Lição 12 Adultos: “Do Julgamento à Ressurreição”/ EBD 2 Trimestre 2025

Lição 12 Adultos: "Do Julgamento à Ressurreição"/ EBD 2 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 12 ADULTOS: Do Julgamento à Ressurreição

Introdução

Da Lição:
Nesta lição, iremos abordar a prisão, a condenação, a crucificação, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus. Estes eventos demonstram o cumprimento da missão do nosso Salvador. Toda essa missão pode ser resumida na frase: “Está consumado”. A obra de Cristo no Calvário e a sua Ressurreição constituem a base da esperança cristã.

Explicação do Pastor:
A introdução nos convida a refletir sobre a profundidade e a importância dos eventos que marcaram a missão de Jesus. Cada etapa, desde a prisão até a ressurreição, revela o plano divino de redenção. A expressão “Está consumado” é um poderoso testemunho de que Jesus completou a obra que o Pai lhe confiou.

Não é apenas um encerramento, mas a confirmação da vitória sobre o pecado e a morte, estabelecendo a base sólida sobre a qual nossa fé e esperança são construídas. A ressurreição de Cristo é o alicerce da nossa esperança eterna, garantindo que, assim como Ele venceu a morte, também teremos vida eterna.

I – A Prisão e a Condenação de Jesus

  1. A Prisão

Da Lição:
Nos capítulos 17 e 18 deste Evangelho, após ter proferido o seu último discurso aos discípulos e os ter preparado para a traição de Judas Iscariotes, Jesus atravessou o ribeiro de Cedrom e fez uma paragem no Jardim do Getsêmani. Este jardim era também conhecido como “o Monte das Oliveiras”, devido à grande quantidade de oliveiras que ali existia.

Explicação do Pastor:
A prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani é um momento de profunda significância espiritual. Este local, repleto de oliveiras, simboliza um lugar de pressão e decisão. Jesus, ciente do que estava por vir, escolheu submeter-se à vontade do Pai, mostrando sua obediência e amor pela humanidade. A traição de Judas, marcada por um beijo, é um ato de profunda dor e simboliza a rejeição e o abandono que Jesus enfrentou.

Mesmo assim, Ele permaneceu firme em sua missão. A condução de Jesus até Anás e, posteriormente, a Pilatos, destaca a injustiça e a corrupção dos líderes da época. Jesus enfrentou tudo isso com dignidade e coragem, sabendo que sua prisão e sofrimento eram parte do plano redentor de Deus. Este evento nos ensina sobre a importância da submissão à vontade divina, mesmo em meio à traição e sofrimento.

  1. O Interrogatório

Da Lição:
De início, Pilatos questiona a acusação feita pelos judeus. Jesus fora detido durante a madrugada e, ao amanhecer, depois de ter passado pela casa de Caifás, o sumo sacerdote, os judeus preferiram que a condenação viesse do governador Pilatos.

Explicação do Pastor:
O interrogatório de Jesus diante de Pilatos revela a complexidade política e religiosa do momento. Pilatos, embora reconhecesse a falta de culpa em Jesus, estava preso entre a justiça e a pressão política. Sua hesitação em condenar Jesus reflete a luta entre o desejo de fazer o que é certo e a necessidade de manter a paz com os líderes judeus. A escolha de libertar Barrabás, um criminoso notório, em vez de Jesus, destaca a cegueira espiritual e a profundidade do ódio religioso que dominava o povo.

Este evento nos ensina sobre a injustiça que Jesus enfrentou e sua disposição em suportar tudo isso por amor à humanidade. A decisão de Pilatos é um lembrete de como a pressão social e política pode desviar a justiça, mas também ressalta a determinação de Jesus em cumprir sua missão redentora, independentemente das circunstâncias.

  1. A Condenação

Da Lição:
Pilatos mandou que Jesus fosse açoitado e, posteriormente, os soldados romanos, para humilhá-lo ainda mais, colocaram sobre sua cabeça uma “coroa de espinhos afiados”, provocando-lhe ferimentos e fazendo o sangue escorrer pelo rosto. Essa era uma maneira de escarnecer da sua suposta realeza.

Explicação do Pastor:
A condenação de Jesus é um momento de profundo sofrimento e humilhação. A coroa de espinhos e os açoites simbolizam a rejeição e o desprezo que Ele enfrentou. Cada golpe e cada espinho eram uma manifestação do ódio e da injustiça humana. No entanto, Jesus suportou tudo isso em silêncio, cumprindo a profecia de Isaías que falava do Servo Sofredor.

Ele tomou sobre si nossas dores e enfermidades, carregando o peso de nossas transgressões. Este ato de amor sacrificial nos ensina sobre a profundidade da compaixão de Cristo e sua disposição em sofrer por nossa redenção. A humilhação que Jesus enfrentou é um lembrete poderoso de seu amor incondicional e de sua missão de salvar a humanidade, mesmo diante de tamanha dor e vergonha.

