Lição 13 Adulto- O Mundo de Deus no Mundo dos Homens- Lição 13 Adulto do 3 Trimestre 2023.
As normas de condutas do Reino de Deus são diferentes das do Mundo. Nesse sentido, o domínio próprio, a honestidade, a sinceridade, o compromisso conjugal, dentre outros, são valores que manifestam as normas do Reino de Deus.
📚 TEXTO ÁUREO
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23). O próprio Deus na pessoa de seu filho agora vem a terra para implantar seus valores suas normas aos homens.
💡 VERDADE PRÁTICA
Na dispensação da graça, a Igreja deve refletir os valores do Reino de Deus no mundo. Amar, segui, e viver os valores, as normas de condutas do reino de Deus neste mundo nós traz benefícios eternos.
⏰ LEITURA DIÁRIA.
Segunda – Rm 5.12,18,19 O pecado entrou no mundo por Adão, mas pela pessoa de Cristo veio a salvação.
12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. 17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Terça – Mt 3.2; 9.13 A mensagem do Reino de Deus tem um forte apelo ao arrependimento.
2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. 13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
Quarta – Ef 5.8 Os filhos do Reino devem expressar os valores cristãos no dia a dia.
8 Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz 1Ts 5:4;
Quinta – Gl 3.13; Cl 1.13 A expiação de Cristo libertou o homem da maldição da lei.
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 13 Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor,
Sexta – Ef 1.6,12,14 A remissão de pecados para o louvor e glória de Deus.
6 para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. 13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Sábado – 2 Pe 2.12-14 Os que não obedecem ao Evangelho estão debaixo de maldição.
12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, 13 recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE- MATEUS 1.21-23; GÁLATAS 4.3-7
INTRODUÇÃO
As Escrituras revelam que haverá um futuro reino literal, isso no milênio e no novo céu e na nova terra, porém, na presente dispensação da graça, esse reino é espiritual: “o Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). A presença do Rei (Jesus) e sua oferta do Reino por meio do evangelho significavam que 0 Reino já estava entre eles.
Nesta lição, que encerra o atual trimestre, estudaremos a respeito da implantação do Reino de Deus no mundo, do contraste entre quem vive sob a égide amparo desse reino e os que vivem de acordo com os valores do mundo. Dois reinos totalmente diferentes com valores e condutas também diferentes.
Assim, o propósito é lembrar como Deus age para habitar conosco e reforçar que, embora vivamos grandes desafios, o Reino de Deus permanece agindo no mundo por meio da Igreja (Mt 5.16).
Não importa se este mundo já estar no maligno, o controle de tudo estar nas mãos do nosso Senhor Jesus Cristo e de sua igreja.
PALAVRA-CHAVE
Reino O Reino de Deus se revela neste mundo por meio da Igreja, em contraste com a ação do espírito do Anticristo que se manifesta, sorrateiramente, por meio da inversão de valores e a secularização da sociedade.
[Secularismo é um…] modo de vida e de pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião. É um estilo de vida que se inclina para o profano mais do que para o sagrado.
I – O REINO DE DEUS NO MUNDO.
1. A encarnação de Cristo.
A Bíblia testemunham que quando chegou para Deus a “plenitude do tempo” (Gl.4:4), Ele enviou Seu Filho Jesus Cristo ao mundo, e aqui Ele nasceu e viveu.
Mateus assevera que a profecia messiânica se cumpriu no nascimento de Jesus (Mt 1.21,22; Is 7.14). Esse evento se deu pela concepção de nosso Senhor pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria em que os Evangelhos ratificam que Ele é “filho do Altíssimo” (Lc 1.32) e que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14), ou seja, nosso Senhor é o Emanuel, o Deus conosco (Mt 1.23).
A este fato dá-se o nome de “encarnação”, que significa “na carne”, e aplica-se a Cristo, porque a Bíblia diz que Ele se “encarnou” (João 1:14; Rm.1:3; 8:3). Vale salientar que este ato de Deus em mandar Seu Filho ao mundo não foi um mero capricho, havia uma tremenda necessidade para que isso acontecesse (Gn.3:15; João 3:16).
Assim, no tempo determinado, Cristo se fez homem (Gl 4.4), de modo que Ele participou da nossa natureza para expiar os nossos pecados (Hb 2.14-18).
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A mensagem do Reino.
Após a tentação no deserto, nosso Senhor deu início ao seu ministério: “desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17).
O reino de Deus não era uma estrutura política, social ou econômica que seria imposta aos judeus, mas seria o estabelecimento de uma comunhão entre Deus e cada um dos israelitas. Para tanto, necessário se faria a remoção dos pecados. Para que o reino de Deus se instalasse, era necessário o arrependimento.
