LIÇÃO 2 ADOLESCENTES “Quem é o Criador”  

EBD- Lição 13 Adolescentes: "Era uma vez uma família que se tornou um povo"

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

COMENTADA:  LIÇÃO 2 ADOLESCENTES – “Quem é o Criador”  

  1. Introdução

Perguntas para Discussão:

  1. O que vem à sua mente quando você pensa em Deus como Criador?
  2. Como podemos conhecer a Deus se Ele é tão grande e transcendente?
  3. Por que é importante entender a natureza de Deus como Criador?

A MENSAGEM

“Os mais altos céus são de Deus, o Senhor; a ele pertencem a terra e tudo o que nela existe.” (Deuteronômio 10.14)

Este versículo ressalta a soberania de Deus sobre toda a criação, enfatizando Seu domínio tanto sobre o céu quanto sobre a terra. Ele nos lembra que todo o universo, visível e invisível, pertence a Deus e está sob Seu controle.

Deus, em Sua grandeza infinita, deseja ser conhecido por nós através de Sua criação, Sua Palavra e, principalmente, através de Seu Filho Jesus Cristo.

Explicação Pentecostal:

Como pentecostais, cremos que o Espírito Santo nos ajuda a compreender e experimentar a grandeza de Deus. Ele nos revela o Criador de maneiras que vão além do nosso entendimento natural, permitindo-nos conhecer Deus de forma íntima e pessoal. O Espírito Santo nos capacita a ter encontros profundos com o Criador, levando-nos a uma adoração mais autêntica e a um entendimento mais claro de Sua vontade para nossas vidas.

Aplicação Prática:

Busque diariamente momentos para contemplar a criação de Deus, ler Sua Palavra e orar, permitindo que o Espírito Santo revele mais do Criador a você. Observe a natureza ao seu redor e reflita sobre como ela reflete a sabedoria e o poder de Deus.

Dedique tempo para meditar nas Escrituras, buscando compreender mais sobre o caráter e os propósitos do Criador. Desenvolva o hábito de orar regularmente, abrindo seu coração para ouvir a voz de Deus e experimentar Sua presença.

Versículos Sugeridos:

  • Salmos 19:1 – “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.”
  • Romanos 1:20 – “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;”
  • Colossenses 1:15-17 – “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.”

Sugestão de Hino:

Harpa Cristã nº 14 – “Grandioso És Tu”

Este hino nos leva a adorar a Deus por Sua grandeza revelada na criação, alinhando-se perfeitamente com o tema da lição.

HORA DE APRENDER

A Bíblia descreve a grandeza de Deus. Suas qualidades são fantásticas, seu poder é impressionante. O Criador não pode ser comparado a nada daquilo que já foi visto ou imaginado. Entretanto, mesmo assim, as Escrituras nos convidam a conhecê-lo (Os 6.3) e a nos relacionarmos com Ele, da maneira que Ele mesmo estabeleceu (Jo 14.6).

  1. A Grandeza de Deus:
    • A frase “A Bíblia descreve a grandeza de Deus” enfatiza que as Escrituras Sagradas apresentam Deus como um ser supremo, majestoso e incomparável. A grandeza de Deus é um tema central na Bíblia, que revela Sua soberania sobre toda a criação, Seu poder ilimitado e Sua sabedoria infinita.
  2. Qualidades Fantásticas e Poder Impressionante:
    • Ao afirmar que “Suas qualidades são fantásticas, seu poder é impressionante”, o texto destaca as diversas características divinas que tornam Deus único. Isso inclui atributos como:
      • Onipotência: Deus tem poder absoluto e pode fazer qualquer coisa que deseje.
      • Onisciência: Ele possui todo o conhecimento e entendimento.
      • Onipresença: Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo.
      • Eternidade: Deus não tem começo nem fim; Ele sempre existiu e sempre existirá.
  3. Incomparabilidade do Criador:
    • A afirmação “O Criador não pode ser comparado a nada daquilo que já foi visto ou imaginado” ressalta que Deus é tão grandioso e transcendente que não há nada em nossa experiência humana que possa ser utilizado como referência para compreendê-Lo completamente. Isso significa que qualquer tentativa de comparar Deus a algo da criação falha em capturar Sua verdadeira essência.
  4. Convite ao Conhecimento:
    • A frase “Entretanto, mesmo assim, as Escrituras nos convidam a conhecê-lo (Os 6.3)” revela que, apesar da grandeza e transcendência de Deus, Ele se revela ao ser humano e convida as pessoas a desenvolver um relacionamento com Ele. O versículo de Oséias 6.3 diz: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Isso implica que o conhecimento de Deus é um processo contínuo e dinâmico, que envolve não apenas a compreensão intelectual, mas também a experiência pessoal.
  5. Relacionamento Estabelecido por Deus:
    • Finalmente, a parte “e a nos relacionarmos com Ele, da maneira que Ele mesmo estabeleceu (Jo 14.6)” enfatiza que Deus não apenas deseja ser conhecido, mas também fornece um caminho para esse relacionamento. O versículo de João 14.6, onde Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”, indica que a única forma de se relacionar com Deus é através de Jesus Cristo. Isso ressalta a importância da fé em Cristo como o meio pelo qual podemos acessar a presença de Deus e experimentar um relacionamento pessoal com Ele.

