LIÇÃO 4 PRÉ-ADOLESCENTES: O Tribunal de Cristo- EBD 1 Trimestre 2025

EBD- Lição 13 Pré-Adolescentes: "A Igreja Preparada"- EBD 1 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 4 PRÉ-ADOLESCENTES: O Tribunal de Cristo“.

A Lição de Hoje Encontra-se em:

1 Coríntios 3.13-15

  • 3 A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
  • 14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
  • 15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

A Bíblia Diz:

“Escutem! — diz Jesus. — Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito.” (Apocalipse 3.11)

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Introdução

Da Lição: Olá, amigo(a) pré-adolescente, a paz do Senhor! Jesus compara o trabalho realizado para Deus com uma grande plantação e diz que há muito serviço a fazer, porém, são poucos os trabalhadores (Mt 9.37). Com certeza, a obra de Deus precisa de muitas pessoas envolvidas na realização do serviço.

No entanto, esse trabalho não pode ser feito de qualquer maneira. Na lição de hoje, você aprenderá que todos teremos de comparecer perante o Tribunal de Cristo para prestarmos contas do serviço que realizamos para Deus (2 Co 5.10). Vamos entender como isso acontecerá.

Explicação: A introdução destaca a urgência e a importância do serviço cristão. A metáfora da plantação sugere que o trabalho no Reino de Deus é vasto e requer a colaboração de todos os crentes. O chamado ao Tribunal de Cristo é um lembrete de que nossas ações têm consequências eternas.

Essa perspectiva nos ajuda a entender que nossa vida não é apenas uma série de eventos aleatórios, mas parte de um plano divino maior. Cada um de nós tem um papel significativo a desempenhar na obra de Deus.

  1. QUEM SERÁ JULGADO?
  2. O Cristão em Serviço

Da Lição: Um dos grandes ensinamentos que Jesus Cristo deixou aos seus discípulos é que o crente não foi chamado para ser servido, mas sim para servir. O próprio Jesus foi o maior exemplo disso, conforme profetizado por Isaías (Is 53.13).

Ele curava, perdoava pecados, alimentava multidões, dava atenção aos pequenos e aos grandes e ensinava o caminho para chegar ao céu. Jesus até lavou os pés dos seus discípulos, um costume muito comum da época, praticado por um empregado (Jo 13.3-5). O Senhor nos ensina com a sua própria vida que é assim que devemos viver, sendo gratos a Deus por todas as coisas e servindo aos outros com alegria e sinceridade.

Explicação: O ensinamento sobre o serviço é fundamental para a vida cristã. Jesus não apenas nos chamou para servi-Lo, mas também nos deu o exemplo perfeito de serviço. O ato de lavar os pés dos discípulos é uma demonstração poderosa de humildade e amor. Este gesto nos ensina que, em nossa caminhada cristã, devemos estar dispostos a servir aos outros, independentemente de sua posição ou status.

O serviço é uma forma de expressar nosso amor por Deus e pelos outros, e é um componente essencial da vida cristã. Além disso, a gratidão deve ser a motivação por trás de nosso serviço, lembrando-nos de que tudo o que fazemos é uma resposta ao amor que recebemos de Deus.

  1. Os Dons São para Servir

Da Lição: A parábola dos talentos, registrada em Mateus 25.14-30, ensina que os dons que recebemos devem ser administrados com responsabilidade e dedicação, pois o Senhor exigirá a prestação de contas em relação aos frutos do nosso trabalho. Os talentos com os quais somos abençoados também são para abençoar. O julgamento da Igreja no Tribunal de Cristo será o cumprimento do ensinamento destacado na parábola dos talentos.

Explicação: A parábola dos talentos enfatiza a responsabilidade que temos em usar os dons que Deus nos deu. Cada um de nós é equipado de maneira única para contribuir para a obra de Deus. Essa diversidade de talentos é um reflexo da criatividade de Deus e da Sua intenção de que todos participem do Seu plano.

A prestação de contas no Tribunal de Cristo não é um momento de condenação, mas uma oportunidade para celebrar o que fizemos com os recursos que nos foram confiados. Isso nos encoraja a ser proativos em nosso serviço e a buscar maneiras de usar nossos talentos para o bem do Reino. A administração responsável de nossos dons é uma forma de glorificar a Deus e de impactar positivamente a vida das pessoas ao nosso redor.

