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EBD – Uma Perspectiva Pentecostal de Missões – Lição 5 DE ADULTOS

EBD – Uma Perspectiva  Pentecostal de Missões – Lição 5 DE ADULTOS

Que o compromisso com Missões, alimentado pelas chamas do pentecostalismo, possam nutrir em nossos corações o amor por almas para o Reino de Deus. Na atualidade, o Movimento Pentecostal é responsável por levar o Evangelho aos lugares que ainda não tinham sido alcançados.

Somos pentecostais porque cremos na atualidade do Batismo no Espírito Santo e nas manifestações dos seus preciosos dons espirituais.

VERDADE PRÁTICA

O Espírito Santo derramado no Pentecoste é o mesmo Espírito que Deus deseja derramar de novo na Igreja da atualidade.

O mesmo Espirito que capacitou a igreja no início, não mudou suas intenções, Ele quer capacitar a igreja atual.

LEITURA DIÁRIA

  • Segunda – 1 Co 12.11. A atividade de Deus por meio do ministério do Espírito Santo.
  • Terça – At 2.1-12. O Espírito Santo experimentado pelos cristãos do século
  • Quarta – At 1.8. O poder pentecostal é indispensável para a obra de Missões
  • Quinta – At 8.26-30. O primeiro missionário transcultural da Igreja do Primeiro Século.
  • Sexta – At 10.34,35; 11.17,18. Deus não faz acepção de pessoas para a salvação.
  • Sábado – At 9.31. Ousadia e poder do Espírito na obra missionária

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Atos 2.1-8, 14-18

1 – Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2 – e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

3 – E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

4 – E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

5 – E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.

6 – E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

7 – E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?

8 Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?

14 – Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

15 – Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo  esta a terceira hora do dia.

16 – Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:

17 – E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

18 – e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão.

HINOS SUGERIDOS:  24, 122, 486 da Harpa Cristã

INTRODUÇÃO

Uma característica notável do Movimento Pentecostal, desde o seu início, na virada do século passado, tem sido a paixão por Evangelismo e Missões.

Esse trabalho que deve ser feito, só poderá ter êxito se contar com a ajuda do Espírito Santo, tanto na sustentação e envio como na habilitação espiritual.

Nesta lição, estudaremos algumas características que marcam o trabalho pentecostal em Missões, uma marca da obra do Espírito Santo nestes últimos dias.

O Espírito, inclusive, no que diz respeito à obra missionária, dirige e escolhe, segundo a Sua vontade a pessoa apropriada, o local e o momento (At 8.29,39; 13.1-3; 16.6,7; 20.23)

EBD – Uma Perspectiva  Pentecostal de Missões – Lição 5 DE ADULTOS

PALAVRA-CHAVE: Pentecostal

I – UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL DE MISSÕES

1. Somos evangélicos.

Historicamente, o evangélico é conhecido como alguém que enfatiza (destaca, aponta)

(1) o compromisso pessoal com Jesus a partir do “novo nascimento”, que é, o reconhecimento da necessidade de uma experiência espiritual transformadora na vida do crente.

(2) a autoridade bíblica é muito importante, pois nos mostra que as Escrituras são a Palavra de Deus e a fonte de autoridade soberana em questões de fé e prática

(3) o apelo de anunciar a Cristo aos outros. A missão dos crentes é compartilhar a mensagem de salvação com o mundo.

Basicamente, esses princípios são o que os evangélicos têm em comum. Eles tornam-se num impulso evangélico com raiz histórica na tríplice ênfase da Reforma Protestante:

1) a autoridade das Escrituras, (2) a salvação pela fé e (3) o sacerdócio universal dos crentes. Então, de acordo com o missiólogo Paul Pommerville, podemos dizer que o Movimento Pentecostal contribuiu com esse impulso evangélico, descrito acima, com a natureza dinâmica da fé cristã.

.o que torna a visão pentecostal única é a destaque na natureza dinâmica da fé cristã. Nós pentecostais cremos na continuação dos dons espirituais, como o falar em línguas, a profecia e a cura divina, que são vistos como manifestações do poder do Espírito Santo na vida do crente. Essa experiência dinâmica e pessoal do Espírito Santo é o que impulsiona a paixão pentecostal pelo evangelismo e pelas missões.

