Lição 5 Adolescentes: O grande erro da humanidade / 1 Trimestre 2025

LIÇÃO 12 ADOLESCENTES: José: Chamado para viver o plano de Deus- EBD 1 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA:  LIÇÃO 5 ADOLESCENTES  “O grande erro da humanidade

LEITURA BÍBLICA

Gênesis 3.1-15

A MENSAGEM

“Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor.” (Rm 6.23)

Explicação: Este versículo encapsula a essência da mensagem do Evangelho. O contraste entre o “salário do pecado” e o “presente gratuito de Deus” ilustra a gravidade do pecado e a generosidade da graça divina. A morte é a consequência inevitável do pecado, mas Deus oferece a vida eterna como um dom que não pode ser conquistado, mas apenas recebido pela fé em Cristo. Essa dualidade é fundamental para entender a natureza da salvação e a necessidade de um Salvador.

INTRODUÇÃO

Da Lição: O mundo nem sempre foi um ambiente perigoso, com doenças, mortes, catástrofes e outros males. Antes do pecado, tudo era perfeito. Porém, Adão e Eva, representando toda a humanidade, resolveram desobedecer ao mandamento divino e assumir as consequências desse ato. Você sabe os detalhes dessa história, do maior erro da humanidade? Vamos aprender mais sobre o assunto nesta lição.

Explicação: A introdução nos leva a refletir sobre a condição original da criação, onde tudo era bom e perfeito. A desobediência de Adão e Eva não foi apenas um ato isolado, mas uma escolha que teve repercussões para toda a humanidade.

Essa narrativa é essencial para a teologia do pecado e da redenção, pois estabelece a necessidade de um Salvador que possa restaurar o que foi perdido no Éden. A história do pecado é a história da humanidade, e compreender suas raízes é fundamental para entender a necessidade de Cristo.

I – A ORIGEM DO PECADO

  1. O que é pecado?

Da Lição: Basicamente, é desobediência à vontade divina (1 Jo 3.4), é errar o alvo proposto por Deus (Sl 25.7), é transgredir o mandamento perfeito do Senhor (Rm 3.23).

Explicação: O pecado é uma violação da lei de Deus e uma separação da Sua vontade. A definição de pecado como “errar o alvo” é particularmente poderosa, pois nos lembra que Deus tem um propósito e um plano para cada um de nós. Quando pecamos, nos afastamos desse propósito. A transgressão é uma escolha consciente que resulta em consequências espirituais e físicas, e a compreensão do pecado nos leva a reconhecer a necessidade de arrependimento e perdão.

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  1. A ordem dada ao homem

Da Lição: Ao plantar o jardim com diversidade de frutas para sustento dos humanos, Deus disse que poderia comer de tudo, menos da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.16,17). A ordem não era complexa; não foi difícil compreender. Bastava não comer daquele fruto; somente isso, e o homem não teria problemas em sua vida perfeita no Éden.

Explicação: A simplicidade do mandamento de Deus destaca Sua bondade e generosidade. Deus criou um ambiente abundante e deu ao homem liberdade, mas também estabeleceu uma escolha que testaria a obediência e a confiança do homem.

Esse mandamento não era apenas uma proibição, mas um convite a confiar na sabedoria do Criador. A árvore do conhecimento do bem e do mal representa a escolha entre seguir a vontade de Deus ou buscar a autonomia, uma luta que continua a ser relevante para a humanidade hoje.

Da Lição: Por que Deus deu aquele mandamento a Adão? Deus só dá mandamentos que sejam possíveis de serem cumpridos. Assim, aquela árvore proibida era como um termômetro da obediência de Adão. Não comer o fruto era uma declaração de amor ao Criador, uma manifestação de confiança em Sua bondade, pois os mandamentos do Senhor são perfeitos (Sl 119.96).

Explicação: A ideia de que os mandamentos de Deus são possíveis de serem cumpridos é fundamental para a compreensão da relação entre Deus e a humanidade. A proibição da árvore não era um capricho divino, mas uma oportunidade para Adão demonstrar sua lealdade e amor a Deus.