Resumo

Em resumo, o texto destaca a grandeza incomensurável de Deus, Sua incomparabilidade e a revelação de Seu caráter através da Bíblia. Ele nos convida a conhecê-Lo e a estabelecer um relacionamento com Ele, enfatizando que esse relacionamento é mediado por Jesus Cristo. Assim, somos chamados não apenas a admirar a grandeza de Deus, mas também a nos envolver em uma jornada de conhecimento e intimidade com o Criador.

Claro! Vamos desenvolver o tópico I – A Transcendência do Criador, começando pela definição do que é transcendência.

I – A TRANSCENDÊNCIA DO CRIADOR

  1. O que é transcendência

A transcendência é um conceito que se refere à qualidade de algo que vai além dos limites normais ou da experiência humana. No contexto teológico, a transcendência de Deus indica que Ele é superior e distinto de Sua criação, e que Sua natureza e essência estão além da compreensão e do alcance da mente humana.

Características da Transcendência

  • Além da Compreensão Humana: A transcendência implica que existem aspectos da natureza de Deus que são incompreensíveis para nós. Mesmo com toda a capacidade intelectual e racionalidade, os seres humanos não conseguem entender completamente a plenitude de Deus. Por exemplo, a eternidade de Deus, Sua onipotência e Sua onisciência são conceitos que desafiam a lógica humana.
  • Superioridade: Deus é descrito como o Criador de todas as coisas, e, portanto, Ele é superior a tudo o que existe. Ele não é limitado pelo tempo, espaço ou qualquer outra condição que afete a criação. Isso significa que Deus existe fora do tempo e do espaço que Ele mesmo criou.
  • Incomparabilidade: A transcendência de Deus também implica que Ele não pode ser comparado a nada da criação. Mesmo as mais grandiosas obras da natureza ou os mais altos ideais humanos não se aproximam da magnificência e da grandeza de Deus.

Exemplos de Transcendência na Criação

  • Funcionamento do Universo: O funcionamento perfeito da Terra, suas órbitas e movimentos, e a complexidade do cosmos são exemplos de como a criação opera sob princípios que estão além da compreensão humana total. A origem e a manutenção do universo estão sob o domínio de Deus, que estabeleceu as leis da física e da natureza.
  • Complexidade da Vida: O corpo humano, com sua intricada biologia e funcionamento, é um testemunho da sabedoria e poder de Deus. A complexidade das células, órgãos e sistemas biológicos é um reflexo da grandeza do Criador.

Conclusão sobre a Transcendência

Em resumo, a transcendência de Deus nos leva a reconhecer que Ele é um Ser supremo, além da nossa compreensão e comparação. Essa realidade nos convida a adorá-Lo com reverência e a buscar um relacionamento com Ele, mesmo sabendo que nunca poderemos compreender completamente Sua essência. A transcendência nos ensina a humildade diante de Deus e nos motiva a confiar em Sua sabedoria e poder, mesmo em meio às incertezas da vida.

Aplicação Prática

Refletir sobre a transcendência de Deus pode nos ajudar a cultivar uma atitude de reverência e adoração. Ao reconhecermos que Deus é muito maior do que nós, somos incentivados a confiar Nele em todas as áreas de nossas vidas, sabendo que Ele possui um plano perfeito que vai além da nossa compreensão.

