CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA
- JEOVANE SANTOS.
DESCOMPLICADA: LIÇÃO 3 ADULTOS –“A Encarnação do Verbo”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 1.1-3; 4.1-3; 2 João 7
Texto Áureo
Da Lição: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)
Explicação: Essa passagem é uma das mais poderosas da Bíblia, pois revela a profundidade do amor de Deus. A encarnação de Jesus não é apenas um evento histórico, mas uma manifestação do desejo de Deus de se relacionar pessoalmente conosco. Jesus, sendo Deus, escolheu se tornar humano para que pudéssemos vê-lo, tocá-lo e experimentar sua graça e verdade.
Verdade Prática
Da Lição: “A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas; por isso, a negação da sua historicidade não se sustenta.”
Explicação: A historicidade da encarnação é crucial para a fé cristã. Muitas testemunhas, incluindo os apóstolos e outros que viveram na época de Jesus, confirmaram sua vinda ao mundo. Essa verdade é um pilar da crença, pois se Jesus não tivesse vindo em carne, toda a narrativa da salvação estaria comprometida. A negação desse fato é uma tentativa de desviar as pessoas da verdade do evangelho e da importância da encarnação para a redenção da humanidade.
A lição sobre a encarnação do Verbo nos convida a refletir sobre o amor incondicional de Deus, que se fez carne para nos salvar. A encarnação é um testemunho da bondade e da graça de Deus. Que possamos reconhecer a importância desse evento em nossas vidas e viver em gratidão pela salvação que temos em Cristo.
INTRODUÇÃO
Vamos começar a apologética cristológica no presente trimestre com o tema “A Encarnação de Jesus”, uma doutrina sobre a humanidade de Cristo. O mesmo apóstolo João, que se empenha em mostrar a deidade absoluta de Jesus, se preocupa também em enfatizar que Jesus viveu entre nós, participou da natureza humana e teve corpo físico humano. A presente lição é uma apologia à sua humanidade plena.
Explicação
A Lição 3 aborda a essencial doutrina da encarnação de Jesus Cristo, fundamental para a fé cristã. O texto áureo, tirado do Evangelho de João, destaca a transformação do Verbo em carne, enfatizando a realidade da humanidade de Cristo. Entender a encarnação é vital, pois ela é a base da nossa relação com Deus e da nossa salvação.
I – Heresias que Negam a Corporeidade de Cristo
- O que é Docetismo?
O termo “Docetismo” vem do grego dokeo, que significa “ter aparência”. O Docetismo é a mais antiga heresia da história da igreja e consiste em negar que Jesus tivesse tido um corpo físico humano; sua humanidade era simplesmente uma aparência, como um fantasma.
Explicação: O Docetismo representa uma tentativa de minimizar a realidade da encarnação de Jesus. Ao afirmar que Ele apenas parecia humano, essa heresia nega a experiência genuína de Jesus como homem. Isso é problemático, pois a verdadeira encarnação é essencial para a compreensão da salvação. Se Jesus não teve um corpo físico, não poderia ter sofrido e morrido por nossos pecados, o que comprometeria a eficácia da redenção.
- O que os docetas ensinavam sobre Jesus?
Os seguidores dessa heresia ensinavam muitas coisas fora das Escrituras e contrárias à Palavra de Deus. O nosso enfoque destaca a humanidade de Jesus, como o verdadeiro homem. Lucas descreve um começo muito humano. Jesus teve parentes e amigos, Zacarias e Isabel (Lc 1.5), José e Maria (Lc 2.4,5), vizinhos e primos (Lc 1.36,58), pastores (Lc 2.8), Simeão e Ana (Lc 2.25,37). Isso sem contar o relato sagrado de sua infância, que enfoca o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52).
Explicação: Os ensinamentos dos docetas se afastam da verdade bíblica ao ignorar a humanidade real de Jesus. O Evangelho de Lucas, ao relatar a vida de Jesus e suas interações com pessoas comuns, enfatiza que Ele era verdadeiramente humano.
Essa realidade é fundamental, pois Jesus não apenas veio ao mundo como Deus, mas também como homem, experimentando nossas alegrias e dores. O relato de sua infância e crescimento humano serve para confirmar que Ele é nosso mediador, alguém que pode compreender nossas lutas e nos oferecer verdadeira esperança.
- O que os principais docetas diziam sobre Jesus?
Três dos principais heresiarcas negavam que Jesus Cristo tivesse vindo em carne. Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo e ensinava o Docetismo. Ele foi contemporâneo do apóstolo João em Éfeso. Saturnino, o principal representante do Gnosticismo sírio, ensinava que Jesus Cristo não nasceu, não teve forma e nem corpo; foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência.
