CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA
- JEOVANE SANTOS.
DESCOMPLICADA: LIÇÃO 5 ADULTOS –“ Jesus é Deus“
TEXTO ÁUREO
Da Lição: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1.1)
Explicação: Este versículo é fundamental para a compreensão da natureza de Jesus. O termo “Verbo” (ou “Logos” em grego) refere-se a Jesus como a expressão plena de Deus. Ele não apenas estava com Deus, mas era Deus, enfatizando a unidade e a eternidade da Sua existência. Esse conceito é vital para entender a divindade de Cristo.
VERDADE PRÁTICA
Da Lição: A divindade de Jesus está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.
Explicação: A afirmação de que a divindade de Jesus é clara nas Escrituras reflete a importância de reconhecer não apenas quem Ele é, mas também o que Ele fez. As obras de Jesus, como curar os enfermos, ressuscitar os mortos e ensinar com autoridade, revelam Seu caráter divino e Sua missão como Salvador. Essa verdade deve ser um pilar na vida cristã, levando os fiéis a confiar plenamente em Sua divindade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Da Lição: João 1.1-4, 9-14 1
Explicação: Esta passagem é rica em significado e revela a essência de Jesus como Deus encarnado. O “Verbo” não apenas existia antes da criação, mas também foi o agente da criação (“todas as coisas foram feitas por ele”). O versículo 14 destaca a encarnação de Jesus, onde Ele se fez carne e habitou entre nós, o que é uma demonstração poderosa do amor e da proximidade de Deus com a humanidade.
A rejeição que Ele enfrentou e a promessa de que aqueles que O recebem se tornam filhos de Deus ressaltam a importância de aceitá-Lo em nossas vidas.
INTRODUÇÃO
Da Lição: O apóstolo João, como judeu monoteísta instruído na sinagoga, não está apresentando um novo Deus, mas colocando o Verbo dentro da divindade dos seus antepassados. O apóstolo não admitia, em hipótese alguma, outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30). Por isso, no prólogo do seu Evangelho, ele descreve o Verbo com os atributos da deidade, aqueles que mais se destacam no seu relato do começo ao fim.
Explicação: A introdução de João ao seu Evangelho é significativa, pois ele estabelece um fundamento sólido para a compreensão de Jesus como Deus. Ao colocar o “Verbo” dentro do contexto da tradição judaica, João reafirma a crença monoteísta, mostrando que Jesus não é um novo deus, mas a plena revelação do Deus de Israel. Essa abordagem é crucial para os leitores, pois conecta a divindade de Jesus com a história e a fé judaica, enfatizando que a revelação de Deus em Cristo é a continuidade da promessa feita ao povo de Israel.
I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS
Da Lição: Jesus é Deus. O Novo Testamento é direto quanto à natureza divina de Jesus: “E o Verbo era Deus” (Jo 1.1); “Ao que Tomé lhe respondeu: — Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28); “mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo” (Fp 2.6, NAA); “para conhecimento do mistério de Deus, que é Cristo” (Cl 2.2, NAA); “e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13, NAA); “aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1, NAA); “E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20, NAA).
Explicação: A afirmação de que Jesus é Deus é uma verdade central na fé cristã. Os versículos citados mostram que a divindade de Jesus não é apenas uma interpretação, mas uma realidade claramente expressa nas Escrituras. A declaração de Tomé, reconhecendo Jesus como “Senhor meu e Deus meu”, é um testemunho poderoso da Sua divindade.
Além disso, passagens como Filipenses 2.6 e Colossenses 2.2 reforçam a ideia de que Jesus, embora tenha se tornado humano, nunca deixou de ser Deus. Essa compreensão é vital para a nossa fé, pois a divindade de Cristo é a base da nossa salvação.