  1. Cada Crente Tem um Chamado

Da Lição: O Senhor Jesus, enquanto esteve neste mundo, afirmou que muitos são chamados ao serviço da obra de Deus, mas poucos são os escolhidos (Mt 22.14). Isso significa que tão importante quanto os dons e trabalhos realizados é o relacionamento obediente com Deus. Por esse motivo, muitos ficarão surpresos ao não participar desse momento, pois não foram obedientes a Deus e nem O conheceram de verdade (Mt 25.41-46).

Explicação: O chamado de Deus é universal, mas a resposta a esse chamado varia entre os indivíduos. A obediência e o relacionamento íntimo com Deus são essenciais para que possamos cumprir nosso propósito. Aqueles que negligenciam esse relacionamento podem se surpreender ao se encontrarem excluídos do serviço no Reino.

Essa ideia nos desafia a avaliar nossa própria vida espiritual e a buscar um relacionamento mais profundo com Deus. A verdadeira comunhão com Deus nos capacita a discernir nosso chamado e a viver de acordo com Ele.

  1. O QUE SERÁ JULGADO?

Da Lição: A Bíblia ressalta que todos deverão comparecer diante do Tribunal de Cristo. Todavia, o cristão não será julgado pelos pecados cometidos, haja vista que já estará a salvo (2 Co 5.21), e sim, com base em alguns aspectos da sua vida. Antes de entrar nesses detalhes, vamos entender melhor a natureza desse tribunal.

  1. O que é o Tribunal de Cristo?

Da Lição: Trata-se do dia em que os cristãos deverão prestar contas a Deus de tudo o que fizeram em vida. Como cristãos, somos salvos pela fé em Jesus Cristo e chamados também a servir ao Senhor por meio dos dons espirituais e ministeriais (cf. 1 Co 12). Mais do que um privilégio, servir a Deus é uma grande missão. Se a cumprirmos de boa vontade, seremos recompensados. Caso contrário, apenas uma responsabilidade nos foi confiada (1 Co 9.17).

Explicação: O Tribunal de Cristo é um momento de avaliação das obras de cada crente. Essa avaliação não é sobre a salvação, que é garantida pela fé em Cristo, mas sobre a qualidade do serviço prestado. Isso nos ensina que a vida cristã é mais do que crer; é também agir. O serviço a Deus é uma missão que deve ser realizada com alegria e dedicação, refletindo nosso amor por Ele. O Tribunal de Cristo nos motiva a viver de maneira intencional, sabendo que nossas ações têm um valor eterno.

  1. O Trabalho para Deus

Da Lição: Já observou como a obra de Deus é diversificada? Alguns cantam, outros pregam; uns organizam o templo, outros lideram grupos. Há também os que ensinam e os que administram. Logo, Deus distribui talentos e capacita os Seus servos para o trabalho. Entretanto, é importante entender que Deus examina os corações.

Jesus ensinou que a intenção é muito importante; isto é, não adianta fazer algo na Casa de Deus com o objetivo de parecer melhor que os outros. Devemos fazer tudo com humildade e para a glória do Senhor (Fp 2.3; Cl 3.17).

Explicação: A diversidade de dons e ministérios dentro da igreja é uma demonstração da criatividade de Deus. Cada um de nós tem um papel único a desempenhar, e Deus nos capacita para isso. No entanto, a motivação por trás de nossas ações é crucial. Servir com humildade e sinceridade é o que agrada a Deus.

Ele não se importa apenas com o que fazemos, mas com o porquê fazemos. Essa intenção pura é o que será avaliado no Tribunal de Cristo. Portanto, devemos sempre examinar nossos corações e garantir que nossas ações sejam motivadas por amor e gratidão a Deus.

  1. O Comportamento do Cristão

Da Lição: A intenção daquilo que fazemos é importante não apenas com relação às nossas atitudes na obra de Deus, mas também ao que fazemos e decidimos ao longo da vida. Por isso, devemos fazer sempre o melhor para Deus e de todo o coração (Cl 3.23).

Explicação: O comportamento do cristão reflete sua fé e compromisso com Deus. Cada ação, cada escolha deve ser feita com a intenção de glorificar a Deus. Isso implica não apenas em servir na igreja, mas também em viver de maneira que honre a Deus em todos os aspectos da vida. Essa consistência entre fé e prática é essencial para um testemunho eficaz. A forma como nos comportamos no dia a dia, em casa, na escola e em nossas interações, deve refletir os princípios de Cristo.

