EBD Juvenis-  CRISTO ENTENDE VOCÊ- 3º Trimestre 2023

VERSICULO EM DESTAQUE: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas: porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” HB 4-15

LEITURA SEMANAL:

• Segunda-feira: Atos 2.22 – A Bíblia chama Jesus de homem.
• Terça-feira: Hebreus 4.15 – Jesus se compadece das nossas fraquezas.
• Quarta-feira: Mateus 17.24-27 – Jesus cumpria seus deveres com a sociedade.
• Quinta-feira: Mateus 4.2; João 19.28 – Jesus sentia fome e sede.
• Sexta-feira: Marcos 3.5; João 11.35 – Jesus ficou triste e também chorou.
• Sábado: Marcos 8.31 – Jesus entende o seu sofrimento.

1. O GRANDE SUMO SACERDOTE, HUMANO COMO NÓS.

   • O que é um sumo sacerdote?

De fato, no judaísmo, o sacerdote desempenhava um papel fundamental como intermediário entre o povo e Deus. O sacerdote tinha a responsabilidade de oferecer sacrifícios e orações em nome do povo, bem como fornecer orientação espiritual e aconselhamento.

No entanto, na carta aos Hebreus, Jesus é apresentado como um “grande sumo sacerdote”, superando todos os sacerdotes anteriores. Ele se tornou a ponte definitiva entre Deus e a humanidade, oferecendo-se como sacrifício pelos pecados e possibilitando um relacionamento direto e íntimo com Deus para todos que creem nele.

• Grande em compaixão

O fato de Jesus, nosso Sumo Sacerdote, ter compaixão de nós é uma prova do seu amor e cuidado por nós. Ele conhece nossas fraquezas, tentações e dificuldades, pois Ele mesmo foi tentado em todas as áreas da vida, mas permaneceu perfeito e sem pecado.

Essa compreensão profunda de nossas lutas nos traz conforto e encorajamento, pois sabemos que temos um mediador perfeito diante de Deus. Jesus entende nossas fraquezas, mas também nos oferece a vitória sobre o pecado.

Ele nos ajuda a superar nossos pontos fracos e nos capacita a viver uma vida de retidão e santidade.

Podemos, portanto, nos aproximar de Deus com confiança, sabendo que temos um Sumo Sacerdote que intercede por nós e nos oferece perdão e graça. Ele nos convida a buscar a Sua ajuda e força, confiando em Sua compaixão e no Seu poder transformador em nossas vidas.

• O Trono da Graça

Realmente, é uma maravilha saber que podemos nos aproximar do trono da graça sem medo. Ao contrário dos tronos de julgamento e condenação, o trono da graça é um lugar de misericórdia, amor e aceitação. É onde encontramos o abraço afetuoso do nosso Pai celestial.

Assim como o pai do filho pródigo correu ao encontro de seu filho, nosso Pai celestial também nos recebe de braços abertos quando nos aproximamos Dele. Ele nos acolhe com compaixão e amor incondicional.

Em vez de condenação, encontramos perdão e restauração em Sua presença.

Essa é uma das maiores bênçãos do nosso relacionamento com Jesus como nosso Sumo Sacerdote. Por meio dos méritos de Jesus, temos acesso irrestrito à presença de Deus. Podemos nos aproximar com confiança, sabendo que Ele nos recebe com amor e oferece Sua graça para nos ajudar em nossas necessidades.

Portanto, não precisamos ter medo de nos aproximar do trono da graça. Podemos nos achegar a Deus em oração, compartilhando nossas preocupações, pedindo perdão, buscando orientação e recebendo força para perseverar em nossa jornada cristã.

É um privilégio incomparável desfrutar da comunhão com o Pai e experimentar Sua graça abundante em nossa vida.

2. ELE FOI HUMANO COMO NÓS

   • “Porque nos convinha”

sobre o sumo sacerdote e o acesso ao “santo dos santos” no tabernáculo. O sumo sacerdote, uma vez por ano, entrava no lugar mais sagrado do tabernáculo levando consigo o sangue de animais para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos pecados do povo. Essa era uma cerimônia importante na antiga lei de Moisés para buscar perdão e reconciliação com Deus.

No entanto, como você mencionou, em Hebreus 7.26, é afirmado que era necessário e conveniente que alguém viesse para nos desobrigar desses rituais e da lei de Moisés, que não podiam realmente resolver o problema do pecado. Essa Pessoa perfeita e adequada era Jesus Cristo. Ele veio do céu como Deus encarnado, sendo completamente divino e completamente humano.

A natureza divina de Jesus o capacitava a ser o mediador perfeito entre Deus e a humanidade. Sua natureza humana permitiu que Ele experimentasse plenamente as nossas fraquezas, tentações e sofrimentos, tornando-O capaz de compreender nossas necessidades e ser um Sumo Sacerdote compassivo.