Esse princípio envolve a atividade de Deus em termos do ministério do Espírito Santo (1 Co 12.11).

Nós cremos que o Espírito Santo capacita os crentes de maneira especial para cumprir a Grande Comissão de Cristo, que é levar o Evangelho a todas as nações.

2. Somos pentecostais.

Com o termo “pentecostal” nos referimos ao crente que crê que a experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12).

A experiência do Espírito Santo que ocorreu no Dia de Pentecostes descrito em atos 2, não foi um evento isolado, mas algo que pode acontecer nos dias de hoje.

Nas palavras do missiólogo Paul Pomerville, essa experiência do Espírito perpassou (transcorreu) a História da Igreja.

Ela remonta (tem origem) à obra do Espírito Santo com a Igreja que começou no dia de Pentecostes e continua ao longo dos ‘últimos dias’, até que Jesus Cristo volte para arrebatar a sua Igreja (At 1.10,11).

Ser pentecostal é abraçar a ideia de que o Espírito Santo não é uma ser distante, mas uma realidade viva e ativa em nossas vidas e na igreja como um todo.

Essa crença molda nossa adoração, espiritualidade e abordagem missionária, pois reconhecemos que a ação do Espírito Santo é vital para levar o Evangelho ao mundo.

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3. Contribuições ajudas, apoios Pentecostais às Missões.

Uma das contribuições pentecostais mais significativas para as missões modernas, sem dúvida, é a ênfase (destaque ) do papel indispensável do Espírito Santo no complexo (difícil) desafio de plantar igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado. 

Entendemos que a obra missionária, para os pentecostais, não pode ser realizada com eficácia sem a presença e o poder do Espírito Santo.

Esse entendimento está na base do importante crescimento evangélico depois das Missões operadas pela obra pentecostal.

Nesse sentido, o sucesso das missões pentecostais está ligado diretamente ao “lugar” que damos ao Espírito Santo, um lugar semelhante ao que os crentes do Novo Testamento deram em Atos dos Apóstolos (At 16.6-10).

Assim, podemos dizer que somos evangélicos-pentecostais, pois para além de afirmarmos todos os princípios que os evangélicos afirmam, para nós é inegociável e indispensável o poder do Espírito na prática das Missões.

Esta visão do Espírito Santo como o motor e o diretor da obra missionária é o que nos diferencia e molda nossa abordagem.

SINÓPSE I

Além do compromisso pessoal com Jesus, da autoridade da Bíblia e do apelo de anunciar Cristo aos povos, os pentecostais enfatizam a presença do Espírito Santo em toda boa obra.

AMPLIANDO O CONHECIMENTO

[…] A atividade de Deus no mundo nunca mais seria a mesma após este ‘evento-Cristo’. Existe um novo paradigma para a atividade de Deus no mundo. Cristo voltou ao céu e foi entronizado para governar ‘acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio’, e o poder do Espírito Santo é liberado no mundo para capacitar o corpo de Cristo a cumprir a missão redentora de Cristo.” Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra A Força Pentecostal em Missões, editada pela CPAD, p.196.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

Quem É o ‘Pentecostal’?

O ‘pentecostalismo clássico’ refere-se às igrejas pentecostais que se separaram das igrejas históricas do protestantismo no início do século passado.

A questão que ocasionou a ruptura foi a crença de que o evento no Dia de Pentecostes mencionado em Atos 2.4 refere-se a uma experiência disponível para os cristãos de todas as eras.

Acreditava-se que o ‘batismo com o Espírito Santo’ é evidenciado pelo sinal de ‘falar em outras línguas, conforme o Espírito dá expressão vocal’ (Menzies, 1971, p. 9).

A questão da glossolalia fez com que as igrejas históricas banissem os ‘faladores de línguas’.

Tornou-se também o principal fator unificador entre os primeiros pentecostais, que vieram de diversas tradições cristãs. Hollenweger enfatiza que o fator comum entre os pentecostais era ‘todos os grupos que professam pelo menos duas experiências de crise religiosa (1. O batismo ou o novo nascimento.

