LIÇÃO 4 ADULTOS: Deus é Triúno- EBD 1 Trimestre 2025

Lição 13 adultos: Preservando na Fé em Cristo- EBD 1 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 4 ADULTOS –“Deus é Triúno”

A lição aborda a doutrina da Trindade, que ensina que Deus é um só, mas se revela em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa verdade é essencial para a fé cristã e está presente em toda a Bíblia, refletindo a natureza de Deus desde a eternidade.

Texto Áureo

Da Lição: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt 28.19)

Explicação: Este versículo é conhecido como a Grande Comissão, onde Jesus instrui seus discípulos a batizar em nome das três pessoas da Trindade. A inclusão do Pai, do Filho e do Espírito Santo destaca a importância de cada uma das pessoas divinas e sua unidade em missão.

 Verdade Prática

Da Lição: Desde a eternidade, Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, e essa verdade está em toda a Bíblia.

Explicação: A Trindade não é uma invenção humana, mas uma revelação divina que permeia as Escrituras. Desde o Antigo Testamento até o Novo Testamento, a relação entre as três pessoas é apresentada, mostrando que Deus sempre existiu como um ser triuno. Essa compreensão é fundamental para o relacionamento dos crentes com Deus e para a prática da fé cristã.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 3.15-17; 28.19,20

Introdução

O Novo Testamento revela que os cristãos do período apostólico reconheciam a natureza triuna de Deus sem a necessidade de uma formulação teológica elaborada. Essa compreensão simples e direta foi suficiente para que os primeiros cristãos identificassem a verdade da Trindade.

Com o passar do tempo, a igreja precisou desenvolver termos e conceitos para responder a ideias equivocadas sobre Deus, mas a base bíblica que sustenta a doutrina da Trindade sempre esteve presente nas Escrituras.

I – Como a Bíblia Apresenta a Santíssima Trindade

  1. A Trindade e o monoteísmo judaico-cristão

Da Lição: As Escrituras ensinam que o Deus de Israel, revelado nas Escrituras dos judeus (Dt 6.4; 2 Rs 19.15; Ne 9.6; Sl 83.18; 86.10), é o mesmo Deus do Novo Testamento (Mc 12.29-32).

Explicação: A ligação entre o Antigo e o Novo Testamento é fundamental para entender a Trindade. A afirmação do monoteísmo judaico, que reconhece um único Deus, não é contraditória à doutrina da Trindade. Em vez disso, a Trindade se insere na revelação do mesmo Deus que sempre existiu. Essa continuidade enfatiza que a essência de Deus permanece a mesma, independentemente da época ou do contexto.

  1. a) Cada uma das três pessoas é chamada “Deus”

Da Lição: A mesma Bíblia que ensina haver um só Deus, e que Deus é um só, ensina também que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. O nome “Deus” se aplica ao Pai (Fp 2.11), da mesma forma ao Filho (Cl 2.9) e ao Espírito Santo (At 5.3,4).

Explicação: A Bíblia não apenas afirma a existência de um único Deus, mas também reconhece a divindade de cada uma das três pessoas da Trindade. Essa compreensão é essencial para a fé cristã, pois cada pessoa não é uma parte de Deus, mas sim plenamente Deus em essência e natureza. Essa verdade reforça a ideia de que a Trindade é uma unidade composta, onde cada pessoa desempenha um papel distinto, mas igualmente divino.

  1. b) Cada uma das três pessoas é chamada “Senhor”

Da Lição: Isso também ocorre com o Tetragrama (as quatro consoantes do nome divino YHWH), “Senhor”, pois aplica-se ao Pai (Sl 110.1), ao Filho (Is 40.3; Mt 3.3) e ao Espírito Santo (Ez 8.1,3). No entanto, aplica-se à Trindade (Dt 6.4; Sl 83.18).

