Lição 5 Juvenis: Êxodo: De Volta à Terra Prometida / 1 Trimestre 2025

LIÇÃO 12 JUVENIS: “ A vida após o cativeiro” - EBD 1 Trimestre 20025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 5 JUVENIS-“ Êxodo: De Volta à Terra Prometida

EM DESTAQUE

“Portanto, dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.” (Êx 6.6)

Explicação: Este versículo é uma reafirmação da soberania de Deus e de Seu compromisso com o Seu povo. A declaração “Eu sou o Senhor” estabelece a autoridade divina, e a promessa de libertação é um sinal de esperança para os israelitas oprimidos. Isso nos ensina que, mesmo em tempos de opressão, Deus está presente e ativo, pronto para intervir e libertar aqueles que clamam por Ele.

A teologia da libertação é profundamente enraizada nesta passagem, onde a ideia de um Deus que ouve o clamor de Seu povo e age em seu favor é central, refletindo um Deus que se importa com a justiça e a dignidade humana.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Êxodo 3.1-12

Explicação: A leitura deste trecho é fundamental para entendermos o chamado de Moisés e a forma como Deus se revelou a ele. A sarça ardente simboliza a presença de Deus e Sua santidade. O fato de a sarça queimar sem se consumir é uma metáfora poderosa da presença divina: Deus é um fogo que purifica, mas que também não destrói.

Essa interação entre Deus e Moisés nos mostra que Deus se preocupa com o sofrimento de Seu povo e está disposto a intervir em suas vidas. A sarça ardente representa a santidade de Deus e a necessidade de reverência ao se aproximar Dele. Moisés, ao tirar suas sandálias, demonstra a atitude correta que devemos ter ao nos encontrarmos com o Santo.

INTRODUÇÃO

Da Lição: Você já refletiu sobre a importância do deserto na jornada do povo hebreu rumo à Terra Prometida? Foi no deserto que o Senhor deu os Dez Mandamentos, ensinou o código de santidade (o livro de Levítico) e instruiu acerca da construção do Tabernáculo. Além de tudo isso, o povo viveu gloriosas experiências de providência divina no deserto: a coluna de fogo, a nuvem, o maná, a água da rocha, etc.

Explicação: O deserto é um cenário de transformação e preparação. Embora seja um lugar de dificuldades, é também um espaço onde Deus revela Sua fidelidade e providência. As experiências gloriosas que o povo hebreu teve no deserto são testemunhos da presença constante de Deus em suas vidas.

Assim como eles, nós também podemos encontrar crescimento espiritual nas dificuldades, pois é muitas vezes no deserto que Deus molda nosso caráter e nos ensina a confiar plenamente Nele. O deserto se torna um lugar de aprendizado, onde a dependência de Deus é cultivada, e a identidade do povo como nação escolhida é reafirmada.

  1. A SALVAÇÃO DE MOISÉS

1.1. O Contexto de Opressão

Da Lição: Moisés nasceu num contexto de opressão no Egito. É o momento em que um Faraó, sem familiaridade com a história de José e do povo hebreu, já oprimia o povo.

Explicação: O cenário de opressão é crucial para entendermos a necessidade de um libertador. O novo Faraó não reconhecia a contribuição dos hebreus e, temendo sua crescente população, decidiu oprimir e controlar. Essa opressão cria um ambiente de desespero, onde a intervenção divina se torna necessária.

A opressão do povo hebreu é um reflexo das injustiças que muitos ainda enfrentam hoje, e nos lembra da importância de lutar contra a injustiça em nossas próprias vidas e comunidades. A opressão é um tema recorrente na Bíblia, que destaca a luta entre o povo de Deus e as forças opressivas do mundo, refletindo a necessidade da libertação divina.

Da Lição: Quando Moisés nasceu, sua mãe, Joquebede, o escondeu pelo máximo de tempo que pôde. Passados três meses, ela elaborou um plano que, sob a bênção de Deus, foi bem-sucedido.

Explicação: A proteção de Moisés por sua mãe é um exemplo da providência divina. Deus estava preparando Moisés para um grande propósito, mesmo em meio a circunstâncias adversas. A fé de Joquebede em proteger seu filho mostra como Deus usa pessoas comuns para realizar Seus planos extraordinários.

Este ato de fé e coragem é inspirador e nos ensina que, mesmo em situações difíceis, podemos confiar que Deus está no controle e agindo em nosso favor. A história de Moisés destaca a ideia de que Deus frequentemente opera através de ações humanas, usando a coragem e a fé de indivíduos para cumprir Seus propósitos.

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1.2. Deus chama Moisés

Da Lição: “Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios” (At 7.22), mas, ao mesmo tempo, sabia que era um hebreu. Já adulto, viu um hebreu sendo espancado por um egípcio e indignou-se de tal maneira que acabou matando o egípcio.