Aqui, fica claro que a mensagem do Reino de Deus contém um apelo ao arrependimento (Mt 3.2), em que o termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
Tornar-se parte do reino de Deus exige uma transformação do coração e da mente que somente Deus pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. Assim que os propósitos do reino de Deus começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela começa a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo, que inclui “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm.14:17).
Somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Cristo podem restaurar o pecador diante de Deus (At 3.19; Rm 3.23-25; 2 Co 7.10). Por conseguinte, é papel da Igreja proclamar a mensagem do Reino em todo o mundo (Mt 24.14).
Como igreja de Cristo esse é o nosso papel principal, proclamar a mensagem.
EBD- O Mundo de Deus no Mundo dos Homens (Lição 13 Adulto) EBD 3 Trimestre 2023.
3. Os valores do Reino.
Muitos são os valores do Reino de Deus. Quando o homem ouve e aceita a mensagem do Reino de Deus (o Evangelho), ocorre uma mudança radical em sua vida. Seu comportamento, a partir desta experiência, passa a ser controlado pelo próprio Deus através do Espírito Santo.
No Sermão do Monte, Cristo revela a ética e a moral do Reino, onde destacam-se: o necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); o casamento indissolúvel (Mt 5.31,32); a honestidade no falar (Mt 5.33-37); o não revidar as ofensas (Mt 5.38-44); a esmola, a oração e a jejum a partir de um coração sincero (Mt 6.1,5,16); o não julgar os outros (Mt 7.1,2); o alerta sobre os dois caminhos (Mt 7.13,14); a advertência contra os falsos profetas (Mt 7.15-23); e a exortação para a prática desses valores (Mt 7.24-35).
as bem-aventuranças proferidas por Jesus no Sermão do Monte expõem o padrão ideal para o cidadão do Reino de Deus (Mt.5:3-12). Essas qualidades descritas e aprovadas são totalmente opostas às que o mundo valoriza. Esse sermão nos mostra que a real vida em Cristo requer a substituição de nosso padrão de justiça. Ser um cidadão do Reino não depende do que temos ou fazemos, mas do que somos. É um estado interior. O Sermão do Monte é a base para todos os que desejam viver realmente o cristianismo bíblico.
Nesse sentido, o sermão nos chama para uma vida de perfeição em Cristo (Mt 5.48) e nos convida a priorizar dar prioridade o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.33). Assim, os filhos do Reino devem expressar manifestar esses valores em seu viver diário (Ef 5.8).
SINÓPSE I.
O Reino de Deus no mundo se caracteriza pela encarnação de Jesus Cristo, além da propagação de sua mensagem e valores.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO.
“O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS.
De acordo com Jesus, a natureza do reino de Deus é espiritual, não material ou política. Muitas pessoas perdem os propósitos de Deus para suas vidas porque não estão dispostas a deixá-lo mudá-las de dentro para fora. O fato de que ‘o Reino de Deus não vem com aparência exterior” (v. 20) significa que ele não vem como um poder terreno político, e não podemos ganhar um lugar nele pelos nossos próprios bons esforços. Tornar-se parte do reino de Deus exige uma transformação do coração e da mente que somente Deus pode produzir à medida que confiamos a nossa vida a Ele. Assim que os propósitos do reino de Deus começam a se desenvolver dentro de uma pessoa, ela começa a desenvolver um caráter semelhante ao de Cristo, que inclui ‘justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo’ (Rm 14.17).
Através do poder do Espírito, podemos demonstrar o poder do reino de Deus ao vencermos as forças do pecado, as doenças e Satanás, e não por vencermos reis e conquistarmos nações (veja o artigo O REINO DE DEUS, p. 1638). Quando Jesus vier à terra pela segunda vez, o reino de Deus será revelado em seu pleno poder e glória (v. 24; cf. Mt 24.30), triunfando sobre reis, nações e todo o mal (Ap 11.15-18; 19.11-21)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1806-07).
II – AS BÊNÇÃOS DE UMA VIDA NO REINO.
1. Remissão pagamento, redenção dos pecados. A morte expiatória de Cristo libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl.3:13; Cl.1:13). Na cruz Deus estava em Cristo reconciliando o ser humano consigo mesmo (2Co.5:19), já que ele foi criado para viver em comunhão com Deus, em pleno relacionamento de dependência com o Criador (At.17:28).
Aos Gálatas, Paulo retrata manifesta a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).
Mas nos, que antes éramos escravos, somos agora os verdadeiros filhos de Deus e temos com Ele um intimo relacionamento. Por causa de Cristo, não existe mais razão para temermos a Deus; podemos nos apresentar corajosamente em sua presença sabendo que Ele nos recebera carinhosamente como membros de sua família.
Isso quer dizer que, antes do Evangelho do Reino, a percepção entendimento espiritual tanto de judeus quanto de gregos era limitada, legalista e supersticiosa.