Seus Atributos Absolutos
Da Lição: Os atributos são perfeições próprias da essência de Deus. Os atributos absolutos ou incomunicáveis são exclusivos da divindade, como onipotência, eternidade, onisciência e onipresença. A onipotência significa “ter todo poder, ser todo-poderoso”; Jesus é onipotente (Mt 28.18; Ef 1.21; Ap 1.8). Ele é eterno (Is 9.6; Ml 5.2; Hb 13.8). “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1) indica que Ele já existia antes mesmo da criação com o Pai (Gn 1.1).
Explicação: Os atributos absolutos de Deus são características que não podem ser compartilhadas com a criação. A onipotência de Jesus, por exemplo, é demonstrada em Sua autoridade sobre a natureza, doenças e até mesmo a morte. A eternidade de Jesus nos lembra que Ele não foi criado, mas sempre existiu com o Pai. Este conceito é fundamental, pois implica que Jesus é atemporal e transcende a criação. Essas verdades nos ajudam a entender a grandeza de Jesus e a confiar n’Ele em todas as circunstâncias.
Da Lição: A onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo; Jesus é onipresente (Mt 18.20; 28.20). A onisciência é o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade passada e futura. Jesus possui esse atributo (Mt 17.27; Jo 1.47,48; 2.24,25; 4.17,18; 16.30; 21.17).
Explicação: A onipresença de Jesus, especialmente em Mateus 18.20 e 28.20, nos assegura que Ele está sempre conosco, mesmo quando não O vemos fisicamente. Essa verdade é um conforto para os cristãos, pois sabemos que nunca estamos sozinhos.
A onisciência de Jesus, por outro lado, revela que Ele conhece nossos corações, pensamentos e necessidades antes mesmo de os expressarmos. Isso nos convida a uma relação mais profunda e honesta com Ele, sabendo que Ele entende tudo o que estamos passando.
II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS
1. Arianismo
Da Lição: Os primeiros a negarem a divindade de Jesus foram os ebionitas, seguidos pelos monarquianistas dinâmicos, mas a heresia principal que abalou os fundamentos da igreja foi o Arianismo. O termo “arianismo” vem de Ário, o expoente dessa doutrina em Alexandria a partir do ano 318.
Explicação: O Arianismo surgiu em um contexto de debates teológicos sobre a natureza de Cristo. Ário, um presbítero de Alexandria, ensinou que Jesus era uma criatura, não o Criador. Essa heresia teve um impacto significativo na Igreja primitiva, levando a conflitos e concílios que buscavam reafirmar a divindade de Cristo. A discussão sobre a natureza de Jesus é crucial, pois determina a compreensão da salvação e da relação entre o Pai e o Filho.
Da Lição: Ele negava a divindade de Cristo e o considerava como um deus de segunda categoria. Ário rejeitava a eternidade do Verbo; embora defendesse sua existência antes da encarnação, recusava que fosse Ele eterno com o Pai, insistindo na tese de que o Verbo foi criado como primeira criatura de Deus. A palavra de ordem arianista era: “houve tempo que o Verbo não existia”.
Explicação: A negação da eternidade do Verbo é uma das principais falhas do Arianismo. Ao afirmar que houve um tempo em que o Verbo não existia, Ário contradiz a revelação bíblica de que Jesus é coeterno com o Pai. Essa ideia de um “deus de segunda categoria” diminui a grandeza de Cristo e compromete a mensagem do evangelho, que proclama Jesus como o Salvador divino, igual ao Pai em essência e poder.
2. Suas Explicações
Da Lição: Ário e seus seguidores pinçavam as Escrituras aqui e acolá em busca de algumas passagens bíblicas para dar sustentação às suas crenças. Seguem algumas delas, as mais emblemáticas: “O Senhor me criou no princípio dos seus caminhos” (Pv 8.22 – LXX); “o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15); “houve tempo em que o Filho não existia”.
Explicação: A interpretação errônea dessas passagens por Ário e seus seguidores ilustra como a má exegese pode levar a heresias. Por exemplo, Provérbios 8.22 é frequentemente mal interpretado para sugerir que Jesus foi criado, enquanto a passagem realmente fala da sabedoria de Deus.