Explicação: Esses heresiarcas, como Cerinto e Saturnino, representavam uma distorção significativa da verdade sobre a encarnação de Cristo. Cerinto, ao negar o nascimento virginal, compromete a doutrina da divindade de Jesus, enquanto Saturnino, ao afirmar que Jesus não tinha um corpo real, ignora a experiência humana de Cristo. Essa negação da corporeidade de Jesus é uma tentativa de separar sua natureza divina de sua humanidade, o que é fundamental para a fé cristã, pois a encarnação é a base da nossa salvação.
Marcião é outro heresiarca que negava ser Cristo verdadeiramente humano, mas quanto ao seu corpo, não se sabe se na opinião dele era apenas uma aparência ou de substância etérea. No entanto, a Bíblia declara de maneira direta que Jesus nasceu, mencionando até mesmo local, em Belém da Judeia (Mt 2.1; Lc 2.11), e época, no reinado de César Augusto, imperador romano (Lc 2.1). A Bíblia fala também do corpo físico de Jesus (Jo 2.21).
Explicação: Marcião, assim como os outros, contribuiu para a confusão sobre a verdadeira natureza de Cristo. Sua negação da humanidade de Jesus é um desvio da verdade bíblica. As Escrituras, no entanto, são claras ao afirmar que Jesus nasceu em Belém e viveu em um contexto histórico real.
Essas referências não apenas confirmam a realidade de sua encarnação, mas também nos lembram da importância de reconhecer a humanidade de Cristo, que é essencial para a nossa compreensão da redenção e da relação que podemos ter com Ele.
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II – A Afirmativa Apostólica da Corporeidade de Jesus
- “O que era desde o princípio” (Jo 1.1)
Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, denominados de Evangelhos Sinóticos, apresentam Jesus ressaltando seus aspectos humanos, ao passo que João reforça o aspecto divino. Os três Evangelhos expõem Jesus exteriormente, ao passo que João o revela interiormente. Pode-se dizer que o Evangelho de João é uma interpretação de Jesus.
Explicação: Essa distinção entre os Evangelhos é fundamental para entender a totalidade da pessoa de Cristo. Enquanto os Sinóticos enfatizam a vida e ministério de Jesus em sua humanidade, o Evangelho de João nos leva a uma contemplação mais profunda de sua natureza divina.
A afirmação de que “o que era desde o princípio” indica que Jesus não é apenas um ser criado, mas que sempre existiu como o Verbo de Deus. Essa realidade é essencial para a fé cristã, pois assegura que a encarnação não foi um evento isolado, mas parte de um plano divino eterno.
A expressão “O que era desde o princípio” é uma reiteração daquilo que o apóstolo afirma na introdução do Evangelho que leva o seu nome: “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1); isso significa que o Verbo já existia mesmo antes da criação (Gn 1.1). Mas João nunca perde de vista que “o Verbo se fez carne”.
Não se contenta apenas com isso, mas apresenta detalhes importantes; é que o Verbo não somente se fez carne, para não deixar dúvida alguma, “e habitou entre nós”; mas também foi visto pelas pessoas (Jo 1.14).
Explicação: A reiteração de que “o Verbo se fez carne” é uma afirmação poderosa sobre a realidade da encarnação. João enfatiza que não se trata apenas de uma aparição, mas de uma verdadeira encarnação em que Jesus habitou entre nós. O fato de que Ele foi visto e tocado por pessoas é crucial para validar sua humanidade.
Essa afirmação não apenas combate heresias que negam a corporeidade de Cristo, mas também nos convida a reconhecer a importância de sua vida e ministério na terra, onde Ele se identificou plenamente com a condição humana, oferecendo-nos um modelo de vida e um caminho para a salvação.
- A Reafirmação Apostólica (v.1b)
O apóstolo reitera o que afirma na introdução do seu Evangelho: “O que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Isso pode parecer até uma redundância, “vimos com os nossos olhos”, mas o propósito é mostrar com muita ênfase, sem deixar dúvida alguma, que o Senhor Jesus veio em carne ao mundo e que pôde ser tocado pelos que com Ele conviveram (Jo 20.27).
Explicação: A reafirmação da experiência direta dos apóstolos com Jesus é um ponto crucial para validar a encarnação. O uso da expressão “vimos com os nossos olhos” enfatiza a realidade tangível da presença de Cristo. Essa ênfase não é apenas retórica; é uma defesa clara contra as heresias que negam a corporeidade de Jesus.
Ao afirmar que Jesus pôde ser tocado, o apóstolo João sublinha a autenticidade da experiência humana de Cristo, mostrando que Ele não era uma mera ilusão, mas um ser real que interagiu com as pessoas de maneira concreta.
