analogia feita pelo Senhor Jesus, entendemos que a proposta não é meramente “ter” o amor dentro de nós, mas fazer esse amor transbordar através de nós (por isso temos uma fonte que jorra, e não meramente uma “cisterna” que armazena). Portanto, amar o nosso próximo é uma forma de dizer: “tenho Jesus dentro de mim”; da mesma forma que “detestar” o nosso irmão representa um diagnóstico ruim.
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1.c. A certeza da salvação.
O terceiro passo é se você tem confiança na sua salvação (1 Jo 4.17,18). O crente que não tem confiança na sua salvação tem medo do Juízo de Deus. E se tem medo de morrer é porque ainda não provou do amor de Deus. Quem já provou do seu amor tem plena confiança na sua salvação.
Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 8, versículo 1, temos o registro de uma grande certeza para os salvos: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo jesus”. Isso significa que aqueles que provaram da salvação, entendem a suficiência do sacrifício do Senhor Jesus, como o cumprimento do seu propósito, a fim de que todo o preço da nossa culpa fosse “quitado”. Portanto, abrigar-se em Cristo é ter a certeza de que nada nos separará do amor de Deus (Rm 8:38,39).
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2. O AMOR DE DEUS É INFINITO
Quando amamos nossos familiares e amigos, dedicamos nossa atenção, carinho, admiração e amizade por essas pessoas. No entanto, muitas vezes, nos decepcionamos com as pessoas que amamos ou decepcionamos aquelas que dizemos amar. Deus, porém, não nos trata dessa forma. O amor de Deus pelo ser humano é contínuo, pois Ele conhece a intenção do coração de cada pessoa.
Antes de entrar no tópico 2ª, pergunte aos seus alunos como eles conceituariam um “amor incondicional”.
2.a. O amor de Deus pelo ser humano não é limitado.
Se Deus tivesse o mesmo sentimento do homem pecador, já deixaríamos de existir a muito tempo. Desde que o homem desobedeceu a Deus, tornou-se merecedor da morte e condenação. Mas Deus, em seu infinito amor, ao invés de se vingar, deu ao ser humano a oportunidade da redenção, provendo um Redentor que aniquilaria o pecado. Esse Redentor é seu Filho Jesus Cristo (Is 53.4,5).
Receber ou dar algo sob uma condição pressupõe uma contraprestação. Porém, o que daria o homem a Deus por seu tão grande amor? Ainda que desse a sua vida, seria pouco, pois não seria suficiente para pagar o preço da justificação. Nesse contexto, o apóstolo Paulo diz que “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Ou seja, não havia em nós merecimento algum, mas mesmo assim recebemos da parte de Deus o favor. Aliás, esse é o conceito de graça: favor imerecido.
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2.b. Jesus Cristo é a expressão do amor de Deus.
A frase que Jesus fala para Nicodemos mostra o quanto o amor de Deus é infinito. “Deus amou o mundo tanto…” é uma frase que não tem como descrever o infinito amor de Deus para conosco. E esse amor infinito fez com que Deus enviasse seu Filho Jesus a este mundo. Ele deixou a glória celeste, se fez homem e sofreu todas as dores que a raça humana provocou com desobediência dando fruto ao pecado (cf. Is 53.3; Fp 2.7, 8). Aprouve a Deus entregá-lo para morrer em favor da humanidade para que todo aquele que nEle crer não receba a condenação, e sim a vida eterna.
O nosso Deus entregou o seu filho Jesus como cordeiro para o sacrifício da reconciliação, para que fôssemos transportados do domínio do pecado para o reino do seu amor (Cl 1:13). Essa “entrega” (o fato de Deus entregar) é o ato que expressa o seu amor nós. Esse “favor” (graça) recebido da parte de Deus é o que nos dá vida e paz para com Ele, através de uma nova vida, na transformação do novo nascimento.
3. DEVEMOS AMAR COMO ELE AMOU
Amar como Deus nos amou pode parecer difícil, mas não é impossível. O sacrifício de Jesus mostra que o amor não pode ser medido somente aos que nos amam. Jesus morreu por amor a todos, até mesmo por aqueles que o maltrataram. E, ao invés de pedir a Deus que mandasse um exército de anjos para guerrear contra aqueles homens, Ele disse: “Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo” (Lc 23.34).
Esse tópico é interessante pois nos confronta no sentido de que, para obedecer a esse mandamento (de amar como ele nos amou), antes eu preciso conhecer e provar do amor de Deus. Isso significa que por nossos próprios meios não conseguiremos, pois somos falhos e imperfeitos; mas o amor de Deus nos aperfeiçoa para toda boa obra. Seguiremos esse raciocínio abaixo.
3.a. Amar como Deus nos amou.
Esse é um dos maiores desafios para o cristão. A melhor forma de obedecer ao mandamento de amar é orar pedindo a Deus a graça para perdoar aqueles que nos fazem mal (Mt 5.39) e orando pelos que nos perseguem (Mt 5.44). Não existe satisfação maior do que perdoar aos que nos maltrataram. Em 1 Coríntios 13, somos ensinados sobre o amor divino. Ali aprendemos que amar como Deus nos amou não se resume a falar em outras línguas, a ter o dom de profecia, conhecimento e fazer milagres (1 Co 13.1,2). Até mesmo distribuir bens aos necessitados ou oferecer a vida em favor de alguém, se não for de forma sincera e para glorificar a Deus, então não é o verdadeiro amor (1 Co 13.3).
Amar como Deus nos amou significa que amaremos com virtude, e não por vaidade. Aliás, não adiantaria realizar gestos de amor se o sentimento e a motivação não fossem genuínos, pois Deus sempre atentará para o interior, e não para estereótipos. Nesse sentido, se Deus nos amou quando ainda estávamos em pecados, amar como Deus nos amou significa amar até mesmo aqueles que nos aborrecem. Ou seja, o perdão é uma das formas mais genuínas de praticar o amor, além da caridade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co 13:7).
3.b. Quem ama não se promove.
No mundo atual em que as redes sociais facilitaram as filmagens e propagandas, muitos querem demonstrar um amor que não existe. Jesus disse que quando for fazer um ato de caridade, que façamos sem ninguém ver (Mt 6.1-4). O verdadeiro amor não fica fazendo autopropaganda para receber elogios dos homens. O verdadeiro amor com que Deus nos amou faz como fez o bom samaritano, sem olhar as diferenças raciais, sociais e econômicas. Fazer o bem a todos sem esperar nada em troca (Lc 10.25-37).
O nosso amor não pode ser seletivo, pois não devemos olhar para a aparência do homem, mas para a alma que ele possui. Sempre que fizermos algo na terra, devemos fazer com a essência da eternidade, pois as nossas obras para lá apontam.
CONCLUSÃO
Que possamos confiar no infinito amor de Deus que nos salva da condenação eterna. Este mesmo amor, deve ser a força que nos motiva a amar o próximo, a perdoá-lo e a ajudá-lo sem esperar nada em troca. Quem tem o amor de Deus sabe que a recompensa vem do Senhor