II – Crucificação, Morte e Sepultamento de Jesus

  1. O Caminho do Calvário

Da Lição:
Após a tentativa de Pilatos evitar a crucificação e libertar Jesus, não conseguiu impedir o castigo mais severo. Finalmente, no versículo 16, lê-se: “Então, entregou-lho, para que fosse crucificado” (Jo 19.16). Sob os açoites dos soldados, Jesus carregava a sua cruz até chegar ao Gólgota, local conhecido como “Lugar da Caveira”, devido à forma que o monte apresentava.

Explicação do Pastor:
O caminho do Calvário é um símbolo do peso do pecado que Jesus carregou por nós. A imagem de Jesus carregando a cruz até o Gólgota, um local de execução pública, ressalta a humilhação e o sofrimento que Ele suportou. A presença dos dois criminosos ao lado de Jesus cumpre a profecia de Isaías e destaca a identificação de Cristo com a humanidade pecadora.

O arrependimento de um dos criminosos nos lembra que a graça de Deus está disponível mesmo nos momentos mais sombrios. A crucificação de Jesus não foi apenas um evento histórico, mas um ato de amor redentor, onde Ele tomou sobre si as nossas iniquidades, oferecendo-nos a esperança de salvação e reconciliação com Deus. Este sacrifício nos chama a refletir sobre a profundidade do amor de Cristo e a responder com gratidão e fé.

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  1. A Missão Foi Encerrada

Da Lição:
Como homem, Jesus experimentou a sede, que foi a sua última necessidade humana, antes de morrer na cruz. A sua sede física foi momentânea e aliviada por uma esponja, que não continha água, mas vinagre, oferecida pelos soldados romanos.

Explicação do Pastor:
A declaração “Está consumado” é um dos momentos mais significativos da crucificação. Jesus, ao expressar sua sede, demonstra sua plena humanidade e o cumprimento das Escrituras. O vinagre oferecido pelos soldados é um símbolo da amargura e do sofrimento que Ele suportou. No entanto, ao proclamar “Está consumado”, Jesus não estava admitindo derrota, mas sim celebrando a conclusão de sua missão redentora.

Este grito é uma declaração de vitória, indicando que Ele cumpriu perfeitamente a vontade do Pai. A obra de redenção estava completa, e o caminho para a reconciliação com Deus estava aberto para toda a humanidade. Este momento nos convida a reconhecer o sacrifício de Jesus e a viver em gratidão pela salvação que Ele nos oferece.

  1. O Sepultamento

Da Lição:
No versículo 38, aparece um homem que admirava Jesus e era um discípulo discreto e reservado, chamado José de Arimateia. Ele fazia parte do Sinédrio (Mc 15.43) e era uma pessoa abastada (Mt 27.57).

Explicação do Pastor:
O sepultamento de Jesus por José de Arimateia é um ato de coragem e devoção. Apesar de seu medo dos judeus, José superou suas hesitações e demonstrou seu amor e respeito por Jesus ao pedir seu corpo para o sepultamento. Este gesto revela a importância de tomar uma posição firme em nossa fé, mesmo quando enfrentamos oposição ou medo. O fato de José ser membro do Sinédrio e uma pessoa influente destaca que a mensagem de Jesus tocou pessoas de todas as esferas sociais.

O túmulo próximo ao Monte do Calvário simboliza a conexão entre a morte e a ressurreição de Cristo, preparando o cenário para o triunfo sobre a morte. Este evento nos encoraja a agir com coragem e fé, mesmo em tempos de incerteza.

III – A Ressurreição de Jesus

  1. O Túmulo Vazio

Da Lição:
Na manhã do primeiro dia da semana (domingo), ocorreu um terremoto na área do sepulcro, e um anjo de Deus deslocou a pedra, sentando-se sobre ela (Mt 28.2). Foi nesse instante que Jesus ressuscitou do lugar onde o seu corpo se encontrava.

Explicação do Pastor:
O túmulo vazio é um dos pilares da fé cristã, simbolizando a vitória de Jesus sobre a morte. O terremoto e a presença do anjo são manifestações do poder divino, confirmando que algo extraordinário havia acontecido. A visita de Maria Madalena e das outras mulheres ao sepulcro demonstra sua devoção e amor por Jesus, mesmo após sua morte.

O fato de serem as primeiras a testemunhar o túmulo vazio destaca o papel importante das mulheres no ministério de Jesus. O túmulo vazio não apenas prova a ressurreição, mas também nos oferece esperança e certeza de que a morte não tem a palavra final. Este evento nos convida a viver com a confiança de que, em Cristo, temos a promessa de vida eterna.

  1. A Ressurreição como Base da Fé Cristã

Da Lição:
Em sua abordagem sobre a importância da Ressurreição, o apóstolo Paulo dirigiu-se aos coríntios afirmando que “Cristo ressuscitou dos mortos” e que, se essa afirmação não fosse verdadeira, a nossa fé e a nossa mensagem seriam inúteis (1 Co 15.12-14).

