LIÇÃO 10 ADULTOS: O Pecado Corrompeu a Natureza Humana- EBD 1 Trimestre 2025

LIÇÃO 10 ADULTOS: O Pecado Corrompeu a Natureza Humana- EBD 1 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 10 ADULTOS O pecado corrompeu a Natureza Humana”.

Texto Áureo

Da Lição:
“Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.” (Rm 3.23)

Comentário:
Este versículo de Romanos resume a condição universal da humanidade diante de Deus. Todos, sem exceção, estão afastados da glória divina devido ao pecado. Essa verdade nos lembra da necessidade urgente de reconciliação com Deus, que é oferecida através de Jesus Cristo.

Verdade Prática

Da Lição:
O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde a concepção no ventre materno.

Comentário:
A afirmação destaca a presença inata do pecado na natureza humana. Desde o início da vida, o pecado já exerce sua influência, ilustrando a profundidade da separação entre Deus e o homem. Este reconhecimento é crucial para entender a necessidade de redenção.

Leitura Bíblica em Classe

Da Lição:
Gênesis 3.1,6,7; Romanos 5.12-14

Comentário:
Essas passagens bíblicas oferecem uma visão abrangente da entrada do pecado no mundo e suas consequências. Gênesis descreve a desobediência inicial de Adão e Eva, enquanto Romanos explica como esse pecado se estendeu a toda a humanidade. Juntas, elas formam a base para compreender a doutrina do pecado original.

Introdução

Da Lição:
O ser humano, criado em santidade à imagem de Deus, foi corrompido pelo pecado de tal modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus. O capítulo 3 de Gênesis relata como o pecado entrou na humanidade e, em Romanos 5, o apóstolo Paulo mostra a extensão dessa corrupção em todos os seres humanos. A presente lição pretende mostrar a origem e a dimensão do pecado na humanidade e refutar, à luz da Bíblia, as principais crenças inadequadas.

Comentário:
A introdução estabelece o cenário para a discussão sobre a corrupção da natureza humana pelo pecado. Criados à imagem de Deus, os seres humanos perderam essa santidade original devido à desobediência. Somente através de Cristo, o caminho para a restauração é possível. A lição busca não apenas explicar a origem e o alcance do pecado, mas também confrontar crenças que minimizam ou negam sua realidade, usando a Bíblia como a autoridade final.

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I – A Doutrina Bíblica do Pecado e Sua Extensão

  1. O Autor do Pecado

Da Lição:
Adão podia comer livremente de toda árvore do jardim, mas foi advertido para não comer da árvore “da ciência do bem e do mal; dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). A Bíblia nos conta que o autor do pecado, a serpente que enganou Eva, é o próprio “diabo e Satanás, a antiga serpente” (Ap 12.9); o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41).

Comentário:
A narrativa de Gênesis nos revela que o pecado foi introduzido no mundo através da desobediência de Adão e Eva, instigados por Satanás, que usou a serpente como instrumento. Este querubim rebelde, originalmente criado em perfeição, escolheu se opor a Deus, levando consigo outros anjos na rebelião. A queda desses seres celestiais é uma possível origem dos demônios, e a atuação de Satanás no Éden demonstra que o pecado não começou ali, mas no coração do próprio diabo.

  1. “Foram Abertos os Olhos de Ambos”

Da Lição:
Quando o casal comeu do fruto proibido, ambos perceberam que estavam nus, envergonharam-se e procuraram se esconder da presença de Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com o Criador; é a morte espiritual, pois morte significa separação (Is 59.2).

Comentário:
A ação de comer do fruto proibido trouxe uma percepção imediata de vergonha e culpa, simbolizando a perda da inocência e a separação de Deus. Essa morte espiritual, caracterizada pela separação do Criador, marcou o início de uma nova era para a humanidade, onde o pecado e a morte passaram a dominar.

No entanto, mesmo no Éden, Deus prometeu a vinda de um Redentor, oferecendo esperança e um caminho para a restauração. A Queda, portanto, não é apenas um relato de desobediência, mas também o início do plano divino de redenção.

  1. A Consequência da Queda no Éden

Da Lição:
A Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, mas afirma sua realidade: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

Comentário:
A passagem de Romanos 5.12 destaca a universalidade do pecado e sua consequência inevitável: a morte. Embora o mecanismo exato da transmissão do pecado não seja detalhado, a Escritura é clara ao afirmar que todos herdaram essa condição pecaminosa. A transgressão de Adão trouxe a morte espiritual e física para toda a humanidade, um tema que é reafirmado em outras partes do Novo Testamento, sublinhando a necessidade de salvação em Cristo.