Explicação: A utilização do termo “Senhor” para cada uma das três pessoas da Trindade reforça a ideia de sua igualdade e divindade. O Tetragrama YHWH, que representa o nome pessoal de Deus, é aplicado ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, indicando que todos compartilham da mesma autoridade e majestade. Essa aplicação é uma afirmação poderosa da unidade e da diversidade dentro da Trindade, que é central para a compreensão cristã de Deus.

  1. c) O monoteísmo bíblico não contradiz a Trindade

Da Lição: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). Essa é a confissão de fé no Judaísmo. A palavra hebraica ‘echad, traduzida como “único”, indica uma unidade composta; é o mesmo termo usado para afirmar que marido e mulher são ambos “uma só carne” (Gn 2.24). O termo ‘echad, em Deuteronômio 6.4, indica que o monoteísmo judaico-cristão não contradiz a Trindade.

Explicação: O monoteísmo judaico é fundamental para a compreensão da Trindade. A palavra ‘echad, que significa “um” ou “único”, sugere uma unidade que não exclui a pluralidade.

Assim como um casal se torna “uma só carne”, a Trindade revela uma unidade composta em Deus. Essa interpretação reforça que a crença em um único Deus não é incompatível com a crença em um Deus que se manifesta em três pessoas distintas.

  1. Evidência no Antigo Testamento

Da Lição: Essa doutrina está implícita desde o Antigo Testamento, pois há declarações que indicam claramente a pluralidade na unidade de Deus: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26); “disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3.22); “e o Senhor disse: … Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro” (Gn 11.6,7).

E não para por aí; em Isaías 63.8-14, o Espírito Santo aparece alternadamente com Javé e com o “Anjo de sua face”.

Explicação: As passagens citadas do Antigo Testamento são fundamentais para a compreensão da Trindade. A expressão “façamos” em Gênesis 1.26 e o uso do plural em Gênesis 3.22 e Gênesis 11.6-7 revelam uma pluralidade dentro da unidade de Deus.

Além disso, a presença do Espírito Santo em Isaías 63, alternando com Javé, evidencia a relação entre as pessoas da Trindade desde os tempos antigos, mostrando que a revelação de Deus sempre incluiu essa pluralidade.

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  1. Revelada no Novo Testamento

Da Lição: A Trindade bíblica, ou seja, a Trindade em si mesma, pregada pelos cristãos, consiste em um só Deus que subsiste eternamente em três Pessoas distintas.

Explicação: No Novo Testamento, a doutrina da Trindade é claramente revelada. A relação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo é demonstrada em diversas passagens, como na Grande Comissão e nas orações de Jesus. Essa revelação não apenas confirma a divindade de cada pessoa, mas também enfatiza sua distinção e unidade. A Trindade é apresentada como um mistério profundo, que reflete a complexidade e a beleza da natureza de Deus.

  1. a) A Trindade em si mesma

Da Lição: A base bíblica da Trindade salta à vista de qualquer leitor do Novo Testamento, a começar pela Grande Comissão (Mt 28.19), na distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6), na bênção apostólica, também conhecida como bênção trinitária (2 Co 13.13), na unidade da igreja (Ef 4.4-6), na obra da salvação (1 Pe 1.2). Além das inúmeras passagens tripartidas que revelam a Trindade (Fp 3.3).

Explicação: A Trindade é claramente evidenciada em várias passagens do Novo Testamento. A Grande Comissão é um dos exemplos mais significativos, onde Jesus comissiona seus discípulos a batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mostrando a unidade e a importância de cada pessoa da Trindade.

Além disso, a distribuição dos dons espirituais, a bênção apostólica e a ênfase na unidade da igreja são todos testemunhos da presença da Trindade na vida cristã. Essas referências bíblicas não apenas afirmam a doutrina, mas também a fundamentam na experiência da comunidade de fé.

  1. b) A Trindade dos credos

Da Lição: A Trindade é a união de três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo em uma só Divindade, iguais em poder, glória, majestade e eternidade, da mesma substância, embora distintas.

