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Lição 7 Adultos: Eu Sou a Ressurreição e a Vida”/ EBD 2 Trimestre 2025

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

DESCOMPLICADA: LIÇÃO 7 ADULTOS: Eu Sou a Ressurreição e a Vida“.

TEXTO ÁUREO

Da Lição:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (Jo 11.25)

Explicação do Pastor:
Este versículo é uma das declarações mais profundas de Jesus sobre Sua identidade e missão. Ao afirmar “Eu sou a ressurreição e a vida”, Jesus não apenas promete um futuro de esperança, mas revela que Ele é a fonte da vida presente e eterna. Para todo aquele que crê, a morte não é o fim, mas uma passagem para uma nova existência em Cristo. Essa promessa deve fortalecer nossa fé e nos consolar diante das perdas e desafios da vida.

VERDADE PRÁTICA

Da Lição:
O Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida, e por essa razão, temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dEle.

Explicação do Pastor:
A ressurreição de Cristo é a base da nossa esperança cristã. Assim como Ele ressuscitou e recebeu um corpo glorificado, também nós, que cremos, seremos transformados. Essa certeza nos impulsiona a viver com esperança, sabendo que a nossa história não termina aqui. O corpo glorioso prometido é sinal da vitória definitiva sobre o pecado e a morte.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Da Lição:
João 11.14,15,17-21, 23-27
(Transcrição dos versículos conforme enviado)

Explicação do Pastor:
O texto selecionado para a leitura bíblica em classe nos coloca no centro do drama vivido por Marta, Maria e Jesus em Betânia. Aqui vemos a dor da perda, o questionamento humano diante do sofrimento e, sobretudo, a revelação de Jesus como Senhor da vida e da morte. Cada versículo destaca uma etapa do milagre: a notícia da morte, o lamento das irmãs, a promessa de Jesus e a confissão de fé de Marta. Este trecho é fundamental para compreendermos não apenas o milagre em si, mas a doutrina da ressurreição como esperança viva para todos os que creem.

INTRODUÇÃO

Da Lição:
O encontro de Jesus com Marta, ao chegar a Betânia, revela aspectos especiais que poderão edificar a nossa vida espiritual por meio do estudo da Palavra de Deus. Nesta lição, iremos refletir sobre o propósito de Jesus ao realizar o milagre da ressurreição de Lázaro. Iremos também nos aprofundar no diálogo entre Jesus e Marta sobre a ressurreição do seu irmão e, além disso, a partir do milagre de Lázaro, vamos examinar a doutrina fundamental da Ressurreição do Corpo, tal como é ensinada por Jesus e todo o Novo Testamento.

Explicação do Pastor:
A introdução da lição nos prepara para um estudo profundo e edificante. O milagre da ressurreição de Lázaro não foi apenas um ato de compaixão, mas uma poderosa revelação da identidade de Cristo e do plano de Deus para a humanidade. Ao analisarmos o diálogo entre Jesus e Marta, somos desafiados a fortalecer nossa fé e a compreender que a ressurreição não é apenas um evento futuro, mas uma realidade presente para todo aquele que crê. Que possamos, ao longo desta lição, renovar nossa esperança na vida eterna e no poder transformador de Jesus
.

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I – O PROPÓSITO DE JESUS

1. Recebimento da notícia sobre Lázaro

Da Lição:
Nos Evangelhos, Jesus realizou diversos milagres de ressurreição, incluindo o do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-15) e o da filha de Jairo (Mc 5.22,23,35-42). O milagre da ressurreição de Lázaro é o que estamos abordando. Este é o último dos sete sinais (milagres) encontrados no Evangelho de João e representa a manifestação final de Jesus como Filho de Deus antes da sua crucificação. O capítulo 11 liga-se ao contexto do capítulo 10, em que Jesus se afasta de Jerusalém após uma tentativa de prisão e se dirige para além do Jordão (Jo 10.40-42). Ao ser informado sobre a doença de Lázaro, Jesus estava já a leste do Jordão (Jo 10.40) e levaria alguns dias até chegar a Betânia, onde encontrou Lázaro morto há quatro dias (Jo 11.17).