  1. Extensão do Pecado

Da Lição:
O pecado se estende a todas as pessoas e corrompeu na sua totalidade: corpo, alma e espírito (Rm 2.9; 8.10; 2 Co 7.1), intelecto e vontade (Is 1.3; Jr 17.9), consciência e razão (1 Tm 4.2; Tt 1.15).

Comentário:
O pecado afeta profundamente todas as dimensões do ser humano, desde o físico até o espiritual, incluindo a mente e as emoções. Essa corrupção total significa que ninguém é capaz de se aproximar de Deus por seus próprios méritos. No entanto, a imagem de Deus em nós, embora desfigurada, permanece.

Isso implica que, apesar do pecado, os seres humanos ainda possuem o livre-arbítrio e a capacidade de responder ao chamado divino. Assim, somos convidados a escolher entre a vida e a morte, entre seguir o caminho do pecado ou aceitar a redenção oferecida por Cristo.

II – A Heresia que Nega o Advento do Pecado

1. O Pelagianismo

Da Lição:
O Pelagianismo é a heresia mais antiga na história da igreja no tocante à pecaminosidade no gênero humano. O nome vem de Pelágio, monge erudito britânico (360-420) que se transferiu para Roma em 409. Foi contemporâneo de Agostinho de Hipona (354-430).

Comentário:
O Pelagianismo surgiu como uma reação às doutrinas que enfatizavam a pecaminosidade inata do ser humano. Pelágio propôs que o pecado de Adão não afetou diretamente a humanidade, uma visão que contrastava fortemente com a teologia de Agostinho, que argumentava pela necessidade da graça divina para a salvação. Esta heresia, ao minimizar a necessidade da graça, foi um desafio significativo para a igreja primitiva.

a) Conteúdo Doutrinário

Da Lição:
A princípio, a sua doutrina teve acolhida popular e não era considerada herética porque parecia se tratar de um assunto meramente ético e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas com Celéstio, jurista romano de origem britânica, um dos principais porta-vozes das ideias pelagianas.

Comentário:
As ideias pelagianas, inicialmente vistas como uma discussão ética, rapidamente evoluíram para um debate teológico profundo. A negação do pecado original e da corrupção geral do gênero humano sugeria que a salvação poderia ser alcançada através do esforço humano, sem a necessidade da intervenção divina.

Esta perspectiva foi rejeitada pela igreja, que reafirmou a doutrina do pecado original e a necessidade da graça, culminando na condenação do Pelagianismo no Concílio de Éfeso em 431.

b) Resposta Bíblica

Da Lição:
O Pecado Original é aquele que veio da Queda de Adão; a Bíblia afirma que a transgressão de Adão levou toda a humanidade ao pecado, e isso é uma verdade bíblica (Rm 5.12).

Comentário:
A resposta bíblica ao Pelagianismo é clara e fundamentada. As Escrituras ensinam que o pecado de Adão trouxe consequências universais, evidenciadas pela morte e pela corrupção do gênero humano. Esta verdade é reiterada em várias passagens bíblicas, que destacam a necessidade de redenção através de Cristo.

A morte, como resultado do pecado, é uma prova incontestável da transmissão do pecado original, e a Bíblia nos convida a reconhecer nossa condição pecaminosa e a buscar a graça salvadora de Deus.

2. A Morte de Jesus em Favor dos Pecadores

Da Lição:
Por essa razão, o Alcorão nega a crucificação e a morte de Jesus. Com esse argumento, conclui que não havia necessidade de Jesus morrer pelos pecados da humanidade; por isso, o Alcorão rejeita o sacrifício de Jesus. A cruz de Cristo sempre foi um escândalo para o mundo, uma ofensa para os que estão nas trevas (1 Co 1.23).

Comentário:
A crucificação de Jesus é central para a fé cristã, pois representa o sacrifício supremo necessário para a redenção da humanidade. Enquanto algumas tradições religiosas, como o Islamismo, rejeitam a ideia de que Jesus morreu na cruz, o Novo Testamento afirma enfaticamente a importância desse evento.

A cruz simboliza a vitória sobre o pecado e a reconciliação com Deus, embora seja considerada uma ofensa ou escândalo para aqueles que não compreendem seu significado redentor. Para os cristãos, a cruz é o poder de Deus para a salvação, um ato de amor que oferece perdão e vida eterna a todos que crerem.

III – O Perigo Dessa Heresia para a Vida do Crente e da Igreja

  1. Pensamentos Pelagianistas em Nossos Dias

Da Lição:
Essas ideias estão ainda hoje nas religiões reencarnacionistas que negam a Queda do Éden. O movimento religioso denominado Ciência Cristã nega a existência do pecado; no Mormonismo, a transgressão de Adão não passou para a raça humana; cada pessoa é responsável somente pelos seus próprios pecados.