Versículos Sugeridos

  • Isaías 55:8-9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”
  • Salmos 113:5-6: “Quem como o Senhor, nosso Deus, que habita nas alturas, que se inclina para ver o que está nos céus e na terra?”

Perguntas para Discussão

  1. Como a compreensão da transcendência de Deus influencia sua adoração?
  2. De que maneira a transcendência de Deus pode confortá-lo em momentos de incerteza?

Claro! Vamos desenvolver o tópico 2, “O Criador é transcendente”.

  1. O Criador é transcendente

A afirmação de que “O Criador é transcendente” destaca a natureza única de Deus em relação à Sua criação. Essa transcendência não apenas define quem Deus é, mas também estabelece a base para a nossa compreensão de Sua grandeza e majestade.

Características da Transcendência do Criador

  • Eternidade: Deus é eterno, o que significa que Ele não tem início nem fim. Ele existe fora do tempo, e Sua natureza não é afetada pelo tempo. Isso é evidenciado em passagens como Salmos 90:2, que diz: “Antes que os montes nascessem e que tu formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.”
  • Imutabilidade: Deus não muda. Sua natureza e Seus propósitos permanecem constantes ao longo do tempo. Esta característica é crucial para a nossa confiança Nele, pois sabemos que Ele é sempre fiel e não se deixa influenciar pelas circunstâncias. Hebreus 13:8 afirma: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.”
  • Onipotência: Deus é onipotente, o que significa que Ele tem poder absoluto sobre todas as coisas. Ele criou o universo e tudo o que nele existe com Sua palavra. Salmos 62:11 nos lembra: “Uma vez falou Deus; duas vezes ouvi isso: que o poder pertence a Deus.”
  • Onisciência: Deus é onisciente, sabendo todas as coisas, incluindo os pensamentos e as intenções do coração humano. Salmos 139:2-4 diz: “Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar; e conhece todos os meus caminhos. Não há palavra na minha língua, mas eis que, ó Senhor, tudo conheces.”
  • Onipresença: Deus está presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele não está limitado a um espaço físico e pode ouvir e responder a todas as orações simultaneamente. Salmos 139:7-10 destaca essa verdade: “Para onde me irei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás.”

Implicações da Transcendência do Criador

  • Adoração e Reverência: A transcendência de Deus nos leva a adorá-Lo com reverência. Reconhecer Sua grandeza nos ajuda a entender nosso lugar diante d’Ele como criaturas dependentes e limitadas. Isso nos motiva a nos aproximar d’Ele com um coração humilde.
  • Confiança em Sua Soberania: Saber que Deus é transcendente nos proporciona confiança em Sua soberania. Em um mundo cheio de incertezas, podemos descansar na certeza de que Deus, em Sua grandeza, está no controle de todas as coisas.
  • Busca por Conhecimento: A transcendência de Deus nos convida a buscar um relacionamento mais profundo com Ele. Embora não possamos compreendê-Lo plenamente, Ele se revela a nós por meio da criação, da Sua Palavra e, especialmente, através de Jesus Cristo.

Aplicação Prática

Reconhecer que o Criador é transcendente nos encoraja a viver em adoração e gratidão. Devemos buscar conhecer mais sobre Ele por meio da oração, estudo da Bíblia e contemplação da criação. Ao fazermos isso, nos tornamos mais conscientes de Sua presença em nossas vidas e de Sua influência em nosso cotidiano.

Versículos Sugeridos

  • Isaías 40:28: “Não sabes, não ouviste que o Senhor é o Deus eterno, criador dos fins da terra? Não se cansa, nem se fatiga, e não se pode esquadrinhar o seu entendimento.”
  • Romanos 11:33: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis, os seus caminhos!”

Perguntas para Discussão

  1. Como a transcendência de Deus influencia sua percepção sobre o mundo e suas circunstâncias?
  2. De que maneira você pode expressar sua adoração ao Deus transcendente em sua vida diária?