Explicação do Pastor:
É importante observar que o milagre da ressurreição de Lázaro não foi um acontecimento isolado, mas parte de um conjunto de sinais que apontam para a identidade messiânica de Jesus. Cada ressurreição realizada por Cristo tinha um propósito específico e revelava um aspecto do Seu poder sobre a vida e a morte. No caso de Lázaro, o contexto é ainda mais significativo: Jesus estava sendo perseguido e, mesmo assim, decide retornar à Judeia para cumprir a vontade do Pai. O fato de Jesus ter demorado alguns dias para chegar a Betânia não foi descuido, mas parte do plano divino para que a glória de Deus fosse plenamente manifesta. Lázaro já estava morto há quatro dias, o que, segundo a tradição judaica, tornava impossível qualquer esperança humana de retorno à vida. Assim, o milagre seria inquestionável e serviria para fortalecer a fé dos discípulos e glorificar o nome de Jesus como o verdadeiro Filho de Deus.

2. O desapontamento de Maria e Marta

Da Lição:
O versículo 3 expressa a esperança de Maria e Marta em relação à chegada de Jesus para ajudá-las. Devido ao carinho e à amizade que nosso Senhor tinha pela família de Betânia, pois Ele os amava, elas desejavam ardentemente que Jesus chegasse rapidamente (Jo 11.5). No entanto, a visita dEle no tempo de Maria e Marta não se concretizou. É fundamental destacar que a vontade soberana de Deus não está sujeita às circunstâncias humanas, por mais difíceis que estas sejam. Contudo, Jesus nunca chega atrasado nem adiantado no cumprimento da vontade do Pai. Ele chegou a Betânia no momento certo, ainda que após o sepultamento de Lázaro.

Explicação do Pastor:
O sentimento de Maria e Marta é muito semelhante ao que muitos de nós experimentamos em momentos de crise: a expectativa de que Deus intervenha imediatamente, conforme o nosso desejo. Elas sabiam que Jesus as amava e, por isso, esperavam uma resposta rápida. No entanto, o silêncio e a demora de Jesus trouxeram frustração e tristeza. Aqui aprendemos uma lição fundamental sobre a soberania de Deus: Ele não está limitado pelo nosso tempo ou pelas nossas urgências. O Senhor age no momento certo, de acordo com o Seu propósito, mesmo que isso contrarie nossas expectativas. A aparente demora de Jesus não foi descaso, mas parte de um plano maior para revelar Sua glória e fortalecer a fé daquela família e de todos ao redor. Assim, somos chamados a confiar que, mesmo quando não entendemos os caminhos de Deus, Ele nunca falha e sempre cumpre Sua vontade de maneira perfeita.

3. O tempo divino

Da Lição:
Maria e Marta acreditavam que, se Jesus estivesse em Betânia, Ele poderia realizar um milagre na vida de Lázaro. Elas tinham plena consciência de que nosso Senhor é o Filho de Deus. No entanto, o plano do Pai não coincidia com o delas. Apesar da desilusão e da tristeza, Maria e Marta iriam vivenciar uma experiência extraordinária de espera, que envolvería a perda do ente querido, a ausência temporária de Jesus e a chegada aparentemente tardia do Senhor (Jo 11.14,17-22). Contudo, Jesus Cristo estava prestes a realizar um magnífico milagre, que glorificaria a Deus e traria consolo à amada família de Betânia.