Explicação: A educação de Moisés no Egito o preparou para liderar, mas sua identidade hebraica sempre esteve presente. O ato de matar o egípcio, embora motivado pela indignação, revela a luta interna de Moisés e a urgência de sua missão. Ele estava destinado a ser o libertador, mas precisava aprender a confiar em Deus para cumprir esse chamado.

Essa luta interna é algo que muitos enfrentam ao tentar entender seu propósito e identidade em Deus. O chamado de Moisés também nos ensina sobre a complexidade da vocação divina, onde Deus pode usar nossas experiências, mesmo as dolorosas, para nos preparar para o que Ele tem reservado.

Da Lição: É também no deserto que Moisés recebe o chamado de Deus para libertar o seu povo. O Senhor Todo-Poderoso aparece para Moisés numa sarça ardente, que queimava e não se consumia (Êx 3.1-2).

Explicação:

  1. O ÊXODO O chamado de Moisés é um momento decisivo. A sarça ardente simboliza a presença de Deus e Sua santidade. Deus se revela a Moisés de uma maneira que destaca Sua grandeza e poder. Este encontro transforma a vida de Moisés e o prepara para a missão que Ele tem para ele. A sarça ardente nos ensina que Deus pode se manifestar em qualquer lugar e a qualquer momento, e que devemos estar atentos à Sua voz em nossas vidas. A experiência de Moisés é um exemplo de como o encontro com o sagrado pode nos transformar e nos direcionar para um propósito maior.

2.1. Deus capacita seus escolhidos

Da Lição: Após receber o seu chamado, Moisés sente-se incapaz, pensando que não será aceito pelo povo. Devido a todo seu histórico, ele se vê preso a vários obstáculos para o chamado que recebe de Deus.

Explicação: A insegurança de Moisés é compreensível, dado seu passado e as circunstâncias. No entanto, Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Ele oferece a Moisés sinais e o encoraja, mostrando que Sua presença é suficiente para superar qualquer obstáculo.

Isso nos ensina que Deus pode usar nossas fraquezas e inseguranças para Sua glória, e que devemos confiar Nele, mesmo quando nos sentimos inadequados. A capacitação divina é um tema central na teologia do chamado, enfatizando que Deus não apenas escolhe, mas também equipa aqueles que Ele chama para a missão.

Da Lição: Deus lhe mandou dizer que o “Eu Sou” o enviou (Êx 3.14); deu-lhe o poder de transformar o seu cajado em serpente e depois essa mesma serpente se tornaria em cajado.

Explicação: A revelação do nome “Eu Sou” é fundamental, pois revela a eternidade e a imutabilidade de Deus. Os sinais dados a Moisés não são apenas demonstrações de poder, mas também confirmações de que Deus está com ele. Esses sinais servem para fortalecer a fé de Moisés e do povo.

O cajado de Moisés se torna um símbolo de autoridade e poder divinos, mostrando que Deus pode usar coisas simples para realizar grandes obras. Essa transformação do cajado em serpente e vice-versa é uma metáfora poderosa para a transformação que Deus pode operar em nossas vidas, mostrando que, através de Sua autoridade, podemos superar desafios e realizar o que parece impossível.

2.2. Deus opera libertação

Da Lição: Moisés chega diante do Faraó e pede a libertação do povo hebreu. O Faraó nega, pois os sinais feitos por Moisés são repetidos pelos magos e sábios egípcios (Êx 7.11).

Explicação: A resistência do Faraó é um reflexo do endurecimento do coração diante da vontade de Deus. Mesmo diante de sinais sobrenaturais, o Faraó se recusa a libertar o povo. Isso nos ensina que a incredulidade pode levar à destruição, enquanto a obediência a Deus traz libertação.

A história nos mostra que, por mais poderosos que sejam os desafios que enfrentamos, Deus é sempre maior e mais forte. A luta entre Moisés e Faraó representa a batalha entre a luz e as trevas, onde a obediência a Deus sempre prevalece sobre a opressão e a injustiça.

Da Lição: Apenas após a décima praga, com a morte de todos os primogênitos, Faraó permite a saída do povo. Durante esse processo, a Páscoa é instituída, a fim de que esse evento do êxodo (saída) do Egito jamais fosse esquecido.

Explicação: A Páscoa é um evento significativo que marca a libertação do povo hebreu. A instituição dessa celebração não é apenas uma lembrança do passado, mas também um símbolo da proteção e salvação de Deus.

A obediência às instruções de Deus durante a Páscoa é um exemplo de fé em ação. Isso nos ensina a importância de lembrar e celebrar as intervenções de Deus em nossas vidas. A Páscoa também aponta para a obra redentora de Cristo, que se tornou nosso Cordeiro Pascal, oferecendo salvação e libertação do pecado.