O batismo com o Espírito), sendo o segundo subsequente e diferente do primeiro, e sendo o segundo, geralmente, mas nem sempre, associado a falar em línguas’ (Hollenweger, 1972, p. xix)”

(POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, pp.28-29).

II – A OBRA MISSIONÁRIA DEPOIS DO PENTECOSTES.

1. A causa da obra missionária da primeira igreja.

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja.

Foi e é, um marco, um acontecimento histórico e espiritual de grande importância. Essa promessa do Espírito Santo era essencial para a missão que lhes foi confiada.

O Senhor Jesus disse aos discípulos que, uma vez capacitados pelo poder do Espírito Santo, eles seriam suas testemunhas até aos confins da Terra (At 1.8).

Sem a presença e a capacitação do Espírito Santo era impossível o cumprimento dessa missão.

Por isso, o período em que a igreja cristã viveu seu maior crescimento foi o do primeiro século de nossa era. Ali começou o poderoso movimento de Missões.

O resultado desse evento foi notável. No primeiro século da era cristã, a igreja experimentou um crescimento fenomenal.

Nesse sentido, os oito primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos explicam a razão desse crescimento: antes de sair para alcançar as nações com o Evangelho, os discípulos deveriam estar revestidos de poder (At 1.4). Isso se cumpriu fielmente em Atos 2.

Observem que, o poderoso movimento missionário que se seguiu, o estabelecimento de igrejas e a disseminação da mensagem de Cristo a várias regiões geográficas demonstram como a presença e o poder do Espírito Santo desempenharam um papel fundamental no crescimento da igreja primitiva.

2. A expansão missionária da primeira igreja.

Depois de serem cheios do Espírito Santo, os discípulos puderam compartilhar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo com outras pessoas além das fronteiras da Palestina.

Foram capacitados de maneira extraordinária a compartilhar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo com pessoas de diferentes nações e culturas.

O livro de Atos dos Apóstolos relata, de forma detalhada e precisa, o avanço missionário da igreja do século primeiro.

Embora o Livro de Atos destaque a atuação do apóstolo Paulo, considerado o maior missionário da Igreja Primitiva (1 Co 16.8,9), pois ele estabeleceu igrejas nas quatro províncias romanas (Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia), também estão registrados trabalhos importantes de outros homens e mulheres de Deus, tais como: Barnabé, Pedro, Silas, Filipe, João Marcos, Apolo, Áquila, Priscila etc.

A missão envolvia todos os membros da igreja em diferentes capacidades, sendo uma tarefa coletiva.

Nesse aspecto, podemos dizer que o diácono-evangelista Filipe foi o primeiro missionário transcultural enviado a pregar para um africano (At 8.26-30).

Filipe pregou o Evangelho a um etíope em um evento narrado em Atos.  8:26-30, uma demonstração vívida de como o Espírito Santo capacitou os discípulos a levar a mensagem de Jesus a terras distantes.

3. “Deus não faz acepção de pessoas”.

O entendimento de que Deus não faz acepção de pessoas é uma verdade fundamental que continua a influenciar e guiar a missão cristã atualmente. É um lembrete de que a mensagem de esperança e salvação é universal, e, como cristãos, devemos compartilhá-la com o mundo, guiados pelo Espírito Santo.

O apóstolo Pedro, um missionário cheio do Espírito Santo, reconheceu que todos os seres humanos são alvos do amor de Deus (At 10.34,35; 11.17,18).

O apóstolo Pedro, transformado por sua experiência com o Espírito Santo, fez uma observação essencial: “Deus não faz acepção de pessoas” vejam que o amor e a salvação de Deus não são exclusivos para um grupo específico, mas estão disponíveis para todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica, cultura ou histórico.

De perseguidor dos cristãos, Paulo se tornou o Apóstolo dos gentios (At 9.15,16; 1 Tm 2,7; Tt 2.11).

O ministério de Paulo abrangeu diversas culturas e nações, cumprindo a visão de que o Evangelho era para todas as pessoas, independentemente de sua origem.

O apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os homens (Ap 5.9,10,13; 7.9; 11.15).

João nós mostra a universalidade do plano de salvação de Deus em suas escrituras (Apocalipse 5:9-10, 13; 7:9; 11:15). 9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;

O amor de Deus se estende a todas as nações, raças e línguas.

Com esse entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial.

A missão da primeira igreja alcançasse uma escala global.

Podemos ver isso no ministério de Pedro com o centurião Cornélio (At 10), o trabalho de Filipe (At 8), a igreja missionária em Antioquia (At 13.1-3), bem como em Roma e outras regiões longínquas com o ministério apostólico de Paulo (Rm 15.22-29).

SINÓPSE II

O Espírito Santo impulsiona a igreja para fazer Missões, de modo a buscar os povos não alcançados.

III – A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E A OBRA MISSIONÁRIA.

1. função do Espírito na obra missionária.

Dentre as muitas funções do Espírito Santo estão as de ungir, inspirar, separar e enviar homens e mulheres para os quatro cantos da terra como missionários do Senhor.

É assim que o Espírito Santo age, como agente de unção, inspiração, separação e envio de missionários, capacitando-os a levar a mensagem de salvação a todo o mundo.

Por isso, a obra missionária é uma tarefa ligada à ação exclusiva do Espírito Santo. Vemos esse princípio com o nosso Senhor Jesus, que foi ungido pelo Espírito Santo para o exercício do seu ministério (Is 61.1-3; Lc 4.17-20).

Com essa unção divina dada por meio do Espírito adestrou Jesus para proclamar as Boas-Novas, curar os enfermos, libertar os oprimidos e fornecer esperança aos necessitados.

Em outro momento, o Espírito Santo não permitiu que os apóstolos ficassem envolvidos com problemas sociais e quaisquer outras atividades que não fosse a evangelização (At 6.1-4).

A prioridade era a oração o ensino e a evangelização.

Os cristãos primitivos, por seu turno, eram fiéis em suas contribuições (At 4.32), o que proporcionava condições para que os apóstolos tivessem mais ousadia e poder do Espírito Santo para pregar a Palavra de Deus (At 9.31).

As contribuições financeiras é um papel fundamental na obra missionaria.

2. O Espírito Santo capacita para a obra.

O Espírito Santo é quem escolhe e envia missionários para anunciarem as Boas-Novas de salvação ao mundo (At 8.29; 13.2; 20.28).

O Espírito Santo desempenha um papel fundamental na seleção e comissionamento, nomeação de missionários para proclamar a mensagem de salvação

Em Atos 16, temos uma revelação clara de como o Espírito Santo deseja que a ação missionária seja realizada (At 16.4-7).

Os missionários foram impedidos de pregar em certos lugares e direcionados para outros. Essa orientação divina garantiu que a mensagem fosse proclamada nos lugares certos e no momento adequado, destacando o Espírito Santo como um guia precioso na obra missionária.

Nesse sentido, o Espírito Santo também é o instrutor dos ministros da Palavra de Deus no exercício da proclamação da mensagem no campo missionário (1 Co 2.1-18).

Ele concede sabedoria, discernimento e inspiração para apresentar a mensagem de maneira eficaz e relevante às diversas culturas e contextos encontrados ao redor do mundo.

Não por acaso, a ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”.

Tanto o ministério público de Jesus quanto o ministério público da Igreja Primitiva foram iniciados sob a experiência do Espírito Santo.

Com isso, vemos a necessidade de dependermos do Espírito Santo não apenas na seleção de palavras, mas também na compreensão das necessidades e desafios específicos que cada povo enfrenta.

3. Deus age por meio do Espírito Santo.

Na obra “Verdades Pentecostais” (CPAD), o pastor Antonio Gilberto descreve a assistência do Espírito Santo na obra missionária. Ele mostra que o Espírito Santo escolhe, envia, capacita e direciona os evangelizadores. É o que observamos no livro dos Atos dos Apóstolos, quando o Espírito Santo age na vida da Igreja.