Além disso, Colossenses 1.15 menciona Jesus como “primogênito de toda a criação”, mas isso se refere à Sua posição de preeminência e não à Sua natureza criacional. Essa confusão linguística e teológica tem consequências profundas para a compreensão da divindade de Cristo.
Da Lição: Outra passagem favorita era: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Com isso, ignoravam todo o pensamento bíblico que defende a eternidade e a deidade de Cristo (Jo 1.1-3).
Explicação: A passagem de João 17.3 é frequentemente usada para argumentar que Jesus não é Deus, mas essa interpretação ignora o contexto mais amplo da Escritura. Jesus, ao falar sobre a vida eterna, está enfatizando a relação entre o Pai e o Filho, mas isso não diminui Sua divindade. Na verdade, a Bíblia ensina que conhecer a Deus é também conhecer a Cristo, pois ambos são um em essência (Jo 10.30).
3. Como Solucionar a Controvérsia?
Da Lição: A tradução “criou” de Provérbios 8.22 da Septuaginta é opcional, pois o verbo hebraico nessa passagem é qánâ, “obter, adquirir, criar”, mas o sentido de “criar” para trazer à existência algo do nada é o verbo bãrã’, como em Gênesis 1.1.
Explicação: A discussão sobre a tradução de Provérbios 8.22 é crucial para esclarecer a posição de Jesus na criação. O verbo hebraico “qánâ” pode ser interpretado de várias maneiras, mas não implica que Jesus foi criado. A palavra “bãrã'” é usada especificamente para descrever a criação ex nihilo (do nada) e é aplicada a Deus. Portanto, é importante entender que Jesus, como o Verbo, é o agente da criação, não uma criatura.
Da Lição: O texto de Colossenses 1.15 diz que Jesus é o primogênito de toda a criação, e não o primogênito de Deus. A palavra prototokos, “primogênito, primeiro, chefe”, foi usada pelos escritores sagrados com o sentido de importância, prioridade, posição, primazia, preeminência (Cl 1.15-18). Ou seja, Jesus encarnado tem a primazia na criação, é a imagem do Deus invisível porque é Deus. Conhecer a Deus (Jo 17.3) é o mesmo que conhecer a Cristo, em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho (Jo 10.30).
Explicação: A palavra “primogênito” em Colossenses 1.15 deve ser entendida no contexto de preeminência e autoridade. Jesus é o primeiro em importância e posição, não em cronologia. Essa distinção é vital para a compreensão correta da natureza de Cristo. Ele é a imagem do Deus invisível, o que significa que, ao conhecê-Lo, conhecemos a Deus. Essa relação íntima entre o Pai e o Filho é um dos fundamentos da fé cristã.
III – IMPLICAÇÕES DO ARIANISMO NA ATUALIDADE
1. A Tradução do Novo Mundo
Da Lição: A exemplo do Arianismo, há um movimento religioso que usa a Bíblia fora do contexto por meio de uma versão exclusiva das Escrituras, denominada Tradução do Novo Mundo. Trata-se de uma versão tendenciosa. Veja alguns exemplos de suas falsificações: “e a Palavra era um deus” (Jo 1.1), “deus” com “d” minúsculo, visto que o texto correto é: “e a Palavra era Deus” ou “e o Verbo era Deus”.
Explicação: A Tradução do Novo Mundo, utilizada pelas Testemunhas de Jeová, tem sido criticada por suas alterações que visam apoiar a crença de que Jesus não é Deus. A mudança de “Deus” para “um deus” em João 1.1 distorce a mensagem original do texto grego, que afirma a plena divindade de Cristo. Essa manipulação das Escrituras é um exemplo claro de como a heresia pode se perpetuar por meio de traduções tendenciosas, levando muitos a uma compreensão errada da natureza de Jesus.