Veja que a presença do nome de Pilatos no Credo dos Apóstolos o posiciona nos acontecimentos passados. Ele “sofreu sob Pôncio Pilatos”, ou seja, padeceu nas mãos de um personagem da história; logo, o Senhor Jesus só pode também ser alguém da história (Rm 1.3).
Explicação: A menção de Pôncio Pilatos no Credo dos Apóstolos é significativa, pois a narrativa da vida de Jesus em um contexto histórico real. Isso reforça a ideia de que Jesus não é apenas uma figura mítica ou alegórica, mas uma pessoa que realmente viveu e sofreu em um momento específico da história.
Essa conexão histórica é fundamental para a fé cristã, pois garante que os eventos da vida de Jesus, incluindo sua morte e ressurreição, são fatos que podem ser verificados e que têm implicações eternas para a humanidade. A encarnação de Jesus, portanto, não é apenas uma doutrina teológica, mas uma realidade histórica que impacta a vida de todos nós.
- Uma Crença Herética (1 Jo 4.2,3)
João viveu seus últimos dias na cidade de Éfeso, que era a cidade de Cerinto, o doceta. Os escritos do apóstolo João, o Evangelho, as três Epístolas e o Livro de Apocalipse, foram produzidos na última década do primeiro século. Nessa época, o docetismo já se difundia entre os cristãos. Por isso, o apóstolo esclarece, de maneira direta, que todo aquele que nega que Jesus veio em carne não é de Deus (1 Jo 4.3).
Explicação: A preocupação de João com o docetismo é evidente em seus escritos, pois essa heresia ameaçava a essência da fé cristã. Ao afirmar que quem nega a encarnação de Jesus não é de Deus, João está defendendo a verdade fundamental da encarnação, que é vital para a compreensão da salvação.
A negação da corporeidade de Cristo não é uma questão menor; ela tem implicações diretas sobre a natureza de sua morte e ressurreição, que são centrais para a fé cristã.
Veja a gravidade dessa heresia, pois se Jesus não teve corpo físico real, Ele também não morreu; e se não morreu, também não ressuscitou; se não ressuscitou, logo não há esperança de salvação (1 Co 15.1-3,17,18). Por essa razão, o apóstolo João foi contundente contra os docetas. Os expoentes de tal crença são chamados de “enganadores” (2 Jo 7).
Explicação: A gravidade do docetismo é acentuada pela lógica que se segue: se Jesus não teve um corpo físico, então sua morte na cruz e ressurreição são questionáveis. Isso leva à conclusão de que não há esperança de salvação, uma vez que a ressurreição de Cristo é a base da nossa fé (1 Co 15.17).
A firmeza de João em chamar os defensores dessa heresia de “enganadores” reflete a seriedade com que ele aborda a questão. É um alerta para a igreja sobre a importância de defender a verdade da encarnação e a necessidade de permanecer firme na fé que reconhece Jesus como verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
III – Como Essas Heresias Se Revelam Hoje
- Quanto ao Nascimento Virginal de Jesus
Há movimentos que negam o nascimento virginal de Jesus, como os mórmons e a Igreja da Unificação, e ensinam que Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. Negar a concepção e o nascimento virginal de Jesus é uma das marcas desses movimentos. É o ensino moderno de Cerinto e seus seguidores.
Explicação: A negação do nascimento virginal de Jesus é uma heresia que continua a se manifestar em algumas seitas contemporâneas. Assim como Cerinto e seus seguidores negavam a verdade da encarnação, esses grupos modernos fazem o mesmo ao rejeitar a concepção sobrenatural de Jesus.
Essa crença é fundamental para a doutrina cristã, pois o nascimento virginal confirma a divindade de Cristo e a sua missão redentora. Ao descartar essa verdade, esses movimentos não apenas distorcem a natureza de Jesus, mas também comprometem a essência da fé cristã.
A Bíblia anuncia de antemão a concepção e nascimento virginal de Jesus desde o Antigo Testamento (Is 7.14) e seu cumprimento histórico no Novo Testamento. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20); o anjo Gabriel disse a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).
Explicação: As profecias do Antigo Testamento e seu cumprimento no Novo Testamento são evidências claras da veracidade do nascimento virginal de Jesus. Isaías já anunciava essa verdade séculos antes do nascimento de Cristo, e os Evangelhos confirmam essa realidade.
A declaração do anjo Gabriel a Maria é um testemunho poderoso da ação do Espírito Santo na concepção de Jesus. Essa verdade é essencial para a compreensão da identidade de Cristo como o Filho de Deus e como nosso Salvador, e deve ser firmemente defendida contra qualquer tentativa de distorção.
- Quanto à Morte e à Ressurreição de Cristo
O heresiarca gnóstico do Egito, Basilides, negava a crucificação de Cristo, dizendo que Simão, o cirineu, transfigurou-se e foi equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucificação de Simão, seu suposto sósia.