Entretanto, no tempo assinalado, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para remir a humanidade da escravidão do pecado (Gl 4.5a). Desse modo, a morte expiatória purificadora de Cristo libertou o homem da maldição da lei e da potestade das trevas (Gl 3.13; Cl 1.13). Assim, como pecadores, outrora escravos, e agora perdoados, fomos elevados à condição de filhos por adoção e herdeiros de Cristo (Gl 5.4,5b).
O sacrifício de Jesus Cristo, trouxe de volta a integridade humana e restabelece plenamente o caráter de todos aqueles que aceitam o Seu sacrifício e o recebem como único e suficiente Senhor e Salvador (2Co.5:17-19; 2Pd.3:9).
- Adotados e Herdeiros de Cristo.
Noutro tempo, éramos estranhos e inimigos, mas agora somos filhos reconciliados em Cristo (Cl 1.21).
Quando um indivíduo nasce de novo, recebe o espírito de adoção, ou seja, torna-se parte da família de Deus como um filho. Um instinto espiritual o leva a olhar para Deus e chamá-lo de Aba, Pai.
Deus concedeu aos filhos a dádiva de um novo nome e uma nova imagem: a imagem de Cristo (Rm 8.29; Ap 2.17). Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7).
O processo de adoção pelo qual todos nós passamos ao aceitarmos a salvação que há em Cristo é prova do grande amor que Deus tem por nós, seus filhos (1João 3:1). Agora, o assombro da culpa do pecado, das angústias da perdição eterna e a insignificância de ser escravo do pecado não perturbam mais (Ef.6:23), pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm.8:1).
Nessa herança estão inclusas as promessas à Abraão (Gl 3.29) e a vida eterna (Tt 3.7; Ef 3.6).
Tudo que o Pai possui é nosso. Ainda não estamos desfrutando de todos os benefícios, mas certamente o faremos no futuro. Quando Cristo voltar para reinar sobre o mundo, teremos parte com ele em todas as riquezas do Pai. Temos uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível que está reservada nos céus para nós (1Pd.1:4).
Ao ser aceitos, fomos transformados em filhos para o seu louvor e glória (Ef 1.6). O propósito da remissão de pecados, a filiação e a herança, não tem outro alvo senão louvar e glorificar a Deus (Ef 1.6,12,14). Portanto, a Igreja nunca terá glória em si mesma; toda a glória é exclusivamente tributada para Deus por intermédio da obra de Cristo (Sl 115.1, Jo 13.31,32). Assim, a Igreja é o campo onde se exterioriza manifesta o Reino de Deus aqui no mundo (Ef 3.10-12).
É responsabilidade nossa, mostrar ao mundo, o que Cristo fez, faz, e vai fazer, na vida de todos aqueles que aceitarem as normas de seu Reino.
SINÓPSE II
A remissão do pecado, adoção e o tornar-se herdeiros de Cristo são bênçãos de uma vida no Reino.
AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO
“O PAPEL DOS SEGUIDORES DE CRISTO NO REINO DE DEUS.
O Novo Testamento tem muito a dizer a respeito do papel do povo fiel de Deus no seu reino.
(1) Os seguidores de Cristo têm o privilégio e a responsabilidade de buscar constantemente os propósitos e o modo de vida que agrada a Deus em tudo o que fazem, para que a sua presença e o seu poder sejam evidentes às pessoas que estiverem à sua volta. Isto requer fome e sede espiritual profundas pela presença e pelo poder de Deus, tanto em suas próprias vidas como na comunidade cristã (veja Mt 5.10, notas; 6.33, nota).
(2) Em Mt 11.12 Jesus transmite informações adicionais sobre a natureza e o caráter daqueles que se tornam parte do seu reino. Ali, Ele indica que “pela força” as pessoas se apoderam do reino dos céus. Isto se refere às pessoas que estão corajosamente comprometidas a romper com os costumes do mundo, que são pecaminosos e desafiam a Deus, e que buscam intensamente um conhecimento mais profundo de Cristo, da sua Palavra e dos seus perfeitos propósitos. Não importa o custo ou a dificuldade, essas pessoas buscam intensamente o reino, com todo o seu poder. Tudo isto quer dizer que vivenciar o reino dos céus e todos os seus benefícios exige um esforço sincero e persistente para crescer na fé e para resistir às más influências de Satanás, do pecado e de uma sociedade corrupta.
(3) Os benefícios supremos do reino de Deus não se destinam aos que têm pouca fome espiritual – aos que raramente oram, que negligenciam a Palavra de Deus, ou que fazem concessões aos comportamentos ímpios e aos modos de vida do mundo. O reino é para homens como José (Gn 39.9), Natã (2Sm 12.7), Elias (1Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8; 3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4-5), Pedro e João (At 4.19- 20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13-14); é para mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14-15,40)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.1639).
III – OS MALES DE UMA VIDA NO MUNDO.