Da Lição: O texto sagrado declara: “grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13); “nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1); essas passagens falam textualmente que Jesus é Deus. Entretanto, a Tradução do Novo Mundo diz: “do grande Deus e do nosso Salvador, Jesus Cristo”; “do nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo”. Mudaram o texto sagrado acrescentando um “do”, onde não existe no texto grego, para desvincular a divindade de Jesus.
Explicação: Essas alterações na Tradução do Novo Mundo são exemplos de como a interpretação errônea das Escrituras pode levar à negação da divindade de Cristo. Ao adicionar palavras que não estão presentes no texto original, a tradução tenta criar uma separação entre Deus e Jesus, o que é contrário ao ensino bíblico. É essencial que os cristãos conheçam o contexto e a verdade das Escrituras para que possam defender a divindade de Jesus de maneira eficaz.
2. Os Movimentos Orientais
Da Lição: Nenhum deles reconhece a divindade de Jesus e, para os panteístas monistas, não existe Trindade e nem Jesus. O movimento Hare Krishna, por exemplo, nega a divindade de Jesus e não acredita que Ele seja o Salvador, pois vê o Senhor Jesus como um mero guia espiritual e como uma das inúmeras encarnações de Krishna.
Explicação: Os movimentos orientais frequentemente rejeitam a ideia de uma Trindade e a divindade de Jesus, tratando-O como um mestre espiritual entre muitos. Essa visão panteísta diminui a singularidade de Cristo e a importância de Sua obra redentora.
Para os cristãos, é vital compreender que Jesus não é apenas um guia, mas o Salvador, cuja morte e ressurreição são centrais para a salvação da humanidade. Essa verdade deve ser proclamada com clareza em nossos testemunhos e ensinamentos.
3. Outros Grupos
Da Lição: O Jesus do Alcorão é um mero mensageiro, não é reconhecido como Deus, nem como o Filho de Deus, nem como Salvador, nem morreu e nem ressuscitou. As religiões reencanacionistas recusam a deidade absoluta de Jesus, a sua ressurreição dentre os mortos e não reconhecem a sua singularidade. O Jesus deles não passa de mais um médium ou um dos grandes mestres e filósofos.
No entanto, a Bíblia nos mostra que Jesus é muito mais (Ef 1.21; Hb 7.26), é o Deus em forma humana (Rm 9.5).
Explicação: A visão do Jesus apresentada no Alcorão e nas religiões reencanacionistas é uma distorção da verdadeira identidade de Cristo. Ao reduzi-Lo a um mero mensageiro ou a um grande mestre, essas crenças ignoram a plenitude da revelação de Deus em Jesus. A Bíblia, no entanto, nos afirma que Jesus é o próprio Deus encarnado, que veio ao mundo para salvar a humanidade. Essa verdade é crucial para a fé cristã, pois a divindade de Cristo é o fundamento da nossa esperança e salvação.
CONCLUSÃO
Da Lição: Diante do exposto, a conclusão bíblica é que somente Deus pode salvar; somente Ele é o Salvador (Is 45.21). Se o Senhor Jesus não é Deus, logo não pode ser Salvador, então nega a divindade de Jesus é negar a salvação.
Explicação: A negação da divindade de Jesus tem implicações profundas para a fé cristã. Se Jesus não é Deus, então Sua obra redentora não tem valor. A salvação que Ele oferece é baseada em Sua natureza divina e em Sua capacidade de perdoar pecados. Portanto, é essencial que os cristãos afirmem e defendam a divindade de Cristo, pois essa verdade é a chave para a compreensão do evangelho e da vida eterna.
A Divindade de Jesus: Uma Perspectiva Teológica
A divindade de Jesus Cristo é uma das doutrinas mais fundamentais da fé cristã, e sua compreensão é essencial para a teologia cristã. Esta doutrina não apenas define a natureza de Jesus, mas também tem profundas implicações para a salvação, a adoração e a vida cristã.