Além disso, Jesus ofereceu-se como o sacrifício final e perfeito, derramando Seu próprio sangue na cruz para fazer expiação pelos nossos pecados de uma vez por todas.

Ele cumpriu todos os requisitos da lei e estabeleceu uma nova aliança baseada em Sua graça, amor e misericórdia.

Portanto, em Jesus, encontramos o Sumo Sacerdote supremo e suficiente, que nos liberta das obrigações da lei e nos reconcilia com Deus. Ele é o único que pode nos oferecer perdão, salvação e vida eterna.

É por meio de Sua obra redentora que podemos nos aproximar de Deus com confiança e receber a graça e a misericórdia que tanto precisamos.

vídeo aula da lição 2 dos Juvenis 

• De uma vez por todas

A morte de Jesus na cruz foi o sacrifício final e perfeito que efetuou a redenção e o perdão dos nossos pecados. Ele derramou Seu próprio sangue como pagamento pelos nossos pecados, cumprindo plenamente o propósito dos sacrifícios de animais da antiga lei.

A obra redentora de Jesus é eterna e completa. Ele ofereceu-Se uma vez por todas como o sacrifício perfeito para a remoção dos pecados. Isso significa que não há mais a necessidade de sacrifícios repetidos ou de derramamento de sangue de animais.

Seus méritos e sacrifício são suficientes para nos reconciliar com Deus.

Para receber a salvação e a purificação dos pecados, é necessário crer na obra de Jesus e confiar em Seu sacrifício como o único meio de obter o perdão e a reconciliação com Deus. É por meio do poder do sangue de Jesus derramado na cruz que somos purificados e capacitados a servir ao Deus vivo.

Portanto, podemos confiar plenamente na obra redentora de Jesus e descansar em Sua graça e perdão. Sua morte sacrificial abriu o caminho para a salvação e nos permite ter um relacionamento restaurado com Deus.

É por meio de Jesus que encontramos o perdão, a vida eterna e a capacitação para servir a Deus de acordo com Sua vontade.

• “Mar do esquecimento”

É verdade que, quando refletimos sobre os pecados que cometemos e os que ainda lutamos contra, podemos sentir um sentimento de indignidade diante da perfeição e santidade de Deus. No entanto, é importante lembrar que nossa salvação não se baseia em nossos méritos ou capacidade de sermos perfeitos, mas sim nos méritos de Jesus Cristo.

Através do sacrifício de Jesus na cruz, seu sangue derramado nos oferece perdão e purificação de nossos pecados. Ao confiar em Jesus e receber sua graça, somos perdoados e reconciliados com Deus. Nossos pecados são removidos e lançados no “mar do esquecimento”, demonstrando o amor e a misericórdia de Deus por nós.

Portanto, mesmo quando nos sentimos indignos, podemos nos aproximar de Deus com confiança, sabendo que é o sacrifício de Jesus que nos torna dignos diante de Deus. É a sua graça que nos permite ter um relacionamento com um Deus perfeito e santo.

Em vez de nos determos em nossa indignidade, podemos nos alegrar na redenção e na oportunidade de servir ao Deus vivo.

Se você tiver mais dúvidas ou quiser discutir algum outro aspecto relacionado à fé e salvação, estou aqui para ajudar.

3. UMA HUMANIDADE PERFEITA

   • Jesus, o perfeito

É verdade que o sacerdócio de Cristo, apresentado na Epístola aos Hebreus, é retratado como superior ao sacerdócio terreno. Enquanto os sumos sacerdotes hebreus eram homens comuns, sujeitos às mesmas imperfeições e limitações humanas, Jesus Cristo é apresentado como o Sumo Sacerdote perfeito e divino.

O sacerdócio de Cristo é descrito como sendo segundo a ordem de Melquisedeque, que é um tipo de sacerdócio eterno e superior ao sacerdócio levítico. Ele não possui princípio de dias nem fim de vida, o que indica sua natureza eterna e sua capacidade de interceder continuamente por nós diante de Deus.

Por meio de Cristo, não precisamos mais recorrer a intermediários terrenos para obter o perdão dos pecados. Ele é nosso representante ideal diante de Deus, que compreende nossas lutas e esforços para acertar. Ele não apenas nos compadece, demonstrando simpatia por nós, mas também nos capacita a perseverar na fé.

Assim, somos encorajados a manter firmes a confiança em Cristo, a não abandonar a fé. Ele é o nosso mediador perfeito, aquele que intercede por nós diante de Deus.

Podemos nos aproximar dele com confiança, sabendo que ele entende nossas fraquezas e está disposto a nos ajudar em nossa jornada espiritual.

Se você tiver mais dúvidas ou quiser explorar outros aspectos relacionados a essa temática, fique à vontade para perguntar. Estou aqui para ajudar.