Explicação do Pastor:
O texto nos mostra que a fé de Maria e Marta era real, mas limitada ao que elas conseguiam enxergar naquele momento. Elas criam no poder de Jesus, mas não compreendiam plenamente o alcance do propósito divino. Muitas vezes, nossa visão é ofuscada pela dor e pela urgência das circunstâncias. No entanto, Deus trabalha além do nosso entendimento, e o Seu tempo é sempre perfeito. O período de espera, por mais doloroso que seja, pode ser o cenário para grandes manifestações do poder de Deus. O milagre que Jesus estava prestes a realizar não apenas restauraria a vida de Lázaro, mas também fortaleceria a fé de todos e glorificaria o nome do Senhor. Assim, aprendemos que, mesmo quando tudo parece perdido, o tempo de Deus traz respostas que superam nossas expectativas e revelam Sua glória de maneira extraordinária.

II – O ENCONTRO DE MARTA COM JESUS

1. O encontro

Da Lição:
O versículo 20 descreve o momento em que Marta se encontra com Jesus. Assim que soube que o Senhor estava na cidade, a irmã de Maria dirigiu-se ao encontro dele. Ao vê-lo, expressou a sua convicção de que, se o Mestre estivesse presente quando Lázaro ainda estava doente, o seu irmão não teria falecido (Jo 11.21). Jesus afirmou que Lázaro iria “ressuscitar” (v.23). Embora Marta acreditasse que Jesus poderia realizar um milagre extraordinário (v.22), ela não percebeu que o Senhor falava sobre a ressurreição de Lázaro naquele momento específico (Jo 11.24). Na realidade, viver entre a promessa do Senhor Jesus e as circunstâncias da vida é um grande desafio para a fé. No entanto, aquele que é a ressurreição e a vida estava ali diante dela (vv.25,26).

Explicação do Pastor:
O encontro de Marta com Jesus é um retrato fiel do nosso próprio relacionamento com Deus em tempos de crise. Marta demonstra fé ao reconhecer que Jesus poderia ter impedido a morte de seu irmão, mas sua compreensão ainda estava limitada ao passado e ao futuro, não ao presente. Muitas vezes, cremos que Deus pode agir, mas não conseguimos enxergar que Ele está agindo agora, mesmo em meio à dor. Jesus, ao afirmar que Lázaro ressuscitaria, desafia Marta a ampliar sua fé e a perceber que o Senhor não está restrito ao tempo ou às circunstâncias. O maior desafio para a fé é justamente confiar nas promessas de Deus quando tudo ao redor parece contrário. Jesus, a ressurreição e a vida, estava ali, pronto para transformar a realidade de Marta e de todos que confiam n’Ele. Que possamos aprender a reconhecer a presença e o agir de Cristo em nosso presente, mesmo quando não entendemos o que Ele está fazendo.

2. Quando Lázaro ressuscitará?

Da Lição:
O diálogo entre Marta e Jesus revela que ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos, tal como era ensinada no Judaísmo: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia” (Jo 11.24). Contudo, Jesus não se referia primeiramente ao milagre da Ressurreição do Último Dia, como ela pensava, mas sim à realidade daquele instante presente. Para ilustrar essa verdade, Ele declara: “Eu sou a ressurreição e a vida” (v.25). Enquanto Marta apresentava uma doutrina defendida pelos fariseus, embora correta e verdadeira, nosso Senhor revelou a doutrina da Ressurreição associada à sua própria Pessoa ao trazer Lázaro de volta à vida de maneira concreta (vv.43,44).

Explicação do Pastor:
Marta demonstra conhecimento teológico ao afirmar sua crença na ressurreição futura, conforme era ensinado entre os judeus. No entanto, Jesus deseja levá-la além do entendimento doutrinário, mostrando que a ressurreição não é apenas um evento distante, mas uma realidade presente e personificada n’Ele. Ao dizer “Eu sou a ressurreição e a vida”, Jesus revela que todo poder sobre a vida e a morte está em Suas mãos. Ele não apenas ensina sobre a ressurreição, mas é a própria fonte dela. Assim, a fé cristã não se limita a esperar algo para o futuro, mas se fundamenta em um relacionamento vivo com Cristo, que pode transformar qualquer situação, inclusive a morte, em vida. O milagre de Lázaro é a prova concreta de que Jesus é Senhor sobre todas as coisas, e que a esperança do crente está firmada em quem Ele é, e não apenas em doutrinas ou tradições.