- A Natureza de Cristo
A afirmativa de que “Jesus é Deus” é sustentada por diversas passagens bíblicas que atestam Sua divindade. O Evangelho de João, em seu prólogo, inicia com a declaração: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).
Este versículo não apenas estabelece a pré-existência de Cristo, mas também Sua igualdade com Deus. A palavra “Verbo” (Logos) implica que Jesus é a expressão perfeita de Deus, revelando Sua vontade e natureza ao mundo.
A teologia cristã clássica afirma que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, uma doutrina conhecida como a “união hipostática”. Isso significa que, em uma única pessoa, coexistem as duas naturezas, divina e humana, sem confusão ou separação. Essa união é crucial para a compreensão da obra redentora de Cristo, pois somente um Salvador que é verdadeiramente Deus pode oferecer um sacrifício suficiente para a expiação dos pecados da humanidade.
- A Eternidade e Atributos de Cristo
Os atributos de Deus são perfeições que pertencem à Sua essência, e a Bíblia afirma que Jesus possui esses atributos. Ele é onipotente, onisciente e onipresente. A onipotência de Jesus é evidenciada em passagens como Mateus 28.18, onde Ele declara: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”.
Sua onisciência é demonstrada em sua capacidade de conhecer os corações e pensamentos das pessoas (João 2.24-25), e Sua onipresença é garantida nas promessas de que Ele estaria com Seus seguidores até o fim dos tempos (Mateus 28.20).
A eternidade de Cristo é um conceito central na teologia cristã. A afirmação de que “no princípio era o Verbo” (João 1.1) implica que Jesus não foi criado, mas sempre existiu com o Pai. Essa verdade é fundamental para a compreensão da Trindade, onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo coexistem eternamente em perfeita unidade.
- Implicações da Divindade de Jesus
A divindade de Jesus tem profundas implicações para a salvação. Se Jesus não é Deus, então Sua morte na cruz não poderia proporcionar a redenção necessária para a humanidade. A Bíblia afirma que “sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9.22), e apenas um sacrifício perfeito, realizado por alguém que é verdadeiramente Deus, pode satisfazer a justiça divina.
Além disso, a adoração a Jesus é uma consequência natural da crença em Sua divindade. A Bíblia nos ensina que somente Deus é digno de adoração, e Jesus, ao aceitar a adoração de Seus discípulos, afirma Sua posição divina (Mateus 14.33). A adoração a Cristo não é um desvio do monoteísmo, mas uma expressão da realidade de que Ele é a plena revelação de Deus.
- A Rejeição da Divindade de Jesus
A rejeição da divindade de Jesus, como exemplificado pelas heresias do Arianismo e por movimentos contemporâneos, é uma questão de grande relevância. O Arianismo, que considera Jesus como um ser criado, não apenas distorce a natureza de Cristo, mas também compromete a essência do evangelho. Essa negação leva a uma compreensão errônea da salvação e da relação entre Deus e a humanidade.
Movimentos religiosos que não reconhecem a divindade de Jesus, como algumas seitas e religiões orientais, apresentam um Jesus que é inferior a Deus, o que limita Sua capacidade de salvar. A verdadeira natureza de Cristo é essencial para a fé cristã, e a compreensão de Sua divindade deve ser firmemente defendida.
Conclusão
A divindade de Jesus Cristo é uma verdade central da fé cristã. Através da revelação bíblica, somos chamados a reconhecer Jesus como o verdadeiro Deus e Salvador. Essa compreensão não apenas molda nossa teologia, mas também transforma nossas vidas, nos levando a adorar, confiar e seguir a Cristo com todo o nosso ser.
Em um mundo cheio de confusão e heresias, é fundamental que os cristãos mantenham firme a declaração de que Jesus é Deus, pois somente Ele pode oferecer a salvação que tanto necessitamos.
GRUPO DE INFORMAÇÕES, É SÓ CLICAR AQUI!