A obediência é uma resposta natural à bondade e ao cuidado do Criador. Essa dinâmica entre amor e obediência é central na teologia bíblica, mostrando que a verdadeira liberdade é encontrada na submissão à vontade de Deus.

  1. A desobediência no jardim

Da Lição: No Éden, havia uma cobra. O Diabo usou a cobra — é ele quem tenta todas as pessoas para caírem em pecado (Ap 12.9). A cobra iniciou um diálogo com Eva. A primeira estratégia foi questionar o conteúdo do mandamento do Criador.

Explicação: A serpente representa a astúcia e a manipulação do inimigo de Deus. O diálogo entre a serpente e Eva revela a estratégia de Satanás de semear dúvida e confusão sobre a palavra de Deus. Ao questionar o mandamento divino, a serpente tenta minar a confiança de Eva em Deus, uma tática que ainda é utilizada hoje. Este relato nos ensina sobre a importância de conhecer e confiar na palavra de Deus para resistir às tentações.

Da Lição: Eva não resistiu; viu que a fruta era bonita, desejável e que poderia dar a ela conhecimento. Então, comeu e deu da fruta a Adão, que também comeu (Gn 3.6). Adão não foi enganado, o que torna seu erro mais grave. Assim, entrou o pecado no mundo. Após a desobediência, em lugar de conhecimento, Adão e Eva provaram pela primeira vez o medo (Gn 3.10).

Explicação: A decisão de Adão e Eva de desobedecer a Deus é um ponto crítico na história da humanidade. A escolha de Eva, impulsionada pela aparência e pela promessa de conhecimento, ilustra como as tentações podem se apresentar de maneira atraente, mas levam a consequências devastadoras.

A desobediência não apenas trouxe o pecado, mas também introduziu o medo e a vergonha na experiência humana. Essa transição de inocência para culpa é um tema central na narrativa bíblica, mostrando a profundidade do impacto do pecado na relação entre Deus e a humanidade.

II – AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

  1. Consequências para o homem

Da Lição: A recompensa do pecado foi a morte (Gn 2.17). A morte entrou no mundo mediante o pecado do ser humano, e ela opera de três formas:

  • Morte física (Mt 10.28; Jo 11.14): este mal atinge a todos — crentes e ímpios, ricos e pobres — e manifesta-se de diversas maneiras, seja na debilidade do corpo pelos muitos anos de vida, seja por acidentes, ou até mesmo em atos de violência.
  • Morte espiritual: é a separação entre o homem e Deus; é a condição dos que estão separados por não terem confessado a Jesus como Salvador (Jo 6.50-53; Rm 7.11).
  • Morte eterna: as pessoas que morrerem sem Cristo serão condenadas a um estado de separação eterna de Deus (Ap 20.12,14).

Explicação: As consequências do pecado são profundas e abrangentes. A morte física é uma realidade que todos enfrentamos, mas a Bíblia também nos alerta sobre a morte espiritual, que é a separação de Deus. Essa separação é o resultado do pecado e é o estado natural de todos que não estão em Cristo.

A morte eterna, por sua vez, é a consequência final da rejeição a Deus. A compreensão dessas consequências é crucial para a teologia da salvação, que oferece a vida eterna em Cristo como uma solução para a morte que o pecado trouxe.

  1. Consequências para a natureza

Da Lição: A natureza também recebeu uma pena por ocasião do pecado, pois a partir da sentença divina a terra não daria mais seu fruto com facilidade, mas produziria matos e espinhos. Adão deveria trabalhar de forma dura para conseguir seu sustento (Gn 3.17,18).

Explicação: A queda não afetou apenas a humanidade, mas também a criação. A natureza, que antes era perfeita, agora sofre as consequências do pecado. O trabalho se tornou árduo, e a terra passou a produzir espinhos e cardos. Isso nos ensina que o pecado tem um impacto abrangente, afetando tudo ao nosso redor.

A criação geme e aguarda a redenção, como mencionado em Romanos 8.19-22, onde Paulo fala sobre a expectativa da criação pela revelação dos filhos de Deus. Essa expectativa aponta para a restauração final que será realizada por Cristo.