Explicação: A negação da crucificação de Cristo por Basilides é um exemplo claro de como heresias podem distorcer a realidade dos eventos centrais da fé cristã. Essa visão não apenas desconsidera o sacrifício redentor de Jesus, mas também diminui a gravidade do pecado e a necessidade da salvação.
A ideia de que um sósia foi crucificado em lugar de Jesus é uma tentativa de evitar a dor e a realidade do sofrimento que Cristo enfrentou em nosso lugar. Essa heresia, portanto, ataca a essência do evangelho, que afirma que Jesus realmente morreu na cruz pelos nossos pecados.
O Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos e sua principal fonte de autoridade espiritual, declara que o Senhor Jesus não foi crucificado, que tudo não passou de uma simulação (Alcorão 4.157). Nas notas explicativas de rodapé nas edições do Alcorão, afirmam que um sósia de Jesus foi levado à cruz.
Isso se parece com a ideia de Basilides. Essa doutrina contraria todo o pensamento bíblico e os fatos históricos. A Bíblia ensina que Jesus morreu e ressuscitou dentre os mortos (1 Co 15.3,4).
Explicação: A posição do Alcorão sobre a crucificação de Jesus reflete uma heresia similar à de Basilides. A afirmação de que a crucificação foi uma simulação nega a realidade dos eventos históricos e contradiz os relatos bíblicos. A ressurreição de Jesus é um dos pilares da fé cristã, e sua morte na cruz é fundamental para a redenção da humanidade.
Ao afirmar que Jesus não foi crucificado, essa doutrina não só desconsidera a verdade bíblica, mas também ignora as evidências históricas que sustentam a narrativa da crucificação e ressurreição. A Bíblia é clara ao declarar que Jesus morreu e ressuscitou, e essa verdade é essencial para a esperança da salvação.
- Confirmação Histórica
A confirmação bíblica e histórica da morte de Jesus é um fato incontestável. Historiadores não cristãos, judeus e romanos, atestaram a morte de Jesus. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100 d.C.), disse: “Acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte”.
Explicação: A evidência histórica da morte de Jesus, corroborada por fontes não cristãs, é fundamental para a credibilidade dos relatos bíblicos. Flávio Josefo, um historiador respeitado, confirma que Jesus foi crucificado sob a autoridade de Pôncio Pilatos, o que reforça a autenticidade dos relatos dos evangelhos. Esse testemunho é vital, pois demonstra que a morte de Jesus não é apenas uma crença religiosa, mas um fato histórico reconhecido por historiadores da época.
O historiador romano Tácito (55-117 d.C.) escreveu: “Aquele de quem levavam o nome, Cristo, foi executado no reinado de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos”. A Bíblia declara que Jesus “depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas” (At 1.3).
Explicação: A menção de Tácito à execução de Cristo também serve como uma confirmação externa da crucificação, reforçando a ideia de que Jesus realmente existiu e foi executado. Além disso, a declaração de Atos 1.3 sobre as “muitas e infalíveis provas” da ressurreição de Jesus é crucial para a fé cristã.
A ressurreição é o coração do evangelho e é sustentada por testemunhos históricos e experiências pessoais dos apóstolos. Juntas, essas evidências bíblicas e históricas formam uma base sólida para a fé cristã, desafiando as heresias que tentam negar a realidade da morte e ressurreição de Jesus.
Conclusão
As expressões “o Verbo se fez carne” e “Jesus Cristo veio em carne” significam uma resposta aos docetas. Os Evangelhos revelam vários atributos característicos do Jesus ser humano. Ele foi revestido do corpo físico porque o pecado entrou no mundo por um homem, e pela justiça de Deus tinha de ser vencido por um ser humano. Jesus se encarnou. Fez-se homem sujeito ao pecado, embora nunca houvesse pecado, e venceu o pecado como homem.
Explicação: A conclusão destaca a importância da encarnação de Jesus como uma resposta direta às heresias que negam sua humanidade. A afirmação de que “o Verbo se fez carne” não é apenas uma declaração teológica, mas uma afirmação vital que reafirma a natureza humana de Cristo.
A encarnação é essencial para a obra redentora, uma vez que, para vencer o pecado, era necessário que um ser humano, sem pecado, enfrentasse as consequências do pecado. Jesus, ao se encarnar, se tornou o mediador perfeito entre Deus e a humanidade, permitindo que a justiça de Deus fosse satisfeita através de seu sacrifício.
Essa verdade é fundamental para a fé cristã, pois assegura que Jesus não apenas compreende nossas lutas, mas também as venceu, oferecendo-nos a esperança de redenção e vida eterna.
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