Explicação do Pastor:
A ressurreição de Jesus é o fundamento sobre o qual toda a fé cristã se sustenta. Sem ela, como Paulo afirmou, nossa pregação e fé seriam vazias. A ressurreição confirma as promessas de Jesus e valida sua divindade. As palavras de Jesus sobre sua ressurreição e o testemunho de Pedro e João ao encontrarem o túmulo vazio são provas poderosas de sua vitória sobre a morte.

Maria Madalena, ao ver Jesus ressuscitado, torna-se a primeira mensageira da ressurreição, destacando a importância de seu papel no anúncio da boa nova. Este evento nos ensina que a ressurreição não é apenas um fato histórico, mas uma realidade transformadora que nos oferece esperança e vida nova. Em Cristo, temos a certeza de que a morte foi vencida e que a vida eterna nos aguarda.

  1. O Cristo Ressurreto Quebra a Incredulidade

Da Lição:
Apesar do receio e da incredulidade de alguns dos discípulos, mesmo após ouvirem o testemunho de Pedro e João, e em especial, de Maria Madalena, que viu Jesus e falou com Ele pessoalmente, Jesus apareceu entre os discípulos no primeiro dia da semana.

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Explicação do Pastor:
A aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos é um poderoso testemunho de sua vitória sobre a morte e um convite à fé. Mesmo diante da dúvida e do medo, Jesus se apresenta com uma mensagem de paz, dissipando a incredulidade com sua presença real. As manifestações de Jesus, como o milagre da pesca abundante, reforçam sua divindade e poder, mostrando que Ele continua a agir de forma milagrosa.

Esses encontros transformaram a dúvida em certeza e fortaleceram a fé dos discípulos, preparando-os para a missão de espalhar o evangelho. A ressurreição de Cristo nos desafia a superar nossas dúvidas e a confiar plenamente em seu poder e amor, sabendo que Ele está vivo e presente em nossas vidas.

Conclusão

Da Lição:

A Ressurreição do Senhor Jesus é o evento mais significativo do Novo Testamento. Este acontecimento concretiza a nossa esperança na Ressurreição do Corpo, tal como está expresso no Credo Apostólico: “Creio na ressurreição da carne”.

Explicação do Pastor:
A ressurreição de Jesus é o alicerce da fé cristã, garantindo-nos que, assim como Ele venceu a morte, também teremos vida eterna. Este evento nos assegura que a morte não é o fim, mas o começo de uma nova vida com Cristo. A afirmação do Credo Apostólico reforça nossa crença na ressurreição do corpo, oferecendo-nos esperança e motivação para perseverar na fé.

Ao celebrarmos a ressurreição, somos chamados a viver com confiança e alegria, sabendo que nossa esperança está firmada em Cristo, que venceu a morte de forma definitiva.

TEXTO EXTRA:

A lição “Do Julgamento à Ressurreição” aborda os eventos cruciais que culminaram na morte e ressurreição de Jesus Cristo, momentos centrais para a fé cristã. A narrativa começa com a prisão de Jesus no Jardim do Getsêmani, onde Judas Iscariotes, um dos discípulos, traiu Jesus por 30 moedas de prata, identificando-o com um beijo. Jesus foi levado a Anás e depois a Pilatos, o governador romano.

Pilatos, mesmo reconhecendo a inocência de Jesus, cedeu à pressão dos líderes judeus e do povo, que preferiram libertar Barrabás, um criminoso, em vez de Jesus. Jesus foi condenado à crucificação, um dos métodos mais cruéis de execução. Antes de ser crucificado, Ele foi açoitado e humilhado com uma coroa de espinhos.

Carregando sua cruz até o Gólgota, Jesus foi crucificado entre dois criminosos, cumprindo a profecia de Isaías de que Ele seria contado entre os transgressores. Durante a crucificação, Jesus demonstrou compaixão e perdão, mesmo em meio à dor. Na cruz, Jesus declarou “Está consumado”, indicando a conclusão de sua missão redentora. Após sua morte, José de Arimateia, um discípulo discreto, pediu a Pilatos o corpo de Jesus e o sepultou em um túmulo novo, próximo ao local da crucificação.

No terceiro dia, o túmulo foi encontrado vazio. Um anjo anunciou que Jesus havia ressuscitado, confirmando as Escrituras e as promessas de Jesus. Maria Madalena e outras mulheres foram as primeiras a testemunhar o túmulo vazio e a ver Jesus ressuscitado. A ressurreição é a base da fé cristã, pois confirma a vitória de Cristo sobre a morte e oferece esperança de vida eterna.

A ressurreição de Jesus é o evento mais significativo do Novo Testamento, pois garante a promessa de ressurreição para todos os crentes. A fé cristã se sustenta na certeza de que, assim como Cristo ressuscitou, também teremos vida após a morte. Este evento nos encoraja a viver com esperança e fé, confiando na vitória definitiva de Cristo sobre a morte.

 

 

 

 

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