Explicação: A definição da Trindade nos credos cristãos reflete a compreensão histórica e teológica que a igreja desenvolveu ao longo dos séculos. Essa união de três pessoas em uma só Divindade enfatiza que, embora cada pessoa tenha papéis distintos, todas compartilham da mesma essência divina.

A igualdade em poder, glória e majestade é crucial para a fé cristã, pois assegura que a adoração e a reverência devem ser dirigidas a Deus em sua totalidade, reconhecendo a importância de cada pessoa da Trindade.

II – As Heresias Contra a Doutrina da Trindade

Da Lição: São duas as principais heresias contra a Trindade: o Unicismo e o Unitarismo. Ambas são contrárias à Bíblia, condenadas pelas igrejas antigas e rejeitadas pelos principais ramos do Cristianismo. Nesta lição, trataremos do Unicismo.

Explicação: O Unicismo e o Unitarismo representam distorções da doutrina da Trindade, negando a distinção entre as pessoas divinas. O Unicismo, em particular, confunde as três pessoas da Trindade, afirmando que Pai, Filho e Espírito Santo são a mesma pessoa, o que contradiz a revelação bíblica.

Essas heresias foram historicamente condenadas pela igreja, pois comprometem a compreensão correta da natureza de Deus e a relação dos crentes com Ele. A rejeição dessas doutrinas é essencial para a preservação da verdadeira fé cristã.

  1. O Unicismo

Da Lição: Esse movimento, desde a sua origem no século III, é conhecido como monarquianismo, modalismo, patripassianismo e sabelianismo. Os principais heresiarcas representantes desse movimento foram Noeto, Práxeas e Sabélio. O Unicismo não nega a deidade absoluta do Filho e nem a do Espírito Santo, mas nega a Trindade, pois confunde as pessoas.

A heresia consiste em negar a Trindade, pois ensina ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo uma única pessoa e não três pessoas distintas em uma só divindade. A Bíblia ensina o monoteísmo, ou seja, a existência de um só e único Deus eternamente subsistente em três pessoas distintas (Mt 3.16,17; 1 Pe 1.2). É como afirma a nossa Declaração de Fé.

Explicação: O Unicismo representa uma das principais heresias que desafiam a doutrina da Trindade. Embora reconheça a divindade do Filho e do Espírito Santo, confunde as três pessoas em uma única entidade. Essa confusão resulta em uma compreensão errônea de Deus, que é um ser triuno.

A Bíblia, no entanto, deixa claro que Deus é um só, mas subsiste em três pessoas distintas, cada uma com sua própria função e papel na obra da salvação. Essa verdade é fundamental para a fé cristã e é reafirmada na Declaração de Fé da igreja.

  1. A verdade bíblica

Da Lição: Ninguém no mundo chega à conclusão unicista simplesmente pela leitura da Bíblia; pelo contrário, salta à vista de qualquer leitor a distinção dessas três pessoas da Trindade, a começar pelo batismo de Jesus (Mt 3.16). Diversas vezes, Jesus deixou claro que Ele é uma Pessoa e o Pai outra (Jo 8.16,17; 17.3), embora sejam Eles o mesmo Deus (Jo 10.30).

Com frequência, Ele se dirigia ao Pai como outra Pessoa (Mt 20.23; Mt 26.39,42); também, nos seus discursos (Jo 5.18-23; 8.19; 10.18; 11.41,42); e na oração sacerdotal em João 17. Trata-se de um relacionamento do tipo eu, tu, ele. Quando Jesus anuncia a vinda do Consolador, Ele emprega a terceira pessoa (Jo 14.16,26). A Bíblia ensina que Jesus é “o Filho do Pai” e não o próprio Pai (2 Jo 3). Isso significa que não pode ser o próprio Pai do mesmo Filho.