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II – O CRIADOR PODE SER CONHECIDO

  1. A personalidade divina

Texto da Lição:

A personalidade humana é composta por capacidades cognitivas (conhecimento), afetivas (sentimentos e emoções) e volitivas (tomada de decisões). Ao afirmarmos que Deus é uma pessoa, estamos indicando que Ele possui todos esses atributos de personalidade. Deus não é uma força impessoal ou uma energia cósmica, mas um ser pessoal e relacional que estabelece um relacionamento com o ser humano.

Explicação Pentecostal:

Como pentecostais, acreditamos que Deus se revela de maneira pessoal através do Espírito Santo. Experimentamos Sua personalidade divina em nossa adoração, oração e no batismo no Espírito Santo. Esta experiência pessoal com Deus reforça a verdade de que Ele é um ser relacional, não apenas uma força abstrata.

Aplicação Prática:

  1. Busque desenvolver um relacionamento pessoal com Deus através da oração diária e leitura da Bíblia.
  2. Esteja atento às maneiras como Deus se comunica com você – através da Sua Palavra, de circunstâncias, ou da orientação interna do Espírito Santo.
  3. Cultive uma atitude de reverência e intimidade em sua adoração, reconhecendo que você está se relacionando com um Deus pessoal.

Versículos Sugeridos:

  • Gênesis 1:26-27: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
  • João 17:3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

Perguntas para Discussão:

  1. Como o entendimento de Deus como um ser pessoal afeta a maneira como você se relaciona com Ele?
  2. De que formas você já experimentou a personalidade de Deus em sua vida?
  3. Como podemos equilibrar a compreensão da transcendência de Deus com Sua natureza pessoal e relacional?

Definição de Termos:

  • Panteísmo: Crença de que Deus e o universo são a mesma coisa, negando a personalidade distinta de Deus.
  • Atributos de personalidade: Características que definem um ser pessoal, incluindo intelecto, emoções e vontade.

Metodologia Sugerida:

Divida a classe em pequenos grupos e peça que cada grupo discuta uma das seguintes questões:

  1. Como Deus demonstra conhecimento (aspecto cognitivo) na Bíblia?
  2. Quais emoções (aspecto afetivo) Deus expressa nas Escrituras?
  3. Como a vontade de Deus (aspecto volitivo) é manifestada na história bíblica? Após a discussão, peça que cada grupo compartilhe suas conclusões com a classe.

Resumo Geral:

Deus não é uma força impessoal ou uma energia cósmica, mas um ser pessoal com atributos de personalidade. Ele possui conhecimento, emoções e vontade, e deseja estabelecer um relacionamento pessoal com cada um de nós. Esta verdade fundamental nos permite conhecer a Deus de maneira íntima e pessoal, experimentando Seu amor, Sua orientação e Sua presença em nossas vidas.

  1. Deus pode ser conhecido

Texto da Lição:

Embora Deus seja transcendente, Ele também é imanente, o que significa que Ele pode ser conhecido. Essa verdade é evidente desde o início da criação, conforme descrito em Gênesis. Após criar o ser humano, Deus se comunicava com ele, estabelecendo um relacionamento. Ele deu a Adão leis e responsabilidades no jardim (Gênesis 2:15-17), demonstrando que Deus deseja se revelar e se relacionar com Sua criação.

Explicação Pentecostal:

A imanência de Deus é uma das verdades fundamentais da fé cristã. Como pentecostais, cremos que Deus deseja se relacionar conosco de maneira pessoal e íntima. O Espírito Santo nos ajuda a conhecer a Deus de forma mais profunda, revelando Sua natureza e Seus propósitos em nossas vidas.

Como podemos conhecer a Deus?

  1. Revelação Geral:
    • O primeiro passo para conhecer a Deus é reconhecer Sua existência através da criação. Romanos 1:18-21 e Salmos 19:1 afirmam que a criação fala da glória de Deus e revela Seus atributos. A beleza, a complexidade e a ordem do universo são testemunhos da soberania e do poder do Criador.
  2. Revelação Especial:
    • A revelação mais profunda de Deus ocorre através da Bíblia Sagrada. As Escrituras nos mostram quem Deus é e qual é Seu propósito para a humanidade. Elas revelam atributos divinos como:
      • Amoroso (1 João 4:8; Romanos 5:8)
      • Misericordioso (Salmos 136)
      • Fiel (Salmos 31:5)
      • Santo (Salmos 99:3)
      • Justo (2 Crônicas 12:6)
  3. Relacionamento Pessoal:
    • Para conhecer a Deus de maneira pessoal, é fundamental entregar a vida a Jesus Cristo. Através de Jesus, temos acesso ao Pai e podemos desenvolver um relacionamento verdadeiro com Ele. João 1:12 nos lembra que somos feitos filhos de Deus por meio da fé em Cristo. Além disso, Hebreus 11:6 destaca que é necessário crer em Deus e que Ele recompensa os que O buscam.