3. Promessa de vida

Da Lição:
Na resposta de Jesus à Marta, quando Ele afirma ser a “ressurreição e a vida” (Jo 11.25), encontramos pelo menos duas lições valiosas. Primeiro, a soberania do Filho sobre a morte e a vida; ao se identificar como a “ressurreição”, Ele coloca-se como fonte de toda vida, tanto no plano material quanto espiritual. Segundo, existe uma gloriosa promessa de vida para “quem crê em mim” (v.26). Assim sendo, aqueles que creem em Cristo recebem uma abundância de vida em todos os sentidos — tanto material quanto espiritual — pois uma vida entregue a Cristo é uma vida plena.

Explicação do Pastor:
Aqui, Jesus nos ensina que a vida verdadeira só pode ser encontrada n’Ele. Sua soberania não se limita ao futuro, mas se manifesta no presente, trazendo esperança, consolo e transformação. Ao afirmar que quem crê n’Ele nunca morrerá, Jesus está falando de uma vida que transcende a existência física — uma vida eterna, abundante e plena. Isso significa que, mesmo diante da morte física, o crente permanece vivo para Deus, desfrutando de comunhão e propósito. Essa promessa é fonte de consolo para todos nós: não importa as circunstâncias, quem está em Cristo já possui a vida eterna. Por isso, viver com Cristo é experimentar a plenitude da vida, tanto agora quanto na eternidade. Que essa verdade fortaleça nossa fé e nos motive a viver de modo digno da esperança que temos n’Ele.

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO

1. A Ressurreição do Corpo

Da Lição:
O milagre da ressurreição física de Lázaro, realizado por Jesus, não foi o único (Jo 11.23,24). Como já observamos, outros milagres semelhantes estão registrados nos Evangelhos. No entanto, ao contrário do que aconteceu com Lázaro, que voltou a morrer, em João 5 o nosso Senhor menciona a Ressurreição do Corpo para os últimos dias, quando os salvos não experimentarão mais a morte (Jo 5.28,29). A doutrina da Ressurreição do Corpo é um elemento essencial do Cristianismo Bíblico. O apóstolo Paulo refere-se à mesma ressurreição que abrange todos os mortos, justos e injustos, diferenciando os tempos (1 Co 15). Assim sendo, os justos ressuscitarão quando a trombeta tocar durante o Arrebatamento da Igreja; os mortos voltarão à vida e seus corpos serão gloriosamente transformados junto com os justos (1 Co 15.42; 1 Ts 4.13-17); por outro lado, os injustos ressuscitarão no Juízo Final e receberão um corpo inglório destinado à condenação eterna (2 Ts 1.9; Ap 20.11-15).

Explicação do Pastor:
A ressurreição de Lázaro foi um sinal poderoso, mas temporário, pois ele voltou a morrer. Já a ressurreição prometida por Jesus para os últimos dias é definitiva e gloriosa. Essa doutrina é central para a fé cristã: cremos que, assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos com um corpo incorruptível, livre do pecado, da dor e da morte. O apóstolo Paulo esclarece que haverá uma distinção entre a ressurreição dos justos e dos injustos. Os salvos receberão corpos glorificados no arrebatamento, para viverem eternamente com o Senhor; os que rejeitaram a Cristo ressuscitarão para o juízo, recebendo corpos destinados à condenação eterna. Essa verdade deve nos motivar a viver em santidade e esperança, sabendo que nossa vida não termina no túmulo, mas se transforma para a glória de Deus. A ressurreição do corpo é a garantia de que a vitória de Cristo sobre a morte será plenamente compartilhada com todos os que creem n’Ele.