Explicação: A leitura atenta da Bíblia revela claramente a distinção entre as pessoas da Trindade. O batismo de Jesus é um exemplo evidente, onde as três pessoas estão presentes de forma distinta. Jesus frequentemente se refere ao Pai como uma entidade separada, o que refuta a ideia unicista.

Além disso, a oração sacerdotal em João 17 demonstra um relacionamento interpessoal entre o Pai e o Filho. Essa clareza nas Escrituras é fundamental para a compreensão correta da natureza de Deus e da Trindade, confirmando que cada pessoa é única, mas todas são um só Deus.

III – Unicismo: Uma Heresia Antiga na Atualidade

  1. O problema

Da Lição: Na atualidade, existem alguns movimentos evangélicos pentecostais que são unicistas e ensinam a respeito de um Deus diferente. De forma sutil e por meio da música, esses unicistas ensinam esse desvio doutrinário sobre Deus. Isso não é um mero jogo de palavras. Jesus disse que a vida eterna implica esta distinção: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Essa passagem mostra que a salvação envolve duas pessoas distintas e que esse conhecimento não é cognoscível, mas místico, espiritual, que implica comunhão, fé, obediência, adoração. Conhecer a Deus é o mesmo que conhecer a Cristo, em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30). Jesus disse que ninguém conhece o Filho sem o Pai e vice-versa (Mt 11.27).

Explicação: O Unicismo, presente em alguns movimentos evangélicos contemporâneos, distorce a verdadeira natureza de Deus ao ensinar que Pai, Filho e Espírito Santo são a mesma pessoa. Essa confusão é frequentemente disseminada através de músicas e outras formas de comunicação.

A passagem de João 17.3 enfatiza a necessidade de reconhecer as distinções entre o Pai e o Filho para a compreensão plena da salvação. A vida eterna é baseada no conhecimento de um Deus verdadeiro e de Jesus Cristo, o que implica um relacionamento pessoal com ambas as pessoas da Trindade. Essa relação não é meramente intelectual; é uma experiência espiritual que envolve fé e adoração.

  1. Uma reflexão bíblica

Da Lição: O que dizer de pessoas convertidas por meio do ministério dessas músicas unicistas? O poder é da Palavra e não do tal movimento; a Palavra de Deus é a semente, mesmo sendo semeada por mãos enfermas e infeccionadas, a semente vai germinar. Jesus falou sobre isso no Sermão do Monte (Mt 7.21-23).

Alguns podem dizer que se sentem bem ao ouvir tais músicas. Assim, convém lembrar que ninguém está autorizado a fundar doutrinas com base em experiências humanas. As emoções caíram com a natureza humana no Éden (Jr 17.9), e não servem como instrumento aferidor da doutrina. A Bíblia é a única fonte de doutrina e não as nossas emoções, pois somos norteados pela Palavra na direção do Espírito (2 Pe 1.19; Jo 16.13).

Explicação: A reflexão sobre a conversão de pessoas através de ministérios unicistas levanta questões importantes sobre a autenticidade da fé. Embora a Palavra de Deus tenha poder para transformar vidas, o contexto em que essa Palavra é apresentada é crucial. A experiência emocional não deve ser a base para a formação de doutrinas.

A Bíblia deve ser a única referência para a fé e a prática cristã. As emoções, embora valiosas, podem ser enganosas, e é fundamental que a doutrina seja fundamentada na Escritura e não em sentimentos passageiros. A orientação do Espírito Santo, conforme revelado nas Escrituras, é o que deve guiar a vida cristã.

  1. A posição oficial

Da Lição: O Unicismo é condenado na Bíblia, considerado heresia pelas igrejas desde a sua origem e rejeitado pelos principais ramos do cristianismo e pela nossa Declaração de Fé (III.2). Temos um manifesto oficial contra o Unicismo e o uso de músicas de grupos unicistas em nossas igrejas.

A maioria de nossa liderança tem se posicionado contra essa heresia. A importância dessa decisão é para evitar que se adore a outro Jesus, um Jesus falso, diferente do revelado no Novo Testamento (2 Co 11.4).