  1. O DESERTO

3.1. Deus faz milagres no deserto

Da Lição: Após a saída do Egito e a passagem milagrosa pelo Mar Vermelho, o povo passa a peregrinar pelo deserto, onde muitos milagres também acontecem.

Explicação: O deserto é um lugar de desafios, mas também de milagres. A coluna de nuvem e a coluna de fogo são manifestações da presença de Deus, guiando e protegendo Seu povo. Esses milagres são lembranças constantes da fidelidade de Deus e de Sua provisão.

Eles nos ensinam que, mesmo em tempos de dificuldade, Deus está conosco, guiando-nos e sustentando-nos. O deserto se torna um espaço sagrado, onde o povo aprende a confiar em Deus não apenas por Suas obras, mas por Sua presença constante.

Da Lição: O povo também é sustentado diariamente com maná, alimento vindo do céu, provido pelo Senhor (Êx 16).

Explicação: O maná simboliza a provisão diária de Deus. Ele não apenas alimenta o corpo, mas também ensina o povo a depender de Deus para suas necessidades. Essa dependência é um aspecto fundamental da vida de fé. O maná nos lembra que Deus se preocupa com cada detalhe de nossas vidas e que devemos confiar Nele para suprir nossas necessidades diárias.

A provisão do maná é um exemplo claro de como Deus cuida de Seu povo, fornecendo o que é necessário para a jornada, e nos convida a confiar em Sua fidelidade.

3.2. Fé x Incredulidade

Da Lição: Após tantos milagres, é impressionante que dentre os doze espias enviados para ver a Terra Prometida, dez voltassem com um relatório tão incrédulo (Nm 13.26-33).

Explicação: A incredulidade dos dez espias é um alerta sobre os perigos da falta de fé. Apesar das evidências da presença e do poder de Deus, eles permitiram que o medo e a dúvida dominassem suas percepções. Isso nos ensina que a fé deve ser alimentada pela confiança em Deus, independentemente das circunstâncias.

A história dos espias é uma lição sobre como a incredulidade pode nos impedir de experimentar as promessas de Deus. A reação dos espias nos mostra que a percepção negativa pode obscurecer a visão das promessas divinas, levando à murmuração e à desobediência.

  1. DEUS COMPLETA A SUA OBRA

4.1. Josué obtém êxito

Da Lição: Josué é o escolhido para ser o sucessor de Moisés. Ele tem a árdua missão de liderar o povo e conquistar a Terra Prometida à força.

Explicação: A sucessão de Josué é um exemplo de liderança e continuidade na obra de Deus. Ele não apenas herda a missão de Moisés, mas também é fortalecido por Deus para enfrentar os desafios que virão. A confiança em Deus é essencial para a liderança eficaz. Josué nos ensina que, mesmo diante de grandes desafios, podemos avançar com coragem e fé, sabendo que Deus está conosco. A liderança de Josué é um modelo de como devemos confiar em Deus em cada passo da jornada, sabendo que Ele nos prepara para o que está por vir.

4.2. A Terra Prometida é conquistada

Da Lição: Josué, aos poucos, foi conquistando Canaã, cidade por cidade, até se acomodarem em grande parte da terra dominada e dividi-la entre as tribos de Israel.

Explicação: A conquista da Terra Prometida é o cumprimento das promessas de Deus. A perseverança e a obediência de Josué e do povo são fundamentais para a realização dessa promessa. A divisão da terra entre as tribos simboliza a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. Isso nos ensina que, ao seguirmos a Deus com fé e obediência, Ele nos guiará a conquistar as promessas que Ele tem para nós.

A conquista da terra é também um símbolo da vitória espiritual que temos em Cristo, onde somos chamados a tomar posse das promessas de Deus em nossas vidas.

PARA CONCLUIR

Da Lição: Deus conduziu o povo durante todo o processo desde a saída do Egito até a conquista da Terra Prometida. Foi um longo e árduo processo, com muitas dificuldades, mas também com muitos milagres e providências divinas.

Explicação: A jornada do povo hebreu é um testemunho da fidelidade e da providência de Deus. Mesmo em meio a dificuldades, Deus estava presente, guiando e sustentando Seu povo. A conclusão nos lembra que, assim como o povo hebreu, também devemos confiar em Deus em todas as circunstâncias, louvando-O e crendo que Ele é fiel para cumprir Suas promessas.

A história do Êxodo é uma poderosa lembrança de que Deus é capaz de nos libertar e nos guiar, mesmo nas situações mais desafiadoras. É um convite à reflexão sobre nossa própria jornada de fé e a disposição de confiar em Deus, mesmo quando os desafios parecem insuperáveis.

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