Práticas para Conhecer a Deus:

  • Estudo da Palavra: Dedique-se a ler e meditar na Bíblia (Salmos 119:105), permitindo que a Palavra ilumine seu caminho e revele a natureza de Deus.
  • Oração: A oração é um meio vital de comunicação com Deus (Jeremias 33:3). É através da oração que podemos expressar nossos sentimentos, buscar a orientação divina e ouvir a voz de Deus.
  • Devoção: A devoção ao Senhor (Salmos 51:10) envolve um compromisso diário de buscar a presença de Deus e viver em obediência a Seus mandamentos.

Aplicação Prática

Para conhecer a Deus de forma mais profunda, é essencial cultivar uma vida de oração, estudo da Bíblia e devoção. Ao fazer isso, você se aproxima do Criador e experimenta um relacionamento íntimo com Ele. Além disso, observe a criação ao seu redor e reconheça a mão de Deus em tudo, permitindo que isso o inspire a adorá-Lo e a confiar em Sua soberania.

Versículos Sugeridos

  • Romanos 1:20: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.”
  • Salmos 119:105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”
  • Jeremias 33:3: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes.”

Perguntas para Discussão

  1. Como a revelação geral da criação influencia sua fé em Deus?
  2. De que maneira você pode se dedicar mais ao estudo da Bíblia e à oração em sua vida diária?
  3. Qual é a importância de ter um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo?

III – O CRIADOR REVELADO POR JESUS CRISTO

Texto da Lição:

A Bíblia nos ensina que “nenhum homem viu a Deus, pois ninguém poderia ver o Senhor e permanecer vivo” (Êxodo 33:20). Essa verdade nos mostra a grandeza e a santidade de Deus, que são tão profundas que a humanidade não pode suportar Sua plena revelação em Sua forma divina. No entanto, Jesus, o Filho unigênito de Deus, é a revelação perfeita do Pai. João 1:18 afirma: “Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”

A Revelação de Deus em Jesus

  1. Ensinos sobre o Pai:
    • Jesus veio para revelar o caráter do Pai. Em João 14:8-11, Filipe pede a Jesus que lhe mostre o Pai, e Jesus responde: “Quem me vê a mim vê o Pai.” Isso enfatiza que, ao conhecer Jesus, estamos conhecendo Deus. Os ensinamentos de Jesus sobre amor, misericórdia, perdão e justiça refletem a natureza divina do Pai.
  2. Pregação do Arrependimento:
    • Jesus iniciou Seu ministério pregando a necessidade de arrependimento (Mateus 4:17). O arrependimento é um passo essencial para se aproximar de Deus e receber Sua graça. Ao ensinar sobre o arrependimento, Jesus nos convida a reconhecer nossas falhas e a buscar a reconciliação com Deus.
  3. Caminho para a Salvação:
    • Em João 14:6, Jesus declara: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Esta afirmação é fundamental, pois nos mostra que a única maneira de ter um relacionamento verdadeiro com Deus é através de Jesus. Ele é o mediador entre Deus e a humanidade, e somente por meio d’Ele podemos experimentar a salvação e a vida eterna.

Conclusão

O Criador é grande, poderoso e maravilhoso. No entanto, Ele também está profundamente interessado em se revelar aos seres humanos e em estabelecer um relacionamento pessoal com cada um de nós. A maior expressão desse amor e revelação é Jesus Cristo, Seu único Filho. Através de Jesus, temos a oportunidade de conhecer a Deus de uma maneira íntima e pessoal.

João 3:16-18 nos lembra da intenção de Deus ao enviar Seu Filho ao mundo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” A missão de Jesus foi trazer a salvação e a vida eterna, permitindo que todos os homens conheçam e se relacionem com o Pai.