2. Da morte para a vida

Da Lição:
Na conversa entre Jesus e Marta também se evidenciava a perspectiva da doutrina da Ressurreição do Corpo (Jo 11.26). A expressão “nunca morrerá”, mencionada no versículo 26, indica que embora o salvo em Cristo experimente a morte física, nunca enfrentará a morte espiritual. O nosso Senhor fala de algo que vai além da compreensão humana e distingue entre vida natural e vida eterna. Assim sendo, conforme diz “ainda que esteja morto viverá” (v.25), para o crente a morte não representa um fim sem esperança. Pelo contrário, sob uma ótica bíblica e segundo os ensinamentos de Jesus, a morte é uma transição para a vida eterna, onde a Ressurreição do Corpo marca o início de uma nova realidade e natureza espiritual.

Explicação do Pastor:
Aqui Jesus revela uma verdade profunda: para quem está em Cristo, a morte física não é derrota, mas passagem para uma existência superior. A promessa de “nunca morrerá” não significa que o cristão está isento da morte biológica, mas que jamais experimentará a separação eterna de Deus, que é a verdadeira morte espiritual. A vida eterna começa já nesta vida, pela fé, e se consumará plenamente na ressurreição do corpo, quando estaremos para sempre com o Senhor. Essa certeza transforma nossa perspectiva diante do luto e da finitude humana. O crente não teme a morte, pois sabe que ela é apenas uma porta para a glória. A ressurreição do corpo é a confirmação de que Deus completará Sua obra em nós, concedendo-nos uma nova natureza, perfeita e imortal. Por isso, vivemos com esperança, mesmo diante das maiores perdas, pois em Cristo, a morte foi vencida e a vida eterna é garantida.

3. Uma viva esperança

Da Lição:
O relato sobre a ressurreição de Lázaro demonstra como Jesus Cristo abordou o tema da morte de entes queridos. Ele sentiu compaixão, chorou e manifestou preocupação porque sabia das dores causadas pela morte (Jo 11.35-39). Contudo, ao declarar sobre Lázaro: “Lázaro, vem para fora” (v.43), nosso Senhor revela aquilo que o Deus Todo-Poderoso realizará na vida de todos aqueles que morreram em Cristo (Jo 14.3). Ao ressuscitar Lázaro, Ele evidencia concretamente que também ressuscitará dentre os mortos aqueles que foram salvos; esta é a nossa viva esperança!

Explicação do Pastor:
O milagre da ressurreição de Lázaro é um dos momentos mais emocionantes do ministério de Jesus. Ele não apenas demonstra Seu poder divino, mas também Sua profunda humanidade e empatia. Jesus chorou diante da dor das irmãs de Lázaro, mostrando que Ele compreende e se compadece do nosso sofrimento. No entanto, Sua palavra tem poder para transformar luto em alegria e morte em vida. Ao chamar Lázaro para fora do túmulo, Jesus antecipa o que fará com todos os que morreram em Cristo: Ele os ressuscitará para a vida eterna. Essa promessa é a base da nossa esperança viva — não uma esperança vaga, mas uma certeza fundamentada na fidelidade e no poder do Senhor. Por isso, mesmo diante da morte, o cristão pode se consolar e se alegrar, sabendo que a última palavra pertence a Jesus, o Senhor da vida e da ressurreição.

CONCLUSÃO

Da Lição:
Esta lição explorou o diálogo entre Jesus e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã de Maria juntamente com as questões referentes à doutrina da Ressurreição do Corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustra uma verdade muito mais ampla e profunda: haverá um tempo em que aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão e terão seus corpos gloriosamente transformados. Esta doutrina pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro.

Explicação do Pastor:
A ressurreição de Lázaro não foi apenas um milagre pontual, mas uma poderosa antecipação da esperança cristã. O diálogo entre Jesus e Marta nos ensina que, mesmo diante de dúvidas e limitações humanas, podemos confiar nas promessas do Senhor. A doutrina da Ressurreição do Corpo é central para nossa fé: ela garante que a morte não tem a palavra final sobre aqueles que estão em Cristo. Assim como Lázaro foi chamado para fora do túmulo, todos os que morreram em Cristo ouvirão a voz do Salvador e ressuscitarão para uma vida gloriosa, livre de dor e de morte. Que essa verdade fortaleça nossa esperança, console nossos corações e nos motive a viver em santidade, aguardando o grande dia em que seremos transformados à semelhança do nosso Senhor ressuscitado.