Comentário:
Os pensamentos pelagianistas, que negam o pecado original e a necessidade da graça divina, continuam presentes em várias religiões e movimentos contemporâneos. É crucial que os crentes conheçam profundamente sua própria fé e também as crenças dos outros, para dialogar de maneira eficaz e amorosa.

Compreender essas diferenças teológicas nos ajuda a apresentar o Evangelho de forma clara e convincente, lembrando que Jesus morreu por todos, oferecendo salvação a cada ser humano. Nessa missão, contamos com a orientação do Espírito Santo, que nos capacita a testemunhar com sabedoria e compaixão.

  1. O Perigo

Da Lição:
Quando as pessoas não conhecem bem as crenças e as práticas de sua igreja, terminam atraídas facilmente por ensinos diferentes, que às vezes lhes parecem corretos, e por isso nem examinam seus fundamentos (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1).

Comentário:
O desconhecimento das doutrinas bíblicas pode levar muitos a serem seduzidos por ensinamentos errôneos. O analfabetismo bíblico é um desafio significativo em nossos dias, abrindo portas para confusão e desvio doutrinário. A exortação das Escrituras é clara: devemos testar tudo e reter o que é bom, estando sempre prontos para discernir a verdade do erro. O estudo diligente da Palavra de Deus é essencial para fortalecer nossa fé e nos proteger contra falsas doutrinas.

Conclusão

Da Lição:
Mesmo nesse estado de corrupção total, nem tudo está perdido; há esperança. Desde a Queda de Adão no Éden, Deus tem demonstrado seu amor e cuidado com a posteridade do primeiro casal.

Comentário:
A mensagem final é de esperança e redenção. Apesar da corrupção causada pelo pecado, Deus nunca nos abandonou. Sua graça e misericórdia são evidentes em toda a história da humanidade, culminando na obra redentora de Cristo.

Em Cristo, somos vivificados e salvos pela graça, um presente divino que nos oferece nova vida e comunhão com Deus. Esta esperança deve nos motivar a viver de acordo com os princípios do Evangelho, confiando na promessa de salvação e na presença constante de Deus em nossas vidas.

Texto Extra: A Profundidade do Pecado e a Grandeza da Redenção

A narrativa do pecado e da redenção é central não apenas para a teologia cristã, mas para a compreensão da condição humana e do propósito divino. Desde o início, a Bíblia nos revela que o pecado não é apenas uma transgressão de regras, mas uma ruptura no relacionamento entre Deus e a humanidade. Esta separação trouxe consequências devastadoras, afetando todos os aspectos da vida humana e da criação.

A Universalidade do Pecado:
O pecado original, transmitido de Adão a toda a humanidade, nos coloca em uma posição de necessidade desesperada de reconciliação. Romanos 3.23 nos lembra que “todos pecaram”, e isso nos iguala em nossa necessidade de um Salvador. Essa universalidade do pecado também nos une em nossa busca pela verdade e pela restauração.

A Graça como Resposta Divina:
Apesar da gravidade do pecado, a resposta de Deus é de amor e graça. Em vez de nos abandonar à nossa própria sorte, Ele providencia um caminho de retorno através de Jesus Cristo. A cruz, que pode parecer um escândalo para o mundo, é, na verdade, a manifestação suprema do amor e da justiça de Deus. Na cruz, a santidade de Deus encontra a pecaminosidade humana, e a misericórdia triunfa sobre o julgamento.

O Chamado à Santidade:
Para os crentes, a realidade do pecado não deve levar ao desespero, mas à esperança e à transformação. Somos chamados a viver em santidade, não por nossos próprios esforços, mas pela capacitação do Espírito Santo. Este chamado é um convite para refletir a imagem de Deus, que, embora desfigurada pelo pecado, é restaurada em Cristo.

O Papel da Comunidade de Fé:
A igreja, como corpo de Cristo, desempenha um papel crucial na edificação dos crentes e na proclamação do Evangelho. Em um mundo repleto de heresias e falsas doutrinas, a comunidade de fé é um baluarte de verdade, onde os crentes podem crescer em conhecimento e discernimento. Juntos, somos fortalecidos para enfrentar os desafios do mundo, armados com a verdade da Palavra de Deus.

A Esperança Futura:
Finalmente, a história da redenção nos aponta para uma esperança futura. A promessa de nova criação, onde não haverá mais dor, pecado ou morte, nos inspira a perseverar. Enquanto aguardamos a consumação de todas as coisas, somos chamados a viver como embaixadores de Cristo, refletindo Sua luz e amor em um mundo que tanto necessita.

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