- A escravidão do pecado.
A Bíblia assevera que aquele que comete pecado é servo do pecado (Jo 8.34). Isso significa que o ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43).
O pecado não somente separa, ele escraviza. Além de nos afastar de Deus, ele também nos mantém cativos. Como o pecado é uma corrupção interna da natureza humana, ele nos mantém escravizados. Não são alguns atos ou hábitos que nos escravizam, mas sim a infecção maligna de onde eles procedem.
Além disso, a soberba o impede de reconhecer a própria escravidão (Jo 9.41). Subjugado pela carne, o pecador se entrega à desonestidade, injustiças, glutonarias, álcool, nicotina e demais vícios (Rm 13.13).
É o retrato de uma vida miserável, sem paz de espírito, que trilha o caminho das trevas e necessita de urgente libertação (Jo 8.36). Graças a Deus, que o sacrifício de Cristo no Calvário operou a nossa redenção, ou seja, pagou o preço dos nossos pecados e, por isso, estamos libertos do poder do pecado.
2. Filhos da ira e condenação eterna.
Aqueles que vivem debaixo da ira de Deus são entregues a si mesmos pela escolha deliberada que fizeram de rejeitar o conhecimento de Deus e de se entregar a toda sorte de idolatria e devassidão; além disso, terão de suportar por toda a eternidade a manifestação plena do furor do Deus Todo-Poderoso.
As Escrituras enfatizam que os homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne são “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). Refere-se à inclinação em satisfazer as paixões e praticar o mal inerente ao homem não-regenerado (Gn 6.5).
As inclinações carnais, a impureza, a avareza, e a idolatria, entre outros, resultam na “ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.3-6). O ser humano não convertido, por natureza, é filho da ira e, pelas obras, é filho da desobediência.
Por isso, nosso Senhor ensinou que aquele que “não crê já está condenado” (Jo 3.18b). A pessoa incrédula, que rejeita a salvação de Deus, dada gratuitamente através de Jesus Cristo, está condenada; está condenada porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (João 3:18 -ARC).
Quem não entrega sua vida ao Salvador é condenado porque se recusa a crer “no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18c). Assim, o pecado da incredulidade é o clímax ponto máximo da rebeldia que resiste a salvação ofertada em Cristo (Lc 7.30; At 7.51). Assim sendo, somos exortados: “aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13 – ARA).
SINÓPSE III
A escravidão do pecado, a ira e a condenação eterna são elementos dos males de uma vida no mundo.
Dinâmica O Mundo de Deus no Mundo dos Homens- Lição 13 adulto ( EBD 3 Trimestre 2023).
CONCLUSÃO
Os judeus aguardavam um reino literal para libertá-los da opressão política, social e econômica. Cristo os corrigiu e afirmou que o “Reino de Deus não vem com aparência exterior” (Lc 17.20), isto é, não seria terreno, mas espiritual. O “Reino de Deus” é o pleno senhorio de Deus na vida de cada ser humano que aceita submeter-se a Ele.
O reino literal ainda será implantado. Nesse aspecto, Cristo veio para resgatar o homem do pecado. Isso requer arrependimento e fé no sacrifício da cruz. Os que recusam a ética e a moral do Reino são condenados à morte eterna. Assim, os valores cristãos devem ser observados pela Igreja, cuja missão é anunciar o Reino de Deus num mundo dominado pelo Império do Mal.
Temos a Nobre Missão de pregar e ensinar aos homens, os valores e os benefícios de se viver sobre o senhorio de Cristo, e seu Reino.
REVISANDO O CONTEÚDO
- O que podemos afirmar a respeito do arrependimento?
O termo grego para arrependimento é metanoia, que significa mudança de mente, abrange o abandono do pecado e o voltar-se para Deus (Lc 24.46,47); compreende uma nova atitude espiritual e moral, bem como uma nova conduta (At 26.20; Ef 4.28).
- Cite pelo menos três elementos de destaques da ética e da moral do Reino de Deus.
Necessário controle da ira (Mt 5.21,22); a fuga da imoralidade sexual (Mt 5.27,28); a honestidade no falar (Mt 5.33-37).
- O que o apóstolo Paulo retrata em Gálatas?
Aos Gálatas, Paulo retrata a nova posição dos crentes em Cristo. O apóstolo afirma que “éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo” (Gl 4.3).
- Como resultado da nossa adoção, o que também somos como filhos de Deus?
Como resultado de nossa adoção, agora como filhos, somos “também herdeiros de Deus por Cristo” (Gl 4.7).
- O que a Bíblia diz a respeito dos homens escravizados pelos desejos e pensamentos da carne?
O ser humano é escravo daquilo que o controla (2 Pe 2.19), pois o pecado torna o homem incapaz de aceitar a Palavra de Deus (Jo 8.43).
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