  1. COMO SERÁ A RECOMPENSA?

Da Lição: Deus determinou um dia para recompensar os Seus filhos por todo o trabalho que realizaram com amor em Sua obra, bem como por se comportarem de acordo com a Sua santa Palavra.

  1. Dignos de Serem Recompensados

Da Lição: Todo crente terá sua conduta e o modo como usou os seus talentos julgados naquele dia. Como lemos em 1 Coríntios 3.11-15, suas obras serão provadas pelo fogo e, se forem boas, resistirão; se forem más, desaparecerão. Assim, aqueles que vivem com integridade de coração, fazendo tudo para a glória de Deus, não precisam temer, porque serão achados dignos de serem recompensados.

Explicação: A metáfora do fogo é poderosa, pois representa o teste final das obras. O que é duradouro e verdadeiro resistirá, enquanto o que é superficial ou egoísta será consumido. Essa avaliação nos encoraja a viver com integridade e a buscar a excelência em nosso serviço a Deus.

A certeza de que seremos recompensados por nossas boas obras é uma motivação para perseverar na fé e no serviço. Isso também nos lembra que, mesmo em momentos de falha, a graça de Deus nos permite recomeçar e alinhar nossas ações com Sua vontade.

  1. Presentes Eternos

Da Lição: Muitas pessoas dedicam suas vidas ao trabalho para juntarem tesouros nesta terra. Contudo, Jesus nos manda juntar tesouros no céu (Mt 6.19-20). As riquezas que são acumuladas aqui podem ser roubadas ou destruídas, mas as que são reunidas no céu não acabam, pois são eternas. Como vimos, tudo o que fazemos tem valor para Deus.

Explicação: A comparação entre tesouros terrenos e celestiais enfatiza a transitoriedade das coisas materiais e a eternidade das recompensas espirituais. Investir em coisas que têm valor eterno, como o serviço a Deus e o amor ao próximo, é a verdadeira riqueza. Essa perspectiva nos ajuda a priorizar o que realmente importa em nossas vidas e a viver com um propósito claro. Juntar tesouros no céu nos encoraja a agir com generosidade e a buscar oportunidades para servir aos outros, sabendo que cada ato de bondade é registrado por Deus.

  1. Haverá Diferença entre Recompensas

Da Lição: Cada crente receberá a recompensa de acordo com a qualidade do que realizou para Deus: se de todo o coração ou apenas para cumprir uma responsabilidade confiada. Segundo as Escrituras Sagradas, o crente terá galardão até mesmo por um copo de água que for servido para um servo de Deus (Mt 10.42). Recompensas como essas são tesouros que juntamos no céu e, por mais simples que pareçam, não devem ser tratadas como menos importantes.

Explicação: A justiça de Deus se manifesta na maneira como as recompensas são distribuídas. Mesmo as ações mais simples, quando feitas com amor e dedicação, são valorizadas por Deus. Isso nos ensina que não devemos desprezar as pequenas coisas, pois elas podem ter um grande impacto no Reino de Deus. Cada ato de serviço, por menor que seja, é significativo e reconhecido por Deus.

Essa verdade nos motiva a ser diligentes em nosso serviço, independentemente da visibilidade ou reconhecimento que recebemos dos outros.

Conclusão

Da Lição: Devemos nos esforçar para permanecermos fiéis à Palavra de Deus, fazendo todas as coisas, grandes ou pequenas, dentro ou fora de casa, com o fim de agradá-Lo. O Senhor nos salvou e ainda está preparando recompensas para nós. Ele nos alcançou pelo Seu infinito amor.

Explicação: A conclusão nos lembra da importância de viver uma vida de fidelidade e serviço a Deus. Cada aspecto de nossas vidas deve ser orientado para agradar a Deus, reconhecendo que Ele nos chamou para um propósito maior. A expectativa das recompensas eternas nos motiva a perseverar e a dedicar nossas vidas ao serviço do Reino.

Que possamos viver com a certeza de que nossas ações têm valor eterno e que, ao servirmos aos outros, estamos servindo ao próprio Deus. Isso nos encoraja a cultivar um coração grato e a viver de maneira que reflita a luz de Cristo em um mundo que precisa desesperadamente de esperança e amor.

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