III – A PROMESSA DE SALVAÇÃO

  1. Deus promete uma solução para o pecado

Da Lição: Diante do pecado de Adão e Eva, Deus afirmou que haveria inimizade entre a cobra e a mulher. Também disse que o descendente de Eva feriria a cabeça do animal mentiroso, enquanto a cobra feriria o calcanhar do fruto do ventre da mulher (Gn 3.15). Esta promessa estava ligada ao envio de Cristo à terra, que é a solução para o pecado do homem (2 Co 5.19).

Explicação: Gênesis 3.15 é frequentemente chamado de “protoevangelho”, ou seja, a primeira menção do Evangelho na Bíblia. Essa promessa de inimizade entre a serpente e a mulher aponta para a luta contínua entre o bem e o mal. O descendente da mulher, que é Cristo, triunfaria sobre Satanás, ferindo sua cabeça, enquanto a serpente feriria o calcanhar de Cristo.

Essa passagem é fundamental para a compreensão da obra redentora de Jesus, que veio para derrotar o pecado e a morte. A promessa de Deus de enviar um Salvador é a esperança central do cristianismo.

  1. O nascimento do Salvador

Da Lição: Eva não contemplou o cumprimento da promessa do Salvador. Mas, à Maria, descendente de Eva, foi anunciado, por um anjo, que seria mãe do Salvador e que isso ocorreria de forma milagrosa, pelo poder do Espírito Santo (Lc 1.26-35); seu filho seria Filho do Altíssimo (Lc 1.32).

Explicação: A encarnação de Cristo é o cumprimento da promessa feita no Éden. Maria, ao receber a notícia do anjo, torna-se parte do plano redentor de Deus. O nascimento de Jesus é um evento que muda a história, pois Ele é o cumprimento das profecias messiânicas.

O fato de que Ele veio ao mundo de forma milagrosa destaca a intervenção divina na história da humanidade. A encarnação não é apenas um ato de amor, mas também uma demonstração da soberania de Deus em cumprir Suas promessas de maneira perfeita.

Da Lição: Jesus, recém-nascido, quando foi levado ao templo em Jerusalém, foi tomado nos braços por Simeão, que reconheceu pelo Espírito Santo ser o Cristo, o Salvador; na mesma cena, a profetisa Ana glorificou a Deus pelo Messias. Cumprida estava a promessa do Éden. Deus enviou ao mundo uma solução para o pecado (Rm 5.17-19), de forma que todos os que creem em Jesus são salvos (Rm 10.9,10) e são feitos filhos de Deus (Jo 1.12).

Explicação: O reconhecimento de Simeão e Ana no templo é um momento de grande significado espiritual. Eles representam aqueles que aguardavam a vinda do Messias e reconhecem em Jesus o cumprimento das promessas de Deus. A salvação oferecida em Cristo é um presente que transforma vidas e restaura a relação entre o homem e Deus.

A passagem de Romanos 10.9-10 destaca a simplicidade do evangelho: a fé em Jesus como Senhor e a crença em Sua ressurreição são suficientes para a salvação. Essa mensagem é central para a fé cristã e nos convida a responder ao chamado de Deus.

CONCLUSÃO

Da Lição: Adão e Eva pecaram contra Deus. Eles duvidaram em seus corações do bom mandamento divino e escolheram desobedecer a Deus. Assim, o pecado entrou no mundo, trazendo muitas consequências ruins para o homem e para a natureza. Deus, porém, providenciou uma forma de o homem voltar a se relacionar com Ele ao enviar Jesus ao mundo. Cristo é o cumprimento da promessa do Éden. Ele é o Salvador!

Explicação: A conclusão nos leva a refletir sobre a gravidade do pecado e suas consequências, mas também sobre a grandeza da graça de Deus. A história de Adão e Eva é um lembrete de que a desobediência traz separação, mas a promessa de Deus em enviar Jesus oferece reconciliação e esperança.

A obra redentora de Cristo é o clímax da narrativa bíblica, mostrando que, apesar do grande erro da humanidade, Deus sempre teve um plano de salvação. Essa esperança deve nos motivar a viver em obediência e fé, confiando em Deus para nos guiar em nossa jornada espiritual.

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