A Ressurreição de Lázaro: Um Sinal Cristológico e Escatológico

O relato da ressurreição de Lázaro, registrado em João 11, é um dos momentos mais marcantes do ministério terreno de Jesus e possui profundas implicações teológicas para a fé cristã. Este milagre não apenas demonstra o poder de Cristo sobre a morte, mas também antecipa realidades escatológicas e revela aspectos centrais da cristologia joanina.

1. Sinal da Identidade Messiânica de Jesus

No Evangelho de João, os milagres são chamados de “sinais” (σημεῖα, sēmeia) porque apontam para verdades espirituais sobre a pessoa e a missão de Jesus. A ressurreição de Lázaro é o sétimo e último sinal antes da paixão, servindo como clímax da revelação de Jesus como o Filho de Deus. Ao trazer Lázaro de volta à vida, Jesus não apenas demonstra compaixão, mas revela-se como o Senhor da vida e da morte, cumprindo as expectativas messiânicas do Antigo Testamento (cf. Is 25.8; Os 13.14).

2. A Cristologia da Vida e Ressurreição

O diálogo entre Jesus e Marta é teologicamente denso. Ao afirmar “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25), Jesus não está apenas prometendo um evento futuro, mas declarando que a ressurreição é uma realidade presente e personificada n’Ele. A expressão “Eu sou” (ἐγώ εἰμι, egō eimi) ecoa o nome divino revelado a Moisés (Êx 3.14), indicando a divindade de Cristo. Assim, a ressurreição não é apenas um dogma, mas uma pessoa: Jesus Cristo, o Verbo encarnado, é a fonte e a garantia da vida eterna.

3. Escatologia e Esperança Cristã

A doutrina da ressurreição do corpo, tão cara ao apóstolo Paulo (1 Co 15; 1 Ts 4.13-17), encontra em João 11 uma ilustração concreta. Lázaro, embora ressuscitado, voltaria a morrer, mas sua ressurreição prefigura a vitória definitiva de Cristo sobre a morte, consumada em Sua própria ressurreição e prometida a todos os que creem. Para o cristão, a morte física não é o fim, mas uma passagem para a vida plena e incorruptível. A esperança da ressurreição transforma a perspectiva do sofrimento e do luto, pois aponta para a consumação escatológica, quando “a morte será tragada na vitória” (1 Co 15.54).

4. Implicações Pastorais e Existenciais

O texto mostra que Jesus não é indiferente à dor humana: Ele se compadece, chora e se envolve com o sofrimento das irmãs de Lázaro (Jo 11.35). Isso revela que a fé cristã não nega a realidade do sofrimento, mas oferece consolo e esperança fundamentados na pessoa de Cristo. A ressurreição de Lázaro é um convite à confiança na soberania divina, mesmo quando os caminhos de Deus parecem misteriosos ou contrários às nossas expectativas.

5. A Ressurreição como Nova Criação

Por fim, a ressurreição é apresentada como o início de uma nova criação. Assim como Lázaro saiu do túmulo, todos os que estão em Cristo experimentarão a renovação total do ser, recebendo corpos glorificados e participando da plenitude da vida divina. Esta é a esperança viva que sustenta a Igreja ao longo dos séculos.

Em resumo:
A ressurreição de Lázaro é mais do que um milagre; é um sinal escatológico, uma revelação cristológica e uma antecipação da vitória final de Cristo sobre a morte. Ela nos convida a crer, esperar e viver à luz da promessa de que, em Jesus, a vida triunfa sobre a morte e a esperança nunca será frustrada.

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Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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