Portanto ao escolher, enviar, capacitar e direcionar os evangelizadores, o Espírito Santo se manifesta como uma presença ativa na vida da Igreja, como confirmado nos Atos dos Apóstolos.

Ali, fica claro que o Deus da Bíblia não é o deísta, isto é, impessoal, que se encontra longe do seu povo,

Os deístas afirmam que Deus criou o universo com tudo o que está nele e está deixando que tudo siga seu curso natural, sem qualquer outra intervenção da Sua parte,

mas Ele intervém de modo que deseja estabelecer um relacionamento vivo com a sua Igreja pelo poder ativo do Espírito Santo (At 17.28-30).

Pelo contrário, Deus intervém de maneira dinâmica e direta.

Assim, a Igreja que dá espaço para a atuação do Espírito Santo será um celeiro de evangelismo, com eficácia e direção divina.

uma igreja receptiva à atuação do Espírito Santo se torna um farol de luz, irradiando a mensagem do Evangelho com força e comando divino.

Portanto, essa perspectiva (visão) de atividade do Espírito direta na obra missionária é uma ênfase (destaque) dos pentecostais.

SINÓPSE III

Para os pentecostais, o Espírito Santo é indispensável à tarefa da obra missionária.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“A Negligência do Papel do Espírito na Teoria e Prática Missionária

Há evidências na história e na teologia missionárias protestantes de que a negligência à pneumatologia tem afetado negativamente a herança missionária ocidental.

Não é de surpreender que Lindsell (1949), Allen (1960), Boer (1961), Kane (1974) e Hodges (1977) percebam que o papel do Espírito Santo nas missões modernas é grandemente negligenciado.

Allen enfatiza que a revelação do Espírito Santo como Espírito missionário em Atos dos Apóstolos faz com que essa parte do Novo Testamento permaneça sozinha. […]

O desenvolvimento da pneumatologia na área de que Allen falou ainda permanece em grande parte subdesenvolvido. Tal negligência só poderia afetar adversamente o conceito de teoria e prática missionárias”

(POMERVILLE, Paul A. A Força Pentecostal em Missões: Entendendo a Contribuição dos Pentecostais na Teologia Missionária Contemporânea. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, pp.122-23).

CONCLUSÃO

Nesta lição, estudamos uma das mais importantes contribuições dos pentecostais para as missões modernas: o poder do Espírito Santo na vida da Igreja.

Bendito Espirito Santo, ensinador, instrutor e guia da igreja.

Vimos que assim ocorreu no ministério terreno de Jesus, bem como o ministério terreno da Igreja Primitiva. Tudo isso nos mostra que é indispensável para qualquer projeto missionário que toda obra comece e termine sob o poder e direção do Espírito Santo.

Caso contrário nada dá certo.

É essa presença santa que garante o sucesso e eficácia da obra missionária em pleno século XXI.

Aleluia gloria a Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. A que nos referirmos com o termo “pentecostal”?

Referimo-nos ao crente que crê que a mesma experiência do Espírito Santo que ocorreu com os apóstolos, no dia de Pentecostes, de acordo com o Livro de Atos, pode acontecer hoje também, ou seja, a experiência com o Espírito Santo hoje não é diferente da experimentada pelos cristãos do século I (At 2.1-12).

 

  1. Qual é uma das mais significativas contribuições pentecostais para as missões modernas?

É a ênfase do papel indispensável do Espírito Santo no complexo desafio de plantar novas igrejas onde Cristo ainda não foi anunciado.

 

  1. Qual o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja do Novo Testamento?

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento que impulsiona a obra missionária da primeira igreja.

 

  1. Segundo a lição, como a primeira igreja atingiria a escala mundial de Missões?

Com o entendimento a respeito da natureza ilimitada do plano de salvação de Deus para os homens, e impulsionada pelo Espírito Santo, a Missão da primeira igreja atingiria a escala mundial.

 

  1. Qual é a característica mais surpreendente no Livro de Atos?

A ação do poder do Espírito Santo na Igreja é a característica mais surpreendente no livro de Atos, a ponto de o livro ter sido chamado de “Os Atos do Espírito Santo”.

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Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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