Mas devemos destacar que não somos contra os unicistas, mas contra o unicismo, a doutrina desviante. Devemos manter contato respeitoso no nosso dia a dia com essas pessoas, embora discordando de suas crenças com mansidão (2 Jo 10,11).

Explicação: A posição oficial da igreja em relação ao Unicismo é clara e fundamentada nas Escrituras. A condenação dessa heresia é uma medida necessária para proteger a pureza da fé cristã e garantir que a adoração seja dirigida ao verdadeiro Jesus, conforme revelado no Novo Testamento.

A distinção entre unicistas e o unicismo é importante; a igreja busca manter uma postura respeitosa e amorosa em relação às pessoas, enquanto se opõe firmemente à doutrina que distorce a verdade sobre a Trindade. Essa abordagem permite um diálogo respeitoso, mesmo em meio a discordâncias teológicas.

Conclusão

Da Lição: A introdução do Credo de Atanásio resume a doutrina da Trindade: “Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo, deve professar a fé cristã. A qual é preciso que cada um guarde perfeita e inviolada ou terá com certeza de perecer para sempre.

A fé cristã é esta: que adoremos um Deus em trindade, e trindade em unidade; não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. O problema é que os Unitaristas separam a substância e os Unicistas confundem as pessoas, e assim creem num Deus distinto do que é apresentado pela Bíblia.

Explicação: A conclusão reafirma a importância da doutrina da Trindade como um elemento central da fé cristã. O Credo de Atanásio serve como um lembrete da necessidade de uma compreensão correta da natureza de Deus.

A confusão entre as pessoas da Trindade ou a separação de sua substância resulta em uma visão distorcida de Deus, que não corresponde ao que as Escrituras revelam. A proteção dessa verdade é vital para a saúde espiritual da igreja e para a salvação dos crentes, que devem adorar um Deus que é Triuno, em unidade e diversidade.

Comentário Adicional: A Importância da Trindade e a Rejeição do Unicismo

A doutrina da Trindade é um dos pilares fundamentais da fé cristã. Ela não apenas define a natureza de Deus, mas também molda a experiência espiritual dos crentes. A Trindade revela um Deus que é relacional por natureza, demonstrando que a comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo serve como modelo para os relacionamentos humanos.

Essa compreensão nos convida a viver em comunidade, refletindo a unidade e a diversidade que existem dentro da própria natureza de Deus.

A rejeição do Unicismo é crucial, pois essa heresia não apenas distorce a identidade de Deus, mas também compromete a essência do evangelho. Quando se ensina que Pai, Filho e Espírito Santo são a mesma pessoa, a singularidade da obra de cada um na salvação e na vida do crente é perdida.

Por exemplo, a intercessão de Cristo, que é uma parte vital da nossa fé, é mal interpretada sob uma perspectiva unicista. A oração de Jesus no Jardim do Getsêmani (Mt 26.39) é um exemplo claro da distinção entre o Filho e o Pai, que é essencial para entender o plano de salvação.

Além disso, a adoração a um “Jesus falso”, como mencionado na lição, pode levar à formação de uma espiritualidade superficial e desvinculada das verdades bíblicas. A experiência emocional, embora importante, não deve ser a base da fé. A Palavra de Deus é a única fonte confiável para a formação de doutrinas e práticas cristãs.

A verdadeira adoração deve ser fundamentada na revelação das Escrituras e na ação do Espírito Santo, que nos guia a toda a verdade (Jo 16.13).

Portanto, a defesa da doutrina da Trindade é uma questão de vital importância para a saúde espiritual da igreja. Manter a clareza sobre a natureza de Deus e a distinção entre as pessoas da Trindade é fundamental para garantir que a mensagem do evangelho permaneça pura e fiel ao que as Escrituras nos ensinam.

Essa vigilância teológica não apenas protege a igreja de erros, mas também promove um relacionamento mais profundo e autêntico com o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

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