Aplicação Prática

Para experimentar a revelação de Deus em Jesus, devemos nos dedicar a conhecê-Lo através da oração, leitura da Bíblia e participação na comunidade de fé. Ao fazer isso, somos transformados e capacitados a viver de acordo com a vontade de Deus, refletindo Seu amor e caráter em nossas vidas.

Versículos Sugeridos

  • João 14:7: “Se vós me conhecêsseis a mim, conheceríeis também a meu Pai; e desde agora o conheceis e o haveis visto.”
  • Hebreus 1:3: “Ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder.”

Perguntas para Discussão

  1. Como a revelação de Deus em Jesus muda sua compreensão do Pai?
  2. De que maneira você pode aplicar os ensinamentos de Jesus em sua vida cotidiana?
  3. O que significa para você que Jesus é o único caminho para o Pai?

Sugestão de Hino

Harpa Cristã nº 202 – “Eu Sei Que Meu Redentor Vive”

Este hino reflete a esperança e a certeza que temos em Jesus, nosso mediador e revelador do Pai.

Comentário Extra

A revelação de Deus em Jesus Cristo é um dos pilares fundamentais da fé cristã. Ao longo da história, Deus se revelou de várias maneiras, mas a encarnação de Cristo representa a culminação dessa revelação. Jesus não apenas fala sobre Deus; Ele é a manifestação visível do Pai. Essa verdade é profundamente transformadora, pois nos convida a um relacionamento pessoal e íntimo com o Criador.

  1. A Encarnação como Ato de Amor

A encarnação de Jesus é um ato sublime de amor divino. Deus, em Sua grandeza e majestade, escolheu se tornar humano, vivendo entre nós e experimentando nossas fraquezas e limitações. Isso demonstra não apenas a proximidade de Deus, mas também Seu desejo de se relacionar com a humanidade de maneira tangível.

Em Filipenses 2:7-8, lemos que Jesus “se esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.” Essa humildade divina nos ensina sobre a importância da empatia e do serviço ao próximo.

  1. Revelação Progressiva

A revelação de Deus em Cristo é também um exemplo de revelação progressiva. Desde a criação até a plenitude do tempo, Deus tem se revelado de maneira gradual, preparando o caminho para a vinda de Seu Filho. As promessas messiânicas no Antigo Testamento apontam para a vinda de Jesus, que cumpriu essas profecias de maneira perfeita.

Essa continuidade entre a Antiga e a Nova Aliança nos ajuda a entender a unidade da mensagem bíblica e a fidelidade de Deus em Seus propósitos.

  1. O Caminho para a Comunhão

Jesus, ao afirmar que “ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6), nos apresenta um caminho claro e acessível para a comunhão com Deus. Essa declaração não é apenas uma afirmação teológica, mas um convite pessoal.

Cada um de nós é chamado a entrar em um relacionamento transformador com o Pai através da fé em Cristo. Esse relacionamento é caracterizado por amor, perdão e reconciliação, proporcionando uma nova identidade como filhos e filhas de Deus (João 1:12).

  1. A Importância da Comunidade

Além disso, a revelação de Deus em Jesus nos chama a viver em comunidade. A Igreja é o corpo de Cristo na Terra, onde experimentamos a presença de Deus por meio da comunhão e do amor fraternal. Em Mateus 18:20, Jesus nos lembra que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” Isso nos ensina que a experiência de conhecer a Deus não é apenas individual, mas também comunitária, onde somos encorajados e edificados mutuamente.

  1. Um Chamado à Ação

Por fim, a revelação de Deus em Jesus Cristo nos impulsiona a agir. Somos chamados a compartilhar essa boa nova com o mundo, levando a mensagem de salvação a todos os povos. O amor de Deus, revelado em Cristo, deve ser refletido em nossas ações, atitudes e palavras. Como embaixadores de Cristo, temos a responsabilidade de viver de maneira que honre a Deus e atraia outros para o Seu amor.

Conclusão

A revelação de Deus em Jesus Cristo é um mistério profundo que nos convida a uma jornada de fé e descoberta. À medida que nos aprofundamos nesse relacionamento, somos transformados e capacitados a viver de acordo com a vontade de Deus. Que possamos sempre buscar conhecer mais a Jesus, o nosso Salvador, e viver em comunhão com o Pai, experimentando a plenitude da vida eterna que Ele nos oferece.

 

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