• A pessoa perfeita

a importância de não aceitar o pecado como algo natural e buscar constantemente a perfeição diante de Deus. É verdade que Deus exige de nós um padrão elevado, e Ele nos chama a buscar a santidade em nossa vida.

É interessante notar que tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, vemos referências à perfeição e à busca por uma vida reta diante de Deus.

Abraão foi chamado por Deus para ser perfeito, e Jesus reforçou essa chamada no Sermão da Montanha, onde Ele disse: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).

Essa perfeição não se refere a uma ausência completa de falhas ou erros, mas a uma busca constante de viver em conformidade com a vontade de Deus.

O apóstolo Paulo também falou sobre a possibilidade da perfeição em 2 Timóteo 3:17, onde ele diz que a Escritura nos equipa para toda boa obra. Ou seja, através do conhecimento e aplicação da Palavra de Deus, podemos crescer e amadurecer espiritualmente, caminhando em direção à santidade.

No entanto, reconhecemos que como seres humanos, todos nós somos propensos a cometer erros e a falhar diante de Deus. Paulo mesmo expressou a luta que enfrentava em fazer o bem e evitar o mal (Romanos 7:15).

Mas a boa notícia é que em Jesus Cristo temos um Sumo Sacerdote perfeito, que conhece as nossas fraquezas e nos ajuda em nossa caminhada espiritual.

Quando pecamos, podemos recorrer a Jesus como nosso advogado no céu, como mencionado em 1 João 2:1. Ele intercede por nós, nos oferece perdão e nos capacita a buscar a santidade em nossa vida diária.

Assim, nossa busca pela perfeição não é uma busca solitária e sem esperança, mas sim uma jornada na qual contamos com a graça e a ajuda de Deus, através de Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote perfeito.

• O Impossível que se tornou possível

O versículo de Hebreus 10:4 enfatiza que o sangue de animais sacrificados não tem o poder de remover os pecados de forma definitiva. Essa era uma limitação no relacionamento dos seres humanos com Deus, pois o pecado separa as pessoas de Sua presença (Isaías 59:2).

No entanto, a boa notícia é que Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo como o sacrifício perfeito e eficaz pelos nossos pecados. Ele é chamado de “Cordeiro de Deus” por João Batista (João 1:29), indicando que Ele é o sacrifício supremo que tira o pecado do mundo.

Por meio da morte de Jesus na cruz, Seu sangue derramado proporcionou a redenção e a reconciliação entre Deus e a humanidade. Ele ofereceu a si mesmo como um sacrifício perfeito e suficiente, capaz de perdoar completamente os nossos pecados e nos reconciliar com Deus.

Dessa forma, o que era impossível de ser alcançado pelos sacrifícios de animais, tornou-se possível através do sacrifício de Jesus. Ele ofereceu uma solução definitiva para o problema do pecado, proporcionando a oportunidade de perdão, restauração e relacionamento com Deus.

Portanto, podemos confiar plenamente no sacrifício de Cristo como o meio pelo qual nossos pecados são perdoados e removidos. Sua morte e ressurreição nos oferecem a esperança da salvação e a garantia de um relacionamento íntimo com Deus.

CONCLUSÃO

em Hebreus 4:14, Jesus é descrito como o “grande Sumo Sacerdote”. Ele é identificado como o Filho de Deus, que cumpre todos os requisitos da justiça de Deus. Ele é o único que possui a capacidade de interceder por nós diante de Deus, devido à Sua natureza divina e humana.

Como o Filho de Deus, Jesus é perfeito e santo em Sua natureza divina. Ele é descrito como “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores” (Hebreus 7:26). Sua natureza divina O capacita a entender plenamente as nossas fraquezas, dilemas e tentações, mesmo que Ele nunca tenha pecado.

Ele experimentou a fome, sede, cansaço e todas as limitações humanas durante Sua vida terrena.

Sendo 100% humano e 100% Deus, Jesus é o mediador perfeito entre Deus e a humanidade. Ele pode nos compreender completamente, pois Ele mesmo enfrentou as mesmas lutas e tentações que nós, mas permaneceu sem pecado. Essa compreensão e empatia de Jesus nos encoraja a nos achegarmos a Ele em busca de ajuda e perdão.

Jesus não apenas nos entende, mas também tem o poder de nos ajudar a superar nossos pecados e dilemas. Ele é capaz de oferecer perdão, graça e transformação através de Sua obra redentora na cruz.

Podemos confiar em Sua ajuda e buscar Sua orientação para viver uma vida que seja agradável a Deus.

Portanto, podemos nos aproximar de Jesus com confiança, sabendo que Ele é o nosso grande Sumo Sacerdote, capaz de nos auxiliar e nos conceder a graça necessária para superar nossas fraquezas e viver de acordo com a vontade de Deus.